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História Suicide Soul - Xeque-parte 2


Escrita por: HeJuice

Capítulo 29 - Xeque-parte 2


O dia amanheceu, mas ninguém havia dormido. Todos estavam trabalhando duro para bolar uma estratégia para pegar aquele filho da puta, e não ser surpreendido.

         Até agora ele não havia entrado em contado, mas com certeza já sabia nossos passos. Por isso temos que ser imprevisíveis e precisos.

         ― Ly, o Justin está chamando a todos. ― Candy tirou-me de meus pensamentos.

         ― ok, vamos.

         Nós duas caminhamos até a sala e ficamos perto da mesa. A sala estava abarrotada de gente, chegava a ser sufocante.

         ― as coordenadas já estão traçadas. ― Justin falou colocando as mãos sobre a mesa e analisando cada um. ― entraremos em ação as oito da noite. Alguns seguranças foram sondar o local e descobriram que ainda ocorrem rachas naquela área. E lá se encontram varias gangs e súditos de algumas máfias, inclusive do The Bizzle e El Perro.

         ― senhor, já trouxemos o seu carro. ― um dos seguranças avisou.

         ― ótimo. ― confirmou. ― como em todo racha eu acho que ele fara a proposta e oferecera algo.

         ― Jacke. ― falei.

         ― isso. ― confirmou sem olha para mim. ― mas como todos sabem, ambas as partes tem que oferecer algo.

         ― acha que ele vai pedir a Jasmine? ― Chaz questionou.

         ― eu acho que não. ― Justin falou passando as mãos entre os cabelos. ― se ele sabe que nós estamos em NY, sabe que a Jas não esta conosco. ― nos encarou. ― ele pedirá outra coisa em troca. ― finalmente olhou para mim.

         ― você está sugerindo que ofereçamos a Ly? ― Candice perguntou tentando filtrar as informações.

         ― exatamente. ―olhou para a irmã. ― ele oferece o Jacke, uma coisa que nós estamos interessados. E a Lilyan, coisa que ele ele está interessado. ― explicou.

         ― você não se atreva a fazer isso. ― Adam pronunciou-se. ― você não vai coloca-la na sinuca de bico outra vez.

         ― não, Adam. ― o interrompi. ― está tudo bem. ― respirei calmamente. ― isso é pelo meu filho, eu topo. ― olhei para Justin.

         ― ok! ― essa parte está resolvida.

         ― agora repasse a parte do prédio. ―Chris falou.

         ― isso. Eu tenho certeza de que ele não me enfrentará cara a cara. Deve colocar um dos seus súditos para me enfrentar.

         ― em quem ele confiaria para uma corrida como essa? ― Ryan perguntou confuso.

         ― não sei, mas com certeza ele já tem alguém em mente. ― Justin respondeu.

         ― pode ter certeza, ele não te vencera. ― Donna falou. ― eu vi o carro que você irá correr. Ele em si já é veloz, turbinado então nem se fala.

         ― pode agradecer isso a mim. ― Chris se gabou.

         ― não é hora para isso, Chris. ― Justin o repreendeu. ―o jogo é. Como há vários prédios perto, mas em especial um que fica mais próximo do local. Eu estimo que ele fique no mesmo. É uma ruina, o prédio durante a construção deu vários problemas e decidiram abandonar.

         ― ele é estável? ― Candy perguntou.

         ― desde quando um prédio condenado é estável, Candice? ― Justin falou com arrogância na voz. ― mas até esse momento não caiu, o que já é um enorme progresso.

         ― temos esquema para o prédio? ― perguntei.

         ― é logico. ― Revirou os olhos. ― Adam e Chris vão ficar em uma aeronave sobrevoando o local. ― apontou para os dois, eles assentiram. ― Adam, piloto. Chris, atirador.

         ― entendido. ― falei.

         ― Donna como tem uma boa mira ficará em um dos prédios que fica um pouco distante do que nós invadiremos.

         ― ok. ― Donna confirmou.

         ― creio que trouxe armas de longo alcance. ― Olhou para Kevin.

         ― são as minhas prediletas. ― Kevin respondeu com sorriso no rosto.

         ― ótimo. ― Justin confirmou. ― Candice e Kevin procuraram por Jacke, junto com outros seguranças.

         ― ok!― os dois confirmaram.

         ― Chaz com a ajuda de outros homens ficará em uma van monitorando tudo pelos pontos que usaremos.

         ― ok! ― afirmou.

         ― Ryan, você cuidará dos homens que com certeza estarão lá.

         ― pode deixar comigo. ― Ryan respondeu esfregando as mãos.

         ― você terá a ajuda de alguns seguranças. ― Justin falou. ― a ordem é matar e não ser morto.

         ― isso para mim é uma das primeiras leis do meu livro arbítrio. ― respondeu sorrindo de lado.

         ―você e eu iremos enfrenta-lo cara a cara. ― Justin olhou para mim.

         ― será um imenso prazer. ― sorri.

         ― mas com certeza ele terá um esquema bolado. ― Justin olhou para a mesa como se estivesse pensando em algo.

