História Summer Tulip - Verão

Agatha entrou no estábulo, carregando o balde com a aveia para o mustangue. Alguns homens estavam parados um pouco mais a frente, conversando e olhando de soslaio para ela, o que havia virado um hábito nas duas ultimas semanas desde a partida de Haythan. E cada vez mais ela detestava aquele lugar.

-Idiotas... -ela sussurrou, enquanto acariciava o focinho do animal, que relinchou alegremente ao sentir o cheiro da aveia. Agatha sorriu, empurrando o balde para dentro da baia, se apoiando a porta baixa. -Estou com saudade deles... Do sr. Kenway, do Connor, do Fenrir...

O animal relinchou, batendo com uma das patas no chão. Richard se aproximou da baia, olhando para ela por alguns instantes.

-Bem, acho melhor eu voltar mais tarde... -ele sorriu para Agatha, fazendo uma mesura educada enquanto dava um passo para trás. -Ele precisa se exercitar um pouco. Se a senhorita quiser acompanhar...

-Ficarei feliz. Obrigada pelo convite Richard. -ela sorriu para o moreno, enquanto ele se afastava, olhando ameaçadoramente para o grupo de homens, o que a fez rir. -Eu gostaria de montar você... Deve ser uma sensação incrível.

Ela passou a mão pelo focinho do animal uma ultima vez, antes de seguir para a cozinha. Algumas mulheres reclamavam com Katie, algo sobre o enorme e demoníaco lobo cinzento que rosnava sempre que alguém se aproximava. 

-Srta. Agatha. -Katie sorriu para ela, enquanto as mulheres se dispersavam, resmungando. -Desculpe por isso. Quando o sr. Kenway estava aqui não tínhamos esse tipo de problema, pelo menos não com tanta frequência.

-Bem, com ou sem sr. Kenway, ninguém encosta no Fenrir... ou no mustangue. Eu não vou deixar... Eles podem reclamar o quanto quiserem. -ela se aproximou do lobo, que mexeu as orelhas ao perceber a aproximação da amiga. -Oi... Você tem que melhorar logo. Sinto falta de ficar passeando com você, não tem a mesma graça.

Ela lhe acariciou as orelhas, olhando rapidamente para a faixa branca sobre as costas do animal.

-Ele vai melhorar logo. -Katie sorriu para ela, enquanto servia chá e bolo para ambas, se sentando a mesa ao lado de Agatha. -O ferimento está dando sinais de cicatrização... e ele consegue mexer todas as patas. Logo ele estará correndo por aquela floresta com a senhorita novamente.

Agatha sorriu para ela, olhando de relance para Fenrir, que voltara a dormir calmamente. Elas conversaram, enquanto comiam. Katie reclamava sobre como as pessoas presumiam que ela estava usando John apenas para conseguir vantagens.

-Isso me chateia... -ela disse, torcendo uma mecha do cabelo castanho escuro. -Mas eu não falo com ele. Se não ele acaba exterminando metade do forte.

-Não duvido disso. -Agatha sorriu para ela. -Apenas ignore. Com o tempo as pessoas encontram outra coisa sobre a qual falar. Agora eu preciso ir... Quero ver o mustangue se exercitando.

Katie sorriu, enquanto Agatha se levantava e fazia um rápido carinho em Fenrir, antes de sair, seguindo para o estábulo. Ela encarou curiosa o homem parado em frente a baia do mustangue, se aproximando silenciosamente.

-Seu cavalo maldito... Essa foi a ultima vez. -o homem puxou a pistola, mirando na cabeça do animal.

-NÃO! -Agatha pulou sobre ele, o derrubando no chão e tentando alcançar a pistola.

-Sua vadia desgraçada! -o homem a empurrou, fazendo com que ela batesse com as costas contra a parede. -O que pensa que está fazendo?

-Eu? Você que quer matar meu cavalo! -ela esbravejou, se levantando e parando em frente a baia do animal. 

