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História Suicide Soul - Down To Earth


Escrita por: HeJuice

Notas do Autor


nao ignore as notas finais

Capítulo 22 - Down To Earth


   “       a garota você não vai ter, só se me matar. – ele me puxou com força  e prendeu meu pescoço em seus braços, e foi caminhando para onde estava os outros.

Largue-a. – ouvi a voz de Justin.

  não, se ela  tiver que ir a algum lugar ela vai comigo .- ele prensou a arma contra minha cabeça.

eu não estou para brincadeira, entregue-a! – Justin ordenou.

Não, para isso terão que me matar primeiro…

com todo prazer. – Justin disse.

mas antes eu a mato. – ouvi o barulho da arma sendo engatilhada.

Minha única reação foi fechar os olhos e  esperar tudo acabar. Ouvi o barulho de arma sendo disparada, senti algo pesar sobre meu ombro o que me levou para baixo, abri os olhos  e me vi com Victor em meus braços.

 Ele tossia  enquanto seu sangue escorria por sua boca, ele  segurou forte em meu braço chamando minha atenção. Começou a balbuciar alguma coisa que não dava para entender, eu olhava fixamente em seus olhos e boca para tentar compreender o que ele tentava dizer.

Minha mãe acorde, de tanto dormir … com muito custo eu consegui entender o que ele falava. “

 

Pov. Justin

 

Senti algo bater se minhas costas, mas não dei muita importância, com certeza Lilyan estava tendo um espasmo ou algo assim. Mas a coisa persistiu, e  agora eu sentia alguém se debatendo em minhas costas.

Abri os olhos rapidamente, assenti a luz do abajur e me virei. Lilyan estava se debatendo como se estivesse pressa dentro de sí própria.

― Lilyan, Lilyan. ― comecei a chama-la.

Ela se debatia na cama e resmungava algo que não dava para entender.

― Lilyan, Lilyan! ― a chamei mais uma vez, só que dessa eu a sacudi pra vê se ela acordava. E nada.

Ela suava muito e continuava a balbuciar  coisas desneixadas. A sacudi mais uma vez e ela abriu os olhos assustadas e ofegante.

― o que está acontecendo com você? ― perguntei.

  Ela me olhou um pouco assustada e muito ofegante, e em vez dela me explicar me abraçou com força. Seu corpo tremia de uma forma estranha

―você quer falar o que esta acontecendo? ―sussurrei em seu ouvido. Ela negou.

                        ***

 Estacionei o carro em frente o  GQ e entrei rapidamente. Quando abri a porta encontrei todos sentados a mesa, quando perceberam minha presença os olhares se voltaram para mim. E, diga-se de passagem, eram os piores possíveis. Principalmente os de Candice.

― precisamos conversar, Justin. ― Candice se pronunciou cruzando os braços.

Acabei de adentrar a sala e caminhei até a mesa, cumprimentei todos e sentei em uma das cadeiras.

― por que você mentiu?  ― Candice logo descarregou.

― O que? ― perguntei confuso.

― você disse que estava contando a verdade aos poucos para a Ly. Por que você mentiu?

― eu não menti. ― menti.

― não mentiu? ― riu fraco. ― então o que foi aquilo semana passada? ― me encarou. ― já faz mais de um mês que ela saiu daquele hospital e você ― apontou para mim. ― não contou uma coisa sequer.

― o que você quer que eu faça? Eu não vou arriscar perde-la, não quero ela longe de mim, porra. ― comecei a descarregar com raiva.

― você é um egoísta hipócrita. ― cuspiu as palavras. ― Seu mesquinho.

― olha como você fala comigo, eu sou seu irmão mais velho. Você tem que me respeitar. ― falei.

― respeitar é uma ova. Você esta prejudicando-a mais ainda. Seu nojento, você esta fazendo ela esquecer dos próprios filhos. ―levantou da cadeira indo pra cima de mim.

― é melhor você abaixar o tom de voz comigo, Candice. Eu não estou para brincadeira. ― levantei da cadeira também a encarando com raiva.

― você está fazendo com que ela se esqueça dos amigos. ― começou a gritar. ― está aumentando a intensidade dessa bomba.

― CALA A BOCA.  ― gritei e segurei com força os seus braços.

― Ei, Drew. ― Chaz se levantou e a tirou das minhas mãos. ― pega leve, cara.

― então controla a sua mulher. ― respondi entre os dentes.

― a Candice esta certa. ― Adam, o bom samaritano, se pronunciou.

― Oi? ― o encarei.

― você deveria está contando. E não deixar cear a esse ponto.  Falou.

 ―que ponto?  ―perguntei meio confuso com a ultima frase.

― vai dizer que você não percebeu?  ―me encarou surpreso.

― percebeu o que, merda? ― perguntei irritado.

― a memoria dela está voltando, Justin. Será que você não percebeu?

