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História Summertime Sadness - One step at a time


Escrita por: belongsory

Notas do Autor


Hey, lindezas!
Então, desculpem a demora (ta chato falar isso já jhdhasgjf) Mas enfim, aqui estou eu, nos 59 do segundo tempo, com o maior capítulo da fanfic e com uma parceria maravilhosa dessa vez... Lola, mamãe, obrigada pela cena maravilhosa que você fez aqui, sério, tô apaixonada! <3
Dedicado ao SS Squad e a minha amorzinha Julia, que ta de aniversário domingo! Parabéns, meu amor!
Então, sem enrolação, aproveitem o capítulo 17 :)

Capítulo 17 - One step at a time


Fanfic / Fanfiction Summertime Sadness - One step at a time

— E como vocês dois estão? — a voz terna de Rose tirou Regina de seus pensamentos, fazendo-a parar de comer o pedaço de chocolate que segurava com a ponta dos dedos. A pergunta viera do nada, depois de alguns minutos em silêncio, onde as duas apenas comiam o doce, e degustavam da boa companhia e do tempo bom daquela tarde, do lado de fora da faculdade.

Uma brisa soprava fraquinha, varrendo o cabelo das duas para trás e balançando as folhas das árvores ali perto. O céu estava claro, com poucas nuvens e a morena olhou para cima, apertando os olhos por causa do sol e soltou um sorriso, apoiando-se melhor no capô do carro da melhor amiga.

— Nem parece que estamos juntos só há quatro meses. — riu, vendo a loira levar a boca um generoso pedaço de sua barra de chocolate e também apoiar-se no carro, com os braços para trás.

— Eu vejo o quão felizes estão. — virou a cabeça, olhando a menina, que também sorria. — Não te vejo tristonha há tempos, Robin te faz bem…

— É… — mordeu o lábio inferior, olhando para frente outra vez, pensando em como namorar o melhor amigo havia mudado sua vida. — Ele realmente faz.

Rose continuou sorrindo, dando mais um pedaço de chocolate para a amiga, que aceitou de bom grado. Estava feliz pela colega de quarto, realmente feliz. Daniel havia feito um estrago no coração de Regina, que fez Tyler achar que nunca seria reparado, até o mais novo casal deixar o orgulho e o medo de lado, mergulhando de cabeça numa relação que, com certeza, iria longe.

Riu baixo, pensando em usar o pouco conhecimento que tinha com edição para fazer um convite de casamento. Mordeu o chocolate outra vez.

— Hum, Rose? — Mills a chamou, seu tom de voz passou a ser preocupado. — Você tem notícias de Ruby? Não a vejo tem quase dois meses.

— Não soube?! — Rose virou-se para a garota, surpresa. Regina negou, balançando a cabeça. — Killian me disse que ela foi estudar medicina, não lembro a área… — fez um bico, dando de ombros.

A morena sorriu.

— Sério? Bom, seja o que for, espero que se dê bem. — a loira concordou, desviando o olhar, sem tirar o sorriso do rosto. — Lembro de como ela me ajudou quando machuquei o tornozelo, Ruby tem um dom.

— Verdade. — disse, amassando o papel do doce que acabara de comer e deitando-se no capô do carro. — Vou sentir falta dela.

Regina ficou em silêncio, não podia chamar o que tinha com Ruby de amizade, eram apenas conhecidas, mesmo depois de começar a namorar com Robin. Porém, sabia que ela era uma boa garota, e desejava toda a sorte do mundo em seu novo curso.

— E sobre Daniel? — perguntou, incerta, não tinha ouvido falar do ex-namorado desde que começara seu novo relacionamento. Não sentia falta de Colter, a dor da traição ainda estava lá, mas, o sumiço repentino do garoto era algo estranho.

— Não faço a mínima ideia, pãozinho. — adotou um novo apelido, fazendo a jovem revirar os olhos. — Mas, o que posso lhe dizer é que: tenho amigos em comum com esse traste, nenhum deles sabe onde esse menino se enfiou. Sumiu do mapa. — franziu o cenho, vendo Regina fazer o mesmo. — Não sei se agradeço, ou se fico preocupada de um dia tomar banho e ele aparecer com uma faca na mão para me matar, tipo Psicose.

A morena abriu a boca, gargalhando alto e chamando a atenção de algumas pessoas que passavam por ali perto. Tyler riu junto, mais pela vergonha de ter a atenção voltada para si, do que pela própria piada.

