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História Summertime - Capítulo 30 - Gerard


Escrita por: radfuhkiero

Notas do Autor


Hey amores!
Tudo bom com vocês??
Então, aqui eu estou mais uma vez hauahauahau e eu não fico feliz ou triste de dizer que agora só faltam 10 capítulos para Summertime acabar, sim, eu tenho certeza disso porque já terminei de escrever, agora só falta postar... São exatamente 40 capítulos e estamos no 30, então agora já vamos começar a contagem regressiva para o final dessa coisinha aqui...
Falando em acabar ou coisa do tipo, será que até lá nós conseguimos chegar em 100 favoritos? Eu não sei, mas seria legal ;) rsrsrsrsr E isso já me da a deixa para agradecer pelos novos favoritos e agradecer a todo mundo que leu isso daqui mesmo que sem dar sinal de vida, amo cada pessoinha <3
Mas é isso, vou deixar vocês lerem agora, até la embaixo...
Boa leitura <3

Capítulo 30 - Capítulo 30 - Gerard


   – Sr. Way… O senhor poderia comparecer a minha sala agora? – essa simples frase foi o que pude escutar ao atender o ramal de meu pequeno escritório, era a voz de meu chefe. Eu gelei. Geralmente não significava boa coisa ir à sala dele, as únicas vezes em que fui requisitado haviam sido para me cobrar ou notificar algum erro em meu trabalho… Mas eu realmente estava com medo dessa vez, particularmente eu achava que esses meus últimos quadrinhos tinham ficado melhores do que o habitual, e eu, com toda a certeza, não estava atrasado, eu as tinha entregado semana passada e isso, consequentemente, me dava mais um mês para escrever, desenhar e colorir os próximos.

 

   Então, sem mais esperar, eu levantei, totalmente tenso, os punhos cerrados, respiração falha e pernas trêmulas. Sim, eu estava com muito medo. Esse sempre fora o meu sonho, em um pouco mais de dois anos eu tinha o realizado e achado meu lugar no mercado de trabalho, todo o reconhecimento que eu queria, fazer arte. Trabalhar com a minha paixão. E não era possível que, agora que minha vida pessoal estava se ajeitando, a profissional iria desandar de tal forma.

 

   Pouco a pouco eu me aproximei da sala de meu chefe, o ar parecia cada vez mais escasso, eu até mesmo pensei em desistir e depois inventar alguma desculpa para não ter ido, mas eu temia que caso eu o fizesse as coisas piorassem para o meu lado. Sem nem ao menos me dar conta eu já estava parado em frente a porta, hesitando em levar meu punho até ela e dar pequenos toques para fosse permitida minha entrada. Mas no fim das contas eu o fiz, e segundos depois pude escutar sua voz firme me mandando adentrar sua sala.

 

    Girei a maçaneta. Click. A porta se abriu e eu me apressei a passar por ela.

 

    Os olhos de meu chefe cravaram em mim por baixo de seus óculos, o silêncio se manteve torturante até que eu me sentasse na cadeira preta a sua frente. Ao sentar-me ele limpou a garganta, “boa tarde” resmunguei cabisbaixo, esperando que ele se pronunciasse logo e acabasse com toda a minha agonia. Mas como ele não falou nada eu continuei, “e então, porque o senhor me chamou aqui?”, aí seu olhar cravou nos papéis em sua mesa, para ele tossir baixinho, preparando a voz antes de falar.

 

   – Então, Gerard, a editora tem passado por dificuldades financeiras como o senhor deve saber… – Ele começou, e parecia calmo… Bom, ele deveria estar mesmo, ele era o chefe, não estava correndo risco algum durante nossa conversa – E, infelizmente, estamos tendo que despedir alguns funcionários… – antes que ele pudesse falar qualquer outra coisa eu o questionei se eu perderia o emprego por conta disso, e Deus, eu não poderia ser demitido desse jeito, assim do nada, tudo isso era meu sonho, se acabasse agora, desse jeito, eu não saberia o que fazer – Não, Sr. Way, não estamos te despedindo… Isso é apenas um aviso para que o senhor se dedique mais, sabe, porque agora o sortudo não foi você, mas… – Usou reticências, ele deixou a frase interminada para que eu a completassem com minhas suposições que, provavelmente, não eram apenas achares. – Entendido? – ele perguntou e eu apenas assenti, não falei nada, apenas me levantei da cadeira e me apressei em sair de lá.

 

   Eu estava desnorteado, com medo, realmente muito medo de perder meu emprego. Claro que eu já tinha pensado nessa possibilidade algumas vezes, mas agora não parecia ser real, eu não conseguia digerir essa informação. Era muito pra mim. Então, simplesmente eu guardei minhas coisas e decidi que tiraria o resto do dia de folga, avisei a secretária de meu chefe e antes que eu pudesse pensar uma segunda vez sobre o assunto eu já estava em meu carro, dando partida e saindo da garagem interna gigantesca do prédio igualmente grande.