Isso não podia ser verdade, a memoria dela não pode está voltando assim, tão rápido. Mas o pior de tudo é que tudo faz sentido, aqueles surtos repentinos, as noites que ela acordava gritando ou chorando. Puta merda, como eu fui tão burro de não perceber isso? Talvez, eu não queira enxergar o que está bem debaixo dos meus olhos para não perde-la.

― Isso se confirmou aquele dia, aqui, no GQ. ― Candice falou chamando a atenção de todos. ― quando ela abraçou o Chris alguma lembrança veio. Chaz me contou sobre as reações dela.

― isso é verdade, Drew. ― Chris confirmou.

Agora é só isso que me faltava.

            ***

Pov. Lilyan

 

            Uma semana depois...

 

Aquele sonho vinha me perturbar todas  as noites. Isso não poderia ser normal, isso não era normal. Cada vez o sonho vinha mais completo me assustando ainda mais. Minhas noites estavam sendo pavorosas.

 “ Ele começou a cantarolar uma velha canção, canção essa que tinha uma alta influencia sobre mim e me fez remeter ao passado como de imediato.

 Parecia que o mundo tinha parado naquele instante e estava somente eu e ele, eu olhava ao meu redor e não via o cenário de antes,  pelo contrario  ao meu redor havia um senário claro que foi se moldando até  se transformar no que era meu quarto.

         Flashback on

 

         Acho que tem gente quase dormindo. – mamãe disse para Victor e eu, nós estávamos no sofá da sala ouvindo-a tocar piano.

         Ela tocava e cantava como se suas mãos deslizassem nas teclas do instrumento e sua voz era angelical. Ela deu o primeiro acorde e nós já reconhecíamos na hora a musica que vinha, era a musica que ela cantava para que nós dormíssemos.

         Minha mãe acorde, de tanto dormir. Venha ver o  pobre cego vida minha, cantar e pedir.

         se ele canta e pede, dê-lhe pão e vinho. Manda ir o pobre cego vida minha, cantar e pedir. – nós cantávamos baixinho junto com ela.

         não quero seu pão, nem também seu vinho. Quero só que eles, vida minha, me ensine o caminho. – ela parou de tocar e veio ao nosso encontro. 

         Ela se sentou entre nós colocando nossa cabeça em seu colo e acariciava nossos cabelos.

         anda mais amorzinhos, mas um bocadinho, eu sou um pobre cego vida minha, não sei o caminho. – com aquela voz angelical nós começávamos a adormecer.

         Flashback off

        

        ― não sei o caminho. – ele terminou de cantar em meio à tosse.

         As mãos dele se afrouxou em meu braço, olhei fixos em seus olhos os mesmos foram  perdendo o brilho. Ele balbuciou uma coisa que eu não consegui compreender. Seus olhos ficaram imóveis e seu pulso parou, confesso que nesse momento todo aquele cenário que se formou em nossa volta caiu por terra e voltou aquela escuridão. “

Balancei a cabeça, para aquela visão sair e acabei de me despi. Entrei no box e logo liguei o chuveiro, a agua quente começou a cair sobre o meu corpo.

 

“ Uma dor incalculável atingiu meu peito, as lagrimas caiam freneticamente pelo meu rosto, por mais que ele tenha feito tudo isso comigo ele nunca deixou de ser meu irmão, por mais que eu o odiasse pelas coisas que me fez passar ele ainda era sangue do meu sangue, ele era a única família que havia restado, e agora só restou eu.

Por mais que ele tenha sido um crápula, que  me jogou nessa vida eu tenho que agradece-lo, pois foi dessa desventura que encontrei pessoas  que vou levar  para o resto da vida, foi dessa desventura que eu encontrei amigos, foi dessa desventura que eu encontrei o amor, foi dela que ganhei meu bem mais preciso, meu filho.

Eu sentia meu corpo  tremer, eu o olhava o corpo dele sem vida em meus braços, um aperto atingia meu peito o que me fazia sufocar e o ar faltar em meus pulmões, minha vontade era de gritar para extravasar toda a dor que eu estava sentindo, mas não conseguia, minha voz não saia, era como se tivesse um nó em minha garganta. Senti uma pontada forte na cabeça e minha visão começou a ficar embasada e meu corpo  enfraquecer, tudo se escureceu quando eu senti meu corpo entrar em contato com o chão.”

 

Meu filho? Essa era outra coisas que eu não consegui entender. Eu não tenho filho algum, e nesses dois meses de memoria perdida não deu para eu ficar gravida e ganhar um bebê.

Passei as mãos pelo rosto para espantar mais uma vez essas visões. Meu corpo não relaxou nada, tive uma noite péssima, não consegui dormir direito. E o pior, com esses sonhos eu acordava o Justin e ele ficava me enchendo de perguntas, o que só piorava as coisas.

Desliguei o chuveiro, me enxuguei, vesti meu hobby e fui para o quarto. Era oito e meia da manhã e o Justin estava em casa. Entrei no closet e ele estava lá.

