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História Suicide Soul - The Partner


Escrita por: HeJuice

Capítulo 4 - The Partner


 Ele me olhou confuso, nessa hora ate eu estava confusa, como eu não o reconheci? Se bem que quando eu estou sobre efeito de bebida nem o próprio Justin eu reconheço. Ficamos ali, naquela situação, ele ainda me prendendo entre suas pernas, um silencio instalado, silencio esse que eu não me atreveria a quebrar, com medo da reação dele, mas sim, aquele era o Chris, disso eu tinha certeza.  Ele apertou os olhos e  os coçou, me encarou e sua expressão mudou.

         - Porra! - exclamou. -  é você mesmo, Lilyan?

     Assenti com receio, ele passou as mãos pelo rosto e me olhou novamente.

      - eu estou fodido, não estou? -perguntou, o olhei sem entender.

     Ele saiu de cima de mim e ficou em pé andando para um lado e para o outro, enquanto eu fiquei sentada na cama o olhando. Aquela  situação era altamente constrangedora, não sei porque, mas era, parecia uma daquelas situações  em que o pai da garota pega ela e o namorado na cama, então, é isso que esta parecendo agora.

          - se o Justin descobrir, ele vai me matar. - ele passou a mão pelo rosto nervoso. - ou senão, vai arrancar meu pau fora. - se sentou na beira da cama. -  eu gosto do meu pau aonde ele esta, eu ainda preciso dele. - me olhou.

         - eu não sei por que você  esta tão preocupado com a reação do Bieber. - me levantei da cama. - afinal, não estamos mais juntos, ou você não percebeu a  quantidade de mulher que estava no camarote junto com ele? -o encarei.

     - eu sei, mas, você é como um objeto proibido, você sempre será a mulher do Bieber, mesmo vocês estando separados...

        - esquece isso Chris. - o cortei antes que ele começasse com o discurso de lealdade ao Justin. - vamos continuar da onde paramos, ou não? - me aproximei dele colocando minhas mãos em seu joelho o encarando.

         - Lilyan...

          - Chris, nós estamos sobre o efeito de drogas e bebida. No dia seguinte não nos lembraremos de nada. - disse olhando em seus olhos.

  

         Ele não expressava reação alguma, somente me encarava, ate que  deu de ombro e  passou  suas mãos pela minha nuca enfincando os dedos em meus cabelo  me beijando com intensidade.  Ele foi deitando na cama e me puxando para cima dele, uma de suas mãos foram descendo pelo meu corpo parando em minha coxa, na qual ele apertou com certa força.  Ele inverteu a posição me deixando por baixo, começou a descer seus beijos pela minha barriga ate que parou antes de chegar  na minha calcinha, abriu minhas pernas e se pôs entre elas, me puxou pela coxa e alisou a mesma . Voltou a me beijar apertando minha cintura,  levantei um pouco as costas e ele passou suas mãos desabotoando meu sutiã o tirando por completo.

Ele olhou meus seios descobertos, mordeu os lábios.

         Ele se levantou,  foi ate a parte do quarto na qual ficava o  cano do  Poli Dance, voltou com uma garrafa de vodka e me entregou um copo. Ele colocou uma dose dubla para mim e ficou com a garrafa.

    - Bebe. - ele apontou para o copo. - isso é para termos em quem colocar a culpa. - riu fraco.

    Ri e virei o copo, bebi em duas goladas, o liquido desceu queimando pela minha garganta. Ele também fez o mesmo, só que com a garrafa, deu dos goles e a colocou em algum lugar.

   - vai esperar fazer efeito? - perguntou-me.

      Neguei, levantei deixando o copo cair no chão- o mesmo não se quebrou, e o puxei para um beijo. Ele correspondeu aprofundando mais o beijo, segurou em minha cintura   e foi me conduzindo ate que eu me encosta-se na parede. Vi ele tirar uma camisinha do bolso da calça, sem parar de me beijar ele se livrou da calça ficando somente de boxer. Ele me entregou a camisinha, me livrei de sua boxer, seu membro já estava petrificado, coloquei a camisinha rapidamente e depositei um beijo em seu membro, a bebida já esta começando a fazer efeito.

