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História Summertime Sadness - Retalhos


Escrita por: jongiette

Notas do Autor


Olha quem apareceu nessa madrugada pré Enem!
Gente que correria louca, mas finalmente consegui finalizar todos os capitulos de Summertime Sadness e deixá-los completinhos.
Vou deixar pra falar tudo nas Notas Finais.
Boa Leitura.

Capítulo 36 - Retalhos


Fanfic / Fanfiction Summertime Sadness - Retalhos

Jiyong

Sob o mesmo céu, em lugares diferentes.

 Porque você e eu somos perigosos

O clima la fora parecia agradável, imagino a intensidade do vento pelo modo com as folhas balançam de um lado para o outro em média velocidade. Encarar o ambiente era a minha maneira de entrar em meus pensamentos e me conectar com eles por alguns poucos instantes, mesmo com o caos de caixas de mudança ao meu redor.

  - Terra para Jiyong! - Youngbae bate palmas. - Você está aí?

  - Devo responder? - saio do transe.

  - O que está pensando? - ele senta ao meu lado, na bancada.

  - Em como evolui desde o debut. - minto.

  - E em como se tornou um péssimo mentiroso desde então. - Tae ataca - Onde ela está?

  - Em Jeju, acompanhando o namorado em uma gravação. Pelo menos foi o que descobri ontem.

  - Estava falando sério? Vai passar um tempo no exterior?

  - Logo depois dos concertos de comeback, sim. Preciso colocar a cabeça no lugar. Nem todas as minhas composições precisam ser sobre dor de cotovelo.

   Ele da um risinho, mas no fundo sabia perfeitamente do que estávamos falando. Blocos e mais blocos cheios e canções completas sobre amores interrompidos, corações partidos e muita dor de cotovelo, estavam espalhados por todo o camarim do BIGBANG e em sua grande maioria eram assinadas por mim.

  - Eu nunca imaginei que fosse ser dessa maneira. - digo - Talvez das outras vezes eu não tenha me apaixonado de verdade. - dou um meio sorriso, disfarçando - Vamos? Preciso levar o restante das minhas coisas pro carro.

A visão do céu nublado me alegra, sabendo que a viagem de alguém estaria indo por água abaixo, literalmente. A felicidade me atinge tão subitamente que é inevitável não dar uma risada, imaginando frustração do casalzinho modelo.

  - Disfarce a alegria. - Youngbae me repreende.

   Paro por alguns segundos, com uma caixa em mãos, pensativo. Uma ideia arriscada vem á minha mente, precisando ser cogitada. 

  - O demônio está tendo ideias...

 

Bhea.

Era impossível não fazer o  trajeto sem lembrar da minha primeira vez em Jeju, olhar as mesmas paisagens, os mesmos ambientes e não trazer á tona todas as memórias criadas naquele lugar, boas e ruins. Cada pedacinho daquele seu azul me lembrava o sorriso daquele que eu deveria esquecer.

O inverno passou

E a primavera chegou

Nós secamos.

E nossos corações

Estão machucados de saudade

  - Você ficou quieta desde que saímos do aeroporto... Tudo bem? - Dean pergunta.

  - Sim, só estou cansada. - respondo.

  - E eu estou com fome! - Rosé se manifesta no banco de tras. 

  Sim! O que deveria ser um fim de semana romântico foi invadido pela presença de uma de minhas melhores amigas para que eu não estragasse as coisas com Hyuk e fingisse que os acontecimentos da noite anterior não existiram. Encosto a cabeça na janela, fechando os olhos por alguns segundos, quase conseguindo ouvir o seu risinho de satisfação por ter ferrado com o meu processo de recuperação. Jiyong ainda me pagaria caro por isso.  

O amor que eu mandei embora

Junto com as nuvens flutuantes

Tentando voltar á orbita, envio uma mensagem á Sunhee, que havia reaparecido na semana anterior, aparentemente mais tranquila sobre o meu sumiço e querendo um reencontro, no momento estávamos apenas colocando a conversa em  dia, sem muitos detalhes, nos veríamos pessoalmente quando eu voltasse para casa. Esperava poder confiar á ela o que vinha guardando á tanto tempo, ja que as meninas não me deixavam mais falar sobre `Aquele que não deve ser nomeado" e não eram mais imparciais sobre o assunto. 

  - Vou estacionar o carro. Por que não vai subindo? - Dean para em frente á um prédio nada modesto.