-Essa coisa é inútil! Ele não deixa ninguém o montar! -ele mirou mais uma vez na cabeça do animal, enquanto Agatha se colocava a frente dele. -Saia da minha frente!

-Não. -ela o encarou de modo desafiador, enquanto ele se aproximava e ela lhe agarrava os pulsos, lutando para manter as mãos dele no alto, longe do cavalo. Um alto estrondo se fez ouvir, antes que John e Connor aparecessem.

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Connor caminhava ao lado de John, a procura de Agatha, quando ouviu o som de um tiro, vindo do estábulo, onde ela deveria estar. Eles correram, parando ao encontrá-la caída no chão, enquanto do outro lado da baia do cavalo, um homem segurava um ferimento no braço.

-Agatha! -Connor correu até ela, caindo de joelhos ao lado dela e sorrindo ao ver que ela estava bem, apesar do rosto sujo e das palmas arranhadas. -O que aconteceu?

-Essa vadia me cortou... -o homem tirou a mão do corte fundo que tinha em um dos braços, fazendo uma careta de dor.

-Você tentou matar meu cavalo! Seu idiota! -ela vociferou para o homem, fazendo Connor olhar preocupado para ela, mesmo que John estivesse rindo da situação. 

-Não posso deixar você sozinha por dois minutos e isso acontece... -ele balançou a cabeça, apesar da expressão zangada dela, ele estava se divertindo com aquilo. Ele agarrou o homem pelo braço bom, o levantando e o empurrando para fora do estábulo. -Vamos dar um jeito nisso. Quem sabe agora vocês me escutam quando eu digo para não mexer com ela. 

John empurrou o homem uma ultima vez, enquanto uma pequena multidão olhava a tudo com certo interesse. Connor olhou para Agatha, que sacudiu a poeira e a terra do vestido, limpando as mãos no corpete.

-Você está bem? -ele segurou as mãos dela, as limpando com a manga de sua camisa, que estava em melhor estado que o vestido. Agatha concordou com a cabeça, enquanto ele abria um pequeno sorriso. -Não me preocupe assim de novo, está bem... Onde arrumou isso? E desde quando anda com isso?

-Presente da srta. Jennifer. E ando com ela desde que o sr. Kenway foi embora. -ela sorriu orgulhosa, enquanto ele lhe entregava a adaga de cabo decorado, a devolvendo ao estojo preso a cintura. -Acho que não posso deixar ele aqui mais... Eu poderia o soltar, não é? Afinal, ele é um cavalo selvagem.

-Tecnicamente, sim. Mas não acho que isso seja uma boa ideia. -ele olhou para o animal de pelo caramelo com grandes manchas brancas espalhadas pelo corpo. -Ele ainda parece estar machucado... e acho meio difícil ele se acostumar de novo a viver sozinho.

-Hm... -ela olhou triste para o animal. -O que eu posso fazer então?

-Eu posso cuidar dele para você. -Connor passou os braços ao redor dela, a apertando contra si. -Eu tenho uma... fazenda. Posso levar ele para lá da próxima vez que eu for viajar. Um... amigo pode tomar conta dele. 

-Sério? -ela se virou para ele, os olhos brilhando, enquanto ele concordava com a cabeça. Agatha pulou sobre ele, passando os braços ao redor do pescoço dele e o abraçando. -Obrigado. 

Connor sorriu, a apertando forte contra si. Cada vez ficava mais difícil ficar longe dela. Agatha se afastou um pouco, lhe dando um rápido beijo, o encarando com interesse.

-O que aconteceu com as suas roupas? -ela passou as mãos pelos ombros dele, ajeitando a gola da camisa. 

-Nada. Isso é um disfarce que o John arrumou para ficar mais... simples vir te ver. -ele passou a mão dela ao redor de seu braço, enquanto seguiam para fora do forte. -A propósito, com que regularidade você vem se metendo em brigas no forte?