         Ele me puxou para cima me prensando contra a parede, ergueu minhas pernas introduzindo seu membro em minha entrada, logo em seguida soltei um gemido ao senti-lo  por completo, suas mãos sustentavam minhas pernas enquanto  nós nos beijávamos, as entocadas dele de primeiro eram lentas, mas foi intensificando a medida que as caricias iam  alimentando, nos dois gemíamos alto,  ele desceu sua atenção para meus seios os estimulando com a língua os deixando  meus mamilos duros e me fazendo soltar um grito de prazer.  Voltamos a nos beijar enquanto ele dava entocadas fortes e fundas fazendo com que eu gemesse em seus lábios. As paredes da minha intimidade já estavam pulsando, e seu membro estava cada vez mais inchado, ele  desceu sua atenção para meu pescoço e entocava mais forte, agarrei em seus cabelos os puxando, ele apertou minha perna a abrindo mais e deu uma entocada forte, soltei um grito alto e roco, joguei a cabeça para trás e o arranhei. Senti seu liquido encher a camisinha e logo em seguida meu liquido escorrer pelo seu membro.

  Eu estava ofegante e ele não estava diferente,  saiu de dentro de mim e desceu minhas pernas, vi ele tirar a camisinha e se livrar dela, já substituindo por outra.  Jogou-me na cama e começou a trilhar meu corpo, dando atenção primeiro para meus seios, mordicando e os chupando com vontade, mordi os lábios para sufocar um gemido, ele foi descendo pela minha barriga ate chegar em minha intimidade, ele abriu um pouco minhas pernas e começou a beijar minha intimidade, com sua língua estimulava meus clitóris , o oral dele era bom, muito bom. Ele começou a entocar com dois dedos, agarrei em seus cabelos os puxando, como se fosse um verde para ele intensificar ainda mais os movimentos.  Estava sentindo que chegaria ao ápice novamente, ele entocou mais com os dedos e eu gozei.

     O olhei ofegante, ele se inclinou e nos beijamos, enquanto isso minhas mãos passavam pelo seu abdômen ate o seu membro fazendo flexões. O joguei na cama e subi em cima, sentei em seu membro e  dei uma rebolada, suas mãos seguraram minha cintura me conduzindo na " cavalgada" , os movimentos eram fortes e fundos, para ajuda-lo apalpei minha mãos em seu peito intensificado mais os movimentos, nós gemíamos alto, suas mãos soltaram minha cintura e passaram a estimular meu clitóris.

            Estava sentindo que  chegaria ao ápice, me inclinei para frente , segurei seu rosto com força e o beijei, ele passou as mãos pelos meus glúteos  dando um tapa forte, estocou mais três vezes e foi o suficiente para nos chegarmos ao ápice novamente e gozamos.

         Cai ao lado dele ofegante, o olhei e ele não estava  muito diferente, me levantei e fui ate o banheiro, liguei o chuveiro e tomei uma ducha rápida, para tirar o peso do corpo, desliguei o chuveiro e me enrolei em uma toalha e voltei para o quarto, quando cheguei ele já  estava dormindo, me joguei no outro lado da cama e adormeci.

 

Acordei com o barulho de alguém  batendo na porta, levantei meia sonolenta, peguei a primeira blusa que vi pela frente e vesti, caminhei com dificuldade ate a porta e a abri.

         - bom dia, senhora.  - a copeira disse.

           Sim, aqui tinha copeira, afinal, quem serviria as alimentações dos funcionários da boate?

           - algum problema? - perguntei.

          - não senhora,  pensei que como já passou do horário do café da manha e a senhora não desceu, decidi traze-lo ate você. - estendeu a bandeja que estava em suas mãos.

          -muito obrigada! - peguei a bandeja.

            - Na bandeja  tem um bilhete que mandaram te entregar. - assenti. - se a senhora precisar de mais alguma coisa é só chamar pelo telefone. -  Assenti, logo em seguida ela se foi.

