História Suicide Soul - Restart

 Pov. Lilyan

 

          Estávamos novamente no carro, só que agora de volta para minha casa e futuramente iria para a casa do Justin. Até agora eu não estava conseguindo digerir essa ideia. Justin e eu morando na mesma casa e como amigos? A-MI-GOS?

         Chegamos a frente da minha casa. Chris estacionou e Justin logo atrás. Ele fez questão de vir justo para se certificar que eu não fugiria.

         Desci do carro levando comigo as crianças.

         — mamãe, por que voltamos? — Jas perguntou confusa.

         — mudança de planos, amor. — sorri enquanto caminhava até a porta de entrada.

         ― vamos morar aqui? ― foi a vez de Jacke perguntar.

         ―não, meu amor. ― falei abrindo a porta.

         ―mas eu gostei daqui. ― retorceu os lábios.

         ― olha. ― abaixei-me em sua frente ficando praticamente do seu tamanho. ― nós vamos morar em outra casa. Bem maior do que essa e com espaço de sobra para você e a Jas brincarem.

         ― é maior que a casa de Madrid? ― Jas perguntou.

         ― hm. Não. ― retorci os lábios. ―Mas é bem grande. Isso eu posso afirmar. ― sorri.

         ― a casa é sua? ― Jacke perguntou.

         ― não. Mas é do pai de vocês.

         ― papai Javier tinha casa em Atlanta? ― Jas perguntou confusa.

         ― não, meu amor. A casa é do...

         ―Eai, garotão. ― Justin chegou perto de nós três estendendo a mão para Jacke.

         O mesmo me olhou confuso e se aproximou para perto de mim. o olhar dele parecia perguntar-me o que deveria fazer. Eu sorri e assenti. Era um verde para que ele pudesse cumprimenta-lo.

         Jacke tocou na mão do Justin com um pouco de receio. Justin como sempre aproveitou e o pegou no colo. Jacke ameaçou a chorar e começou a estender os braços para mim.

         ― Ei. Não chora. ― levantei-me falando. ― ele é amigo da mamãe.

         Ele olhou para Justin desconfiado e olhou-me novamente.

         ― ei, princesa. ― Justin se dirigiu a Jasmine. Que estava abraçada em minha perna e tentava se esconder. ― vem me dá um abraço também. ― estendeu um dos braços.

         Jasmine olhou para mim, olhou para Justin e fez um sinal negativo com a cabeça. Apertou mais minhas pernas e se escondeu.

         ― pode cumprimenta-lo, meu amorzinho. ― a peguei no colo.

         Ela negou com a cabeça mais uma vez e afundo a mesma em meu pescoço.

         ― Se ela não quiser falar comigo pode deixar. Tenho que ir com calma, né? ― Justin falou olhando para Jasmine. ― teremos muito tempo para conversarmos.

         Pelo modo dele falar estava na cara que ele tinha ficado um pouco triste com a digamos frieza de Jasmine para com ele. Mas ele se manteve forte. Como sempre.

         ― eai, garotão. Está gostando de Atlanta? O que achou da vovó Pattie?

         ― aqui é legal, e ela também é muito legal. ― Jacke respondeu em um tom baixo.

         Justin e eu rimos baixo. Jacke parecia está mais aberto a conhece-lo.

         ― e você princesa. Gostou de Atlanta e da Vovó Pattie? ― Justin perguntou para Jasmine.

         Jasmine continuou com a cabeça em meu pescoço, e depois de algum tempo ela assentiu positivamente. Ela o contrario de Jacke estava bem mais fechada. E relutava em trocar palavras com Justin.

         ― Minha mãe é uma mulher extraordinária. Não há uma pessoa nesse mundo que há conheça e não se apaixone pelo seu jeito. ― Justin falou rindo.

         ― a vovó Pattie é sua mãe? ― Jacke perguntou confuso.

         ― sim. ― Justin respondeu rindo. ― e eu sou o...

         ― bom, uma coisa de cada vez. ― Interrompi a fala de Justin. ― as crianças devem está com fome e cansadas. Preciso dar um banho, dar algo de comer e coloca-las para dormir. Eles não estão acostumados com essa rotina.

