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História Suicide Soul - Diamond


Escrita por: HeJuice

Capítulo 7 - Diamond


Justin pegou minhas mãos e me conduziu até o centro do salão aonde havia outras pessoas dançando, ele uniu mais nossos corpos, passou sua mão pela minha cintura enquanto a minha repousou em seu ombro, de mãos dadas ele deu o primeiro passo conduzindo a dança. Outra coisa que eu não sabia sobre o Justin, ele sabia dançar valsa muito bem, ele não pisou no meu pé em nenhum instante.

         - você já identificou quem é o governador? – perguntou.

         - sim. – confirmei.

         - ótimo, agora o próximo passo é você se aproximar dele. – assenti. – você terá que colocar isso em contato com o dedo do governador para colher as digitais. – ele tirou do bolso discretamente e me entregou uma espécie de lamina de vidro com algo nela. Peguei e enfiei discretamente em uma das minhas luvas.

         - me encontre no corredor da cabine do comandante. – falei em seu ouvido.

         - o que? – ele me segurou pela cintura, me levantou e me pôs no chão, assim como todos os outros cavaleiros fizeram com seus pares.

         - foi isso que você entendeu. – rebati. Ele me girou.

         - isso não esta no plano. – me olhou serio.

         - isso está no meu plano. – o olhei da mesma forma.

         Fomos dançando para o outro lado do salão, mais perto do governador.

         - se alguma coisa der errado, Lilyan, eu juro que queimo a sua cara no motor da minha Ferrari.

         - confie em mim, eu tenho tudo planejado.

         - esse é o problema. – nos separamos e fizemos a reverencia finalizando assim a dança.

         Outra música começou a tocar, ele me puxou pela mão e apertou minha cintura. Começamos a dançar novamente.

         - a linda dama me concederia essa dança? –um homem de Smoque branco com detalhes em preto chamou nossa atenção.

         Quando ele se endireitou pude reconhecê-lo, sim, era o governador. Justin soltou minha mão e a ofereceu para ele, dei um leve aceno com a cabeça e peguei a mão dele. O mesmo me conduziu até o meio do salão, todos se retiraram deixando somente eu e ele. Olhei rapidamente em volta e todos nos observavam, ele deu ordem para que os músicos começassem a tocar, assim foi feito. Quando  o primeiro acorde foi dado ele iniciou a dança, olho no olho, postura impecável, pelo que dava para ver do seu rosto ele era uma mistura de George Clooney e Brad Pitt.

         Sua postura impecável, dançava otimamente bem. No meio da música outros casais começaram a invadir o meio do salão e começar a dançar.

         - está gostando da festa? – ele finalmente disse algo.

         - sim, está deslumbrante. – respondi sorrindo.

         - não tão deslumbrante quanto você. – sorriu galanteador.

         - isso é bondade da sua parte.

         - creio que não foi nenhum exagero. – sorriu.

         A música acabou, todos fizeram a reverencia e aplaudiram.

         - me concederia mais uma dança? – me perguntou.

         - infelizmente terei que recusar. – coloquei a mão no peito. – estou um pouco cansada para mais uma dança.

         - então me acompanha em uma taça de champanhe? – perguntou.

         - mas é claro.

         Ele pegou minha mão e saímos do centro do salão, perto de uma área reservada para ele o mesmo me ofereceu uma taça de champanhe, aceitei.

         - Já teve a oportunidade de conhecer o resto do transatlântico? – me perguntou.

         - infelizmente não. – neguei.

         - me daria a honra de lhe mostra-lo? – me estendeu uma de suas mãos.

         - mas é claro. – a peguei.

         Retiramo-nos do salão principal, dei uma olhada rápida para trás  e encontrei Justin do lado oposto, ele sorriu fraco e deu um aceno discreto com a cabeça.

         Ele foi me mostrando cada parte do transatlântico, fomos primeiro para onde serviam as refeições, passamos pelo salão de jogos, os quartos, as piscinas internas, o lugar aonde seriam feitos apresentações de artistas convidados. Em todos os lugares ele explicava como havia sido feito se gabando, passamos para os ambientes externos aonde havia bares, piscina até pararmos na proa.

         - Gostou do que viu? – perguntou.

         - é realmente deslumbrante e muito luxuosa. – sorri. O vento nessa parte era forte chegando quase a uivar.

