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História Summer Love - Barbara


Escrita por: moongirly_ e cpf

Notas do Autor


➧ VOLTAMOSSSSSSSS!!!
➧ HOJE VAI TER UM MINA BARACO, VCS VÃO GOSTAR KSKLSKSKKLS
➧ GOSTARIAMOS MUITO DE LER A OPINIÃO DE VCS SOBRE O QUE IRA ACONTECER, ENTÃO NÃO DEIXEM DE COMENTAR :)
➧ AMAMOS VCS E BOA LEITURA

Capítulo 42 - Barbara


Fanfic / Fanfiction Summer Love - Barbara

(...)

– Acorda a mamãe. – Ouvi a voz de Gio e senti suas mãozinhas em meu rosto.

– Não filha, deixa ela dormir mais um pouco. – Niall pediu e permaneci quieta.

– Mas eu tô com fominha.

– Eu faço seu café da manhã, o que quer comer? 

– Chocolate.

– Não. – Niall riu. – Está muito cedo pra isso.

– Só um pedacinho. 

– Não, sem chocolate de manhã.

– Mamãe não vai saber. 

– Não é por causa dela, filha, é que está muito cedo.

– Gi não vai pra escola?

– Pra que ir? Por mim, você ficava em casa.

– Tá, então eu fico.

– Amanhã você vai, ainda tem que descansar.

– Papai, a mamãe morreu?

– Que? Não! Por que acha isso?

– Ontem eu ouvi vocês gritando.

– Ouviu é? Ela está bem.

– Por que estavam gritando?

– Estávamos discutindo algumas coisas.

– Não gosto quando brigam.

– Não estávamos, é que eu vou me mudar pra cá, então estávamos vendo como fazer isso. – Niall mente muito bem.

– Por que ela te chamou de "desgraçado"?

– Não repita isso de novo, tudo bem?

– Tá. Mas por que ela te chamou disso?

– Como disse, estávamos conversando e ela acabou se irritando um pouco.

– Ah tá. E por que você gritou "gostosa, delicia"?

– Chega de conversa, vamos comer, chama sua mãe.

– Me responde.

– Summer, amor. – Niall me balançou. – Vamos tomar café.

– Papai! Me responde!

– Vamos Summer, colabora.

– Papai! – Senti Niall sendo jogado pro lado. – Não me ignora.

– Não estou, você está com fome, então vamos comer.

– Me responde, então!

– Porque eu a amo, agora vamos comer.

– Papai ama mamãe muitão, né?

– Bastante.

– Eu te amo, papai.

– Eu te amo, filha.

– Vou pra cozinha. – Acho que ela desceu da cama.

– Vamos também, Summer, sei que está acordada.

– Você se deu bem ao mentir pra ela. – Ri.

– Não é exatamente uma mentira.

– Você entendeu.

– Você me deixou se ferrar sozinho, coisa feia.

– Deixei nada.

– Deveria ter acordado ou a respondido.

– Eu não.

– Vamos tomar café. – Ele levantou e saiu do quarto.

– Credo, nem me ajuda a levantar.

– Você tem pernas! – Ele gritou.

Ri e me levantei da cama. Fui para o banheiro, fiz minha higiene matinal e segui pra cozinha. Niall estava com Gio presa em sua perna enquanto andava colocando as coisas na mesa. Puxei minha pequena, a jogando pra cima e depois a pegando. Ela começou a rir e me abraçou com força. A deixei em sua cadeira alta e servi a mesma antes de fazer o mesmo. Niall se sentou ao meu lado e ficamos conversando. Nem parecia que havíamos brigados ontem. Terminamos de comer e Gio me disse que queria ir na casa de Niall, olhei pra ele que assentiu. Niall a pegou no colo e me chamou pra ir lá também. Olhei as horas no microondas, como já estava atrasada pra faculdade, resolvi ir com eles. Saímos e entramos em sua casa. Ela estava toda revirada, o que me deixou boquiaberta. Gi chamou Niall de bagunceiro antes de rir, mas ele a avisou que aquilo não foi o mesmo que fez. Chamei pela Bárbara e a mesma saiu da cozinha toda descabelada.

– O que você quer vagabunda? – Ela me olhou.

– Eu? Nada, essa casa não é minha, fica à vontade.

– Sínica!

– Esse é meu sobrenome. O que está fazendo aqui?

– Não é da sua conta!

– O que você está fazendo aqui? – Niall perguntou em um tom rude.

– O que você acha, benzinho?

– Acho que você é louca e não sabe o que significa o termo "término".

– Não!

– Sai daqui vai, você já bagunçou minha casa, não tem mais nada pra fazer aqui.

– Você não tem mais roupas, idiota.

– Tudo bem, eu compro de novo. Casa nova, roupas novas.