  - É... Pode ser. - sussurro, tão baixo que não consigo ouvir.

   Puxo minha propria mala, contra a vontade de Hyuk, por todo o saguão e pelo corredor do primeiro andar, até o flat que o BIGBOSS havia emprestado á ele para o fim de semana de gravações, ignorando toda e qualquer tagarelice dos que estavam comigo. Insiro o código de segurança e me jogo no sofá, respirando fundo.

  - O fim de semana inteiro vai ser assim? - Rose pergunta. - Você ignorando o coitado ou com essa cara de morte?

  - Estou cansada e de mal humor.  Nada que um banho e um cochilo não resolvam. - respondo.

  - O seu problema se chama Kwon Jiyong.

  - Como ele vai deixar de ser um problema se há todo momento vocês os trazem de volta ?! - cruzo os braços.

  - Ninguém precisa trazê -lo de volta, Bhea. Jiyong oppa está mais vivo em você do que nele mesmo. - ela finaliza, saindo em busca do seu quarto. 

   Recoloco os fones de ouvido, precisando de alguns minutinhos para recompor os meus pensamentos antes de levantar e encarar o primeiro dia em Jeju com alguma alegria. Fecho os olhos, buscando minha concentração.

A última noite aparece em meus pensamentos, no exato momento em que Jiyong e eu ficamos á milímetros de estragar todo o processo de recuperação. Se ainda houvesse algum. O fingimento de ambos estarmos bem e superando o fim do relacionamento, caiu por terra no instante em que nossos olhares se cruzaram .

Ao abrir os olhos, ainda ouvindo Blue Jeans, da Lana Ďel Rey, vejo Rose parada na porta, me observando.

  - Por que você não volta logo com ele?

  - Que?

  - Tá estampado na sua cara em bom coreano. - ela responde.

  Hyuk entra, apressado, indo direto para o quarto, pelo o horário deveria estar correndo para a primeira gravação do dia. Apesar do clima de férias de Jeju, o propósito inicial era unicamente o seu trabalho.

  - Vou descer, ir atrás de comida. - Rose acena, batendo a porta logo em seguida.

  Não... Jiyong não deveria voltar á cada cinco minutos aos meus pensamentos, aquele lugar não o pertencia mais. E ainda assim, eu o trazia de volta, dando ainda mais liberdade para que ele permanecesse.

  - Você vem comigo ou vai ficar com a Rose?  - Dean pergunta, abotoando a camisa. 

  - Não quero deixá -la sozinha hoje. - respondo.

  - Te vejo mais tarde? - ele pergunta. - Podemos sair?

  - Claro, claro. - respondo, enquanto ele beija minha cabeça.

   A tristeza, já estava entre nós. Querendo ou não, o espírito daquele Dragão maldito já havia se envolvido em nosso relacionamento.

 

Jiyong

  - Definitivamente, você não vai fazer isso. - Daesung toma o meu cartão.

  - Não estou pedindo a autorização de nenhum de vocês. - respondo. - E eu sei o número do cartão de cor... 

   O mar de caixas cobria quase todas as superfícies do apartamento novo, nos deixando largados sobre elas e apertados em meio aos móveis ainda embalados. Os olhares de reprovação se tornavam ainda mais rígidos conforme eu ia teclando os dígitos do cartão para finalizar a compra.

  - Você não vale nada, ja te disseram isso?

  - Em algumas ocasiões... - respondo. - Podem ir dando uma olhada nos roteiros dos videoclipes, o que decidirem está bom para mim.

  - Já está indo? - Daesung pergunta.

  - Meu voo sai em uma hora. 

   Jogo a mochila nas costas e saio correndo, pegando o primeiro motorista disponível que me aparece. Ainda não estava dirigindo, apesar de já ter autorização, evito o volante desde que saí do hospital, algo dentro de mim me fazia repelir a ideia sempre que olhava para um dos meus carros. No banco de trás, confiro se o básico estava na mochila : carteira, passaporte, medicações, celular e algumas peças de roupa. 

Seria o meu último ato relacionado á esse assunto, a última vez em que moveria um dedo e que faria esforço para consertar o passado. Esperava que valesse á pena.

Relembro á noite anterior que vem como um Flash aos meus pensamentos, á maneira como nos olhamos e como ficamos á milímetros de retornar ao passado. Aquilo não poderia ser apenas algo da minha cabeça. Ainda havia algo ali, algo entre nos dois.

