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História Summertime - Capítulo 33 - Frank


Escrita por: radfuhkiero

Notas do Autor


Oioi
Oioi
Sim, só falei esses dois "oioi" pra ocupar espaço aqui em cima e parecer que eu sou alguém que tem algo para falar hahahah
Porém vamos lá, estão bem? Como foi essa semana que se passou?? Acredita que eu quase esqueci que hoje era quinta feira, dia de postar mais um capítulo?? Hahahaha mas aqui estou eu!
A cada semana chegamos mais perto do final, não? Não sei se isso é triste ou feliz... Acho que um pouco dos dois, mas tudo bem, ainda temos alguns capítulos pela frente ❤
Por estar quase acabando que tal compartilhar essa fanfic com seus amiguinhos, com seus familiares e com seus animais de estimação?? Hahahaha tudo bem, tudo bem, só me animei demais, me desculpem!
Então vamos lá, espero que gostem desse capítulo, amo vocês!!
Boa leitura, até lá embaixo!
Bjssssss

Capítulo 33 - Capítulo 33 - Frank


    – Então Gee, se lembra do que combinamos? – Ele assentiu enquanto eu terminava de dar o nó de sua gravata, meus dedos eram ágeis enquanto eu fazia aqueles movimentos com o pano preto em minhas mãos, e, ao terminar, olhei fundo em seus olhos tentando passar o máximo de segurança que eu pude – Você vai lá, dar o melhor de si, e assim, eu tenho certeza, que tudo vai ficar bem, okay? – Estávamos falando de seu trabalho, ele, depois de nossa tarde de sexo e uma boa pizza para acompanhar, continuou a se preocupar com aquilo, então nós passamos horas batendo sobre essa mesma tecla. Eu fiz de tudo para amenizar o medo que ele sentia, e, no fim das contas, consegui que ele se acalmasse ao falar o quanto ele era bom e estava trazendo lucros para a empresa, que eles seriam loucos se o mandassem embora  – Você vai ser o maior quadrinista desse mundo todo! – Exclamei, e eu acreditava nisso, ele tinha potencial e por todos os lugares que íamos era possível ver pessoas que o conheciam por seu trabalho.


  – Obrigado, pequeno, vai dar tudo certo… – Então ele beijou meus lábios, apenas um selar não tão rápido, mas ainda assim um beijo – Agora eu tenho que ir, se arrume e vá trabalhar, preguiçoso! – Gerard brincou, meu turno começava daqui uma meia hora, só faltava eu colocar meu uniforme e chegar até a cafeteria, então eu fiquei de me aprontar depois que ele tivesse ido embora – Até depois… Eu te amo, coelhinho…


   – Eu também te amo, Gee – sorrimos e repetimos o mesmo selar de lábios anterior, cheio de sentimentos ao que ele se preparava para virar, abrir a porta e ir trabalhar. Ele se despediu mais uma vez antes de realmente ir, e apenas quando eu escutei o click da porta sendo fechada a minha frente eu comecei a me mover em direção ao quarto.


   O que era para ser apenas uma ida ao cinema durante a tarde de sábado se estendeu até domingo, e, ao ele anunciar que ia embora domingo eu insisti que ele ficasse até segunda, e ele concedeu ao meu pedido. Conclusão, passamos o fim de semana quase todo juntos, conversamos muito, assistimos a alguns filmes de terror e cozinhamos juntos, parecíamos até aqueles idosos que eram casados há anos e continuavam a se amar como sempre… Talvez algum dia nós chegaremos nesse ponto, mas por enquanto era apenas Frank e Gerard passando um de seus primeiros finais de semana juntos dessa forma. Só realmente passamos um tempo separados ao que ele precisou ir a sua casa pegar as roupas que ele usaria hoje para trabalhar, mas o período fora de menos de uma hora, demorou um pouco ao meu ver, mas o que importa é que depois de sua volta nos deitamos em minha cama e apenas ficamos curtindo a presença um do outro.


   Mas agora eu estava sozinho, em meu quarto, uma leve dor na base da coluna, pelas horas que havíamos passado fazendo amor em meu sofá, me incomodava um pouco ao andar e em algumas outras ações do meu cotidiano. Principalmente ao abaixar para pegar minha calça que estava dobrada em uma gaveta na parte inferior do guarda roupa, senti uma leve fisgada mas dei de ombros, isso era normal, principalmente por Gerard não ser pequeno, ele era maior do que a maioria dos caras com quem eu já saí. Então era normal que eu sentisse essas dores, transar por tanto tempo e sair sem sentir nada que seria estranho.


   Parando um pouco de pensar sobre isso eu me vesti, coloquei o uniforme e já estava pronto para sair, mas antes bebi um copo de suco de laranja, apenas para não sair de casa de estômago vazio pois eu estava tentando ficar mais saudável, e comi algumas bolachas recheadas. Em poucos minutos eu já estava trancando a porta de meu recanto e andando pelo pequeno corredor até o elevador. Desci até o primeiro andar, ajeitei meus fones de ouvido enquanto a caixa de metal não alcançava o térreo, e dei uma última ajeitada em meus cabelos olhando para o espelho que cobria uma das paredes do cubículo. A grande porta de metal se abriu e eu saí andando, em passos calmos eu fiz o caminho até a cafeteria, cheguei ao local em cima da hora, por sorte não estava atrasado.