– Ah, tá aqui o seu processo. – Ela andou até nós e entregou um papel a Niall.

– Obrigada, pode ir agora. – Peguei o papel de Niall e ri ao lê-lo.

– Tá rindo do que desgraça humana?

– Esse processo não tem cabimento, você nem tem provas disso e se não provar vai ter que pagar uma multa, pode ser até presa.

– Você acha que eu não tenho provas?

– Não sei e não me importo, não sou eu que estou sendo processada.

– Viu o quanto ela te ama, imbecil?

– Bem mais que você. – Niall me entregou Geovanna. – Vai embora antes que eu chame a polícia.

– Te vejo no tribunal, amor. – Ela saiu da casa.

– Relaxa Niall, ela não vai ganhar isso, até porque papai é amigo do melhor advogado de Nova Iorque e ele me deve um favor.

– Você sabe quem é o pai da Bárbara?

– É ele, né?

– É.

– Não é ético representar a própria família em processos, mesmo assim vou ligar pra ele, vai que ele aceita.

– Difícil.

– Não desista, isso aqui não faz sentido nenhum. – Levantei o papel. – Você também pode processá-la.

– Ela ganha.

– Pode processar por perseguição.

– Ela ainda dá um jeito de ganhar.

– Niall, você vivia brigando com ela aí na porta do meu apartamento e bem encima tem uma câmera.

– Se ela não seduziu o porteiro e pegou as gravações, temos provas.

– Não, a câmera é minha, a do prédio fica no elevador, não tem nos andares, não sabia disso né? Dizem que um porteiro daqui foi pra cadeia uma vez por conta dessas câmeras de corredor, então eles tiraram.

– Nossa, esperta.

– Obrigada, também coloquei uma na portaria.

– Parece até sindica daqui.

– Mas eu sou, subsíndica.

– Caralho, sou sempre o último a saber das coisas.

– Pois é, você é muito sonso.

– Você é muito sonso. – Ele me imitou.

– Vamos limpar essa bagunça.

– Essa mulher é louca. – Geovanna riu.

– É sim, amor, doidinha, seu pai também, não sei pra que namorar com aquilo.

– Ela é uma vaca.

– Não repita isso, Geovanna Winston Horan.

– Mas ela é.

– Mas você não pode falar essas coisas, é feio.

– Invejosa. Querendo roubar papai da mamãe.

– Isso ai, filha!

– Vamos dar um pau nela.

– Menos, criança. – A coloquei no chão. – Vamos limpar isso.

– Papai que limpa.

– Temos que ajudá-lo. – Comecei virando os sofás.

– Eu não.

– Então fica quietinha aí que eu e seu pai vamos limpar tudo isso.

Ela assentiu e sentou no sofá que eu já virado. Niall e eu começamos a arrumar o apartamento todo, aquela louca fez muita bagunça. Coitado do Niall, vai ter que ficar pelado já que a doida varrida, queimou e rasgou todas as roupas dele. Liguei pra Harry e pedi pra ele comprar algumas roupas pro Niall. Primeiro, ele perguntou se tínhamos nos acertado, depois o porquê de comprar novas roupas e por último, disse que já iria em uma loja. Respondi todas elas e mais algumas que ele fez. Desliguei e voltei a ajudar Niall, que não sabia o que fazer com as panelas que estavam grudadas as camisas.

Depois que arrumamos tudo, separamos as coisas que ainda davam pra usar. Pouquíssimas, quase nada. Niall ficou feliz por ela não ter destruído seu notebook porque segundo ele, lá tem contratos milionários. Liguei para um chaveiro, ele logo apareceu e trocou a fechadura da porta de Niall, o dando uma nova chave. Pegamos as coisas de Niall e fomos pra minha casa. Isso já era 3 da tarde, como Harry já havia trazidos algumas roupas, nos trocamos e fomos pra casa do papai, Niall queria resolver o negócio do processo rápido pra começarmos a ver as coisas do casamento, que ainda não contamos a ninguém. Também sobre o reconhecimento da paternidade de Geovanna.

Já na casa do meu pai, ficamos em seu escritório relatando o que houve no apartamento do Niall. Ele perguntou se tiramos alguma foto, Niall negou, mas eu acabei confessando que tinha uma câmera lá também. Papai nos avisou que imagens são boas na hora de um julgamento. Ele ligou para o senhor Tom, pai da Bárbara e melhor amigo do papai. Espero que Tom aceite ajudar Niall porque se ele for dar ajuda a aquela biscate, eu mato ele. Papai conversou com ele a sós na biblioteca, depois veio com a notícia.

– O que ele disse? – Segurei a mão de Niall.

– Que não sabia desse processo da filha contra Niall e que vai ajudá-lo.