― está melhor? ― perguntou quando percebeu minha presença no local.

Somente resmunguei um sim e fui até a minha parte do closet para pegar algo para vestir.

― ei, não precisa esconder nada de mim. Tá legal? ― ele se aproximou me abraçando por trás.

― eu não estou escondendo nada. ― bufei.

― wow! ficou nervosa. ― me virou para ele e encarou meus olhos.

― não começa. ― falei. Sorriu e me deu um selinho demorado.

― eu vou nessa. ― se afastou e me olhou. ― qualquer coisa é só ligar, ok? ― assenti.

Ele pegou uma blusa e saiu do closet vestindo-a.

Meus planos para hoje não eram ficar trancada nessa casa. Eu vou tirar essa historia a limpo, sim, eu vou engolir meu orgulho a seco e vou até a boate. Eu não vou ficar sendo perturbada por esse sonho estranho todas as noites, eu preciso saber se é verdade, eu preciso dormir e virar em paz.

Peguei uma lingerie e vesti. Comecei a procurar uma roupa  para vestir. Achei um short jeans verde, uma blusa creme de manga comprida, a mesma era de renda. Ótimo, peguei e vesti os dois.  Fui até aonde ficava os sapatos e peguei um Oxford rosa baixinho, o calcei e sai do closet.

Fui para o banheiro e comecei a fazer uma maquiagem de  leve. Penteei meus cabelos e os deixei preso na parte de cima, as pontas ficaram cacheadas. Voltei para o quarto e peguei minha bolsa e celular. Desci as escadas correndo e fui para a cozinha.

― bom dia, menina Lilyan. ― Lupy falou assim que entrei na cozinha.

― bom dia, Lupy. ― falei sem olhar em seu rosto. Peguei uma maça e fui logo saindo.

― aonde vai com tanta presa?

― tenho que resolver uma coisa muito importante.

Fui caminhando logo para a garagem, fui pela passagem que não precisasse sair de dentro da casa, pois não queria que ninguém me visse.  Cheguei a garagem e fui logo para o painel de chaves, peguei uma e caminhei até os carros.

Apertei a chave para ver de qual carro era. O carro que foi destravado foi um Audi A3 da cor branca. Bom, era nesse mesmo que eu iria. Caminhei até o carro, abri a porta e entrei. Coloquei a bolsa no banco do carona, o portão da garagem  e eu sai com o carro. Fui caminhando até o portão e logo os seguranças me pararam, como já era de se esperar.

― senhora, o senhor Bieber não autorizou sua saída. ― um dos seguranças chegou na janela do carro e falou.

― não preciso da autorização dele. ― falei. ― agora, abre essa droga de portão. ― bufei.

― sinto muito senhora, mas não poderemos. São ordens do patrão.

Bufei alto e assenti. Comecei a dar ré com o carro, com certeza eles pensaram que eu iria voltar para a garagem, mas eles  estavam muito enganados. Parei o carro e comecei a acelerar, quando resolvi, dei partida e parti para cima do portão. Os seguranças começaram a sair rapidamente da frente, e isso era o melhor a fazer, senão ficariam igual o portão, no chão.

Freei bruscamente quando estava no meio da rua com o  portão no capô. Dei ré e o portão foi pro chão. Antes que os seguranças me alcançassem sai cantando pneu. Já estava ciente das merdas que o Justin falaria, mas dane-se. Eu não vou ficar sendo atormentava pelo Victor.

***

            Não demorou muito e eu estava em frente a Laser Light, e diga-se de passagem, está muito diferente do que eu me lembrava. Peguei a bolsa no banco do carona, sai do carro e pude ver o tamanho do estrago que o portão fez. A frente do carro estava praticamente toda amaçada. Não me importei e caminhei até a entrada da boate, respirei fundo, ajeitei os cabelos e adentrei.

            Agora estava confirmado, esse lugar mudou e muito. Está ainda mais sofisticado. Com certeza Victor fez isso com o dinheiro da venda de alguma garota. Comecei a andar até onde eu sabia que ficava o escritório, mas um dos funcionários me surpreendeu.

            ― bom dia, senhorita Lilyan. ― falou com um sorriso no rosto.

                Senhorita Lilyan? Como assim? Agora eles tratam as “ex putas” com educação.

                ― o que a senhorita deseja?

                ― eu quero falar com o Victor. ― falei.

                ― como? ― perguntou confuso.

                ― não entendeu? Eu quero falar com o Victor, meu irmão. ― falei seria.

                ― infelizmente não será possível. ― falou ainda meio confuso.

                ― e por que não? ― perguntei já indignada.

                ― seu irmão faleceu. ― falou baixo.

                ― como? Quando ele faleceu? ― perguntei assustada.

                ― a cinco anos. ― falou me olhando. ― você não se esqueceu?