         - temos que nos cercar do que há de melhor. – gabou-se.

         - sabe o que eu sempre tive vontade de saber como é? – chamei sua atenção. – A cabine do capitão. – ele riu.

         - faço questão de matar sua curiosidade. - Me olhou. -  vamos? – me estendeu o braço, o peguei.

         Isso! O meu plano estava começando a andar, essa era a oportunidade que estava precisando. É agora que consigo pegar essas impregnações digitais, ele está disposto a fazer tudo o que eu pedir, não vai ser agora que vai negar uma coisa tão boba, mas que será tirada sem seu consentimento.

         Começamos a andar por um corredor, na qual já havíamos passado antes, ele abriu uma das portas e entramos. Na sala havia varias fotografias de navios em quadros na parede, uma mesa de madeira rustica e atrás uma cadeira grande e almofadada, a mesma parecia ser feita de couro. Tá, aquilo era muito diferente do que eu imaginava, e isso compromete praticamente metade do meu plano.

         - matou sua curiosidade? – ele foi e se sentou na cadeira.

         - sim. – caminhei até a mesa e me sentei na mesma virada para ele. – é imponente... – cruzei as pernas. – luxuosa. – fingi analisar o ambiente.

         - é como eu disse. – me olhou, mas precisamente para minhas pernas. – eu gosto de me cercar do melhor. – os olhes dele foram subindo da minha perna até meus olhos.

         - eu gosto disso. – falei. Olhou-me confuso. -  coisas imponentes. – me levantei da mesa e caminhei até atrás da cadeira onde estava sentado. – de pessoas imponentes. – falei com uma voz roca enquanto passava as mãos por seu ombro. – eles são sempre os melhores.

         Minhas mãos desceram até as suas e depois subiram pelo seu tronco até repousarem sobre seus ombros, o ouvi arfar, sorri fraco em seu ouvido. Levantei-me e me sentei na mesa. Ele me olhou com os olhos transbordando cobiça e luxuria.

         - você me intriga. – ele me puxou para que eu ficasse em sua frente. – Me deixe ver seus olhos marcantes sem essa máscara. – se levantou. – seu rosto por debaixo dessa sombra negra. – tentou desatar o laço que mantinha minha máscara presa ao meu rosto.

         - o ar misterioso é o que me torna diferente. – fui tirando suas mãos do meu rosto e o empurrando de volta para a cadeira.

         - pode ao menos dizer seu nome?- falou.

         - qual você prefere? – falei com voz roca e sensual ao pé do seu ouvido.

         Eu ia ter que apelar, o tempo estava passando e isso comprometeria muita coisa. Comecei a beijar seu pescoço enquanto minhas mãos desciam até as suas, comecei a beijar com mais intensidade seu pescoço enquanto tirava vagarosamente suas luvas. Quando consegui tirar uma delas por completo tirei discretamente a lamina que estava na minha luva enquanto ele beijava meu pescoço. Coloquei a lamina na ponta do meu dedo e peguei sua mão, ele parou de me beijar e começou a olhar pra baixo, antes que seus olhos batessem em nossas mãos  beijei seus lábios isso foi o suficiente para a marca  do seu dedo ficar na massa.

         - eu acho melhor pararmos. – disse me afastando.

         - como assim?

         - não é prudente fazermos esse tipo de coisa aqui. – falei calma. – você é um homem muito encantador, mas eu só conheço você há poucas horas. – me fiz de encabulada com a situação e a proximidade que nós estávamos nesse momento.

         - não tem importância, nós podemos sair daqui. – ele tentou me beijar.

         - melhor não. – o afastei. – você tem que voltar para o salão, afinal, você é o anfitrião da noite. – disse me levantando e ajeitando a roupa.

         - tem razão, não fica bem o anfitrião desaparecer no meio da festa. – riu. – nem por um motivo tão nobre como esse. – me olhei, me fiz de encabulada.

         Quando estávamos indo em direção à porta o celular dele toca, ele se afasta indo para o outro lado da sala para atender. Essa era a oportunidade, abaixei um pouco a cabeça para falar.

         - Justin. – o chamei baixo pelo microfone que estava no colar.

         - sim. – respondeu.

         - me encontra no corredor da cabine do comandante, consegui as impressões.

         - boa garota. – o ouvi rindo fraco.

