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História Suicide Soul - Xeque - Parte 1


Escrita por: HeJuice

Capítulo 28 - Xeque - Parte 1


Eram por volta de uma e meia da manhã, e já havíamos recebido  a notícia de que Victoria e Kevin chegariam em Madrid por volta de duas horas da manhã.

         Victoria levaria Jas para Atlanta, Pattie chegaria ao apartamento por volta das oito da  manhã. Eu consigo imaginar a felicidade da Pattie ao saber que a pequena estava indo para lá, mas também a preocupação. Até agora aquele filho da puta não entrou em contato. Isso está me deixando agoniada.

         Acabei de arrumar a roupa que Candice tinha visto para mim, ela era bem mais confortável. Fui caminhando para o quarto onde Jas estava dormindo. Por muito custo eu consegui fazer  ela parar de chorar e a fiz dormir.

        — Candy, ela está dormindo direitinho?  — falei baixinho entrando no quarto.

        — sim, Ly. Ela está dormindo igual um anjinho.

        — bom, melhor assim. Temos que ir, Kevin e Vick vão chegar daqui a pouco.

      — ok. — confirmou. — não consegui arrumar outra roupa para ela.         

        — está tudo bem. — falei pegando Jas com cuidado. — tem algum sobretudo?

       — tem sim, perai, vou pegar. — falei

        Assenti e ela saiu do quarto. Jas ainda estava vestida com a roupa do casamento e dormia com a cabeça afundada no meu peito. Sai do quarto e caminhei até a sala. A mesma estava abarrotada de seguranças e um barulho estava grande.

      Quando apareci fiz sinal para que eles falassem baixo, por causa da Jas. Assim eles fizeram. Justin entrou pela porta e veio logo ao meu encontro.

         — a escolta já está pronta, temos que ir.

         — ok. — confirmei. — só espera um pouco, a Candy foi pegar um sobretudo para a Jas. — assentiu

      Não demorou muito e Candy chegou a sala carregando um sobretudo enorme. Bom, esse serve.

      — só consegui encontrar esse. — me entregou.

      — está bem. —falei pegando o sobretudo.

     — quer ajuda? — perguntou.

    — sim. — entreguei Jas com cuidado.

       Comecei a Vesti cada manga do sobretudo em seus bracinhos. Quando terminei aquilo tinha engoli-a. Peguei no colo novamente e fui caminhando até o Justin.

      — vamos? — perguntei.

      — vamos. — confirmou.

      Ele chamou os seguranças que fariam a escolta, pegou sua arma e fomos caminhando até o elevador. Alguns seguranças entraram no mesmo junto com a gente e outros foram de escada.

      — quer que eu a segure? — Justin perguntou.

        Assenti. Jas estava um pouco pesada. A entreguei com cuidado, ela não podia acordar. Quando Jas ficou no colo de Justin teve um espasmo leve e afundo a cabeça em seu  peito.

     Não teve como não lembrar quando eu estive no hospital. Ela sempre gostou do colo dele, não tinha uma vez que a pegasse e a mesma não sorria.

     ― Ela está muito linda. ― Justin falou acariciando os cabelos de Jas.

         ―Sim. ― assenti sorrindo.

         ― ela está parecendo com você. ― acariciou as bochechas dela de leve.

         ― muito mais do que você imagina. ― ri fraco. ― ela vai seguir meus passos. ― acariciei o rosto da pequena. ― ou pelo menos o que eu iria seguir. ― ri de lado.

         ― e quais seriam? Posso saber?

         Respirei fundo e o olhei.

         ― ela será uma bailarina. ― sorri bobamente. ― e já vou avisando, será uma das melhores. – ele riu de lado.

         ― aham sei. ― falou rindo. ― vai seguir seu caminho até um bad boy aparecer na vida dela igual eu apareci na sua. ― me olhou nos olhos.

         ― se ele não espanca-la, matar o irmão dela e a trair. Pra mim todo bem. ― falei arqueando a sobrancelha.

         ― vai ficar jogando na cara? ― arqueou a sobrancelha.

         ― não vamos falar sobre isso agora. ― respirei fundo. ― aqui não é lugar e nem hora apropriada para isso.

         Antes que ele pudesse retrucar a porta se abriu e todos nós saímos. Eu realmente não queria começar uma discursão a uma hora dessa e dentro de um elevador lotado de seguranças.

         Fomos caminhando até os carros  já preparados. Justin entregou-me Jasmine e foi caminhando para o outro carro, já havíamos combinado que cada um iria em um carro.