 

   Dirigi sem cuidado algum, as pessoas por quem eu passava poderiam jurar que eu estava embriagado, e eu realmente estaria se mais tarde eu não tivesse combinado de ir ao cinema com Frank… Eu não desperdiçaria essa oportunidade por causa desses problemas, então o melhor a fazer era pisar no acelerador e chegar o mais rápido que eu conseguia em casa. E foi isso que eu fiz.

 

   Em poucos minutos eu já adentrava meu apartamento, agora só meu pois os papéis do divórcio haviam saído muito mais rápido do que eu jamais imaginara, e batia a porta escura atrás de mim. E sem nem ao menos esperar eu me taquei no sofá, deitado, e lá fiquei, mais bufando e suspirando do que pensando em si. Okay, depois de todo o medo a irritação havia chegado, eu estava prestes a socar algo, eu precisava descontar tudo que eu sentia de alguma maneira, mas ao invés disso eu decidi apenas ir tomar um banho para, além de já começar a me arrumar para mais tarde com o Frank, me acalmar. Me banhei calmamente, eu só iria buscá-lo às seis… Sim, eu geralmente trabalhava em pleno sábado, eu tinha planejado sair do trabalho e passar diretamente na casa do meu pequeno, mas os planos mudaram. Depois de me secar eu me vesti normalmente, e já pronto eu passei um pouco da colônia masculina que eu geralmente usava e me considerei pronto para ir.

 

   Novamente no carro, ainda bastante tenso pelas horas mais cedo, eu fui o caminho inteiro até a casa de Frank tentando me acalmar, eu respirava fundo. Um, dois, três. E soltava. Isso não me fez menos preocupado, mas pelo menos eu já tinha meus sentimentos controlados quando alcancei a rua da casa do mais novo.

 

   Bati à sua porta.

  

   Ele abriu.

 

   Eu perdi meu fôlego.

 

   Ele estava simplesmente lindo, ele era lindo, mas essa uma semana sem o ver tinha feito com que ele ganhasse um pouco de peso, trazendo as bochechas coradas de volta junto com todas aquelas curvas que eu tanto amava. Ele nunca havia as perdido totalmente. Não, nem perto disso, apenas tinham ficado menos perceptíveis, e agora, mesmo não voltando a ser como quando eu o conheci, estavam maravilhosas… Faziam meu corpo arder de tanta vontade de tocá-lo, e, se não fosse pelo sorriso meigo e totalmente infantil em seus lábios, eu tinha certeza que eu já estaria duro só de imaginar ele sem suas roupas. Porque, obviamente, o volume de suas coxas e bunda não tinham diminuído com esses anos, e estando um pouco mais magro só ressaltava essa característica nele… Okay, eu tinha de parar! Se eu continuasse a pensar nisso não seria mais ao cinema que iríamos… Não que eu fizesse questão quando um ser daquele estava na minha frente, mas ao fitar seus olhos cheios de animação eu me fiz parar de pensar em ir para cama com ele. Nós tínhamos um filme para assistir, é uma pena que bem longe de sua cama, mas tudo bem, eu já tinha esperado tanto a tê-lo que eu não mais me importava com a demora. Por Frank esperar valia a pena.

 

   – Coelhinho, como foi seu dia? – Tentando esconder minha tensão eu perguntei, ele pareceu ficar desconfiado só de olhar para mim, pois ele não falou nada, apenas arqueou as sobrancelhas como quem queria que eu falasse logo o que me afligia. Mas eu não ia falar, não queria preocupar ele com essas coisas… Eu sei que ele não se importaria em me escutar ou até mesmo amparar, mas era questão de não estragar nossa noite – Deixa eu adivinhar… Foi ótimo?

 

   – Gee… Okay… Ahn, meu dia foi só bom, estaria melhor se você tivesse me escrito durante a tarde – ele pareceu querer me perguntar algo, mas ele só falou aquilo antes de, do nada, me puxar para um beijo como eu havia feito semana passada. Dessa vez eu deixei ele manter o controle do beijo, ele controlava nossos moveres enquanto se agarrava em meus cabelos e eu em sua cintura. “Vamos?” Falei quando nossos lábios se separaram, com o sorriso mais sacana que eu podia exibir, e ele rapidamente assentiu.

 

   Ele começou a andar em minha frente e, antes de dar nossas mãos como tinha virado costume nosso, eu dei um tapa estalado em sua nádega esquerda. O barulho ecoou pelo corredor e nós dois rimos ao que ele passou a dar passos mais provocadores, rebolando um tanto porque ele sabia que, mesmo sem nada falar, eu queria estar dentro dele assim que possível.