 

*Love Is Easy – McFly*

 

Algum tempo depois que as risadas cessaram, Regina ouviu um barulho de moto e levantou o rosto, procurando a direção em que o barulho vinha. Rose acompanhou o movimento, e as duas sorriram ao ver o veículo se aproximar e o rapaz que dirigia, tirar o capacete e descer da moto. A morena escorregou pelo capô do carro e correu até o garoto, sendo apanhada pela cintura, recebendo um abraço apertado. Robin também sorriu, inalando o cheiro do cabelo da namorada quando se abraçaram. Levantando um pouco a menina do chão, ele a rodou no ar, ouvindo-a soltar um gritinho e gargalhar outra vez; aquele som era música para seus ouvidos.

— Vocês são ridiculamente fofos. — Rose comentou, rolando os olhos, vendo o casal dar risada e Robin abraçar Regina por trás. — Bem, já que o amor da sua vida chegou, eu posso ir embora, não quero ficar de vela… — também desceu do carro e andou até os amigos, despedindo-se dos dois e entrando no próprio veículo, começando a dirigir e buzinando quando se afastou.

— Então, — ela começou, virando-se de frente para o namorado, passando as mãos pelo peito dele, com ele ainda segurando sua cintura. — o que vamos fazer?

Robin sorriu, dando um rápido selinho nos lábios dela e afastando-se por um momento, apenas para pegar o segundo capacete preso na parte de trás da moto e entregar para a menina.

— Quero te mostrar uma coisa.

Regina levantou uma das sobrancelhas, mas segurou o capacete, vendo-o subir na moto e fez o mesmo em seguida.

— Para onde vai me sequestrar? — perguntou, divertida, colocando a proteção na cabeça e abraçando o rapaz pelas costas logo depois. Ele riu, também protegendo a si mesmo novamente.

— É segredo, só se segura!

Robin arrancou com a moto, sentindo os dedos de Regina apertarem seu abdômen. Dirigia tranquilamente, ansioso para mostrar o que queria para a namorada. Namorada. Era estranho falar aquilo ainda, estranho de uma maneira boa. Haviam crescido juntos, gostavam um do outro, mas agora era tudo diferente, ou pensava que era, porque nunca havia reparado como um simples suspirar na menina atrás de si o fazia delirar.

Após alguns minutos passando pelas ruas, o loiro virou em uma ruela, sem asfalto, onde havia apenas grama e um caminho reto desgastado pelo tempo e raro uso. A morena agarrou-se ainda mais ao namorado quando a moto subiu o pequeno aclive, o ato o fez rir e acelerar, para chegar logo ao topo do caminho.

O veículo parou e a garota ficou sem entender, haviam parado um pouco antes do pico, e ela só enxergava mato e árvore ao seu redor

— Por que me trouxe aqui? — ela perguntou, tirando a capacete e firmando os pés no chão, o garoto fez o mesmo. — Só vejo floresta.

Ele a olhou, sorrindo de canto, o que a deixou mais confusa ainda. Pegou-a pela mão, entrelaçando seus dedos e terminando de subir o pouco caminho que faltava. Regina pareceu perder o ar quando viu a incrível vista que o topo daquele morro proporcionava a todos que chegasse até ali. As árvores perdiam altura conforme a distância aumentava, dando espaço para a civilização. Mais à frente, era possível ver as docas, com pequenos barcos ancorados no píer. O céu estava limpo, com um bando de pássaros voando em “V”, num bonito contraste com o começo alaranjado do pôr do sol, mas, com tantas nuvens, era possível ver apenas alguns filetes de luz colorirem o lugar. Uma visão estonteante.

— Robin, meu Deus, isso… — começou, perdendo a fala e soltando um suspiro. Virou-se para o namorado, que ainda sorria. — Como achou esse lugar? — perguntou, seus olhos brilhavam e Robin soube que trazê-la ali fora a coisa certa.

— Foi por acaso. — acariciou suas mãos juntas, levando-as aos lábios finos e depositando um terno beijo nas costas da mão dela. — Mas, assim que o encontrei, quis mostrar a você.

Regina sorriu, soltando suas mãos e passando seus braços pelas costas do menino, abraçando-o de lado, para poder continuar observando a vista. Não conseguiu falar mais nada, então apenas passava os dedos de uma maneira carinhosa pelas costas do namorado, recebendo o mesmo carinho no cabelo e beijos fracos no topo da cabeça.

Robin sentia-se completo, feliz, mesmo com tudo o que passaram, ou o tempo que ficaram longe um do outro, ele não mudaria nada se pudesse, não os faria ficar juntos mais rápido, ou diria a ela o que sentia muito antes de entrarem para a faculdade. Ele acreditava que as coisas aconteciam quando tem que acontecer, que tudo é uma questão de tempo.