         ― mas também temos o nosso. ― falei. Ele levantou o rosto e me olhou.

                                      ***

        

         Meia hora antes de o plano ser colocado em pratica...

 

         Todos já estavam preparados. Eu estava no quarto acabando de colocar minha roupa. Primeiramente vesti meu uniforme “de guerra” e logo  depois coloquei a roupa que Candice havia trago para mim.

Era uma roupa simples. Composta de uma calça jeans de tom médio, uma blusa branca de botões, uma jaqueta jeans, só que em um tom mais escuro que a calça e sapatinha nos pés.

Analisei minha imagem no espelho. Respirei fundo e prendi os cabelos em um rabo de cavalo alto.

― é, chegou a hora. ― falei para mim mesmo. ― o que aconteceu?

         Vi Justin entrando no quarto pelo espelho.

― nada. ― falou enquanto se aproximava de mim. ― vim colocar o ponto em você.

         Mostrou vários fios pretos em suas mãos.

― ah, ok. ― confirmei.

― um aviso. Ele está interligado com os outros. Então, tudo que um falar, o outro irá ouvir.

         ―ok! ―confirmei enquanto ele colocava uma parte dele em meu ouvido.

         ― fale baixo por ele. ― avisou.

         ― ok! ― confirmei novamente.

         Ele começou a abrir os botões da minha blusa até tira-la por completo. Sorriu ao ver minha “ roupa de guerra”

         ― está com sua armadura. ― sorriu.

         ― estamos em meio a uma guerra. Não podemos entrar no campo de batalha sem ela. ― respondi e sorri.

         Ele terminou de prender os fios a minha roupa.

         ― pronto. ― começou a colocar minha blusa novamente.

         ― deixa que eu faço isso. ― falei e ele afastou. Comecei a abotoar cada botão deixando apenas dois abertos.

         ― acho melhor você soltar os cabelos. ― ele falou.

         ― ah, ok! ― falei soltando os cabelos e os ajeitando de maneira rápida.

         ― sabe de uma coisa? ― o olhei. ― eu sempre gostei deles assim. ― apontou para meus cabelos.

Sorri de lado.

         ― valeu. ― agradeci. ― eu confio em você. ― o encarei nos olhos.

         ― eu sei disso. ― começou a se aproximar. ― foi por isso que você se entregou para mim.

― digamos que não tive escolha. ― sorri de lado.

― claro que teve. ― sorriu. ― sempre tem. ― afastou uma mecha do meu cabelo. ― você voltou depois de tanto tempo. Voltou para mim. Por mim.

Não deixou eu responder e uniu nossos lábios em um beijo urgente. Não havia nada a dizer, com poucas palavras ele já havia dito tudo. Resumido anos em apenas frases.

― tem razão. ― sussurrei em seus lábios enquanto passava meus braços pelo seu pescoço.

Seus braços fortes enlaçaram minha cintura prendendo-me mais ao seu corpo.

― se não for pedir demais. Os pombinhos podem parar de se atracar e voltar para a sala? ― a voz do Chaz ecoou pelos nossos ouvidos através do ponto.

― você ficou ouvindo nosso conversa pelo ponto, Chaz? ― perguntei me afastando de Justin e temendo a resposta.

― não só eu como todos que estão com o ponto. ― ouvi varias risadas.

Meu rosto corou na mesma hora.

― Chaz? Eu mandei você ativar alguma coisa? ― Justin falou serio.

― mano, só faltam dez minutos para as oito e  você me pergunta o por que eu liguei os pontos?

― droga! ― Justin exclamou. ― os seguranças já foram para o local?

sim. só está vocês e eu aqui no apartamento. O resto já desceu para as garagens.

― Justin, vamos indo. ― falei.

Ele assentiu e fomos para a sala.

― até que enfim. ― Chaz falou.

― cala a boca. ― Justin falou dando um tapa na cabeça do mesmo.

Chaz riu e caminhamos até o elevador. A musica instrumental que tocava no mesmo era irritante. E tivemos que atura-la  até o elevador parar na garagem.

Graças as céus não demorou muito e a porta do elevador abriu revelando o espaço pouco iluminado com vários carros estacionados.

― vocês dois vão no mesmo carro? ― Chaz perguntou.

Olhei para Justin esperando uma resposta.

― sim, ela vai comigo. Não podemos levantar suspeitas. ― Justin respondeu abriu a parte de um carro esportivo na cor azul.

― ok. ― Chaz confirmou e foi até uma van preta. ― qualquer coisa, o ponto. ― gritou e entrou na van.

Não demoramos e entramos no carro também. Justin o ligou, deu partida e fomos a caminho do tal lugar.

         ***

― já chegamos ao local, Justin. ― a voz de Ryan falou pelo ponto. ― e pelo que deu para ver há vários “cães” por aqui.

― entendido. ― Justin confirmou. ― Lilyan e eu estamos chegando.

Dei uma olhada rápida para Justin e ele estava com os olhos fixos na estrada e uma expressão preocupada e seria ao mesmo tempo.