                ― como eu vou me esquecer de uma coisa que eu nem sabia. ― falei como se fosse obvio.

                ― como não, senhora? Você sabe da morte do seu irmão. ― falou.

                Para um pouco. Eu estou totalmente desatualizada e perdida no meio disso tudo. Como assim o Victor morreu? Como assim já faz cinco anos? Eu só estive fora por uns três meses, a não ser que.... não! Ele não pode ter feito isso.

                ― e quem toma conta disso aqui? ― perguntei.

                Eu queria e tinha que saber quem estava na frente disso aqui.

                ― a senhora.

                ― O QUE? ― gritei. ― como assim sou eu quem toma conta disso tudo?

                ― você toma conta disso tudo há três anos. Desde quando seu irmão morreu isso passou a ser seu. Você é a única herdeira.

                ― não pode ser. ― falei não acreditando nas palavras dele.

                ― há um ano que você vendeu a metade da boate para o senhor Bieber, e vocês dois comandam isso tudo. ― continuou.

                Oi? Como assim o Justin esta  nesses esquemas, e ainda por cima sendo meu sócio?

                Isso não poderia está acontecendo comigo. Então todos aqueles sonhos são verdade. Todas aquelas “assombrações”  são verdadeira. Eu não acredito que o Justin fez isso comigo, eu não acredito que ele escondeu isso tudo de mim.

                Minha mente estava girando. Eu olhava tudo aquilo  ao meu redor e também parecia girar. Estava tudo muito confuso, minha mente, o mundo, meu corpo. Enfim, tudo em mim estava confuso. Senti meu corpo bambear, mas alguém me amparou.

                ― está tudo bem, senhora? ― o rapaz empregado perguntou. Apenas assenti. ― quer que eu pegue um copo com agua?

                ― não, não. Eu estou bem. Eu sou preciso ir embora. ― falei e logo fui me dirigindo a saída.

                Meus pés pareciam pisar em um completo vazio. Fui caminhando com dificuldade até o carro entrei. Joguei a bolsa no banco do carona e afundei minha cabeça no volante. 

                Aquilo não podia ser verdade. Eu não estava conseguindo acreditar, nem digerir aquelas informações. Era muita coisa para poucos minutos. Isso me faz pensar que se esses sonhos, ou melhor, memorias são verdades, o que me diz que as outras coisas que eu ando vendo não são?

                ― AAAAAAAH! ― gritei e soquei o volante.  ― QUE DROGA,JUSTIN. POR QUE VOCÊ FEZ ISSO COMIGO.

                Já que a verdade estava começando a aparecer, eu preciso saber do resto. Peguei o celular dentro da bolsa e fui logo à agenda telefônica do mesmo. Procurei pelo numero do Chaz e liguei.  

― Alô?

― Chaz, você está perto do Justin?

― não, por que?

― ótimo! Por nada.

― Lilyan...

― Chaz, eu preciso falar com a vadia.

― que vadia?

― a sua.

― você precisa ser mais especifica. Tenho varias. ―brincou se gabando.

Mas eu não estava para brincadeiras. Pelo menos não agora.

― para de graciana, Chaz. Chama logo a vadia da Candice.

― você vai brigar com ela?

― não. Agora passa o telefone logo para ela.

― ok.

Ouvi-o chamando a Candice e logo em seguida ela pega o celular e diz:

  ― o que você que?

― preciso falar com você.

― sobre?

― me encontra no shopping em meia hora na praça de alimentação.

 Não esperei ela responder e desliguei o celular.

Já que o Justin não me contou a verdade, eu achei alguém para me contar. E por que eu a  escolhi  para contar a verdade? Não sei, só sinto que é ela que eu devo procurar.

  ***

Comecei a procurar uma vaga no estacionamento do shopping, coisa que estava difícil, pois estava lotado. Por muito custo achei, coloquei o carro na mesma e sai.

Adentrei ao shopping e fui logo para a praça de alimentação e sentei em uma das mesas.

― a senhora deseja alguma coisa? ― o garçom veio me perguntar.

― uma agua, por favor. ― ele anotou no bloquinho de papel e se foi.

Fiquei olhando para os lados procurando a Candice. Eu estava nervosa, e  minhas mãos demonstravam isso, elas não paravam de tremer.

― aqui esta sua agua, senhorita. ― o garçom, chegou com a agua em uma badeja.

― obrigada. ―agradeci.

Tomei um gole para ver se acalmava. Olhei mais uma vez para os lados e avistei Candice vindo em minha direção.

― eu quero a verdade. ― falei assim que ela sentou na cadeira em frente a minha.

― hã?

― eu sei que vocês estão mentindo para mim. Por que fizeram isso? Por que não me contaram? ― comecei a descarregar uma serie de perguntas.

― ei, ei, ei. ― falou. ― quem escondeu tudo de você foi o Justin, e não nós. Aconselhamo-lo a te contar a verdade, só que ele não quis.