   Logo que Katherine me avistou eu corri para envolvê-la em um abraço, passamos dois dias sem nos vermos e eu já sentia saudades, não estávamos acostumados a ficar tanto tempo sem nos vermos, ela sempre me fazia visitas diárias mas esse fim de semana em especial eu pedi para que ela não fosse até minha casa pois eu estava com Gerard. Não porque eu não queria que eles se vissem, isso era uma das coisas que eu mais desejava, minha “mãe” conhecendo o homem que eu amo, mas eu e ele parecíamos estar tão insaciáveis que seria desconfortável se ela chegasse a minha porta e nos visse em algum momento mais íntimo. “Senti sua falta” sussurrei em seu ouvido, a apertando ainda mais, ela estava de salto e isso fazia com que ele ficasse alguns centímetros mais alta que eu, isso era reconfortante, eu sempre me sentia seguro quando envolto por seus braços.


   Ela falou que também estava com saudades, que nunca mais deixaria eu passar tanto tempo longe de si, e me fez jurar que a partir de hoje, não importa o que acontecesse, ela poderia me ver a qualquer hora.

   Como sempre as horas foram passando, clientes também, xícaras e mais xícaras de café eram consumidas, louças eram acumuladas sobre a pia. Já tantos pratos estavam sujos que logo Katherine iria lavá-los, geralmente eu ficava no balcão e ela ia para dentro pra fazer coisas como essa, mas isso pois muitas vezes eu quebrei copos tentando diminuir o trabalho de minha chefe. E, olhando para ela agora, sua postura um tanto cansada, de quem não tinha dormido bem durante a última noite, eu decidi que faria esse trabalho por ela, tomaria todo o cuidado do mundo para que ela tivesse um pouco de descanso.


   – Kat, eu vou lavar a louça, você cuida das coisas aqui? – Ela virou para mim, surpresa, arqueou as sobrancelhas como se perguntasse o porquê do meu ato tão repentino, mas eu apenas dei de ombros e já coloquei o avental que iria proteger minhas roupas das gotas de água – Se precisar de alguma coisa, qualquer coisa, pode me chamar!


   –… Tudo bem, Frank, obrigada! – Katherine aceitou, ainda estranhando aquilo, mas deixou que eu fosse para a área interna da cozinha – Apenas tome cuidado para não se machucar…


   Cuidado para não me machucar? Okay! Eu tinha altura de uma criança, mas não era uma. E, mesmo eu sendo meio ruim com essas coisas manuais eu não acabaria quebrando nada… Bom, assim eu esperava.


   Por fim fui fazer meu trabalho, em frente a pia eu organizei todas as louças de apenas um lado da bancada, abri o registo e a água começou a passar pelo cano. Com sabão eu limpei tudo, fiz com que as porcelanas voltassem a brilhar, e, quando estava passando para as xícaras e copos, minha chefe adentrou a cozinha, falando alto meu nome e chamando minha atenção. Por um momento eu pensei que estivesse fazendo alguma coisa errada, mas ela sorria, então não deveria ser isso.


   – Querido, tem alguém querendo falar com você, venha… – Agora era eu quem não estava entendendo nada, mas rapidamente fui até a porta, pronto para passar por ela Katherine me impediu – Antes, tire esse avental… – Isso foi quase uma ordem, então eu desamarrei as pequenas cordas que eram presas em minha cintura e finalmente ela me deixou passar – Agora sim, vai lá!


   Estranhando tudo eu andei calmamente para a parte principal da cafeteria, passei meus olhos por todo o espaço tentando descobrir quem era, e, quando eu descobri quem era, meu coração quase parou… Era aquele choque que eu sempre sentia ao ver Gerard, ele parava e depois voltava a bater, e dessa vez muito mais forte que anteriormente enquanto um sorriso surgia em meus lábios. Sem pensar em mais nada eu andei rápido em sua direção e passei meus braços por seus ombros, em um abraço apertado enquanto ele fazia o mesmo mas em minha cintura, e ao darmos um pouco de espaço entre nossos corpos ele fez questão de nos juntar novamente, dessa vez em um beijo apaixonado, em frente a todos os clientes que olhavam para nós dois.


   Quando descolamos nossos lábios eu olhei em volta, eu estava ofegante, mas isso não me impediu de perceber os olhares estranhos sobre nossos corpos ainda próximos. As expressões maldosas não ocupavam a face de todos, mas muitas das pessoas chegavam a demonstrar nojo, mas pelo menos nada elas falaram. Outras não davam a mínima, continuavam a se alimentar fazendo um favor a humanidade não tendo esses preconceitos que sempre me afetaram e sempre iriam afetar milhares de pessoas por aí. Por último tinham clientes que olhavam para nós dois totalmente felizes, como se fôssemos o casal mais bonito do mundo, o que eu não discordava, e sorriam nos incentivando a sermos nós mesmos.