Minhas mãos suavam de uma maneira absurda, meu coração acelerava cada vez mais. Parecia que ia saltar pela boca.

 Começamos a nos aproximar de um local aonde havia muitos carros e musica alta. Parecia um racha comum. Justin começou a adentrar entre os carros e parou na linha de partida. Desligou o carro e saiu. Não demorei e imitei seus passos saindo do carro também.

Fomos para frente do carro. Corri os olhos pelo local para ver se encontrava algum dos nossos. E achei. Havia varias pessoas que eu conhecia espalhadas em meio a multidão.

Um carro começou a se aproximar de nós até que o mesmo parou a poucos centímetros de nós. Dois homens saíram da parte da frente e um deles foi abrir a porta de trás.

Primeira coisa que vi foi um pé com sapato social muito bem engraçado, chegava a brilhar. Javier. Logo depois vi seu rosto saindo da porta. Seus cabelos como sempre muito bem alinhado para trás. Le saiu de trás da porta e lançou um sorriso sarcástico quando bateu os olhos em mim.

Aquilo me deu medo e nojo, muito nojo. Como sempre estava vestido com um terno bem alinhado ao corpo. Na sua mão portava um cigarro, vicio que eu desconhecia. No tempo que estava na casa ele nunca havia fumado. Talvez por causa das crianças.

Ele jogou o cigarro no chão e pisou em cima do mesmo. Fez sinal para que os seguranças ficassem a postos e começou até nós. Parando frente a frente com Justin.

― que prazer em revê-lo, Bieber. ― sorriu colocando a mão no bolso.

― não posso dizer o mesmo quanto a você. ― Justin respondeu no mesmo tom de sarcasmo.

Fiquei olhando para Javier, esse homem e dava medo. Muito medo.

― quanto tempo, Lilyan. ― percebeu que eu o olhava e virou para mim.

― o desgosto é todo meu. ― respondi sorrindo amarelo.

―vamos ao que entenreça, Javier. ― Justin o chamou. ― onde está o meu filho?

― está bem guardado. ― riu forçado. ― vamos aproveitar a noite.

― não, prefiro resolver os negócios primeiro. Depois a diversão. ― Justin falou encostando no carro.

― eu já gosto de deixar o melhor para o final. ― deu as costas. ― aproveite a noite, Bieber. ― virou. ― afinal, ela está só começando. ― entrou dentro do carro novamente.

O mesmo foi ligado e saiu e se afastou.

Aquilo estava me preocupando mais ainda. Aonde aquele louco está escondendo meu filho. Justin entrou no carro e eu o acompanhei. Ele não foi muito longo, somente saiu da linha de largar e estacionou perto de outros carros.

Chaz, informe os seguranças para que o siga. ―Justin ordenou pelo ponto.

 ― já estou fazendo isso, Justin. ― Chaz respondeu. ― ele está indo para onde pensávamos. O prédio.

― ótimo. ― Justin confirmou.

― o iremos fazer? ― perguntei sem importar de mostrar a aflição que estava sentindo.

         Justin respirou fundo e olhou-me.

         ― o jeito é esperar e fingir que não estamos preocupados.

         Ótimo. Como se eu conseguisse fingir que nada esta acontecendo.

                                      ***

 

         Já se aproximava das onze da noite. Já havia tido varias corridas e até agora nada de Javier. Pelo ponto Chaz e os outros nos informava e tudo indicava que ele estava no prédio, mas nenhum sinal de Jacke. Aqui estava me preocupando. Aonde será que aquele louco colocou meu filho?

         ― esta quase na hora. ― Justin falou próximo ao meu ouvido.

         Assenti. Suas mãos repousavam sobre a minha cintura, enquanto eu me apoiava nele e ele no carro. Tínhamos que parecer o mais natural possível. Justin estava conseguindo fingir melhor do que eu. Mas o nervosismo não dava para esconder. Minhas entranhas davam calafrios.

         ― estão preparados para o grande final? ― o famoso locutor dos rachas falou. ― quem...

         O microfone foi tomado da mão do homem a força por outro que vestia preto e era careca. O mesmo empurro o locutor que caiu no chão.

         Deu para ver quando Javier subiu e tomou o posto do  locutor e pegou o microfone da mão do homem.

         ― creio que vocês estão se divertindo.

         Um calafrio de medo subiu pelo meu corpo quando a voz dele soou pelo microfone. Justin percebeu meu medo e acariciou com o polegar minha cintura.

         ― esse final será melhor que vocês imaginam ― sorriu irônico. ― esse final será grande e para os grandes.

 Da onde eu estava vi seus  olhos percorrer a multidão que murmurava sem entender.

 ― eu quero desafiar o líder do The Bizzle para uma corrida dos grandes em troca de uma coisa. ― vi ele estalando os dedos.

Um homem se aproximou com uma criança no colo. A mesma chorava, deu para perceber pelo rosto da criança. 

― Jacke... ― murmurei atônita.