         Entrei no carro com cuidado para não acordar Jasmine, um dos seguranças fechou a porta e outros dois entraram no banco da frente. O carro na qual eu estava era o de número quatro, na fileira. Primeiro, uma carro só com seguranças, segundo, o carro que o Justin estava, terceiro, o carro com seguranças, quarto, o carro que eu estava e quinto e ultimo, o carro com seguranças. Essa era a formação.

         O primeiro carro da fila deu partida e começou a andar, os outros o seguiram. Fomos segundo em uma velocidade razoável até aonde estaria o jatinho, na qual Vick e Kevin estaria. Jas até agora não havia acordado, isso era bom. Ótimo.

         Não demorou muito e já estávamos no local. Os carros pararam em uma formação semicircular. Ninguém saiu dos carros, todos eles permaneciam de vidros levantados. Não demorou e o jatinho já estava pousando, esperamos até o pouso ser finalizado.

         Quando um dos carro piscou o farol duas vezes dando o sinal que estava tudo ok, os seguranças foram saindo do carro. Um deles saiu e abriu a porta para que eu saísse também. sai com cuidado carregando Jasmine no colo, abracei ela com força, pois estava ventando muito.

         Fui caminhando para perto do Jatinho, o mesmo já estava com a porta aberta e a escada abaixada. Primeiramente saiu alguns seguranças, logo depois vejo Kevin sair vestido com roupas pretas e sobretudo da mesma cor. Ele carregava consigo uma mochila em um dos ombros, uma mala de mão na mão esquerda e puxava uma mala de rodinha na mão direita. Ele estava preparado.

         Logo depois vi os cabelos castanhos com luzes da Vick apontarem. Ela começou a descer as escadas com cuidado com a ajuda de um dos seguranças. Ela vestia uma leggie preta, uma blusa meio solta da mesma cor e um sobretudo, calçava botas. Ela começou a vir até mim.

         Quem chegou primeiro foi Kevin que logo me abraçou forte. Tendo cuidado com Jasmine, é claro.

         ― Estava com saudades da minha pequena. ― sussurrou no me ouvido enquanto nos abraçávamos. Sorri.

         ― e aqui está a minha pequena. ― falei mostrando Jasmine que dormia.

         ― caraca, Ly! Ela é muito linda. ― falou baixinho olhando Jas dormir.

         ― teve a quem puxar, não? ― me gabei.

         ― tem razão. ― concordou comigo.

         Não demorou e Vick chegou perto de nós dois, e foi aí que eu percebi uma saliência bem aparente em sua barriga. Eu não acredito, ela está gravida!

         ― Ly. ― me abraçou sorrindo. ― fico feliz em saber que você está bem.

         ― obrigada. ― agradeci. ― estava sentindo falta de você. ― sorri. ― e temos novidades? ― perguntei olhando para a sua barriga.

         ― sim, temos. ― sorriu. ― Eu estou muito feliz. E mais ainda por saber que os seus pequenos estão de volta. ― olhou para Jas.

         ― vai ser questão de tempo para Jacke está aqui conosco. ― falei decidida.

         ― é assim que se fala. ― Kevin falou.

         ― ela é tão linda. ― Vick falou deslumbrada.

         ― e você vai cuidar dela para mim.

         ― é claro que vou. ― sorriu. ― A protegerei com  minha vida se for preciso.

         ― se Deus quiser, isso não será preciso. ― sorri.

         ― bom, é a hora de partir. ― Kevin avisou.

         Vick e eu assentimos e fomos caminhando juntas até o Jatinho. Entramos no mesmo e lá dentro havia alguns seguranças. Caminhei até uma poltrona e coloquei  com cuidado ela começou a resmungar até que acordou de vez.

         Ela coçou os olhinhos ainda sonolenta e  encarou-me.

         ― mamãe, onde estamos?

         ― amorzinho, você vai para Atlanta com a tia Victoria, está bem?

         ― quem é tia Victoria? E aonde é Atlanta? ― perguntou confusa.

         ― sou eu, amorzinho. ― Vick apareceu sorrindo.

         Jas  olhou confusa.

         ― mamãe, você vai também?

         ― não, meu amor. ― acariciei seus cabelos. ― eu vou ficar para buscar o Jacke.

         ― então eu não quero ir. ― começou a chorar. ― eu não quero ir sem você. ― começou a estender os bracinhos.