   – Gee, você não deveria estar no trabalho? – Eu o questionei, era claro que eu queria saber o porquê dele estar na cafeteria, se eu não me enganava, ele só era liberado daqui uma hora e às vezes ela passava até mais tempo lá, finalizando alguns trabalhos.


   – Falou muito bem, deveria, mas… – Esse “mas” me fez gelar. Será que ele havia sido despedido? Se era isso eu não sabia, mas caso fosse eu estaria ao lado dele para ajudar em tudo – Eu pedi para ter a tarde livre, eu tinha que fazer algumas coisas…


   – Que coisas?! – Sim! Isso era ciúmes… E se ele tivesse ido se encontrar com outra pessoa, até mesmo com Bert? Eu poderia estar sendo totalmente precipitado e paranóico, mas era uma coisa minha, eu não consegui evitar com que esses pensamentos vissem a minha cabeça.


   – Então, Frankie… Você sabe que eu te amo, não? – Ele falou e eu assenti, mas na verdade eu estava me desesperado por dentro… E se ele estivesse terminando comigo? Não foi diferente da última vez, e ele também já me trocou, porque ele não faria de novo? – Então, eu estive pensando, eu nunca fiz isso certo, sabe, ser seu namorado, e… – Okay, eu não estava entendendo nada que ele falava, eu tentava me manter calmo e esperar ele terminar de falar, mas não poderia negar que meus olhos já se enchiam de água em pensar que ele poderia me deixar – Dessa vez eu queria fazer tudo certo, tornar você meu de todos os jeitos possíveis, então, eu fui atrás de uma aliança… – Agora mesmo que eu chorava, ele ia mesmo fazer o que eu estava pensando? Sim, provavelmente, ele se ajoelhou em minha frente enquanto sorria docemente para mim, fez tudo encenando como se estivesse naqueles filmes antigos. Tirou uma caixinha do bolso, ela era preta e então ele abriu, lá dentro tinham dois anéis simples, prateados, dispostos sobre uma pequena almofada igualmente preta – Frank Anthony Thomas Iero Jr., você quer ser meu namorado?


   – Gee… – Era claro que eu iria aceitar, não se passava outra resposta por minha cabeça, mas as palavras simplesmente não saíam de minha boca, mesmo assim eu tinha de me esforçar, então eu forcei os sons a serem produzidos – É claro que eu quero…


   Então ele parou com toda aquela cena exagerada, se levantou vagarosamente, sorrindo assim como eu, e parou à minha frente. Antes de pegar minha mão direita onde colocaria o anel ele pediu para que eu olhasse na parte interior do pequeno objeto, lá tinha uma frase gravada em letras delicadas e que fizeram as lembranças do dia em que começamos a nos chamar de namorados a primeira vez. “You can run away with me any time you want”. Ele passou a aliança por meu dedo e depois colocou a outra em seu próprio anelar e em poucos segundos nós já nos beijávamos apaixonadamente, lentamente, demontrando todos os nossos sentimentos naquele toque de lábios, luta de línguas e mistura de gostos.


   – Eu te amo tanto – falei baixinho assim que nos separamos, eu o abracei mais uma vez, mais forte do que antes e ele distribuiu vários beijos leves por minha bochecha, pescoço e ombros. “Você é minha vida, coelhinho” Gerard mais uma vez disse isso para mim, eu me senti ainda mais feliz ao ouvir essas palavras “Eu também te amo, sempre vou te amar”.


   Quando finalmente nosso momento acabou eu o apresentei para Katherine, a apresentei como minha segunda mãe e chefe, ele pareceu um pouco assustado com aquilo, até porque, eu nunca havia o apresentado para ninguém com esse nível de importância para mim, então era normal que ele se sentisse daquele jeito. Mas aos poucos as coisas foram fluindo melhor, e quando meu turno acabou eu e ele fomos para casa dele, jantamos, eu conheci seu apartamento e também sua cama, pois ele não perdeu tempo em me puxar para fazermos amor mais uma vez essa semana. Dormi abraçado a ele, e só acordei no dia seguinte com um sorriso enorme estampado em meu rosto.


Notas Finais


Aí Deus, tô nervosa! Hauahauauaua sim, tô coisada demais, não sei se isso ficou bom ou muito merda AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Tô mais incerta ainda na parte que tem o trecho de Summertime na aliança, não sei, fiquei na dúvida se deixava ou não e acabei por deixar... Me desculpem se ficou muito ruim...
Vou sumir enquanto ainda da tempo rsrsrsrsrs
Ate semana que vem, amores!

Não se esqueçam de dar uma passada na minha fanfic nova, okay? Não vai dar para eu colocar o link aqui, agora, mas se chama "All That I've got" é frerard também e eu juro que estou me esforçando muito para que gostem dela ❤

Bjsssssss


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