― vai aceitar? ― questionou o pelo microfone.

Justin não perdeu tempo e entrou no carro e eu o segui rapidamente. Ele o ligou e arrancou passando por entre a multidão sem pedir licença e sem se importar se ia ou não atropelar alguém.

Ele parou na linha de partida e saiu. O imitei.

― o desafio está aceito. ― Justin falou firme olhando para onde Javier se encontrava.

― ótimo. ― falou pelo microfone entregando o mesmo logo depois para o homem de preto e careca.

Ele foi descendo e se aproximou de onde nós estávamos. Um sorriso sempre sarcástico nos lábios e postura imponente. Essa poderia ser considerada sua marca.

― aonde esta seu carro? ― Justin perguntou quando ele se pôs a nossa frente.

Riu fraco e debochado.

― primeiro temos que acertar as recompensas. ― me olhou.

― onde está o Jacke? ―  perguntei sendo firme.

Ele apontou para cima.

―o quero em segurança. ― falei firme.

― ele sempre estará, minha querida. ― meu estomago embrulhou quando ouvi essas palavras saírem da boca de tal pessoa. ― e em breve você também estará. ― sorriu. ― entendeu o recado, Bieber?

Ele olhou para Justin e Justin o olhou.

― sim. ―rosnou. ― se eu ganhar, levo o Jacke e continuo com a Lilyan.

― e se você perder, coisa bem provável de acontecer, eu ficarei com os dois. ― sorriu.

― pode esquecer. ― Justin o encarou com fúria. ― de mim você não vence.

― claro que não. ― riu de lado. ― mas ele vencerá. ― Apontou para uma luz que vinha de trás.

O carro com pintura dourada parou bem próximo de nós e de lá saiu um homem, de casaco de couro e cabelos longos e bagunçado, barba cerrada. O mesmo parecia ser jovem, com certeza regulava idade com o Justin.

― ué? Você não disse que seria uma corrida para os grandes? ― Justin debochou. ― você não é grande o suficiente para me enfrentar?

―nosso combate será mais tarde. ― Javier riu. ― por enquanto deixarei um dos meus herdeiros acabar com a sua raça. E se você sobreviver, eu completo o serviço. ― riu e se retirou.

Um de deus herdeiros? Ele tem filhos.

Eu estava atônita e não parava de encarar o tal rapaz. Algo nele me parecia familiar. Não parecia, eu tinha certeza que era familiar. Eu já havia visto antes.

Ele percebeu meu olhar e virou sorrindo para mim.  não tive duvidas quanto a reconhece-lo. Era ele, sim era ele.

― Andrew? ― sussurrei incrédula.

Mas parece que ele ouviu e sorriu mais uma vez. Eu não poderia está acreditando que aquele rapaz doce e amigável é filho desse cretino.

― nos encontramos novamente, Lilyan. ― se aproximou de mim. ― e eu nem precisei de ir a Atlanta. ― sorriu mais uma vez.

Não dava para negar a paternidade. Ele tinha o mesmo sorriso sarcástico nos lábios, marca registrada de Javier.

― eu não acredito... ― falei em um sussurro.

― vamos começar o show. ― A voz de Javier soou pelo microfone.

Andrew se afastou e eu ainda estava atônita. Vi quando ele entrou no carro e contornou rapidamente estacionando na linha de largada um pouco distante do carro de Justin.

― você o conhece? ― Justin tirou-me do meu pequeno choque.

― hã? Aham. ― falei ainda meio longe.

Justin me olhou incrédulo.

― mas por hora isso não importa. ― falei. ― você tem que vencer essa corrida. Por mim, pelo Jacke, pela Jas. Por todos nós. ― olhei fixamente em seus olhos. ― eu confio em você. ― o beijei rapidamente. ― agora vai e vença-o.

Ele assentiu. Dei um sorriso confiante e ele retribuiu e entrou no carro rapidamente. Sai da linha de chegada e fui para perto da primeira pessoa que eu conhecia. Que foi um dos seguranças que estavam disfarçados.

― vocês estão prontos? ― Javier perguntou pelo microfone.

Em resposta ambos aceleraram.

― Já! ― falou com voz forte e os dois arrancaram. Deixando para trás somente  fumaça e poeira.

― Justin, meu amor. Você está me ouvindo? ― perguntei.

 ― sim. ― ele confirmou pelo ponto.

― qual é a sua posição?

― estou aproximando-me da primeira curva.

         Meu coração acelerou.

         ― tome cuidado, por favor. Preciso de você vivo.

         ― ser cuidadoso é algo que eu não posso te prometer, Baby. Afinal, se eu fosse cuidadoso eu não estaria em um racha correndo a mais de 200 km/h. ― riu fraco. ― mas vivo, isso eu te prometo.

         Sorri. Mesmo em situações extremas ele não perde a ironia.

         ― Candy, Kevin. ― os chamei.

         ― fala, pequena. ― Kevin respondeu.

         Ouvi Justin bufar e resmungar algo. Ignorei.

         ― fala, Ly. ― Candy respondeu.