 

   – Não brinque com fogo, Frankie – avisei, mordendo os lábios ainda parado enquanto ele andava daquele jeito sensual até o elevador. E suas calças extremamente justas impediam que meu olhar tomasse outro rumo, mas assim que eu escutei as portas de metal se abrindo eu me obriguei a andar até ele. “Mas eu não estou fazendo nada” se fingiu de santo, eu me aproximei dele e logo o prensei sob o espelho, juntando nossos lábios ferozmente e passeando com minhas mãos por todo o seu corpo, principalmente coxas e bunda, onde eu apertava com todo o desejo que eu tinha que, pode apostar, era enorme. Dividíamos o controle que geralmente era só meu, mas hoje ele estava totalmente ousado, e eu ainda tinha minha cabeça um pouco no trabalho, então eu não estava cem por cento lá – Frank, Frank, Frank… – Resmunguei ao passar meus lábios por seu pescoço, dando pequenas mordidinhas na pele tatuada da área, mas não gastei muito tempo lá pois a boca, naquele momento, era mais seguro lá para que não acabássemos transando ali no chão mesmo.

 

    O bom de Frank morar no último andar era que demorava-mos a chegar no térreo, por isso eu não me importava em afundar minhas mãos nos mesmos locais de antes… Mas, do nada, escutamos a porta ser aberta, eu não o soltei do nada, teríamos um tempo para sair de lá antes que as portas se fechassem novamente e, provavelmente, não teria ninguém do lado de fora. Eu estava errado, e só percebi isso quando escutei alguém limpar a garganta totalmente incomodado. Sim, estávamos já no térreo, mas não, o saguão não estava vazio. O vizinho, literalmente o vizinho de Frank, o cara que morava na porta ao lado, eu sabia disso porque já tinha visto ele entrando e saindo de sua casa, estava lá parado, encarando-nos horrorizado com nossos atos praticamente obscenos. Eu apenas constrangido e Frank totalmente avermelhado por causa da vergonha, não falamos nada para ele, só nos colocamos a andar e saímos rápido de lá sem falar uma palavra sequer.

   Caímos na risada ao entrar no carro, e eu não demorei a dar partida e começar a ir até o cinema. O caminho foi rápido, minha mão esquerda ia dá marcha até a coxa do mais baixo e dá coxa do mais baixo ia até a marcha, enquanto a direita ficava o tempo todo no volante para manter o carro no curso.

 

   Chegando ao cinema, eu estacionei o veículo em um lugar próximo e, de mãos dadas, eu e ele fomos até a bilheteria. Eu paguei por nossos ingressos e ele pela pipoca e bebidas, junto com alguns doces. Fomos para a sala, sentamos em nossa respectivas cadeiras e deixamos o tempo passar conforme o filme, algumas vezes fazíamos comentários, selávamos nossos lábios rapidamente e principalmente prestávamos atenção nas cenas assustadoras do filme. Quando o filme acabou nós saímos da sala, ele falava totalmente animado do longa que tínhamos acabado de ver, mas eu realmente não conseguia prestar atenção, e, se conseguisse, eu tinha certeza que não saberia nem de metade dos acontecimentos pois eu não conseguia me focar naquilo de jeito algum.

 

   – Gerard! – Frank me chamou a atenção, saí de meus pensamentos e me voltei a ele, sorrindo logo em seguida, claramente tentando esconder toda a minha falta de atenção – Meu amor, porque você está tão aéreo hoje? – Era impressão minha ou ele tinha me chamado de “amor”? Okay! Eu só tinha prestado atenção a isso porque eu não queria responder sua pergunta. “Amor?” Perguntei no objetivo de desviar o assunto, mas ele não pareceu cair nessa – Sim, amor sim… Mas agora vai, me responde!

 

   – Okay… – Cedi, era certo compartilhar isso com ele, se eu queria ter uma relação de verdade com ele de agora em diante eu deveria realmente contar tudo a ele – É que hoje no trabalho… Meu chefe falou que eu tenho chances de perder meu emprego… E… – eu já estava me enrolando com as palavras, era difícil falar isso, mas eu ia continuar, principalmente quando seus olhos mostravam desespero por mim – E eu simplesmente não posso perder isso, é meu maior sonho depois de você…

 

   – Oh… Gee, eu não imaginava – então ele passou seus braços por meus ombros e me abraçou forte, e eu pela primeira vez no dia pude respirar aliviado, e eu envolvi sua cintura com a mesma intensidade. E depois ele levou suas mãos até meu rosto e beijou meus lábios ternamente – Mas, hey, vai ficar tudo bem – Frank falou olhando fundo em meus olhos, eu acreditei nele, dentro daquelas orbes de cor indefinida havia uma certeza misturada com pureza tão grandes que eu só assenti e o beijei ternamente novamente.


   Agora eu sabia, tudo ficaria bem, graças ao meu pequeno.


Notas Finais


E ai?? Espero que tenham gostado, amores!
Ah, não sei se vocês viram, mas eu comecei a postar uma nova fanfic, frerard de novo rsrsrsrsr eu ia ficar muito felis se vocês dessem uma passada lá...
Então é isso, até o próximo, bjssssss <3

Link da fic nova pra quem quiser dar uma passada lá: https://spiritfanfics.com/historia/all-that-ive-got-8834444


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