―então, se ele não quis me contar a verdade, você vai me contar. ― cruzei os braços. ― pode começar. Sem enrolação.

― por onde você quer começar.

― o acidente foi em um racha?

― não. Foi em uma operação. ― olhei confusa. ― íamos roubar uma carreta cheia de armas. Só que deu tudo errado e você foi arremessada de cima da carreta.

― o que? Como assim?

― você ficou responsável por assumi o controle da carreta enquanto nós  encurralávamos os carros de escolta.

Eu estava boquiaberta. Como ele teve a coragem de mentir para mim?

― e o que aconteceu nesses cinco  anos? ― perguntei. Eu estava curiosa para saber o que aconteceu.

― o que você quer saber?

― Justin e eu...

― até pouco tempo vocês estavam separados...

― há? Como assim?

― depois que os J’s  foram encontrado mor...

― quem são os J’s ?

― eles são...

― Sem enrolação!

― eles são seus filhos

― hã? Como assim filhos? — meu coração batia forte.

    — você teve dois filhos, um casal. Jacke e Jasmine

    — e onde eles estão? — perguntei com a voz trêmula.

    — as vésperas do casamento de vocês?

     — casamento? e-e-eu ia me casar? — ela assentiu

      — as vésperas do casamento os J's foram raptados.

     Meu coração deu uma fisgada que chegou a me causar calafrio.

    — por quem?

     — Anastásia. Ela os raptou com outro homem. Só que eles foram encontrados depois de algumas semanas, mas estavam mortos.

     Parecia que alguém tinha  enfiado uma faça em meu peito e dilaceravam meu coração. Uma dor intensa me atingiu, uma dor que foi do útero ao coração de dois segundos.

― você está bem? ― perguntou preocupada.

― sim. ― respondi com a voz falha. Minha voz não saia direito, eu fazia força para um fio de voz sair.

― você foi embora e ficou fora de Atlanta por três anos.

― como? Para onde eu fui? ― perguntei sem entender.  Era muita coisa pra minha cabeça.

― Miami. Você é uma das maiores matadoras profissionais de Miami. Você trabalha com dois amigos.

― oi? ― perguntei espantada. ― eu estou na vida do crime?

― sim. ― assentiu. ― já reparou no seu pescoço tem uma tatuagem de uma libélula.  É o símbolo do The Wings.

― isso não pode ser. ― falei desacreditada.

―você trabalha junto com duas pessoas. Kevin e Donna.

Quando ela pronunciou aqueles dois nomes minha mente girou, não era possível que eram as mesmas pessoas das lembranças.

― Não, não, não. Isso não pode ser verdade. Isso não é verdade.  ― falei colocando a mão na cabeça, pois a mesma doía.

O Justin não foi capaz de fazer uma coisa dessa comigo. Ele não seria capaz de esconder sobre os nossos filhos.

― vem. ― levantou da cadeira. ― eu vou te levar a um lugar. ― falou.

Levantei da cadeira ainda meio desnorteada. Fiz sinal pro garçom e deixei o dinheiro em cima da mesa. Saímos pelo shopping para ir ao estacionamento, e eu realmente não sei como estava conseguindo anda. Meus pés pareciam caminhar sobre um terreno instável.

Cheguei ao estacionamento eu fui caminhando para aonde estava o carro do Justin.

   ― me segue. ― Candice falou antes de seguir até seu carro. Assenti.

Entrei no carro e esperei ela sair, quando saiu eu a segui. Fui seguindo-a pelas ruas até mais no centro da cidade, não demorou muito e ela parou em frente um hotel. Descemos dos carros e adentramos ao mesmo.

Na recepção Candice falou algo com o porteiro e dentro de alguns minutos ele ligou para um dos quartos e autorizou nossa entrada. Subimos de elevador e ela apertou o botão que daria na suíte máster. Seja quem for é rico, por que pra se hospedar na  suíte máster.

O elevador apitou indicando que já havíamos chegado. Saímos do mesmo e fomos caminhando até a porta da suíte. Ela bateu na mesma e esperamos alguém abrir, quando a porta se abriu e meus olhos se cruzaram com o da mulher parecia que eu tinha sido remetida ao passado. Parecia um djavú. Era ela, a garota da lembrança.

― podemos entrar? ― Candice perguntou cortando o contato visual que mentíamos.

― sim, sim.

Ela abriu mais a porta e nos deu  passagem. Adentramos e o lugar era imenso e luxuoso. Mas meus olhos continuavam nela.

― por que me trouxe aqui? ― perguntei.

― eles são um pouco do que aconteceu nesses cinco anos. ― Candice respondeu.

― eles? ― perguntei confusa, só havia uma pessoa ali.

― sim. ― apontou para uma pessoa que estava se aproximando distraída e quando chegou a sala e nos viu se assustou.

― esse é o Kevin. ― a mulher falou. ― e eu sou a Donna.