         - sempre fui. – dei uma risada fraca.

         Alguns minutos se passaram até ele acabar a ligação, ouvi seu passo vindo em minha direção.

           - perdoe-me pelo incomodo. – sorri fraco. – vamos? –me  estendeu o braço, o peguei e saímos da sala.

         Fomos andando pelo corredor, eu tentei andar o mais devagar possível para dar tempo do Justin chegar até aqui. Estava somente o governador e eu no corredor, quando vejo um homem de Smoque e mascara vindo em nossa direção, eu espero que seja o Justin, ou eu o mato.

         Cada vez estávamos mais perto, mais perto, a lamina na minha mão oposta a que eu segurava a  do governador, quando chegamos perto coloquei rapidamente e com descrição a lamina em seu bolso e ele passou.

 

         Pov. Justin

 

         O plano estava seguindo como eu havia planejado, a lamina já estava comigo agora só faltavam os diamantes. Esperei ela e o governador deixarem o corredor, fui andando até onde era o gabinete do próprio.  Quando cheguei em frente a porta a destravei com o cartão que consegui  da mão de um dos funcionários, adentrei o local e fechei a porta, o gabinete era amplo e luxuoso também. Fui direto para onde já sabia que estaria o cofre, atrás do quadro de Picasso, tirei o quadro com cuidado da parede e o coloquei no chão, a parede  estava lisa, comecei a apalpar que achar uma espécie de tampa, a tirei com a ajuda de um canivete e foi revelado um cofre atrás dela.

         - números? – perguntei surpreso. – mas a senha do cofre deveria ser de digitais e não de números. – observei. – que porra é essa Chaz?

         - como assim a senha do cofre é numérica? – perguntou com o mesmo tom de surpresa.

         - do tipo com números, seu idiota. O cofre é daqueles antigos. – falei já irritado.

         - Mas não pode ser. – ele começou a verificar alguma coisa no computador, dava para ouvir o barulho das teclas. – o cofre é de digitais, não de dígitos. – falou. – Jay, procura por outro cofre, esse não é o verdadeiro.         

         - ok!

         Coloquei a tampa e o quadro no lugar e comecei a procurar pelo outro cofre, isso não podia esta acontecendo, o plano não pode desandar desse jeito. Comecei a procurar em todos os lugares prováveis, na estante de livros, nas gavetas da mesa, debaixo do sofá, debaixo do tapete e nada. Já estava ficando sem lugares para procurar quando encaro e estante de livros e vejo que a mesma não é chumbada na parede.

         Fui até a mesma e a arrastei com cuidado, a mesma estava pesada, muito pesada pela quantidade de livros que havia. Tirei um pouco dos livros para ver se melhorava, não melhorou muito, mas foi o suficiente para ver o cofre por completo.

         - o encontrei. – sorri.

         - é isso ai, agora você já sabe o que fazer. – Chaz disse.

         Tirei a lamina do bolso, com cuidado tirei a massa que nessa estava, coloquei a parte contraria a impressão no meu dedo e a outra parte no painel do cofre. O mesmo deu dois bipes e abriu.

           Abri o cofre e lá estavam eles, brilhantes, convidativos, parecia que estavam me chamando. Peguei todos  e comecei a dividi-los em meu bolso para não dar muito volume em um só.

          -Justin, eu não quero te apresar, mas tem alguém  caminhando na direção do gabinete. - Candice disse pelo ponto.

           -Droga. - fechei o cofre e comecei a empurrar a estante para seu lugar.

         -é melhor você se apresar. -Chaz falou.

          - da pra esperar? - falei irritado.

         A empurrei ate chegar seu devido lugar, fui catando todos  os livros que estavam pelo chão e os coloquei de volta nas prateleiras.

   -Justin, sinto muito em te informar, mas você não poderá sair dai. - Chaz  avisou.

           - o que? Como assim?

          - a pessoa esta na porta do gabinete. Esconda-se.

          Mais que rapidamente fiquei encostado na parede da porta, a mesma se abriu me tampando. A pessoa estava falando no celular, antes que a porta se fechasse  sai e então  ela se fechou.

          - esse é meu garoto. - Chaz riu do outro lado.

         - eu juro que  quando eu te encontrar eu te esgano. - ri fraco e fui caminhando para a parte externa.