Entrei para o quarto novamente e tranquei a porta, deixei a bandeja em uma mesinha, peguei o bilhete que nela estava. No mesmo continha a hora da reunião com o novo sócio, já havia pedido para marcar essa reunião para que eu expusesse  minhas novas propostas para a Laser Light.

- já acordado? – perguntei para Chris que estava sentado na cama.

- parece que eu tomei um porre ontem anoite. – riu fraco coçando a cabeça.

- você é fraco hein. – ri.

Ele me olhou e riu, se levantou enrolando em um lençol e veio para perto de mim.

- ei, vai vesti uma roupa. – dei um tapa em sua mão.

- gatinha, parte dela está com você. – ele me encarou. Sim, a primeira roupa que eu encontrei foi  a dele.

- mas ainda te restou a parte de baixo. – ri.

- você não vai devolver minha blusa, não é? – neguei.

- só depois que você tomar um banho. – o encarei.

- agora tem banho também -  riu.

Ele foi para o banheiro, debaixo de zoeira, mas foi. Peguei a bandeja e coloquei em cima da cama e me sentei na mesma, comecei a comer as frutas que nela havia.

-  estou com fome. – ele se jogou na cama e abriu a boca.

- a comida está ali. – apontei para a bandeja.

-  sabe de uma coisa? – ele pegou  a tigela de morango.  Neguei. – agora eu entendo o porquê do Bieber te querer só para ele.

- Por quê? – perguntei curiosa

- você é muito boa de cama. –comeu um morango.

- Chris… - dei um tapa em seu braço.

- o que foi? – deu de ombro. – estou falando a verdade, e seus gemidos ajudam bastante. – olhou para mim.

- Christian. – bati nele com o travesseiro.

- o que foi? Eu estou falando a verdade. – me encarou - seus gemidos são excitantes. Tipo, eles são tipo assim.  – ele começou a imitar como seriam meus gemidos. O ver imitando era engraçado, porem vergonhoso, muito vergonhoso.

- Para com isso Chris. -  balancei a cabeça e ri fraco.

 – é serio, eu não estou brincando. - ele riu.

- come, Christian, seu cérebro não esta funcionando direito por causa da falta de comida. – ri.

Ele riu e começou a comer as torradas que estavam na bandeja e a beber o suco, enquanto eu comia minha salada de fruta.

-  Já te explicaram tudo sobre o roubo? – perguntou.

- sim, o Justin me explicou tudo. – respondi.

- Ah! Não me lembre dele. – Chris se jogou na cama passando as mãos pelo rosto. – Ele vai me matar quando descobrir  o que nós fizemos. – me olhou.

- Chris, isso vai ficar só entre nós. – me deitei apoiando os cotovelos  na cama. – ninguém precisa saber o que aconteceu aqui. – o encarei.

- Mas ele vai descobrir. Você não entende? O Justin está em toda a parte, eu não duvido muito dele já não ter colocado uma câmera  aqui no seu quarto para te vigiar.

- Não viaja Chris. – ri. – Não há câmeras aqui, pelo menos eu acho que não. – fiz um ar de suspense para deixa-lo preocupado. – estou brincando.  – ri. – Afinal, o que os olhos não veem, o coração não sente. Ou melhor, o Justin não sabe. –dei mais uma colherada na salada.

- Se eu passar a mijar sentado a culpa é sua. – falou rindo, assenti.

- Vamos mudar de assunto. – me deitei  apoiando a cabaça em seu abdômen. – vamos falar sobre o roubo dos diamantes, você tem certeza que estará tudo sobre controle? – o olhei.

- Nós somos profissionais. – respondeu rindo. – por quê? Está insegura? –  assenti. – se você estiver insegura, fique tranquila, tudo vai dar certo. – o olhei sem intender. – É simples, quando você está muito confiante a tendência é você errar mais, porem, quando você tem um pouco de receio, fica mais fácil de acertar. – concluiu.

Até que o pensamento dele estava certo, nunca podemos ter 100%  de certeza , pois neles sempre existe 0,1% de dúvida.

