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História Suki da - Eros - Unico


Escrita por: Makoshida

Notas do Autor


Oi, aventurando-me nesse admirável mundo novo, de um fandon que me recebeu bem. Recomendo que ouçam

Beethoven's 5 Secrets - OneRepublic - The Piano Guys , tem no youtube, é só colar e copiar desse mesmo jeito, gosto de recomendar musicas nas minhas historias e acho que para uma historia com patinação ( que ainda não é o caso dessa)musicas são essenciais. Perfil em construção, e historias também, mas estou debutando em Yuri!!! On Ice.

Desde já, agradeço os que lerem e comentarem. Beijos.

Capítulo 1 - Eros - Unico


Fanfic / Fanfiction Suki da - Eros - Unico

 

 

 

Yuri sentiu a dor dos músculos tensos envolvidos naquela posição. Não que ele não pudesse suportar ficar em certas posições, ele era um patinador do gelo, quase fora campeão do Grand Prix anterior e tinha uma excelente condição física. Porém, Viktor exigia demais dele, dentro do rinque de patinação e agora, que havia se tornado amantes, na cama.

― Yuu...ri ― aquela voz macia gemeu o nome dele em seu ouvido, ganhando como resposta um ofego, afinal, Viktor havia fechado a boca do mais novo com uma mordaça improvisada feita da grava horrível que o Yuuri havia usado naquela declaração do seu tema para o Grand Prix,  haviam um bom motivo para não tê-la queimado de imediato. Sendo assim, então, o gemido e o suspirar eram apenas as suas únicas formas de responder aos chamados do russo. Outra investida demorada, fez com que o menor arqueasse as costas um pouco, puxando ainda mais as algemas que o prendia a cama, machucando um pouco os pulsos.

― Você foi um mal katsudon, não obedeceu ao seu treinador, executou os saltos e ainda por cima errou, então essa será sua punição.

Aquele sorriso, o olhar tão sensual e azul, mas... não. Era o modo como Viktor sorria que fazia o corpo de Yuuri ficar arrepiado. Poderia dizer que todo o charme Eros dele era proposital, mas aquele sorriso quando descobria algo novo, quando se divertia inocentemente com Maccachin, esse era o riso que Yuuri guardava no seu coração.

 O russo passou a mão pelo corpo suado de seu pupilo, delineando com carinho as formas firmes, fruto de muito treino par que ele perdesse a gordura corporal em tão pouco tempo, segurando os fios da nuca da cabeça dele, a outra mão foi para o quadril, com o joelho abriu mais as pernas dele, forçando Yuri a ficar prostrado com o rosto na cama, as mãos erguidas. Era uma visão e tanto, deliciosa de se admirar. Nessa posição Viktor voltou a sorria e bateu na bunda do japonês, para sem seguida enfiar nele, e tirar, iniciando movimentos. Havia preparado Yuuri com todo cuidado, chupando-lhe deliciosamente o orifício rosado, inserindo um, dois, três dedos e depois bastante lubrificante, queria que fosse uma primeira vez decente, e menos dolorida do que foi a sua própria. Viktor foi se introduzindo nele, ainda mais, fazendo seus corpos chocaram-se provocando rangidos a cama de hotel na China, para as apresentações do próximo dia, o local, mesmo com a temperatura condicionada pelo ar, estava fervendo da paixão deles, os corpos suados moviam-se indo e vindo, entre ofegos e rangidos, o som dos corpos se chocando era a única coisa que os envolvia na névoa daquele prazer.

Viktor abaixou o corpo nas costas de Yuuri e o mordeu na carne da escapula, ele tinha um sabor gostoso. Isso fez o mais novo gemer e arquear as costas, arfando em seguida sobre si mesmo, murmurando através da mordaça o nome de Viktor. Não podia aguentar a loucura que era ambos fazerem aquilo. Por toda sua existência, Yuuri acreditava que Viktor era um anjo, delicado e perfeito e de fato ele era. O melhor dos melhores, um deus entre os mortais, contudo, jamais se imaginaria assim, sendo amado de tal forma por ele. Yuuri não ligava, nutria um afeto que não sabia dizer qual, era tão grande e poderoso que lhe fazia virar a noite pensando em pequenos detalhes dele, que lhe fazia perder o fôlego e sentir-se idiota a cada respirada que o outro dava, sentir-se com ciúmes quando ele não era o centro das atenções sentia-se elevado e ao mesmo tempo preso a terra apenas pelo que só poderia ser descrito como o tão famoso amor.

―Mmmmm...Vimmmmkmmmtor...

Ele gemeu em agonia enquanto ouvia o outro arfar atrás de si, empenhando-se em destruí-lo por dentro, em possui-lo da mais luxuriosa forma. Sim, Yuuri desejava aquilo por tanto tempo que agra sua cabeça só tinha uma única coisa piscando em vermelho brilhante. “Viktor, Viktor, Viktor!!!”