         ― amor, você precisa ir. ― tentei acalma-la.

         ― não...

         ― escuta, a vovó vai está lá, a Tia Vick também...

         ― não, mamãe...

         ― lá você estará segura...

         ― não, por favor...

         ― Ly, vai. ―Vick falou. ― ela vai ficar chorando, mas você tem que ser forte.

         Olhei com uma expressão de que não queria, mas eu tinha que fazer isso. Levantei, dei um beijo demorado na testa da Jas e fui saindo deixando-a em prantos. Aquilo me deu uma dor imensa, parecia que  ia meu peito.

         Desci do Jatinho e não demorou muito para a porta se fechar. Caminhei até onde Kevin estava, pois Justin estava conversando com alguns seguranças.

         ― tá doendo, não está?- falou passando os braços entorno do meu pescoço.

         ― você não sabe o quando. ― ri fraco.

         ― relaxa, daqui a pouco estaremos todos juntos. E com o Jacke junto de nós. ― depositou um beijo em minha testa.

         ― amém. ― sussurrei.

        

                            ***

         Chegamos a suíte máster e a mesma não estava tão cheia quanto antes. Tínhamos que encontrar outro lugar para ficar, os gerentes do hotel já estavam desconfiando da movimentação.

         ― trouxe tudo que  precisamos. ― Kevin disse para Donna e eu.

         ― estou vendo. ― falei encarando as duas malas, mais a mochila. ― você trouxe a cobertura aí dentro? ― brinquei.

         ― ah, não. ― respondeu. ― mas trouxe os nossos uniformes de guerra. ― tirou duas roupas.

         Entreolhamo-nos e sorrimos. Os uniformes nós usávamos em nossas missões mais importantes. E essa era a mais importante de todas. Donna e eu pegamos nossos respectivos uniformes.

         O uniforme era um macacão azul escuro, quase preto. O mesmo tinha no peito, do lado do coração, o nosso brasão, que era um par de asas. O meu e o da Donna era um pouco mais justo ao corpo, mas não chegava ser justo segunda pele.

         ― e trouxe isso aqui também. ― falou abrindo a mala de rodinhas.

         Dentro da mesma havia armas, nossas armas especiais. Confesso que meus olhos brilharam quando eu as vi.

         ― você veio realmente preparado. ― Donna falou pegando uma das armas.

         ― sempre estou. ― sorriu e deu uma piscadela.

         ― convencido. ― falamos em uníssono.

         ― Ah, vai. Temos que está....

         Kevin foi interrompido quando a ouvimos alguém bater na porta. Os seguranças ficaram em silêncio e Justin fez sinal para que eles pegassem as armas. Assim fizeram. Assenti e fui andando na direção da porta.

         ― Ly, cuidado. ― Donna alertou. Assenti.

         Abri a porta com cuidado e vi um homem baixinho com roupas do hotel. Ele vestia as roupas de carregador de malas.

         ― bom dia, senhora. ― foi cortês. ― mandaram entregar para esse quarto.

         Estendeu as mãos me entregando um envelope. O olhei desconfiada, mas peguei o envelope.

         ― quem mandou entregar isso? ― perguntei.

         ― não sei, senhora. ― sorriu forçado. ― só cumpro ordens.

         ― ok, muito obrigada. ― agradeci.

         Virei e fechei a porta. Quando a porta bate ouço um barulho a mais. Era tiro.

        

         Abri a porta rapidamente e me deparei com o homem caído do chão morto. Pela posição do corpo e arma, ele mesmo disparou contra a cabeça.

         ― droga! ― exclamei jogando o envelope no chão.

         Os seguranças foram logo pegando o corpo e levanto para dentro da suíte. Peguei o envelope novamente e  entrei.

         ― isso não é nada bom. ― Justin veio até mim. ― deixa eu ver isso aqui. ― pegou da minha mão. ―  DROGA!  

         ― o que foi? ― os outros aproximaram.

         ― olhem isso aqui. ― apontou para o envelope.

         ― merda. ― exclamamos.

         ― ele está por perto. ― Justin balançou a cabeça e começou a andar de um lado para o outro.

         O selo no qual o envelope continha tinha o brasão do El Perro. Isso significa que Javier sabe onde estamos.

         ― ainda bem que a Jasmine já foi para Atlanta com a Vick. ― Candice falou.

         ― A Jasmine. ― Justin falou olhando para o nada. ― se ele sabe que estamos aqui, provavelmente sabe que mandamos a Jasmine para Atlanta.