- bom, eu tenho que ir. – ele se levantou. – ainda tenho muita coisa para  fazer, vou ter que experimentar aquela  droga de terno para o casamento do Ryan e Vick e ainda vou fazer alguns ajustes  na minha parte do roubo.  – ele começou a procurar seus sapatos.

- eu também tenho coisas a fazer, já que você me atrasou. – me levantei. – por sua culpa, senhor Christian Beadles, eu não fui correr hoje. – o encarei, ele retribuiu mostrando  o dedo, ri.

Fui até a mala e peguei uma calça Jeans um pouco rasgada, uma blusa soltinha e rumei para o banheiro. Despi-me e entrei debaixo do chuveiro, tomei uma ducha rápida, sai me enrolando na toalha e comecei a me secar, vesti a roupa, dobrei um pouco a barra da calça, e a manga da blusa até o cotovelo. Fui para frente do espelho, fiz minha higiene, comecei a pentear meus cabelos fazendo uma trança embutida lateral.

- Lilyan. – ouvi Chris bater na porta do banheiro.

- O que foi? – perguntei enquanto passava o rímel.

- Minha blusa…

- espera um pouco. – respondi. O ouvi bufar.

 Terminei de fazer  a maquiagem, a mesma era leve, não podia aparecer de cara limpa em uma reunião de negócios. Terminei de me ajeitar e sai do banheiro, encontrei Chris sentado no sofá com uma cara nada paciente .

-  Aí sua blusa. – joguei a mesma em cima dele.

- pensei que tivesse morrido dentro daquele banheiro. – ele se levantou com a blusa na mão.

- não exagera, vai. – ri e fui acabar de me arrumar.

- Puta Merda! – exclamou.

- o que foi? – perguntei.

- olha isso. – ele apontou para seu peito, virou de costas e apontou para a mesma. Dei de ombro. – olha o que você me fez. – olhei mais de perto e percebi alguns arranhões, comecei a rir. –  da próxima vez pega mais leve, tá?

- Não haverá próxima vez. – respondi simples.

- nunca se sabe. – ele passou perto de mim  vestindo a blusa.

-  Fala sério, você ficou  falando no Justin mais do que outra coisa,  pareceu até que era com ele que você estava transando. – ri.

- também não foi assim… - ele disse. Comecei a rir.

 Abri a porta do quarto dando espaço para que ele passasse, logo em seguida sai e me virei para trancar a porta. Dei um passo pra trás para me virar e esbarrei-me no Chris, virei para o outro lado e me virei. Meu corpo paralisou quando eu vi quem estava nos encarando, ele nos olhava com uma expressão fechada, era uma mistura de ódio, repulsa, fúria, ira, enfim, dava medo.  Minhas pernas meio que bambearam de receio, as palavras não saiam pela minha boca, nem meu corpo se movia, podia apostar que Chris estava da mesma forma. Justin nos analisou de cima a baixo com uma expressão serrada na face.

- Christian. – ele finalmente disse algo. Chris o olhou enquanto eu abaixei a cabeça. – Eu quero falar com você, ainda hoje. –  foi ríspido. – Me encontre no QG. – ouvi os passos dele se afastando e só então levantei a cabeça.

Vi quando ele sumiu no corredor,  olhei para Chris que estava encostado na parede passando as mãos pelo rosto.

- DROGA, DROGA, DROGA! – Chris repetia.

- me desculpa, me desculpa. – me aproximei dele. – eu não queria que isso acontecesse.

-  eu sabia que isso iria acontecer, eu sabia. – falou.

-  Eu não  sabia que ele havia dormido aqui na boate.

- não se preocupa não, com ele eu resolvo. – respondeu.

- não faz nenhuma besteira, pelo amor de Deus. – o olhei. – Hein Chris. – fiz com que ele me olhasse.  Ele assentiu e fui embora me deixando com uma preocupação enorme.