           -  eu sei que você me ama. - riu

          -  a fodona já  fez a parte dela? - perguntei.

          - ela já esta na piscina te esperando. É como você mesmo disse, ela é fodona. - riu.

 

        Pov. Lilyan

 

           Eu já estava na piscina externa a espera dele, tive que fazer igual aos contos de fadas, deu meia noite sai fora e sem deixar o sapatinho para trás, eu só espero que quando chegar em casa não encontre nenhuma surpresa desagradável. Eu estava com as mãos suando e nervosa nos níveis extremos,  ele já era para ter chegado.

            -Chaz?

           -sim.

          - aonde o Justin esta? - perguntei já aflita.

           - ele já esta perto de você.

     Olhei para frente e o vi caminhando em minha direção, ainda com a mascara em seu rosto, assim como eu.

           - me encontre na proa. – ele falou quando passou perto de mim, assenti.

         Esperei ele alcançar uma certa distancia e depois segui para o lugar combinado. Chegando lá ele já estava a minha espera  com as mãos no bolso da calça.

           - conseguiu? -perguntei logo que cheguei perto dele.

           -mas é claro. – ele enfiou a mão no bolso do paletó e mostrou um dos diamantes rapidamente e em seguida o guardou. Riu fraco.

           - os garotos já estão vindo nos buscar? - assentiu. - hmm...

          - ate que você não se saiu mal. - falou quebrando o silencio.

            - eu disse que tinha tudo sobre controle. – sorri de lado.

         -  só te dou uma dica.- me puxou pela mão. – você não sabe  mais fazer o papel de garota ingênua. - falou com voz roca perto meu ouvido.

         -mas ele caiu. – dei de ombro e ri. Ele assentiu. - uma pergunta. -me olhou. – como sairemos daqui?

          - pulando. – falou simples. Olhei para as águas que  estavam um pouco agitadas.

         - você esta brincando? Não é? - o olhei um pouco espantada.

          -  não. - falou simples.

          Do nada ele me puxa pela mão colando nossos corpos e uni nossos lábios em um beijo, fiquei sem entender o motivo de tal ato, mas também não hesitei em corresponder.  Ele com uma das suas mãos em minha cintura e outra em minhas costas, enquanto  as minhas estavam em seu ombro e a outra levemente em seu rosto.

         Nossas línguas em uma perfeita sintonia, o beijo cada vez mais intenso, ate que ele foi  finalizando com vários selinhos ate afastamo-nos.

          - por que fez isso? – perguntei ainda sem entender, sentindo  o vento batendo em meu rosto levando o cheiro dele ate minhas narinas . 

           Ele apontou por cima dos meus ombros, me virei e vi dois seguranças. Virei-me para ele novamente.

          - será que eles descobriram sobre o roubo? - perguntei.

          -  eu acho que não. – dei de ombro. - mas eu não vou ficar para descobrir. - ele apontou para as aguas.

   - você esta brincando, né? -  pergunte .ainda sem acreditar.

           - não. - deu de ombro.

          Ele pegou minhas mãos e saiu me puxando pelas laterais do transatlântico, eu ainda não estava acreditando que eu teria que pular ali de cima, ele está louco, só pode. Chegamos a uma certa parte, ele pegou  em minha cintura, a segurou firme me suspendendo me colocando na grade.

         - Justin, eu não vou pular. – o olhei.

         - ah, mas você vai sim. – me virou.  – e vai ser agora. – ele me empurrou.

         Fechei os olhos, o vento gelado batendo em meu corpo, parecia que nunca chegaria à água até que meu corpo a tocou, comecei a tentar subir para a superfície, mas senti outra pessoa caindo na agua também, provavelmente é o Justin. Quando subi a superfície comecei a respirar ofegante.

         - comece a nadar naquela direção. – Justin apontou, assenti.

         Comecei a nadar na direção indicada, a água estava muito gelada, minha mascara já havia se perdido, assim como meus sapatos.

         - Lilyan. – ouvi alguém me chamar.

         - aqui, aqui! – comecei a mexer os braços.

         Quando o pequeno barco chegou perto, a pessoa me estendeu a mão, a peguei sem hesitar e subi no barco.

         - Você está bem? – perguntou.

         Reconheci a voz de imediato, era o Adam.