         ― ok. ― Justin confirmou. ― passo aqui um pouco mais tarde para conversarmos a respeito de certas coisas.

         ― ok. ― confirmei.

         ― Tchau, garotão. ― falou depositando um beijo nos cabelos de Jacke.

         ― Tchau. ― o mesmo respondeu timidamente.

         Justin se aproximou de mim e logo em seguida do meu rosto. Por alguns segundos eu pensei que ele havia esquecido do que havia me prometido no aeroporto. Mas ele não esqueceu. Desviou da minha boca e depositou um beijo um pouco demorado em minha bochecha.

         Mantive-me firme, mas não teve como controlar o calor que subiu pelo meu corpo. Ele afastou-se e olhou para Jasmine, ela o olhava por uma frestinha de seus cabelos.

         Justin se aproximou dela e depositou um beijo rápido em sua bochecha. Como reação ela se encolheu e resmungou.  Justin afastou-se e colocou Jacke no chão. Não demorou e ele já estava cruzando a porta de saída.

         ― vamos tomar um banho para comermos algo? ― perguntei sorrindo.

         ― sim! ― responderam em uníssono.

        

                            ***

         As horas já haviam se passado e o relógio agora marcava cinco da tarde. Jacke e Jasmine estavam dormindo. Depois de sairmos para ir até um restaurante almoçarmos junco com Donna eles insistiram para ir até uma praça andar de bicicleta. Não tive como recusar.

         Logo que chegamos novamente em casa eles tomaram outro banho e caíram na cama. E bom, estão dormindo até agora.

         Estava na sala, sentada no sofá, com o controle na mão e mudando de canal tentando achar algo interessante para assistir. De repente ouço a campainha tocar. Levanto rapidamente deixando a TV ligada.

         Abro a porta e Justin está do outro lado.

         ― Entra. ― falei dando passagem.

         Ele entrou e foi direto para o sofá da sala aonde sentou. Folgado como sempre.

         ― onde estão as crianças? ― perguntou.

         ― estão lá em cima dormindo. ― falei caminhando até o sofá e sentando em uma de suas extremidades.

         ― hm. ― retorceu os lábios.

         ― bom, o que você tem a falar comigo? ― falei antes que um silencio tedioso pairasse sobre o local.

         ― quero sua ajuda. ― o olhei desconfiada. ― para o quarto das crianças. Bom, só tem o antigo  e eles estão bem grandes para ficar naquele quarto.

         ― concordo. ― falei.

         ― Pattie falou que me ajuda. ― ajeitou-se no sofá. ― ela vai cuidar da decoração e achar as pessoas para fazer.

         ― e o que você vai fazer? ― perguntei sorrindo fraco.

         ― eu vou fazer a parte que assina o chegue para pagar tudo. ― riu.

         Ri junto com ele.

         ― bom, eles gostaram bastante do quarto que eu mandei decorar. Você pode copiar a ideia. ― dei de ombro.

         ― isso é uma boa ideia. ― balançou a cabeça.

         ― você lembra como o quarto é?

         ― sim. Perfeitamente. ― respondeu.

         ― acho melhor de começo deixar eles no mesmo quarto. Tipo, lá em Madrid eles dormiam no mesmo quarto. O mesmo era imenso e era dividido. Metade era com uma decoração e a outra metade com outra. Era bem legal. ― sugeri.

         ― legal. Vou fazer isso. ― assenti. ― vou juntar os dois quartos um perto do outro e fazer um quarto só. Quando eles crescerem mais eu mandarei dividir como era novamente.

         ― ótimo. ― concordei.

         ― você quer cuidar da decoração do seu quarto? Mando a Pattie providenciar isso.

         ― você é quem sabe. ― dei de ombro.

         ― ok.

         Aquele clima silencioso pairou pela sala. Ninguém tinha nada a dizer. Até que ele olhou para a TV e laçou a pergunta.

         ― estava assistindo filme?

         ― não. ― neguei.

         ― hm. ― retorceu os lábios. ― esse filme parece ser legal. ― olhou novamente para a TV.

         ― nunca vi. ― olhei para a TV rapidamente.

         ― vamos assistir? Tipo, eu não tenho nada para fazer e pelo jeito você também não. ― encarou-me. ― se você quiser. É claro.