Russo soltou a mordaça, a maldita gravata que ele havia usado para declarar seu amor ao mundo, iria queima-la depois, agora estava babada pela saliva do menor. Yuuri arfou, abrindo a boca para desfazer a rigidez daquele tecido. Os gemidos escapavam da sua boca, mesmo que ele quisesse controlar seria impossível. Encostou a cabeça no travesseiro arfando e sentindo-se tão completo, tão cheio que achava que iria explodir. Virou-se de lado com o pode, só o rosto para olha-lo.

― Viktor...

― Sim? ― os movimentos haviam parado, ele parecia tão feliz. Yuuri queria morrer de prazer ao vislumbrar aqueles olhos tão cheios de vida lhe encarando. O rosto de Viktor estava vermelho, seus lábios mais inchados dos beijos anteriores.

― Dói...

― Ah meu Katsudon, eu sei que dói. Na primeira vez sempre dói, mas vai ficar bom quando eu acertar seu ponto sensível, acho que... ― o mais velho se moveu arrancando um gemido de deleite do mais novo, que ficou ainda mais vermelho. ― Aqui... acho que encontrei. Não terei misericórdia.

E ele não teve. Yuuri podia sentir seu corpo dolorido, sua bunda sendo esfolada tanto pelos tapas que levava, pelas estocadas e batidas dos corpos. Viktor era um espetáculo fora da patinação também. Yuuri sentia que seu corpo estava mudando, não chegava nem perto de como ele sentia quando se tocava chamando o nome de Viktor, agora ele tinha o original e não sua fantasia lhe tocando, literalmente lhe fodendo.

― Yuuri... ― ele gemeu tão sensual, tão malditamente gostoso enquanto o estocava seguidas vezes que o menor se viu gozando só com isso, os estímulos eram tantos que ele iria enlouquecer. Yuuri poderia abraçar a loucura, se ela fosse tão digna de ser amada quanto Viktor.

― Você realmente é um katsudon malvado... se divertiu antes de mim...

― Hã? Vi... AH...

O mais velho estocou tão fundo que Yuri pareceu perder os sentidos por breves segundos. Tentou puxar os pulsos, mas as algemas o restringiam. Não podia haver gozado antes dele, Viktor havia dito para não fazê-lo, seria punido. Mas como? Quando?

― Vi.. vi...

O russo apenas continuou até preencher o menor por dentro, gemendo gostoso e deixando-se cair em cima dele. Abraçava-o com uma força absurda, tomando-o para si, ambos arfantes, Yuuri chocado em como aquela conversa de obedecer o treinador havia evoluído para sua primeira foda.

― Você nunca mais vai fazer isso... ― o coração de Yuri parou de bater, apertando-se no peito, o que ele dizia agora? Que jamais teria aquele sexo maravilhoso, que Viktor iria partir seu coração assim pelo capricho do castigo. Por que lágrimas vinham ao rosto dele, por que ele tinha que chorar tais malditas lagrimas? As mãos de Viktor foram para os olhos deles, secando as lágrimas, beijando-lhe o rosto.

― Você está tendo ideias erradas... eu preciso recuperar o folego...

― Suki da...Viktor senpai.

― Eu não falo japonês hum? O que disse?

― Disse que te amo. Amo mais que Katsudon Viktor, eu simplesmente te amo.

O loiro sorriu, parecia brilhar, reluzir. Esticou-se na cama pegando uma diminuta chave na cômoda e soltando os pulsos dele, afagando-os e beijando-os, havia prendido Yuri, pois de outra maneira ele fugiria, sempre tão inseguro.

― Você ama katsudon...

― Não mais do que amo você, acredito que amo você mais do que a patinação.

Viktor ficou sério, pondo um dedo na boca e encarando o mais jovem, depois sorriu, aproximando seu rosto do de Yuri, que ficou corado, mesmo estando nu, ambos juntos na cama tocando-se intimamente.

A lyublyu tebya, moy porosenok. (Eu também te amo meu leitão.) ― Viktor sorriu para ele novamente, chegando ainda mais perto e o beijando. Haviam se beijado antes de tudo isso começar, e parecia que agora era o momento mais correto de fazê-lo no entanto. Queria aquela boca na sua sempre, para sempre. Conectados assim.

― Ainda me chama de leitão...

― Você fala russo?

― O suficiente para entender que é bom amar você.

― Nunca fui tão amado, farei meu melhor para retribuir. Além disso, sexo é excelente para nos manter em forma, vamos fazer toda hora, todos os dias, antes dos treinos como alongamentos e depois para relaxar...

― VIKTOR!

― Não se preocupe meu leitão, vou deixar você em forma, você é bem flexível, dá para fazer várias coisas, e eu também sou, na próxima... ― ele encostou a boca no ouvido de Yuuri mordiscando a orelha e a lambendo― Eu quero montar em você e te cavalgar a noite toda.

Yuri ficou muito mais vermelho que a própria cor, contudo, ao olhar para aqueles olhos azuis, e ver aquele sorriso perfeito, ele tinha certeza que tudo estaria bem. E também que amanhã, no programa curto ele estaria em completa forma para mostrar ao mundo o seu Eros.

Fim



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