-Hummm... -ela olhou para cima, o céu azul quase sem nenhuma nuvem, apesar de belo, parecia deixar o dia apenas mais quente. -Não sei, mas acho que acabo discutindo com alguém quase sempre. As pessoas acham que só porque o sr. Kenway não está mais aqui, eu vou começar a agir diferente, ser mais... dependente.

-Só ficou mais nervosinha. -ele riu quando ela o empurrou. -E quando ele volta?

-Não sei... Ele ainda não veio vistar, ver como as coisas estão. -ela torceu nervosa uma mecha do cabelo. -Estou começando a ficar preocupada... 

-Ele só deve estar muito ocupado. Não se preocupe. -Connor sorriu, a levando para perto do rio. Agatha olhava encantada ao redor, enquanto eles caminhavam mais devagar. -Se não fizer muito barulho, pode conseguir ver alguns animais 'selvagens'. 

-Sério? -ela disse baixinho, olhando ao redor, enquanto Connor concordava com a cabeça e a ajudava a subir em uma pedra. Agatha se sentou ao lado dele, ambos conversando baixo, enquanto ele lhe contava algumas de suas histórias. 

-Acho que vou precisar viajar de novo... amanhã. -ele a apertou um pouco mais contra si, olhando para o céu que começava a assumir tons noturnos.

-Mas você acabou de chegar... -ela se afastou um pouquinho, olhando para ele. 

-Eu sei. As coisas estão meio... complicadas. -ele pode ver uma pequena tempestade se formar nos olhos dela. -Eu voltei por que queria te ver... Por coincidência, o forte fica no caminho para onde estou indo...

-Tudo bem... -ela baixou os olhos, chateada. -Tá tudo meio complicado pra todo mundo mesmo...

-Desculpe... -ele a puxou para si, a abraçando, antes de descer da pedra. -Logo as coisas se resolvem, isso não deve se arrastar por muito mais tempo. 

-Espero... -ela disse emburrada, enquanto Connor a segurava pela cintura.

-Olhe pelo lado bom... -ele passou a mão dela ao redor de seu braço. -Quanto antes eu viajar, antes o seu mustangue estará em segurança...

Agatha concordou com a cabeça, o que fez Connor sorrir, enquanto a levava de volta para o forte. Richard estava do lado de fora do portão, cumprindo as ordens de John de esperar por Agatha. Connor acenou para ela uma ultima vez, antes de sumir dentro da floresta.

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Agatha ficou parada no portão, olhando enquanto Connor subia no cavalo, levando o mustangue consigo. Ela sorriu para eles, o sorriso se esmaecendo a medida que eles sumiam no horizonte.

-Ei... -John parou ao lado dela, sorrindo de uma orelha a outra. -Tem uma pessoa que precisa muito falar com você, no escritório do sr. Kenway. 

-Pensei que tinha dito que ninguém deveria entrar lá... -ela passou bufando por ele. Ela sempre ficava de mau humor quando estava sozinha. Agatha entrou no escritório, batendo os pés e com uma expressão perigosamente irritada. 

-Pensei que ficaria mais feliz de me ver. -Haythan sorriu para ela, a pegando no ar quando ela correu até ele, o abraçando. 

-Sr. Kenway... Senti saudades. -ela disse, sorrindo, pouco antes de o soltar e voltar a sua convencional atitude de dama, com um enorme sorriso no rosto. -Do que o senhor precisa?

-Da sua ajuda para responder e organizar alguns documentos. -ele se sentou em sua cadeira, enquanto Agatha rapidamente providenciava chá e algumas guloseimas para que eles pudessem trabalhar. -Não é mesmas coisa sem você me ajudando... Você faz isso parecer muito mais fácil...

-Bem, esse é o meu trabalho. -ela se sentou de frente para ele, pegando a pena e o bloco com os papéis. -Então, estou acostumada. Tenho que ser o mais eficiente possível, foi para isso que a srta. Jennifer me treinou... 