  Seria o último tiro no escuro que daria por essa garota e realmente esperava que ela não me decepcionasse.

 

Bhea

Acordo, sentindo cada ossinho das minhas costas doer e reclamar do cochilo tirado no sofá duro. Puxo os fones de ouvido, tentando me situar em hora e lugar.

  Eu ainda estava sozinha, no apartamento vazio, Rosé deveria ter arrumado algo pra fazer e Dean continuava preso nas gravações. Levanto, tirando o agasalho. Tinha esquecido como a temperatura de Jeju e Seoul eram praticamente opostas.

As malas estavam largadas no quarto, troco de roupas, escolhendo algo mais apropriado.

  - Amiga? - Ouço Rose entrando.

  - No quarto!

  - Você tá ocupada? Preciso de ajuda.

  - Com o que? - pergunto, aparecendo na sala.

  - Pode ir lá embaixo? Pediram pra falar com você ou com o Hyuk no saguão?

  - Sobre o que? 

  - Recado do Yang ...

   Me espreguico, imaginando que deveria ser apenas mais trabalho para o fim de semana, apenas para garantir que eu não conseguisse cinco minutos de sossego e não corresse o risco de pensar em Dragões.

  - Vou descer.. - respondo - Devo passar na piscina em seguida. 

  - Qualquer coisa me avisa pelo kakao. - ela sorri.

   Olho para a ruiva, tentando decifrar a reação esquisita á uma simples tarefa do BIGBOSS. Pego o celular e os óculos de sol, fazendo uma lista mental de quais tarefas estariam á minha frente.

  - Alguém veio a minha procura? - pergunto ao descer no saguão, com os olhos no celular. 

  - A pessoa está ali, senhorita.

    Tiro os olhos do visor do celular, levantando-os para onde o recepcionista apontava, me mostrando a última pessoa que eu imaginava encontrar ali, naquela viagem.

 

De amantes para estranhos.

É covarde, mas eu estou me escondendo

Porque não sou bom o suficiente

Separação cruel é como o fim

Jiyong estava com uma camiseta amarela, calça jeans, com uma mochila nas costas e com os clássicos óculos de sol. Meu coração idiota disparou loucamente ao vê-lo, descompassando a minha respiração e fazendo minhas pernas bamberarem. 

Fraca! Bheatriz, isso é o que você é... Uma fraca .

Meu impulso  era de correr para os seus braços, mas mantenho os pés firmes no chão, apenas me aproximando para tirar satisfações.

  - Não vai me dar nem um beijinho? - ele provoca.

  - O que você está fazendo aqui? -  pergunto, apontando para o carro atrás dele.

   Ji tira os óculos, me olhando nos olhos, perdendo o tom malicioso e provocativo, ganhando uma seriedade e firmeza.

  - Eu só vou falar uma vez... - ele começa - Você tem um minuto para entrar no carro e esse será o meu último pedido. Se esses sessenta segundos se passarem e você não estiver ali dentro, o assunto e todas as lembranças morrem aqui.

   Sua voz é pausada, tranquila e sem nenhuma hesitação, me duvidar de tamanha estabilidade. 

  - Tic Tac, Bhea... - Ji dá as costas, indo em direção ao carro.

 

Jiyong

 

Dou as costas, respirando fundo com tamanha força com que as minhas palavras saíram. Começo a contar de um á sessenta, rezando para que ela estivesse ao meu lado no veículo ao fim da contagem.

Aquela poderia ser a primeira conversa de muitas ou a última de todo o ciclo,  jogo a mochila no banco de trás, passando as mãos no rosto e no cabelo, nervoso.

Bheatriz me tirava dos eixos do juízo e da razão, me obrigando a fazer coisas que eu nunca imaginaria por uma garota.

Faltavam dez segundos, para que o ultimato fosse dado, evito ate olhar pela janela, para não ver Bhea me dando as costas e seguindo com a vida ao lado do novatinho.

  - Eu acho melhor você ser rápido - a porta é aberta. - Rosé acha que estou na piscina.

  - Tudo bem...

   Quando ela entra no carro, um alívio me atinge, permitindo que meus pulmões respirassem novamente. Odiava estar nervoso, odiava ser tão dependente dela...

  - Onde estamos indo?

  - Para a Dolce Vita...

  - Não, pra lá, não... - sua voz fica tensa.

  - Não vai ser nada demais, está fechada para reformas.

  - Jiyong...