         ― Droga! ― Exclamei.

         ― Ryan, liga para a Victoria. ― Justin falou.

         ― ok. ― confirmou já pegando o celular.

         ― Chris, liga para os homens de Atlanta e fala para reforçar a segurança no apartamento e na pista de pouso.

         ― pode deixar. ― Confirmou.

         ― só quero homens de nossa confiança. ― frisou.

         ― entendido. ― assentiu.

         ― Justin, é melhor olhar isso. ― Chaz chamou nossa atenção.

         ― o que foi? ― Caminhou até ele.

         Chaz estava com o envelope que o homem entregou. E sua expressão não era nada boa. Coisa boa não viria.

         ― olha o que diz o bilhete. ― entregou o papel para Justin.

         ― como se foi da primeira vez? ― Justin leu em voz alta.

         ― hã? Como assim? ― perguntei sem entender.

         Essa era a expressão de todos na sala. Afinal, o que significava aquela frase?

         ― é isso que está escrito. ― Justin falou.

         ― não é possível. ― Adam bufou. ― Vamos brincar de charada?

         ― isso, charada. ― Kevin falou. ― Isso é um local.

         ― faz sentido. ― Chaz concordou.

         ― como se foi da primeira vez. ― Candice repetiu. ― Justin, quando foi a primeira vez que você o desafiou?

         ― eu não sei. ― Justin a olhou. ― são muitos anos de rinja entre nós. ― não da pra datar focalizar uma coisa só.

         ― claro que tem. ― Ryan falou. ― você lembra daquele dia?

         ― seja mais especifico, Ryan. ― Justin falou revirando os olhos.

         ― nosso primeiro racha. ― falou. ― você lembra contra quem você correu?

         ― claro que eu lembro. ― falou. ― como eu poderia esquecer aquela noite. ― riu de lado. ― foi nessa noite que conhecemos o que era o El Perro.

         ― é isso que ele está querendo dizer no bilhete. ― Ryan se aproximou. ― como foi da primeira vez. ― olhou para Justin.

         ― Um racha? ― Chris falou. ― ele esta propondo um racha?

         ― é isso que  está parecendo. ― Ryan deu de ombro.

         ― eu não estou acreditando. ― falei olhando para eles. ― um racha na qual o premio é o Jacke?

         ― filho da puta. ― Justin rosnou.

         ― tá, até aí eu entendi. ― Donna chamou nossa atenção. ― mas aonde aconteceu esse racha?

         ― New York. ― Justin respondeu rapidamente. ― foi em uma área de prédios abandonados que acontecia os rachas.

         ― isso, é perfeito. ― Candice falou. ― o lugar ideal, nessa área não há movimentação de pessoas. ― só pode ser lá.

         ― se se for uma armadilha? ― Chaz nos alerta.

         ― armadilha ou não, eu não vou ficar aqui de braços cruzados sabendo que meu filho está nas mãos de um maníaco. ― Justin falou decidido. ― arrumem tudo, partiremos para New York ainda hoje. ― assentimos. ― Pattie tem um apartamento lá, então ficaremos todos no mesmo. Assim poderemos preparar tudo.

         ― ok. ― confirmamos.

        

                            ***

         Demoramos menos de uma hora para juntar tudo e darmos baixa no hotel. Para não dar muito na telha fomos saindo  aos poucos e trajados com roupas normais. Nada de roupa preta de segurança e essas coisas.

         Os jatinhos já estavam preparados. Adam foi rápido e reservou três para nós. Claro, Justin e eu, Chaz e Candice, Adam, Chris, Donna, Kevin e Ryan fomos em um só . Os outros seguranças foram nos outros.

         Justin já havia ligado para Pattie e perguntado se ela já estava em Atlanta e se Vick já havia chegado. Ela confirmou e disse que ambas chegaram em segurança e que estavam em segurança.

         Respirei mais aliviada quando ouvi. Minha pequena esta em boas mãos.

                                     ***

         Chegamos a New York por volta das seis horas da tarde. Não podíamos perder tempo, fomos para o apartamento enquanto Justin e alguns seguranças foram dar uma olhada no local.

         Fui direto tomar um banho. Eu estava com o corpo pesado e não me lembro qual foi a ultima vez que eu dormir. Entrei no quarto de Pattie, o qual era a maior suíte.  Fui caminhando com até o banheiro e entrei fechando a porta logo em seguida.