       - toma. – ele me entregou o que parecia ser uma manta. – você deve está com frio? – assenti e me enrolei na mesma, frio, uma coisa que eu estava sentindo, e muito naquele momento.

         - deu tudo certo? – perguntei tremendo um pouco.

         - sim, você foi fantástica. – me deu um beijo na testa. – os outros estão a nossa espera.

         Não demoramos a chegar ao Iate, quando chegamos os outros nos ajudaram a subir. Justin já estava lá, com suas roupas também completamente molhadas, cabelos bagunçados, sem paletó e blusa com manga dobrada.

         - Aee! Uma das heroínas da noite. – eles comemoram quando cheguei. – como está se sentindo?

         - molhada. –respondi. – e com frio. – todos riram.

         - mas valeu a pena. – Chris mostrou a mão cheia de diamantes. Sorri.

        - vamos fazer um brinde. – Candice distribuiu as taças. – a nossa conquista. – falou. Adam estourou o Champanhe.

         - Aos diamantes. – Justin disse.

         - E aos The Bizzle. – completei.

         - AOS THE BIZZLE. – todos repetiram, brindamos e tomamos um gole.

         - aonde vamos comemorar? – perguntou Chris.

         - em qualquer lugar é lugar para comemorar. – Adam disse levantando a taça. Todos concordaram.

         - então vamos para a terra firme comemorar na boate mais perto? – Chaz sugeriu.

         - vamos!- todos concordaram.

         Um dos garotos assumiu a direção do Iate enquanto os outros foram dividir os diamantes, Justin provavelmente foi trocar de roupa.

         - Ly, eu trouxe outra roupa para você, está lá dentro.  – Candice disse. Assenti.

         Rumei para a direção indicada, comecei a adentrar a parte coberta do Iate até  chegar ao quarto, tirei as joias, pois os sapatos eu havia perdido nas águas, uma pena, eles eram perfeitos. E como Candice já havia dito, lá estava minha roupa em cima da cama. Sentei em uma cadeira que havia para  tirar a torno seleira, a coloquei junto com as outras joias, abri o vestido e o tirei por completo, o mesmo teria que ir para o lixo, pois rasgou na hora da queda, uma pena também, ele era muito lindo.

         Fui caminhando para o banheiro enquanto tirava os pregadores que estavam em meus cabelos. Fui caminhando na direção do banheiro enquanto soltava o cabelo.

         - veio matar a vontade?

         - Ai que susto! – exclamei quando me deparei com Justin bem na minha frente só de toalha. – Você quer me matar? – coloquei a mão no peito.

         - não sei o porquê do espanto. Tudo que tem aqui você já viu. – riu fraco tirando o exceção de agua dos cabelos.

         - você é idiota. – sai de sua frente. – vai, me dá licença. – apontei para a porta. – preciso tomar meu banho.

         - não, eu cheguei primeiro, você se quiser que espere. – respondeu. – e outra. – me olhou. – tudo que tem aí. – apontou para meu corpo. – eu já vi. – sorriu safado mordendo os lábios.

         O encarei seria, mas ele não entendeu o recado, ou melhor, o ignorou, e como ele gosta de implicar se sentou na tampa do vaso e ficou me encarando. Bufei, eu sabia que ele não sairia daqui então entrei no box, o mesmo estava com o vidro embasado, acabei de tirar minha roupa e entrei debaixo do chuveiro, olhei pelo vidro e ele ainda continuava lá.

         - você não vai embora?- perguntei.

         - estou esperando você me convidar.  – riu fraco.

         Sai de debaixo do chuveiro e abri um pouco da porta.

         - se você quer que eu te convide? – assentiu mordendo os lábios. – então tá. – dei de ombro. – você quer tomar banho comigo? – ele se levantou e foi até perto de mim.

         - já que você insiste...

         - demorou demais. – fechei a porta antes que ele entrasse. – se demorou é porque não quer. - entrei debaixo do chuveiro novamente.

          - eu não disse nada que não queria. – senti seu corpo atrás de mim.

         - sai daqui Justin. – me virei, ele ainda estava com a toalha enrolada na cintura.

         - Não reclama, foi você que me convidou. – sorriu de lado.

         - sai Justin. – o empurrei.

         - que coisa feia. – segurou minhas mãos. – você esta tratando muito mal o seu convidado. – me olhou fingindo está serio.