― isso não pode ser verdade. ― falei me sentando na primeira coisa que eu vi. Minhas pernas estavam tão bambas que parecia que quebraria a qualquer momento.

― sim, Ly é verdade. ― Candice falou.  

Aos poucos os dois foram se aproximando e eu dei a liberdade para eles contarem o que aconteceu entre nós, e eu estava tendo a certeza que aquela visão do Kevin e eu era verdade. Aquilo realmente acontecer, e o pior, não foi só uma vez.  

***

Depois de quase duas horas tendo uma overdose de realidade e sendo bombardeada por flash eu estava com minha cabeça totalmente dolorida e confusa. Aquilo em vez de me esclarecer, estava me confundindo. E o que me indignava nisso tudo, é que o Justin teve a capacidade de esconder isso tudo de mim. Tudo teria sido mais fácil se ele tivesse me contado.

― eu vou embora. ― levantei um pouco desnorteada.

― tem certeza? Você não parece esta bem. ― Kevin falou.

― eu estou bem. Só peço uma coisa, não conte para o Justin que eu estive aqui e que vocês me contaram tudo isso. Ok?

― ok. ― confirmaram.

― eu quero ver até onde ele arrasta essa mentira. ― falei com convicção.

***

Não demorou e eu estava em frente a casa do Justin. Havia alguns homens recolocando um novo portão. Com toda a certeza ele vai descarregar em cima de mim.

Buzinei chamando a atenção dos seguranças. Assim que eles reconheceram o carro liberaram minha entrada. Estacionei em frente a escadaria principal, desci do carro e peguei minha bolsa. Fui caminhando a passos largos para dentro de casa.

― onde você estava? ― quando pus os pés dentro da casa já fui recebida pela voz furiosa do Justin.

― não te interessa. ― fui ríspida.

― não me interessa? ― falou forte. ― você sai dessa casa me dar satisfação  para onde foi, derrubou o portão da propriedade e destruiu meu carro. E você não quer que eu te peça uma explicação? ― falou aumentando o tom de voz a cada item.

― você que pediu isso. ― comecei a subi as escadas.

― eu pedi? Qual foi a sua? ― subiu atrás de mim gritando.

― por que você fez isso comigo, Justin. ― gritei quando entramos no carro.

― isso o que? ― perguntou fazendo de desentendido. Sínico.

― seu cretino mentiroso. ― comecei a tacar o que via na frente para cima dele. ― por que você mentiu para mim.

― menti?

― sínico! ― arremessei mais um objeto. ― você escondeu cinco anos da minha vida. Você me escondeu isso, como pode? ― gritei.

― como assim? Como você descobriu? ― perguntou espantado.

― então, você admiti, admiti que mentiu pra mim. ― o encarei.

― eu posso explicar...

― explicar o que? ― berrei. ―isso não tem explicação. Não tem.

― Lilyan...

― você escondeu de mim os nossos filhos. ― parti para cima dele estapeando-o.  Não aguentei e comecei a chorar. Eu estava tentando ser forte, mas mediante aquela situação não dava.

― se acalma. ― segurou meus braços.

― eu não quero me acalmar. Eu quero minha vida de volta. ― soltei-me de seus braços. ― não me toca, vai embora daqui. ― comecei a empurra-lo.

― NÃO, eu não vou embora e te deixar nesse estado. ― falou firme.

Fui recuando em direção a porta, mas ele foi mais rápido e se pôs em frente a mesma. Eu olhava para os lados e não via lugar para fugir, mas eu não podia ficar nem mais um minuto olhando para ele. A única porta de escape foi a do banheiro, na qual eu corri para lá e me tranquei.

― abre essa porta, Lilyan. ― ele falou enquanto esmurrava a porta.

Eu não respondi nada, e nem estava conseguindo. Minha voz embargada totalmente pelas lagrimas, a única reação que eu tive foi me encosta a parede e escorregar até o chão, aonde e eu me sentei e desabei nas lagrimas.

***

 Abri os olhos lentamente e estava na cama. De primeiro fiquei sem entender, pois eu estava no banheiro. Sentei na cama com cuidado para não acorda-lo. Levantei com cuidado e fui caminhando lentamente para fora do quarto, não vai ficar nenhuma coisa mais oculta aos meus olhos.

Caminhei até o quarto “proibido” e girei a maçaneta. Fechado! Droga!  Mais uma confirmação de que havia algo ali dentro que ele não quer que eu veja. Mas tudo indica que não são armas.

Desci as escadas correndo e caminhei até o escritório do Justin. Entrei no mesmo com cuidado, fechei a luz e acendi a luz do abajur. Fui até a mesa dele  e comecei a procurar por alguma chave. Ele com certeza a guardou aqui.

Prendi os cabelos em um coque frouxo para ficar mais fácil de procurar.  Comecei a abrir as gavetas, até que achei uma chave solitária no fundo da ultima gaveta. A peguei e sai rapidamente do escritório, o deixando do jeito que estava, é claro.