         Despi-me  lentamente e entrei no box. Liguei os dois registros ao mesmo tempo, esperei a agua adquirir uma temperatura boa e logo depois entre de baixo na mesma.

         Tomei um banho demorado para ver se aquele peso nas costas saía. E tenho que admitir, não saiu quase nada.  Enrolei na toalha e caminhei até o quarto novamente, em cima da cama já estava uma muda de roupa. Provavelmente Candice ou Donna entrou e as deixou aqui. Dei de ombro e comecei a secar meu corpo.

         Quando estava quase terminando para vesti minha roupa ouvi a porta sendo aberta.

         ― valeu pela roupa. ― Agradeci sem virar para a pessoa.

         Ela nada respondeu. Achei estranho e decidir virar. Quando encarei a pessoa face a face vi que não era Candice, e muito menos Donna. Justin estava parado me olhando.

         ― ah, é você? ― falei ajeitando a toalha para que ela ficasse bem presa ao corpo.

         ― não gostou de me ver? ― veio se aproximando.

         ― não é isso. ― falei indo para perto da cama para pegar a roupa. ― é que...

         Ele segurou minha mão impedindo que eu pegasse a roupa. Em um movimento rápido ele puxou-me para si e deixou nossos corpos bem próximos.

         ― você não sabe a falta que eu estou de você. ― falou com voz roca próximo ao meu ouvido.

         ― posso afirmar que a minha esta maior. ― falei de olhos fechados sentindo seu hálito quente em meu pescoço.

         Ele sorriu fraco.

         ― que tal matarmos um pouco da saudade? ― beijou meu pescoço com calma.

         Assenti e arfei quando senti seus lábios sugarem a pele do meu pescoço. Ele apertou minha cintura e foi me deitando na cama vagarosamente. Quando minhas costas tocaram o colchão senti os lábios dele tocarem os meus.

         Passei as mãos pela sua nuca e aprofundei o beijo. Suas mãos foram abrindo vagarosamente a tolha e um calafrio subiu pelo meu corpo.

         Não teve como eu não se lembrar das mãos sujas daquele homem tocando minha pele e fazendo as coisas comigo. Eu tentei esquecer pelo menos àquela hora e seguir e frente, mas não deu. As lembranças foram fortes demais.

         ― Justin, Justin. ― parrei de corresponder aos seus beijos. Ele resmungou. ― não.

         Bufou e se afastou.

         ― agora não é hora. ― falei levantando da cama e ajeitando a toalha em meu corpo. ― me dê licença para que eu possa me trocar?

         Ele me encarou e assentiu. Saiu pela porta batendo a mesma com força. Me joguei na cama novamente e bufei alto.

         Isso não era para acontecer, com ele era diferente, o toque dele é diferente, esse toque eu queria, eu estava e estou desejando. Mas essas malditas lembranças não me deixam em paz. Respirei fundo e levantei. Vesti a roupa rapidamente e fui para a sala. Quando cheguei a mesma todos estavam lá, sentados a mesa resolvemos algumas coisas.

         ― ele entrou em contato? ― perguntei quando cheguei perto de todos.

         ― não, e nós achamos que nem vai entrar. ―Adam falou.

         ― então como vamos fazer? ― sentei em uma das cadeiras vagas.

         ― como foi em um racha que tudo começou e estamos achando que vais ser um racha. ― Chris começou. ― vamos aparecer lá na hora do racha.

         ― não sabemos se ainda ocorrem rachas naquele local, mas vamos nos arriscar. ― Chaz falou.

         ― os rachas aconteciam sempre na noite de sábado para domingo. A festa começava as nove da noite e virava a madrugada. ― Ryan falou.

         ― vamos aparecer lá a essa hora. Mas é claro, vamos arrumar um esquema e levaremos nossos homens. ― Justin falou.

         ― mas isso não pode colocar a vida de ninguém em perigo, muito menos a do Jacke. ― Falei.

         ― é claro que não. Se a missão é para tira-lo com vida, a prioridade de segurança é dele. ― Justin falou com um pouco de indiferença.

         Revirei os olhos.

         ― então será amanha. ― Kevin falou. ― temos que bolar tudo, temos um pouco mais de vinte e quatro horas para organizar tudo.   


Notas Finais


então, se preparem para a ação .... e e preparem para perder dois personagens ... um vocês não irão se importar, Javier não fara diferença, mas o outro...

até o proximo cap... prometo postar o mais breve possivel
bjs comentem


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