Haythan olhou para sua assistente por cima da xícara, sorrindo ao ver o animo renovado dela. O trabalho iria a distrair do incomodo falatório e da ausência dele e de Connor. 

-Bem... Acho que está bom. -ele olhou para Agatha por cima da carta em suas mãos, enquanto ela pegava alguns envelopes e começava a preparar o sinete. -Ainda teremos um pouco de trabalho amanhã, mas acho que teremos a tarde livre... Poderíamos tomar um pouco de chá, como costumávamos fazer... Por incrível que pareça, sinto falta disso.

-Ficarei muito feliz em ter a companhia do senhor. -ela sorriu animada, enquanto entregava as cartas seladas para ele. -Deseja as enviar ainda hoje, sr. Kenway?

-Não... Isso pode ser resolvido amanhã. -ele olhou para sua assistente, sorrindo um pouco. -E seu lobo?

Agatha sorriu, voltando a se sentar e a conversar animadamente com ele. Haythan sorriu, ele sentira falta de Agatha, das conversas animadas, dos momentos calmos e até mesmo das tempestades, do chá, do brilho apaixonado que ela tinha nos olhos nos últimos meses e da voz melodiosa sempre que ia lhe pedir um livro, ou qualquer outra coisa. 

-Sabe que não posso ficar muitos dias aqui, não é? Que assim que eu acabar aqui terei que voltar... -ele sentiu aquela pequena pontada de tristeza quando ela concordou, baixando os olhos. Ainda assim, ela sorriu para ele, antes de se despedirem e ela entrar em seu quarto. 

Haythan olhou mais uma vez para a caixa de madeira entalhada com tulipas, com o bela encadernação de couro com as iniciais dela e uma tulipa gravadas em dourado e o delicado colar de perolas dentro, suspirando pesadamente antes de a guardar mais uma vez. Um dia ele entregaria aquilo a Agatha... Quando tudo aquilo acabasse.

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John cumprimentou Samuel, que sorriu de modo simpático para ele, abrindo a porta do quarto de Agatha para que ele entrasse. Ela, mais uma vez, adormecida sobre as pilhas de papéis com anotações que Haythan havia enviado para ela examinar, logo após sua partida. 

-Opa! Bom dia pra você também. -ele a pegou antes que ela caísse da cadeira, rindo enquanto ela piscava inúmeras vezes tentando afastar o sono. -Achei que tinha dito para você não fazer mais isso... Você precisa dormir.

-Eu estou bem... -ela se levantou, se espreguiçando e caminhando um pouco pelo quarto. -Preciso terminar isso para o sr. Kenway.

-Agatha, ele disse para você priorizar isso sobre suas outras responsabilidades, não sobre suas necessidades. -John olhou para ela com o rosto sério, apontando para a cama -Agora, eu estou mandando você ir dormir.

-Não. -ela o olhou, a tempestade se formando nos olhos de oceano. John deu um passo a frente. -Vou terminar isso primeiro.

-Vá dormir. -ele disse de modo ameaçador, mesmo sabendo que isso não teria efeito nela. Ele apertou o osso do nariz, irritado. -Agatha, é sério. O Kenway me deixou responsável pelo forte, o que inclui dar ordens a todos... Inclusive você.

-Eu já disse e irei repetir apenas uma vez: eu obedeço apenas a ordens diretas do sr. Kenway. -ela o encarou de modo desafiador. John piscou, pensando por um instante.

-Apenas ao Kenway? -ele perguntou, mantendo o contato visual e se segurando para não sorrir. 

-Sim. -ela disse, exibindo seu melhor sorriso de vitória. John a pegou pela cintura a jogando sobre o ombro. -JOHN! Me põe no chão! AGORA!

-Samuel. -ele passou pela porta, ignorando o olhar surpreso de seu companheiro. -Chame a Katie e peça que ela separe algumas coisas para a srta. Agatha. Avise que ela passará o dia fora.