Subi as escadas e fui até a porta do quarto que estava trancado. Respirei fundo e torci pela chave ser aquela. A coloquei na fechadura e rodei.  Abriu! Respirei mais aliviada e rodei a maçaneta.

O quarto parecia ser enorme, caminhei com cuidado até o interruptor e assenti a luz. O quarto estava abarrotado de coisas, e como eu já desconfiava, não eram armas nem drogas. Comecei a tirar os plásticos que cobriam os moveis e me surpreendia a cada um. Eram moveis de bebês, aquele era um quarto de bebê.

Comecei a procurar pelas caixas, que estavam lacradas, fotos. Eu precisava ver o rosto deles, eu precisava saber como era o rosto deles. Aquilo já estava me dando agonia.

De tanto procurar eu achei uma caixa que estava lotada de papeis, e no meio deles eu achei um álbum. O peguei com as mãos tremulas, eu não sabia se estava preparada ou não para ver aquilo, mas eu sabia que era necessário.

Sentei em uma poltrona e abri o álbum.

“  eles estão chegando. – Vick disse olhando pra o vidro. Duas enfermeiras estavam trazendo Jacke e Jasmine.

         Elas adentraram a porta e vieram com eles até perto de mim.

         eles querem ver a mamãe. – uma delas disse.

         Com a ajuda delas os peguei no colo, um em cada braço, com cuidado. Eles eram pequeninos, tinham as  mãozinhas delicadas, vermelhinhas,  muito fofos. Jacke tinha os cabelos claros, um narizinho afinado parecido com o do Justin, boquinha pequena e vermelha. Ele estava inquieto e resmungava mexendo os bracinhos. Ele estava vestido com um macacão azul marinho e creme com uma ancora vermelha, estava muito lindo, parecia um rapazinho.

         Já Jasmine tinha os cabelos mais escuros, bochechas rosadas, boquinha que parecia um coração, ela estava vestida com um macacão rosa cujo na gola do mesmo havia um detalhe em perolas. Ela estava mais quieta, seu rostinho em meu peito como se quisesse se esconder.

         eles são lindos Ly. – Candice disse enquanto acariciava a mão de um deles. “

  Quando essa memoria me veio eu não sabia se eu ria ou chorava. Eles eram tão fofos, tão lindos. Parecia que eu estava sentindo eles em meus braços, aquele cheirinho bom de bebê. Aquilo parecia ser muito real.

Voltei a folhear o álbum.

 

pensou que eu não vinha mais? – perguntou me dando um beijo longo.

não, eu sabia que você viria você sempre vem. – dei de ombro.

Ele riu de lado e foi para onde estavam os bebês e pegou Jasmine no colo e começou a acariciar seu rosto com um sorriso bobo nos lábios.

admiti Lilyan, eu sei fazer filhos muito bem. - ele riu pegando uma das mãozinhas dela.

não se gabe! – respondi rindo.

vai dizer que é mentira? – neguei.

Jasmine começou a mexer os bracinhos e puxar a blusa de Justin,  começou a mexer a boquinha como se estivesse mamando e quando percebeu que não tinha leite começou a chorar.

me dá ela aqui Justin. – estiquei o braço para que ele a me entregasse, assim ele fez.

A ajeitei em meu colo como Pattie havia me ensinado e comecei a amamenta-la, ela mamava como se não tivesse feito isso a menos de uma hora e meia atrás.  Justin ficava somente observando.

Lilyan. – ele chamou minha atenção. Tirei meus olhos de Jasmine e o olhei. – você é uma pessoa egoísta?

não, por quê? - perguntei sem entender  o motivo da pergunta.

ainda bem, pois sinto muito em te informar, mas você terá que dividir meu amor com mais uma pessoa. – o olhei sem entender. – ou para ser mais especifico duas.

se for  quem eu estou pensando não me importa. – olhei para Jasmine e Jacke. – você também terá que me dividir com eles.-  sorri.

eu estou vendo. – ele olhou para meus seios na qual Jasmine estava mamando. – eu estou perdendo meu território para dos pirralhos. – ele riu. Balancei a cabeça e apenas sorrir.”

― oh, meu Deus! Eu os quero de volta. ― comecei a chorar.

   “Ele entregou um envelope para mim e outro para o Justin, o encarei desconfiada, a expressão que o delegado fazia não era das melhores. Peguei o envelope nas mãos e o  abri, enfiei a mão no mesmo e puxei as fotos para fora.

         Meu mundo desabou quando eu bati os olhos nas mesmas, eu não podia esta acreditando no que eu estava vendo, aqueles não poderiam ser meus filhos. Nas fotos havia dois bebes mortos em uma mesa de metal, sujos de terra e sangue, era um visão macabra, ambos tinham cortes pelo corpo e marcas, eu não podia esta acreditando no que estava vendo.

          nós os encontramos nessa madrugada em um córrego perto de uma região carente da cidade, alguns moradores denunciaram quando viram uma pessoa enterrando algo as margem do córrego.