 Eu não sei se fico preocupada com o Chris, pois dava perceber pelo olhar do Justin que ele estava  possesso, ou pelo Justin, pois não sei  como o Chris iria  reagir  ao que o Justin dissesse e poderia  acabar em merda. Pelo que eu conheço, o Justin quando está tomado pela raiva ele perde razão, eu  mesma já provei desse experiência, quando ele me espancou por causa do dinheiro, eu via os olhos dele brilharem igual fogo. Naquela noite eu pensei que ele iria me matar de tão grande era seu ódio.

Se eu tinha alguma concentração para a reunião com o sócio da boate? Se eu tinha acabei de perder totalmente. Eu não sei com que cabeça vou pensar nessa reunião, não sei se vou conseguir expressar meus planos para essa boate. Fui andando até o final do corredor , desci as escadas e logo fui parada por um dos funcionários.

- senhora, o  sócio já está a sua espera no escritório. – disse. Assenti respirei fundo e comecei a andar até o escritório.

Eu não olhava para os lados, para não correr o risco de encontrar com ninguém, dentro da minha mente eu tentava organizar as informações e manter o equilíbrio. Cheguei a porta do escritório, girei a maçaneta, abri a porta e entrei. Se o teto já havia caído em minha cabeça, agora foi a vez do chão sair debaixo dos meus pés, eu não podia está acreditando no que eu estava vendo, ou melhor, em quem eu estava vendo, a merda não podia ser maior, o destino tinha que piorar mais ainda minha situação.

Justin estava sentado na cadeira detrás a mesa me encarrando com uma expressão fechada, aliais, fechada era pouco, parecia que ele estava atirando em mim com uma  762 usando apenas seus olhos.  Fechei a porta atrás de mim e comecei a andar, meus olhos fixos nos dele, parei no meio da sala e decidi perguntar.

- o que você está fazendo aqui?

- foi você quem me chamou. – respondeu entre os dentes. O olhei confusa, tecnicamente eu não o chamei, não que eu me lembre.

- Eu tenho uma reunião marcada com o sócio da boate, não com você. – me aproximei mais.

- então, você não queria falar com o novo sócio da boate? Então, eu estou aqui. – ele foi rude.

Agora que eu estou ferrada de vez, eu já tenho praticamente a convicta certeza de que ele não aceitara minha proposta. Olha a merda que você fez Lilyan.

- você poderia ser breve. – chamou minha atenção. – eu não tenho o dia todo para você. – me olhou com raiva.

Me aproximei e me sentei na cadeira que havia em frente a mesa, respirei fundo  e tentei ser o mais natural possível.

 - bom,  eu quero propor uma mudança no sistema de funcionamento da boate. Lembre-se visando a melhoria. – ele assentiu com desdém. – eu quero fragmentar a boate em duas partes.

- O QUE? VOCÊ ESTÁ LOUCA? – gritou.

- calma, eu não acabei de explicar. -  ele me olhou. – eu pretendo dividir, uma parte permanece sendo um boate e a outra um motel…

- você só pode está brincando né? – riu pelo nariz em sinal de deboche.

- não, eu não estou brincando. – falei seria.

- então tá, me explica uma coisa, como ficarão as garotas que trabalham aqui? Me explica isso fodona de Miami. – me encarou.

- simples, elas podem morar no motel. – dei de ombro. – claro, desde que pague a diária. E as que não quiserem podem ir embora, ou somente trabalhar e morar nas suas respectivas casas. – conclui.

- Você está sobre efeito de droga? – me encarou. – Você acha que é assim? Fragmenta uma boate desse nível de uma hora para outra e vai ficar tudo bem, tudo normal. Sua idiota, aqui tem clientes fixos que já acostumaram o com funcionamento atual. E você está pensando em colocar essas garotas para morreram num motel? – assenti. – você é idiota ou o que? Se isso se tornar um motel. – ele deu de braços. – ele será de luxo,  e você acha que elas ficaram pagando diárias altíssimas? Faça-me um favor né Lilyan.  

- o que não pode é meu nome ficar nessa putaria, Justin. – me levantei com raiva. –  você não percebe que  elas estão mantidas em cativeiro…

- mas elas gostão disso. – respondeu simples.