         ― fiquem de olho no Jacke o Javier. ― olhei para onde o filho da puta deveria está. Mas não encontrei ninguém. ― filho da puta.

         ―o que aconteceu? ― Justin perguntou.

         ― Javier desapareceu com o Jacke. ― falei desesperada.

         ― DROGA! ― Justin gritou, causando um chiado forte no ponto. ― Chaz, entra em ação.

         ― ok, já estou procurando por ele. ― ouvi o barulho de teclas. ― ele está indo para o prédio. Como nós pensávamos.

         ― e o Jacke? ― perguntei.

         ― não está com ele.

         ― o que? ― falei assustada.

         Comecei a procurar em volta para ver se via um dos nois. Mas era inútil.

         ― Kevin. Candice. ― os chamei novamente.

         ― fica tranquila, já estamos a procura dele. ― Kevin respondeu prontamente.

         ― eu vou atrás do Javier. ― falei já saindo pela a multidão e tirando a arma da cintura.

         ― Lilyan, não vai sozinha. ― Justin falou. ― eu te proíbo.

         ― desculpa, mas eu não sou aquela garotinha. ― falei engatilhando a arma. ― e eu não vou ficar de braços cruzados.

         ―DROGA! ― ele retrucou.

         Corri para dentro do prédio. O mesmo era praticamente escuro, havia uma iluminação muito fraca, mas muito fraca mesmo. A mesma dava para perceber que era feita como uma gambiarra temporária que virou permanente.

         ―Ryan, onde você está?

         ― estou em uma depois da primeira rampa.

         ― ok.

         Rodei procurando a tal rampa e quando achei comecei a subir. O lugar estava com a iluminação muito baixa e era difícil ver o que estava a sua frente.

         ― aqui. ― escutei uma voz masculina sussurrar.

         Olhei e com muita dificuldade consegui ver quem era. Era Ryan. Segui com cautela com a arma empunhada até ele.

         ― é perigoso Ly. ― falou assim que eu cheguei.

         ― minha vida é feita de perigo, Ryan. Sinto-me em casa. ― o encarei. Ele sorriu de lado.

         ― Droga! ― a voz de Justin soa forte pelo ponto.

         ― o que aconteceu? ― pergunto assustada.

         ― ele está mudando o curso. ― Justin falou.

         ― Justin, não o perca de vista. ― Chaz alertou. ― ele deve está tramando algo.

         ― ok. ― Justin confirmou. ― vê se consegue prever para onde ele vai.

         ― ok. ― Chaz confirmou.

         Droga. Isso não está me cheirando bem.

         ― temos que encontrar Javier. ― falei.

         ― ok. ― assenti.

         Começamos a ouvi barulhos de passos. Rapidamente viramos apontando a arma para a direção do barulho. As pessoas caminhavam apontando a arma para nós também.

         ― abaixem as arma. ― ordenei.

         Eles levantaram as mãos em sinal de rendição. E se aproximaram mais. Os reconheci. Eram Candice e Kevin.

         ―ah, são vocês? ― respirei mais aliviada.

         ― Já encontraram o cretino do Javier? ― Kevin perguntou.

         ― ainda não. ― Ryan respondeu.

         ―ele está indo em direção o prédio. ― Chaz falou.

         ― entendido. ― Justin confirmou.

         ―É melhor nos apressarmos em a encontrar o Javier e os J’s. ― Kevin falou.

         ― tem razão. ― falei. ― vamos seguir separados.

         Um barulho de pneu cantando foi ouvido e de repente a voz do Justin através do ponto.

         ― OH, MERDA! ― ele gritou e logo em seguida ouve uma explosão

         A explosão havia sido perto, pois deu para ouvir fora do ponto. Olhamos para a direção do estrondo e vimos labaredas. Corremos até a ponta do que deveria ser uma sala e vimo um carro em chamas. As labaredas estavam muito altas.

         Uma aflição tomou meu peito. Será que eu o Justin?

         ― Justin? Você está bem? ― perguntei desesperada.

         ― sim.

         Respirei mais aliviada.

         ― o maluco explodiu o carro com ele dentro. ― Justin completou.

         ― você tem certeza que ele estava dentro do carro antes do mesmo explodir? ― Chaz perguntou.

         ― claro que tenho. ― Justin confirmou com certeza.

         ― Justin, corre para cá. ― Ryan falou.

         ― não precisa falar duas vezes. ― ouvi barulho de arma sendo engatilhada.

         ― agora temos que nos separar. ― Ryan falou para nós. ― eu sigo sozinho para limpar o caminho de vocês. Kevin e Candice vão procurar o Jacke e a Ly segue com o Justin atrás do Javier. Ok?

         ― ok! ― confirmamos em uníssono.

         Separamo-nos. Ryan pegou um rumo, e Kevin e Candice outro. Fui caminhando para um lugar quando ouço barulho de passos a trás de mim. Virei rapidamente com a arma empunhada.

         ― hey. ― levantou as mãos em sinal de rendição.