         ― que mal há nisso, né? ― dei de ombro e ajeitei-me no sofá.

         Justin puxou-me para mais perto dele. Ambiente escuro, era a oportunidade para ele avançar o sinal. Mas ele mais uma vez não fez isso. Apenas depositou um beijo no topo da minha cabeça.

         ― quer algo para comer? Eu posso preparar algo rapidamente.

         ― eu aceito. ― respondeu.

         Assenti e levante-me do sofá e fui até a cozinha. Peguei duas pipocas de micro-ondas  e coloquei para preparar. Encostei-me na bancada e fiquei encarando-as girar dentro do aparelho até ficar pronta. O bipe tirou-me de meus pensamentos. Tirei as duas, peguei duas latinhas de Coca-Cola na geladeira.

         ― voltei! ― anunciei quando cheguei a sala novamente.

         Sentei no sofá e entreguei a Coca-Cola e a pipoca dele. Ele pegou e começou a comer. Retorci os lábios, coloquei a latina do meu lado e fui abrir o pacote de pipoca que ainda estava quente.

         Quando abriu um pouco aquela fumaça quente atingiu mina pele em cheio e queimou.

         ― ai. ― falei largando a pipoca.

         A mesma caiu no chão.

         ― o que aconteceu? ― Justin virou-se rapidamente para mim.

         ― acho que queimei a mão. ― falei olhando para a mesma. ― mas acho que não é nada grave.

         ― tem certeza? ― perguntou enquanto segurava minha mão.

         Ele olhava profundamente e por alguns segundo senti-me hipnotizada pela aquela imensidão cor de mel.

         ― sim. ― falei baixou.

         ― ok! ― confirmou.

         Ele não cortou o contato visual que nós mantínhamos, parecia que ele estava no mesmo estado que eu. Ele umedecia os lábios lentamente enquanto me olhava, e isso não estava ajudando.

         ― o nosso acordo já está valendo? ― perguntou em um sussurro.

         ― sim. ― respondi em um sussurro.

         Confesso. Minha vontade era de dizer não.

         ― mas nós não tivemos uma despedida. ―rebateu.

         ― despedida para que? Nós iremos nos ver muito. ― falei fechando os olhos e sentindo ele se aproximar.

         ― podemos ter uma amizade colorida? Podemos? ― falou bem próximo aos meus lábios.

         ― você prometeu uma amizade sem envolvimento, Justin. ― falei abrindo os olhos e dando de cara com aquela imensidão cor de mel,

         ― então não me negue um beijo. Prometo que depois disso não lhe peço mais nada. ― passou a mão pela minha nuca fazendo-me arrepiar.

         ―Justin.. ―senti seus lábios roçarem no  meu. = quando nós começamos é sempre muito difícil parar.

         ― eu prometo ter controle.  ―falou ante de unir nossos lábios em um beijo  intenso.

         Não me contive e me rendi ao beijo. A quem eu estou querendo enganar? Eu também estava a fim.

         Ele recostou-me um pouco para trás e apoiou seus braços no braço do sofá. Prendendo-me entre eles. Passei as mãos pela sua nuca alisando-a.

         Uma de suas mãos foi descendo para minha coxa e acariciando a mesma. O short que eu estava era bem curto e a blusa que eu estava o cobria por completo. Suas mãos subiram por debaixo da blusa me causando arrepios quando senti sua mão gelada em minha pele quente.

         Rapidamente ele sentou-se novamente no sofá e puxou-me para que sentasse em seu colo. Ele terminou de subir minha blusa e a tirou por completo.  Sessou o beijo em meus lábios e foi dar atenção ao meu pescoço. Dando mordidas e chupões.

         Rebolei levemente em seu colo e senti o volume. Ele estava excitado, assim como eu. Gemi junto com ele enquanto ele segurava minha cintura fazendo com que eu não parasse de rebolar. Aquilo estava me deixando louca e excitada, altamente excitada.

         Ele avançou mais. Apertou meus seios e beijou entre os dois. Gemi. Suas mãos o abriram deixando meus seios a mostras.

         ― Justin... ― falei em um fio de voz.

         Ele não deu a mínima para o meu chamado e abocanhou meus seios com vontade. Soltei um gemido alto. Ele sorriu de lado.