     Os bebês eram  uma menina e um menino, estavam com as roupas iguais as de Jacke e Jasmine, e em seus pulsos tinham pulseiras, muito parecida com as que os garotos havia dado a eles. “

 

Quando eu voltei a realidade parecia que tudo a minha volta estava rodando. Joguei o álbum no chão e levantei da poltrona. Minha cabeça girava e girava, meu peito parecia sufocar com o ar. Eu estava completamente sem chão.

― Lilyan! ― uma voz chamou atenção.

Parei de andar para um lado e para o outro e olhei na direção da voz. Justin estava na porta do quarto.

― Você esta bem? ― Justin começou a se aproximar lentamente de mim.

Eu tentava pronunciar as palavras, mas parecia que havia uma navalha ou algo assim que cortava a minha garganta. Mas era só as minha lagrimas. Elas começaram a escorrer pelo meu rosto freneticamente.

― se acalma. ― falou.

― EU NÃO QUERO ME ACALMAR. ― consegui libertar minha voz. ― EU OS QUERO DE VOLTA. DIZ QUE TUDO ISSO FOI MENTIRA E QUE ELES ESTÃO VIVOS. ― comecei a berrar.

Justin nada respondeu,  somente abaixou a cabeça. Eu conseguia ficar mais nenhum segundo naquele quarto, então sai pela porta rapidamente descendendo as escadas cheguei a sala e comecei a olhar ao redor. Quando olhei para o sofá algo me veio na mente.

 

Chegamos a casa e Peter estacionou  perto da garagem. Sai do carro e fui caminhando em direção a casa, subi as escadas que havia na frente e abri a porta, a mesma estava entreaberta. Adentei a casa indo em direção à sala, pois a mesma estava  sendo iluminada somente pelos abajur o que não adiantava praticamente nada.

Caminhei até o interruptor o ligando, as luzes se acenderam deixando o ambiente claro e revelando uma cena que eu  preferia não ter visto. Justin e aquela vadia da Anastásia seminus deitados no tapete da sala. Eles tomaram um susto ao verem as luzes se acender e olharam em minha direção, quando nossos olhares se cruzaram eu pude perceber que aquilo não era uma alucinação, nem sonho, sim eram eles.

         Tentei sair daquele lugar e esquecer aquela cena, mas meus pés pareciam que estava chumbado ali, um aperto forte atingia meu peito, o ar faltava em meus pulmões e eu travava uma guerra interna para não derramar  minhas lagrimas, mas as mesmas deixavam meus olhos marejados e eu as segurava para que  não rolassem pelo rosto.

         Ly, não é o que você esta pensando. – Justin disse se levantando vestindo as calças correndo. Eu não conseguia dizer uma palavra, eu estava sem reação,  eu tentava sair do lugar mas não conseguia. – eu posso te explicar. – ele veio até mim me tocando.

         ME TIRA A MÃO- consegui dizer depois de muito esforço. – Você não tem nada para explicar Justin. O que eu vi explicou tudo. – as lágrimas rolaram pelo meu rosto sem piedade.

         me deixa explicar. Isso foi só um deslize. – ele tentou me colocar a mão.

         SE AFASTA DE MIM. EU NÃO QUERO QUE VOCÊ ME ENCOSTE. – comecei a estapeá-lo.

         Se acalma.  -  ele disse segurando meu braço.

         não, não, eu não quero me acalmar. – eu me debatia enquanto minhas lagrimas rolavam. – eu quero ir embora daqui. – me debati e consegui sair de suas mãos. Fui recuando tropeçando nas coisas, eu a olhava e ela  estava com um sorriso vitorioso nos lábios. Ela havia conseguido tudo o que queria.”

 

Ver aquela cena era a única coisa que eu não precisava naquele momento. Eu não acredito que ele teve a coragem de me trair com aquela vadia. E ainda mais aqui dentro de casa.

― Lilyan, espera. ― Justin falou descendo as escadas.

― se afasta de mim. Eu não te quero por perto. ― falei e sai correndo para fora da casa.

Tudo o que eu queria era sair daquele lugar, eu estava com vontade de sumir. Aqui não é o meu lugar, eu não reconheço mais as pessoas ao meu redor, tudo parece ser estranho, diferente. Tudo o que eu quero agora é esta junto com a minha família. Meu pai e minha mãe. Eu vou voltar pra onde eu nunca deveria ter saído.  


Notas Finais


Gnt, gnt comecei uma nova fic . pls deem uma olhada. uma lida, uma favoritada, comentada kkk enfim . já imaginaram Justin e Ruby Rose como par romantico? é isso que vocês verão em BRO

link da fanfic: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-bro-4903318

agora é sem enrolação, os J's no priximo cap aparecerão. aeeee
#comentem


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