         Fiquei aliviada em saber que era Justin e ele está ileso. Não perdi tempo e o beijei. Um beijo urgente e desesperado.

         ― eu sabia que você conseguiria. ― falei em seus lábios.

         ― eu disse que voltaria, não disse? ― senti um sorriso em meus lábios.  

         ― você sempre volta. ― falei afastando-me. Ele sorriu fraco.

         ― a luta ainda não acabou. Temos que encontrar aquele desgraçado, mata-lo e pegar nosso filho de volta. ― falou decidido.

         ― é isso. ― confirmei da mesma forma.

         Fomos andando cautelosamente pelos corredores muito mal iluminados do local.

         Quando chegamos ao que parecia ser o quinto andar ouvimos dois tiros em sequencia. Abaixamo-nos rapidamente. Justin virou e tirou na direção da onde os tiros vieram.

         Fomos correndo para sair daquele local. Entramos em uma porta que dava acesso a uma escadaria. Com toda certeza era o caminho alternativo par quem não quisesse ir de elevador.

         As subimos rapidamente. E cada ramal havia uma porta e em cada uma delas indicava o andar em que estávamos. Já estávamos no sétimo andar abrimos a porta e fomos pelos corredores do mesmo.

         Quando chegamos ao final do mesmo fomos surpreendidos por quatro seguranças vindos com a arma apontada para nós. Tentamos escapar, correndo no sentido oposto. Mas foi em vão, pois outros quatros vinham do mesmo jeito em nossa direção.

         ― abaixem as armas. ― um deles falou.

         Só abaixei a arma depois que Justin fez o que o homem havia mandado.

         ― a coloque no chão. ― ordenou.

         Justin em um movimento leve até colocar a arma no chão. Logo depois fiz a mesma cosa que ele. Ficamos de pé com as mãos para o alto.

         ― sigam-me. ― ordenou.

         Justin e eu nos entreolhamos. Já sabíamos para onde estávamos sendo levados.

         ― vinte homens já foram eliminados. ― Ryan falou.

         ― espero que vocês tenham armas escondidas. ― Chaz falou.

         Resmungamos baixo.

         ― fique tranquilos, eu estou com ele na mira também. ― Donna falou.

         Um dos homens abriu uma porta e mandou que nós entrássemos. Assim visemos. Logo depois eles nos acompanharam.

         ― que supressa você por aqui? ― Javier falou em tom de ironia virado de costas.

         ― para mim não há surpresas. ― Justin respondeu no mesmo tom. ― eu falei que venceria. Não adiantou em nada você ter colocado seu filhinho para  te representar. ― sorriu debochado. ― eu estou aqui. ― apontou para si mesmo. ― já ele. ― gesticulou com a mão uma explosão. ― Bumm.

         ― temos que sacrificar algumas coisas. ― falou. ― e ele já estava ciente disso. ― riu de lado.

         ― crápula. ― falei entre os dentes. ― Justin já venceu aquela droga de corrida. Agora seja homem e cumpra com sua palavra e entregue o meu filhou. ― alterei a voz.

         ― ei, ei. Calma. ― falou se aproximando. ― ele está bem guardado. ― olhou para cima.

         Olhei na direção mais não havia nada no teto. O olhei seria. Ele sorriu debochado.

         ― vamos parar de joguinhos. Pois não estou para brincadeira. ― Justin falou firme. ― aonde está meu filho?

         Ele riu mais uma vez.

         ― engraçado. Agora  ele é seu filho. ― pausou. ― mas eu lembro-me muito bem de quando você negou que era pai dos dois. ― Alfinetou.

         ― mas eu mudei de ideia. Corri atrás dela e desculpei-me. ― Justin rebateu rapidamente.

         ― mas não teve competência para protegê-los. ― rebateu outra vez.   ― vocês dois. ― olhou para mim também.

         ― já chega. ― saquei a arma que estava em minha calça. ― eu estou cheia de suas provocações. Vamos acabar com isso logo. ― atirei na direção dele. Mas foi em vão. Ele desviou.

         ― se prefere assim. ― estalou os dedos. ― que vença o melhor. ― sentou em uma cadeira e assentiu.

         Foi fração de segundo que um dos seguranças segurou meu braço tentando imobiliza-lo. não cedi e dei uma cabeçada no mesmo fazendo com que ele se afastasse.

         Justin já estava em uma luta corporal com outros seguranças. Tiros para tudo enquanto é lado, e Javier só observando tudo distante.  Era quase impossível acerta algo nele. Parecia que havia um escudo de proteção em volta dele.

         ― Donna, eu acho melhor você entrar em ação. ― falei enquanto lutava com um homem de quase dois metros de altura.

         ― eu estava com ele na mira, Ly. Mas perdi. Ele tem que está alinhado. Façam com que ele se levante. ― respondeu.

         ― ok. ― confirmei.

         Fiz sinal para o Justin. Ele entendeu. Corri para uma das extremidades da sala e tentei me aproximar de Javier. Mas fui impedida por dois homens que me pegaram a força.