         ― Justin, é melhor pararmos. ― sussurrei.

         ― hã? ― murmurou.

         ― Justin. ― tomei força e o segurei fazendo com que ele parasse as caricias.

         ― tem razão. Eu dei minha palavra que iria com calma. ― passou as mãos pelo rosto.

         ― obrigada. ― agradeci e levantei do seu colo e comecei a vestir novamente meu sutiã. Enquanto ele arrumava os cabelos.

         ― mamãe. ― ouvi uma voz sonolenta.

         Confesso que assustei-me e acabei de ajeitar a blusa rapidamente. Andei até Jasmine, que estava sonolenta e coçava os olhos e segurava um ursinho de pelúcia em um dos braços.

         ― oi, amorzinho. ― falei pegando-a no colo. ― o que aconteceu?

         ― eu estou com cede. ― falou sonolenta.

         ― ok. Vamos beber agua então. ― falei tentando recuperar o folego.

         Caminhei com ela nos braços até a cozinha. Aonde peguei um colo de agua.

         ― eu vou indo. ― Justin falou. ― nos veremos em breve. ― depositou um beijo em minha bochecha. ― e você também, princesa. ― depositou um beijo nos cabelos de Jasmine. Que não o recusou por está sonolenta demais.

         Ele se retirou deixando-nos sozinha.

        

                                      ***

        

         ― eai, família. ― Donna chegou sorrindo atoa.

         ― shiu! ― fiz sinal para ela falar baixo.

         Já eram quase onze da noite e as crianças haviam dormido novamente.

         ― shiu! ― imitou rindo e se jogou no sofá ao meu lado.

         ― a noite foi boa, hein. ― falei rindo.

         ― boa foi pouco. ― riu. ― foi ótima. Maravilhosa. ― olhou-me.

         ― pensei que ficaria para dormir com ele hoje.

         ― não. Isso já é muito envolvimento para mim. Já basta eu está ficando com ele varias vezes. Dormi junto já é demais para mim.

         ― hm. ― arqueei a sobrancelha.

         ― e ai. O eu aconteceu nessa casa enquanto estive fora?

         ― Justin esteve aqui. ― falei se olhar nos olhos dela.

         ― e...

         ― e quase transamos no sofá. Pronto. Falei.

         Ela soltou uma gargalhada alta.

         ― cala boca. As crianças, sua louca. ― tapei sua boca.

         ― ok! ― levantou as mãos em sinal de rendição. ― agora eu te pergunto. Você acha que essa historia de amigos vai dar certo?

         ― claro que vai. ― falei.

         ― vai, logico que vai. ― falou em tom  de deboche. ― se antes mesmo de você ir morar na casa dele vocês já tiveram essa recaída. Imagina morando na mesma casa. ― encarou-me.

         ― isso não acontecerá outra vez. Eu e ele prometemos.

         ― aham. Sei. ― sorriu de lado. ― você finge que me engana e eu finjo que acredito. ― deu uma piscadela.

        

                            ***

         Uma semana depois...

 

         Uma semana havia se passado e mais nenhuma recaída. Isso era uma coisa boa. Pelo menos eu acho que sim. Justin como já havia dito arrumou uma equipe para redecorar o quarto dos dois. E hoje iriamos nos mudar para a casa dele. Se estou com medo? Não, imagina.

         A campainha tocou  e eu fui atender. Quando abri era Justin e ele estava com um sorriso estampado no rosto.

         ― eles já estão prontos? ― perguntou ansioso.

         ― sim. ― sorri do modo que ele disse.

         Dei passagem e ele entrou. Caminhamos até a cozinha onde eles estavam.

         ―aei? Prontos para ir para a casa nova? ― perguntou para os dois.

         ― sim. ― Jacke respondeu rindo.

         Nessa semana que passou Justin e Jacke já tinham criado uma intimidade. Podemos dizer que uma amizade. Ao contrario de Jasmine, que continuava acuada em seu canto.

         ― por que a princesinha está quieta? ― Justin foi rindo para o lado dela.

         Jasmine correu para o meu colo. Justin começou a fazer cocegas nela para ver se arrancava um sorriso de seu rosto. Bom, conseguiu. Mas ela não foi no colo dele. Continuou no meu.