         - menos, você já é de casa. – debochei.

         - então, mais um motivo para ficar a vontade. – ele me puxou e uniu nossos lábios antes que eu protestasse.

         Ele me prensou conta a parede enquanto a agua morna do chuveiro caia sobre nossos corpos, passei meus braços pelo seu pescoço para que não sobrasse espaço entre nós, enquanto ele me suspendeu se pondo entre minhas pernas e as prendendo em sua cintura. A toalha estava cada vez mais encharcada e já dava para sentir sua excitação. Ele me soltou da parede e caminhou até a outra ficando encostado na mesma, sua boca desceu para meu pescoço e em seguida meus seios, ele começou as estimula-los do deixando endurecidos, as caricias cada vez mais intensas, ele me encostou na parede  fazendo suas mãos percorrerem todo meu corpo até parar em minha intimidade acariciando-a me fazendo arfar.

         - Justin, para. – tentei afasta-lo.

         - Hã? – ele parou de beijar meu pescoço.

         - eu falei pra parar. – firmei a voz.

         - como assim parar? – me encarou. – você me esquenta e depois pede pra parar?

         - Justin, todos estão esperando lá em cima para  comemorarmos. – falei. – então  me deixa acabar de me arrumar?

          - então tá. – ele me colocou no chão meio irritado. – vai, se arruma, eu me esqueci de que você vai sair com seus “amiguinhos”, o senhor master chefe e o aprendiz de puto.

         Ele saiu do box e em seguida do banheiro me deixando sozinha, respirei fundo e me encostei na parede oposta a do chuveiro. Terminei de tomar meu banho, vesti a roupa que Candice havia trago, penteei os cabelos, os meus ficaram molhados, e fiz uma maquiagem caprichada. Rumei para o quarto aonde calcei os sapatos e subir para encontrar com os outros.

         Quando cheguei não avistei ninguém, corri o olho e não havia mais ninguém no Iate, filhas da puta, me deixaram sozinha.     - ai caramba. – coloquei a mão na cabeça. – se nenhum deles está aqui, então quem está na conduzindo o Iate?

          O motivo da surpresa era que cada vez mais o Iate estava longe de terra firme, e era para ser o contrario. Então alguém pode ter roubado o Iate. Fui ver quem estava conduzindo e me surpreendi, era Justin que estava no comando da embarcação.

         - o que você está fazendo? – chamei sua atenção.

         - navegando, não está vendo. – me olhou de relance e voltou sua atenção para as aguas. – eu que te pergunto, o que você está fazendo aqui?

         - não se faça de sínico, você sabia muito bem que eu ainda estava aqui. – o encarei. – você está fazendo isso só para me provocar. – coloquei a mão na cintura.

         - uma coisa você tem que saber, nem tudo gira em torno desse seu narizinho empinado.  – se aproximou. – e se você quer tanto volta, as aguas estão ai, é só mergulhar.

         - eu vou voltar sim, mas vai ser nesse Iate. – fui até onde ele estava e tentei assumir o controle da embarcação, porem ele foi mais forte e tirou a chave.

         - vai voltar nadando.

         - me de essa chave aqui. – falei seria tentando pegar a chave, mas como ele é maior do que eu, estendia sua mão lá no alto, para que você não ganhasse.

         Ele começou a se desviar, desviar até que ele ameaçou jogar a chave nas aguas.

         - você não se atreva a fazer isso. – falei., mas o filho da puta me encarou, sorriu de lado e jogou a chave  nas aguas. – filho da puta. – fui até ele e olhei para as aguas.

         - eu falei para não duvidar.

         - seu idiota, agora como voltaremos pra terra firme? – o encarei seria. -  nós estamos a deriva. – passei as mãos pelos cabelos. – eu não acredito que você fez isso. – comecei a estapeá-lo. – o que vamos fazer? – o olhei.

         - eu não sei você. –segurou minha cintura. – mas eu tenho ideias bem férteis do que podemos fazer. – me prensou contra a grade. – somente eu e você. – beijou meu pescoço finalizando com uma leve mordida, me olhou e sorriu.

 

 


Notas Finais


tipo, nao sei se consegui descrever esse roubo como uma coisa fodastica, mas eu tentei rs
proximo cap: Momentos Jusly e ...
#comentem


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