         Ouvi o estalo dos dedos de Javier ecoar pelo local e todos pararam. Ele levantou de onde estava e caminhou até Justin.

         ― eu acho que chegou o seu fim, Bieber. ― falou próximo ao ouvido de Justin.

         ― se eu fosse você não teria tanta certeza. ― trincou os dentes. ― AGORA!

         Não ouvimos confirmação pelo ponto. Mas sim um tiro atingir um do local. Mas não foi Javier e sim um de seus homens.

         ― Droga! ― exclamei.

         ― você pensa que eu sou burro, Bieber? ― ele arrancou com força o ponto que estava escondido em Justin. ― eu não nasci ontem.

         Jogou no chão e pisou. Causando um ruído nos outros.

         ― achamos o Jacke. ― a voz de Candice falou entre tirou.

         Um alivio subiu pelo meu corpo.

         ― eu não sou que nem você, Bieber. Não sou inconsequente. ― puxou os cabelos de Justin com força. ― eu planejo cada passo meu e dos meus inimigos.

         Deu um tapa forte no rosto de Justin que chegou a virar o mesmo e deixar o local vermelho.

         ― e por sua inconsequência seus filhos foram tirados de você. ― deu outro tapa forte.

         Minha mente estava mais do que confusa. Eu estava presa por dois brutamontes. Nos meus ouvidos ecoavam barulhos de tiros.  O que me preocupava ainda mais, pois eu não sabia da onde estava vindo. E barulho de aeronave. Era tudo ao mesmo tempo e já estava me enlouquecendo.

         ― Donna, esse é um bom momento para você entrar em ação. ― murmurei.

         ― eu estou tentando, Ly. Mas me encurralaram. ― barulhos de tiro foram ouvidos. ― Chris, entra em ação.

         ― Você é a Donna. Pode deixar.  ― Chris deu uma risada fraca.

         Revirei os olhos. Essa não era a hora apropriada par brincadeira. Mas parecia que Chris não entendi isso.

         Meu coração estava apertado. Pois os barulhos dos tiros ainda continuavam sendo ouvidos e eu não sabia da onde viam. E o pior, Kevin e Candy conseguiram pegar o Jacke?  Como ele está?

         ― Adam, dá para descer um pouco? ― Chris perguntou.

         ― sim, mas vai ser arriscado. ― Adam alertou. ― a aeronave é pequena, mas voar com ela tão baixo e entre duas construções será difícil.

         ― mas não é impossível. ― Chris rebateu. ― pode descer.

         ISSO!

         Gritei em pensamento.

         O clima na sala não estava nada bom. Javier havia arrastado Justin para o meio da mesma e já tinha surrado ele. O rosto de Justin estava todo cortado.

         ― e é por isso que você vai morrer.

         Finalmente uma arma foi vista nas mãos de Javier. Meu coração congelou por alguns segundos.

          Chris, cadê você?

         Repetia a frase diversas vezes em minha mente.

         A rama foi engatilhada e apontada para a cabeça de Justin. minha boca secou. Ouvi barulho de hélice cada vez mais perto e mais perto. Até que a aeronave aparece rente ao local onde estávamos.

         Javier soltou Justin e virou. Ele foi surpreendido.

         ― o que estão esperando para ati...

         A palavra dele foi  cortada quando a bala que saiu da arma de Chris atingiu seu corpo. Ele caiu de joelhos, mas não morreu.

         ― atirem. ― um dos homens falou.

         Mas a porta foi praticamente arrombada e de trás dela entraram vários homens armados. Eram dos nossos.

         Sem precisar de ordens eles começaram a atirar.

         Vi quando Justin em meio ao tiroteio arrastou o corpo de Javier agonizando para um canto da sala. fui de encontro a ele.

         ― O tiro que te matará vou ter o prazer de disparar. ― Justin sacou a arma.

         Ele riu fraco.

         ― terá coragens de matar alguém agonizando? ―riu debochado.

         ― agonizando ou não, você vai morrer. ― falou com um sorriso no rosto. ― é o fim. ― falou próximo a ele.

         ― todo rei tem seu herdeiro. ― falou entre a tosse.

         ― seu herdeiro está morto, assim como você estará daqui a milésimos de segundo.

         Ele riu em sinal de deboche.

― nem todos são confiáveis, Bieber.

 Justin não esperou e logo atirou em sua testa. O corpo dele ficou imóvel. Os olhos vidrados, como se estivesse nos olhando. E o sorriso. O sorriso sarcástico no rosto.

Havia acabado. Ele estava morto.

O silencio já havia se instalado na sala. Os inimigos foram derrotados. Mais uma missão foi cumprida. 

Só faltava uma coisa. Meu filho.

― Kevin, Candy? ― chamei.

― Ly, eles estão encurralados. ― Donna respondeu. ― eu estou tentando fazer o que posso daqui.

onde eles estão?

ultimo andar. ― respondeu. ― Adam, aproxime-se e tente tirar eles de lá.

― Ok! ― Adam confirmou.