  - Relaxa, o seu precioso namorado não vai saber de nada. 

  - Não estou preocupada com isso...

   Respiro fundo, sentindo o ciúme me subir á cabeça só de lembrar do novo namoradinho. Bato no volante, descontando a raiva.

  - Droga, Bhea.

  - O que foi?

   Paro o carro, encostando em uma parte isolada da estrada, indo para o lado externo em busca de um pouco de ar. Sou seguido por ela, que possuia um olhar confuso, aguardando algum tipo de resposta.

  - Por que você apareceu na minha vida, hein?! - Levo uma mão á cabeça. - Olha o que eu fiz? Sai do meio de uma mudança, de uma sessão de gravações, em pleno fim de semana para me aventurar em Jeju só pra falar com você. E por que? Por causa de ontem...

  - Ontem... - ela repete, cruzando os braços, encostada no carro. - Você estava com a Kiko.

  - E você com Dean. Mas ainda assim, estávamos em pleno estacionamento á milímetros um do outro. Pelo simples fato de eu não ter uma porcaria de autocontrole.

- Essa viagem deveria ser romântica, sabia? 

  - Boa sorte com isso! - Comento, rindo.

  - O que você quer de mim que ainda não teve? - ela pergunta, após quase um minuto de silêncio.

  

Bhea

Minha respiração estava ofegante, como se eu tivesse corrido alguns quilômetros sem pausa. Ainda estávamos na estrada, parados, em silêncio, nos devorando com os olhos e com os sentimentos sufocados por dentro.

  - Eu odeio, odeio muito, você. - digo.

  Jiyong estava sentado no acostamento, olhando pra mim de maneira despreocupada.

  - A recíproca é verdadeira, querida. - ele da um meio sorriso. 

  - Vamos ficar aqui? Parados no meio da rua? - pergunto.

  - Precisa de um quarto?

  - Você quer uns tapas? -retruco.

   - É tão difícil pra você admitir que estamos os dois ferrados e nostálgicos? - Ji me encara.

Tento formular uma resposta, buscando a resistência pelo seu charme estando de óculos escuros e com aquela pose que só ele tinha. 

  - Eu não estou ferrada sem você. - minto - Você acabou comigo em todas as oportunidades que teve, mesmo que inconscientemente. Não sei se consigo fazer isso de novo.

  Jiyong levanta, batendo a poeira da bermuda, se aproximando de mim em silêncio. Seus braços se fecham ao meu redor, me dando uma sensação de imenso conforto, verdadeiramente preenchendo o vazio causado por ele. 

Eu sinto que meu coração parou de bater.

Você e eu, congelados, depois de uma guerra

  - Agora me explica porque isso acontece... Por que esse encaixe é tão singular? - ele sussurra. - Por que só você consegue preencher esse maldito buraco que eu tenho em mim.

  - Odeio você... - respondo, me entregando em seu abraço.

  - Não mente que é feio. Podemos tentar conversar? Sem você me ofender o tempo todo...

  - Rosé deve estar preocupada comigo.

  - Bhea... Quem você acha que falou comigo? Ela sabe que fui atrás de você...

  - Okay... - confirmo com a cabeça.

   Ji abre a porta do carro para mim, entrando logo em seguida, silencioso, eu estava mais confusa do que nunca, com todos aqueles sentimentos á flor da pele, enlouquecidos com a proximidade daquele que os comandava.

  - Você deu a casa ao TOP? - pergunto, quebrando o gelo.

  - Não faz sentindo ficar sozinho naquele lugar enorme... Meio que perdeu a graça.

  - Você está curando a sua mania de grandeza? - pergunto.

  - Não, longe disso. Só odeio lembranças... - ele responde, desviando o olhar. - E você? Virou a quinta integrante do BlackPink?

  - Estou saindo em breve. Buscando apartamento...

  A pior parte chega quando entramos no estacionamento subsolo da pousada, distraídos com os minutos de silêncio que fizemos durante o final do trajeto. Saímos do veículo e inconscientemente, damos as mãos no instante em que ficamos lado á lado, com tamanha naturalidade que me assusto ao perceber.

  - Isso deveria ter acontecido? - Jiyong dá uma risadinha.

  - Ji... 

  - Não, não fala o que tá pensando.