- mas eu não. – fui grossa. – é meu nome que está nessa parada Justin, não o seu. – o encarei. – E para de ser mesquinho, você não quer acabar com esse regime pelo simples fato de você come-las de graça. Vamos admitir. -  me alterei mais um pouco.

Ele riu fraco e balançou a cabeça, o ar de deboche dele já estava me irritando.

- então você está fazendo isso para eu não vir aqui  ficar com elas? – me encarou com um sorriso debochado.

- é claro que não. – respondi.

- não? Então me de outra explicação…

- eu só não quero que a policia bata aqui e me leve em cana Justin, eu só não quero é ferrar com meus esquemas, eu tenho um vida fora dessa cidade. – comecei a alterar o tom de voz novamente.

- você mente muito mal, sabia? – me encarou. – você quer fazer isso para poder transar com o The Bizzle inteiro, claro, só os lideres, ou você vai se rebaixar a subordinados também?  - cuspiu as palavras.

- você dobre essa sua língua para falar de mim. – fui ao seu encontro lhe apontando o dedo. – eu não sou uma das suas putas.

- mas está se comportando como uma. – ele foi se levantando enquanto cuspia as palavras com raiva.

Uma raiva tomou conta de mim, abri minha mão e a mesma foi ao encontro do seu rosto, mas antes que pudesse toca-lo ele a segurou.

- você não se atreva a fazer isso, você não tem moral para fazer isso, sua vadia. – ele segurava meu pulso com força.

- nem você tem o direito de me tratar assim. – fiz com que ele soltasse meus braços. - eu não sou mais aquela garotinha submissa, frágil, chorona que você fazia o que queria. - falei com raiva. -  Que você batia e depois eu te perdoava igual uma optaria. Eu não sou mais assim Justin, eu mudei. - gritei.

          Eu estava numa guerra interna me contendo para não derramar nenhuma lagrima na frente dele, eu poderia derramar assim que ele batesse a porta, mas na frente dele, nunca.

          - agora eu faço o que eu bem entender, fico com quem eu quiser, e você NAO- VAI-IMPEDIR. - gritei.

           - escuta aqui. – ele veio para cima de mim e me segurou pelos braços com força. - Se você quer minha aprovação para fazer essa loucura, minha resposta é NAO,  e não  conte com a minha " colaboração” para nada. - ele me soltou com brutalidade me jogando em cima da mesa.

     Ele saiu batendo os pês em direção a porta, a abriu e bateu logo em seguida me deixando sozinha no escritório. Deixei minhas lagrimas escorrerem,   eu tentei segurar, mas não deu, que droga que eu fiz, agora coloquei o Chris em uma enrascada,  e para a merda ser completa  minha tentativa de modificar a boate foi por agua abaixo.

 

           O dia se passou e a noite já estava caindo, depois daquela discussão meu dia se resumiu em ir a obra para ver como estava,  somente faltava a parte da decoração, eu fiz questão de pedir para que fizessem igual era antes, Victoria havia dito que me daria algumas fotos, mas agora com o  seu casamento sendo amanha não tem como incomoda-la com esse tipo de coisa, pelo visto só quando eles voltar da lua de mel que as terei.

     O sol já estava se pondo e eu estava em meu quarto sentada no sofá, já havia  ligado inúmeras vezes para o Chris, mandei mensagens e nada, só dava caixa postal e das  mensagens não recebi respostas.  Confesso que estava com um pouco de medo do que a conversa dele com o Justin resultou. Eu o conheço muito bem, e quando ele esta tomado pela raiva a razão dele foge,  tudo o que ele passa a ver é fruto da sua ira,  já provei dessa ira varias vezes, e pelo jeito que ele saiu daqui, para ter derramamento de sangue pouco custa.


Notas Finais


tá, não me matem ok?
eu prometo não fazer isso com vocês
mas olha pelo lado bom, ele ficou com ciúmes dela. :)
que venha o casamento da Vick e Ryan, e que venham tretas


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