         ― tenho uma surpresa para vocês quando chegar lá. ― Justin falou.

         ― o que seria? ― perguntei.

         ― é surpresa. Lilyan. ― falou. ― agora vamos. Lupy já deve está em nervos esperando por vocês. Ela fez vários doces. ― ele esfregou as mãos.

         ― tem bolo de chocolate com morango? ― Jacke perguntou.

         ― eu acho que tem. ― Justin respondeu fingindo pensar. ― vamos? ― apontou para a porta.

         ― vai se se despedirem de mim? ― Donna apareceu na cozinha.

         ― titia. ― os dois falaram.

         ― meus amores. ― deu um beijo em cada um. ― vocês vão deixar a titia sozinha aqui? ― perguntou indignada.

         ― você pode ir com a gente. Pode? ― Jacke olhou para Justin.

         Justin assentiu.

         ― vamos, titia? ― perguntou rindo

         ― não. ― ela respondeu rindo. ― vou ficar.

         ― estamos perdendo tempo. ― Justin falou.

         ― vamos então. Eu ajudo com as malas. ― Donna falou.

        

                                      ***

         Já estávamos nos portões da casa do Justin. Os seguranças logo liberaram nossa passagem. Ele dirigiu até a escadaria e estacionou. Descemos todos do carro. As crianças começaram a olhar tudo ao redor. A curiosidade estava estampada nos olhos deles.

         ― estão sentindo esse cheiro? ― Justin falou.

         Eles assentiram.  

         ― é sinal de que a Lupy está preparando algo. Temos que correr. ― falou.

         Eles me olharam esperando uma aprovação.

         ― eu acho melhor correrem mais rápido do que eu. Por que o bolo de chocolate com morango da Lupy é meu favorito. ― falei.

         ― então eu acho melhor correrem. ― Justin falou.

         Os dois subiram as escadas correndo nos deixando para trás.

         ― vou mandar os seguranças levarem as  coisas para dentro. ― Justin falou. assenti e comecei a subir as escadas.

         Quando entrei na casa fui recebida com um abraço caloroso de Lupy.

         ― menina Lilyan. ― falou com a voz meio embargado por lagrimas. ― eu não estou acreditando que os pequenos estão de volta. ― falou secando as lagrimas e olhando para os dois.

         ― parece sonho. Né? ― a abracei.

         Ambos nos olhavam confusos.

         ― ué? Não foram atacar a mesa? ― Justin chegou com um sorriso no rosto.

         ―podemos? ― Jacke perguntou.

         ― é logico. Isso é tudo de vocês. ― falou rindo.

         Ele foi conduzindo os Jacke. Pois Jasmine grudou em mim.

         Caminhamos até a cozinha. Lá encontramos a mesa repleta de doces e outras coisas. Lupy sempre mimando as crianças.  

         ― espero que estejam com saudades de mim. ― uma voz familiar invadiu a cozinha.

         ― vovó. ― ambos falaram e foram ao encontro dela.

         ― ó meu Deus. ― abaixou abraçando os dois. ― vocês ouviram o que eu ouvi? ― perguntou.

         ― sim. Eu ouvi. ― respondi rindo.

         ― meus netinhos me chamaram de vovó. ― os apertou em seus braços.

         Olhei para Justin e ele estava com um sorriso sincero nos lábios. Seu sorriso mais reluzente do que nunca.  O sorriso que eu amo.

         ― Justin, o que era a surpresa? ― perguntei.

         ― Bom. Eu acho melhor deixar para depois sabe. ― falou rindo.

         ― não. Agora. ― os dois responderam ansiosos.

         ― hm, vou pensar no caso de vocês. ― Justin riu.

         ― Bibish, por favor. ― Jasmine falou fazendo bico.

         O jeito que ela pronunciou o Bieber foi muito engraçado e fofo. O que fez todos riram.

         ― está bem. Princesinha. ― ele se rendeu. ― estou vendo que nesse quesito de me convencer você puxou sua mãe. ― sorri para mim.

         ― ela está lá em cima. ― apontou para aonde ficavam os quartos. ― atrás daquela porta. ― apontou para onde seria o quarto deles. ― podem subir. ― sorriu.