-Pode deixar. -o rapaz saiu, rindo da situação. Agatha mataria John no instante em que ele a colocasse no chão. 

Ele seguiu com ela para os portões, enquanto ela esperneava e lhe socava as costas, mandando que ele a colocasse no chão e vez ou outra o ameaçando. John não podia evitar rir, apesar de saber que ela era bem capaz de cumprir no mínimo metade daquelas ameaças. 

Ele seguiu em direção a floresta, tomando cuidado para não acabar machucando Agatha, mesmo que vez ou outra a sacudisse para a provocar. Ele sorriu ao ver Connor sair da pequena cabana, ajeitando o arco nas costas.

-Ei! Garoto! -ele o chamou, rindo da expressão surpresa dele, que logo foi substituída por um sorriso. Connor se esforçava para não rir daquela situação um tanto... incomum e cômica, enquanto caminhava até eles. -Bem, você disse que só segue ordens do sr. Kenway... Tecnicamente seu amante também é sr. Kenway. Então, vai seguir as ordens dele.

-ME. PÕE. NO. CHÃO. -ela balançou as pernas, fazendo Connor rir. -Eu vou matar você... Enquanto você dorme. 

-Não duvido disso. -ele a sacudiu, antes de a levantar pela cintura e a jogar sobre o ombro de Connor. -Por via das duvidas, espere até que eu esteja longe o bastante para soltá-la.

-Pode deixar. -ele sorriu.

-Odeio você. -ela disse para John quando Connor virou, que ainda os encarava.

-É, eu também te amo. E vê se consegue fazer ela dormir. -ele disse já se virando para partir. -A Katie deve trazer algumas coisas para você.

Ele sorriu ao ouvi-la praguejar e o Assassino rir. Agatha ficaria zangada pelo resto do dia, mas pelo menos estaria com Connor e logo esqueceria um pouco do trabalho.

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Connor não conseguia parar de rir. John havia mesmo trago Agatha para a cabana, literalmente carregada. E ela estava furiosa. 

-Para de rir! -ela deu soquinhos nas costas dele, balançando as pernas. -E me põe no chão.

-Só se me prometer que não irá sair correndo por aquela porta. -ele sorriu, enquanto fechava a porta com um pontapé.

-Eu não vou sair. Você está aqui. Por que eu iria embora? -ela disse antes que ele a colocasse sobre a cama. -Quando você chegou?

-Hummm... Acho que tem umas duas horas, ou um pouco mais. -ele se sentou ao lado dela, afastando alguns papéis espalhados sobre a cama. -Estava apenas terminando algumas coisas antes de ir ver você. Foi algo rápido dessa vez.

-E como o John sabia? -ela o encarou, a tempestade em seus olhos se transformando em calmaria.

-Encontrei com ele na estrada. Conversamos um pouco e eu disse a ele como encontrar a cabana. -ele a encarou, sorrindo diante da expressão surpresa dela. -É bom que pelo menos alguém saiba como chegar aqui, caso algo te aconteça... Agora, o que ele quis dizer com conseguir te fazer dormir...

-Ele acha que estou trabalhando demais. -ela o encarou, enquanto ele a olhava com um ar sarcástico. -Não é verdade, só estou empenhada em um projeto.

-Sei. -ele sorriu, antes de a pegar no colo, a deitando na cama. -Mas por via das duvidas... Dorme um pouco. Enquanto isso eu termino de arrumar as coisas por aqui.

-As pessoas precisam parar de me mandar dormir. -ela disse irritada, virando para a parede. Connor riu.

-É só você começar a dormir direito que elas param. -ele sorriu, se aproximando dela ao estranhar seu silencio. Agatha dormia profundamente, o que o fez sorrir. Ele puxou o fino lençol sobre ela, a cobrindo e voltando a suas tarefas inacabadas, enquanto a forte chuva de verão começava a cair do lado de fora.