  - Olha, é sempre lindo quando nos reaproximamos, tudo são flores e somos o melhor casal do mundo. Alguns dias se passam e você fica entediado com tudo, começando a questionar cada detalhe e então o ciclo recomeça. - respondo, pegando sua outra mão. - O GDRAGON em você começa a falar mais alto do que o Jiyong, o que me exclui do teu campo de visão, me tornando entediante, cansativa e irritante. Você sente minha falta quando lembra que pode ter algo á mais na vida e essa saudade sempre passa na manhã seguinte...

  - Não é, não...

  - Ji, eu sei e você sabe... 

  - O quanto eu já sacrifiquei por nos dois...

  - E o quanto eu já mudei por você...

  Seus olhos se entristecem, abaixando para nossas mãos entrelaçadas, silenciosamente. Não eram as palavras mais duras que disse á ele, mas provavelmente as mais dolorosas para ambos. 

  - É a sua palavra definitiva?

  - Sim... - sussurro.

 

Separação cruel é como o fim

Da estrada do amor.

Não há palavras para me confortar. Talvez seja o ultimo melodrama da minha vida.

Agora a sua ultima cortina esta descendo.

 

  Suas mãos soltam as minhas, Jiyong da alguns passos para trás, confirmando com a cabeça, buscando, talvez a aceitação. Fecho os punhos, sentindo meu sangue correr mais rápido, respirando lentamente para me acalmar e também aceitar minhas próprias palavras.

- Vou pedir para alguém te levar de volta...

  - Ji... Se pelo menos houvesse uma maneira..

   Sou puxada para os seus braços antes de terminar a frase, escondo meu rosto em seu pescoço, ganhando um abraço ainda mais forte, o suficiente para me erguer alguns centímetros do chão. Um fio de esperança parecia nos amarrar um ao outro em pouco segundos, uma linha fina, quase inexistente, que poderia quebrar ao menor impacto.

Jiyong poderia ser facilmente incluído á minha lista de necessidades básicas e ao mesmo tempo era a única pessoa que me deixava completamente vulnerável. Estar com ele poderia ser comparado á um dia de trabalho pesado e estar sem ele a um perfeito inferno. Não havia zona de conforto em nenhuma das opções.

  - Você e eu precisamos de ums conversa muito, muito extensa e bastante detalhada antes de qualquer decisão.

  Ele gesticula com a mão, resmungando do meu falatório, enquanto um sorriso brotava em seus lábios, já tao próximos dos meus.

  - O que você quiser... - Ji dá um último sussurro antes de finalmente me beijar.

   O toque estridente do celular nos afasta, tirando toda a concentração e todo o clima existente, nos fazendo rir de nervoso, como se fôssemos dois jovens completamente inexperientes. A ligação é ignorada por ambos, enquanto nos olhávamos, relembrando do nosso primeiro dia na boate.

  - Acho que eu posso dar o meu braço a torcer mais um pouco, por você... - Ji estica a mão.

  - Já temos um início de conversa... Continue. - respondo, enquanto damos passos para fora dali.

  Se não for tarde demais

Não podemos voltar a ficar juntos?

Se você está sofrendo como eu sou

Não podemos tornar as coisas um pouco mais fáceis?


Notas Finais


Calma, antes que me perguntem e o Dean? Peço calma porque esse trem ainda não estacionou.
Acham que Jiyong vai ter lábia o suficiente para convencer a Bhea?
*Sobre o Livro*
Muitas de vocês entraram em contato comigo via twitter, instagram e facebook, perguntando sobre á que pé anda o projeto. Gente, confesso que está sendo bastante complicado pra mim, pois é um processo bastante detalhado e fazer tudo sozinha é uma barra. Escrever, editar, formatar, diagramar, ver capa, finalizar o projeto para buscar o orçamento final. Juro que estou me esforçando para conseguir deixar tudo á altura de vocês e quem quiser dar uma mãozinha será muito bem vindo. Apenas relembrando: Summertime Sadness, vai virar livro, contendo a primeira temporada e uma segunda, completamente inedita. O valor deve variar entre R$ 45-60,00, lembrando que o valor tende a diminuir de acordo com o número de exemplares solicitados e o plano inicial era finalizá-lo para o Natal, mas está bem complicado pessoal.
Bom, esclarecimentos feitos.. Quem ainda não preencheu o formulário me avisa nos comentários <3
Me contem o que acharam do capitulo, já posso adiantar que o próximo vem abalando as estruturas de todos nós, com direito á muitas citações da musa Lana Del Rey e não vai demorar pra chegar.
Obrigada pela paciência <3


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