– Porra! – Pulei em cima de Niall e o abracei com força.

– Eu que deveria estar assim, amor. – James riu.

– Me abraça, desgraçado!

– Tá. – Niall retribuiu o abraço. – Obrigado Robert.

– Não foi nada, garoto. – Ele riu.

– Avisei que vamos casar, né? – Olhei papai.

– Não.

– Enfim, vamos casar.

– Meus parabéns, quando?

– Não pensamos nisso ainda, eu pedi e ele aceitou, só temos isso por enquanto.

– Espero que seja logo.

– Antes que o da mamãe eu espero.

– Eu também.

– Quando vai ser o seu com a Margo?

– Segundo ela, quando eu tomar vergonha na cara e pedi.

– Está esperando o que, então?

– A vergonha na cara.

– Toma aqui. – Escrevi a frase em uma folha e entreguei para meu pai.

– Boba.

– É sério, pedi logo, homem.

– Se acalma, filha.

– Não quero que vocês se separem, ainda mais por causa do Kian, ele fica tentando fazer isso porque é um desocupado.

– Não vamos nos separar.

– Você a ama? – Abaixei o tom de voz.

– Sabe que não vou entrar nessa.

– Nessa o que?

– Chantagem emocional, eu te conheço, Summer.

– Não estou fazendo, só perguntei se ama.

– Amo, você sabe que eu amo.

– Sabe, eu duvido.

– Por que?

– Mamãe, oras.

– Chantagem emocional. Niall nunca cai nisso.

– Que saco, já falei que não é! É só minha opinião de filha.

– Eu e sua mãe somos apenas amigos, aquele sentimento marido e mulher acabou.

– O que é pra sempre, é pra sempre.

– Às vezes não.

– Sempre, papai.

– Espero que o seu seja pra sempre. – Ele beijou minha testa.

– Não, eu e Niall não fizemos uma promessa, você e mamãe sim.

– Não foi uma promessa.

– Foi sim!

– Chega, Summer.

– Tô cansada disso, papai, quero te ver feliz, mas estou cansada das mentiras. – Levantei. – Eu mal falo com meu pai biológico mais por conta de uma mentira.

– Que mentiras? Ninguém está mentindo aqui.

– Seu "amor" por elas, realmente amou a mamãe? Ama mesma a Margo?

– Eu amei sua mãe, mas esse amor não foi o suficiente. E eu amo a Margo, se você não acredita, eu não posso fazer nada.

– E você me ama? Não sou sua filha, nunca vou ser.

– Chega! Se você não me quer como seu pai, okay, vai atrás do seu pai de verdade!

– Eu já fui, ele me rejeitou, não vou sofrer de novo.

– Então para de fazer comigo, o que ele faz com você!

– Por que tenho que sofrer sozinha? Não é justo, não acha?

– Eu faço de tudo pra te fazer feliz e você é ingrata comigo.

– Parem de me dizer isso... – Comecei a chorar. – Eu só faço o que é certo, ou pelo menos acho que é.

– Mas isso não é certo. Eu te dou amor, carinho, tudo o que precisa e você me faz de tapete!

– Tá, chega, você me ama, eu te amo, na maioria das vezes não é o suficiente, mas funciona.

– Se não se importam, tenho algo a resolver.

– Me importo. – Fiquei de frente pra ele. – Estou aqui, vamos passar um tempo juntos.

– Quer fazer o que?

– Filme.

– Tudo bem, vamos assistir.

– Obrigada, antes preciso pagar uma caixa, coisas antigas e tal.

– Tá, vou conversar com o seu noivo.

– Não, você vai fazer pipoca e ir para o seu quarto.

– Tá bom.

– Tá, te amo. – Beijei sua bochecha. – Papai.

– Eu te amo Summer.

– Filha, repete comigo, filha.

– De novo isso? – Ele riu. – Eu te amo filha.

– Semana que vez treinamos mais, uma hora você decora.

– Boba.

– Não, é sério, me chama assim, por favor.

– Tá, filha.

– Isso. – Sorri de lado, abaixei a cabeça e sai do escritório.

Entrei no meu quarto, peguei minha caixa que estava dentro do closet e desci. Encontrei Niall andando com Geovanna de um lado pro outro, perguntei o que aconteceu e ele me avisou que ela tinha caído. Ela não chorava muito, só estava com o rosto vermelho de choro. Niall logo a acalmou e papai apareceu com um balde de pipoca. Sentamos no sofá, escolhemos um filme e o assistimos enquanto comíamos. 

 


Notas Finais


E AI? O QUE ACHARAM?
Ah, não deixem de comentar esse capitulo, gostariamos de saber a opinião de vcs sobre essa nova fase da vida da Summer :)
Tha&Nany


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