― Justin. Ainda não acabou. ― falei. ― Jacke ainda corre perigo.

Ele assentiu e me seguiu. Subimos as escadas correndo. Minhas pernas pareciam está correndo uma maratona, de tão rápidas.

Os homens nos acompanhavam. A cada porta um numero mais elevado, o que me dava mais força para subir. Até que finalmente chegamos ao andar desejado.

Abrimos a porta já com as armas em ação. Aquilo estava um cenário de guerra. Corri o olho pelo local e consegui ver Jacke no colo de Candy e Kevin tentava protegê-la.

 ― Candy. ― gritei. ― o helicóptero. ― apontei. Ela assentiu.

Ela foi se esquivando de tudo com Jacke no colo. Ele gritava e chorava ao mesmo tempo. Aquilo dava um aperto no coração. 

O helicóptero cada vez mais baixo, já dava para Candy subir. Ela estava quase conseguindo Jacke já estava praticamente dentro da aeronave quando o tempo praticamente parou quando eu vi uma arma apontada para ela desparrar.

― CANDICE! ― gritei com toda a força que eu tinha.

Ela virou. Parecia que tudo passava em câmera lenta. A bala a pesar de rápida eu a via com o caminho traçado direto para Candice. Meu coração parou, eu não via para onde correr e nem o que fazer.

Quando uma pessoa se pôs na frente dela e recebeu a bala.  Candy entregou Jacke para Chris  e a aeronave se afastou.

Meu coração parou, e só o que saiu foi um brado.

         ― KEVIN!

         Sai correndo não importando se iria ser atingida ao não. Quando cheguei perto dos dois cai de joelhos perto de Kevin. O peito dele sangrava muito.

         ― Kevin, aquenta firme. Eu vou te tirar daqui. ― falei não contendo as lagrimas.

         ― não precisa, ly. ― sorriu tossindo sangue.

         ― é claro que precisa. ― falei. ― Candy, da um jeito. ― falei.

         Ela assentiu e levantou. Os barulhos dos tiros já não era tão forte. Estava quase um silencio.

         ― aguenta firme. ― falei desesperada. ― eu vou consegui.

         ― ei, não adianta. ― sorriu fraco segurando minhas mãos.

         ― não se entregue. ― pedi. ― eu posso e vou te ajudar.

         ― escuta. O meu caminho acaba aqui. ― segurou meu rosto.

         ― não...

         ― missão dada é missão cumprida. ― falou.

         ― não seja mesquinho...

         ― nós damos o nosso sangue em nossas missões...

         ― Kevin... não. ― segurei sua mão com força.

         ― eu cumpri minha parte. Salvei a vida do Jacke. Isso para mim é uma honra..

         ― Kevin...

         ― eu vou, mas quero pedir uma coisa para vocês duas. ― segurou o ponto com dificuldade. ― está me ouvindo, Donna?

         ― sim, Kevin. ― Donna respondeu com voz falha por causa do choro.

         ― sigam em frente. Essa é a única coisa que eu peço.

         ― me explica como seguiremos em frente sem você? ― perguntei em frente às lagrimas.

           ― o The Bizzle ajudará. ― sorriu fraco. ― não é?

         ― estaremos sempre aqui, Hancock. ― a voz de Justin foi ouvida pelo ponto.

         Kevin sorriu.

         ― e eu, Kevin? O que vai ser de mim? ― Donna perguntou chorando.

         Naquele momento não tinha como ser forte. O silencio já se instalava a nossa volta. Javier morto e Jacke salvo. A missão estava concluída.

         ― você eu deixo sobre a responsabilidade do The Bizzle também. ― sorriu. ― cuida dela para mim, Chris?

         ― com o maior prazer. ― Chris respondeu.

         ―agora o pedido vai para você, Ly. ― me olhou nos olhos. ― cuida bem dos pequenos. E fale sobre mim para eles. Ok? ― sorriu.

         ― como não falar? ― sorri fraco em meio as lagrimas. ― mas não vou me comprometer, afinal, você mesmo terá essa oportunidade.

         Ele balançou a cabeça negativamente.

         ― pessoas tem prazo de validade, Lilyan. E o meu acaba aqui.

         ― não, eu me recuso. ― protestei.

         ― ei, repita comigo. ― pegou minha mão e repousou sobre seu peito do lado do  coração aonde  encontrava o brasão do TW.

         ― não. ― balancei a cabeça.

         ― Lilyan. ― me encarou. ― todos juntos, Donna. ― falou.

         ― como a velocidade das assas a sua felicidade estará a uma bala de distancia. ― falamos juntos.

          A voz dele sempre firme, mas a minha e a de Donna vacilava por causa das lagrimas.

         Sem dar a oportunidade de dizer adeus ele fechou os olhos. Em seus lábios repousava um sorriso sincero, de quem partiu com o dever comprido. 


Notas Finais


ai mds :( estou me sentindo viuva aqui.
ai mds.. kevin, amor :(
proximo cap é Good bye, Kevin e outras badalaçoezinhas kkk

bjs He #comentem


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