— Regina. — a chamou, vendo-a olhá-lo com suas íris escuras brilhantes. O sorriso manso não saíra de sua face delicada, e ele pensava em como apenas um sorriso poderia desestruturá-lo inteiro. Na verdade, tudo nela o deixava desconsertado, mas o sorriso… Ah, o sorriso… Ele faria de tudo para ela nunca tirá-lo do rosto. — Eu amo você. — revelou e Regina arregalou os olhos, surpresa.

Era o primeiro “eu te amo” depois que começaram a namorar, e, definitivamente, não era como todas as vezes que eles disseram aquelas três palavrinhas um para o outro, entre alguma brincadeira ou risadas. Sabia que o loiro falava a verdade, já provara aquilo tantas e tantas vezes, sem precisar dizer aquela frase ao menos uma vez.

— Eu também amo você, Robin. — sussurrou, emocionada, fitando aqueles oceanos azuis que em muitos momentos lhe trouxeram paz. Seu coração batia mais rápido, mas no mesmo ritmo que o dele, sem errar um compasso, seguros de que aquela era a direção apropriada a seguir. — Você é a pessoa certa pra mim, e eu quero ser sua, como nunca fui de mais ninguém.

O garoto sorriu, levando suas duas mãos até o rosto da namorada, segurando-o com delicadeza e passando os polegares pelas maçãs rosadas de sua face.

Inclinou-se, juntando os lábios dela aos seus, beijando-a com carinho. Não era preciso dizer mais nada.

 

***

 

Seis dias depois.

 

Sua respiração estava desregulada, e ela encontrava-se parada em frente a porta do próprio quarto, criando coragem para entrar. Sentia seu coração palpitar forte contra o peito, num misto de nervosismo e ansiedade. As mãos suavam, as unhas estavam roídas e seus lábios estavam a ponto de sangrar, tamanha força que era feita para arrancar os pequenos pedaços de pele.

Suspirando, levou a mão direita até a maçaneta, girando devagar e empurrando a porta no mesmo ritmo. Logo, a imagem de seu quarto pôde ser vista. Estava escuro, pois a janela e as cortinas estavam fechadas, mas o que podia ser observado pela pouca luz que entrava, eram o espaço bem-arrumado e Robin, parado no meio do lugar, perto da cama.

Os ombros de Regina ficaram tensos e ela desviou o olhar do namorado, mordendo o lábio novamente. A inquietude era evidente, não sabia o que fazer dali em diante. Já tinha escutado muitas histórias sobre “primeiras vezes”, então, não sabia o que esperar, mas o medo não se dissipava.

— O que você fez para ter Rose longe daqui por uma noite? — ela perguntou, tentando quebrar o clima estranho que tinha se instalado. Robin riu nasalado e se aproximou dela, tocando uma mecha do cabelo castanho que caia por cima dos ombros com a ponta dos dedos.

— Estou devendo a Rose duas garrafas de Uísque e uma de Tequila. — riu, vendo-a sorrir nervosa e continuar com os ombros tensos. Ele relaxou o olhar, movendo a mão até o queixo da namorada, subindo o rosto dela para que seus olhares se cruzassem. — Você tem certeza disso? — respirou fundo, vendo-a balançar a cabeça positivamente. — Regina, eu quero que seja no seu tempo, não quero que façamos isso porque você acha que está na hora, meu amor… — seu tom de voz era terno, o que a fez suspirar. Era tão sortuda por tê-lo em sua vida. — Quero que seja especial para você.

— Então, onde estão as velas espalhadas pelo quarto e as pétalas de rosa em cima da cama? — brincou, fazendo-o rir e rindo junto. O loiro levou a mão direita até o rosto dela e o segurou, fazendo um carinho. Ela levou a própria mão por cima da dele e virou o rosto, apreciando o afeto. — Eu estou brincando, só de saber que é você, já torna tudo isso especial.

O garoto sorriu outra vez, segurando-a pela cintura e juntando seus lábios. Suas línguas moviam-se me sincronia e, por um momento, Regina esqueceu-se de tudo, relaxando nos braços do namorado, enquanto ele a puxava calmamente, andando de costas com ela até a cama.

 

*Our First Time – Bruno Mars*

 

Regina respirou fundo, tentando retomar algum controle sobre seu corpo, mas era difícil. Principalmente enquanto Robin a beijava daquela maneira, delicada e profunda, e segurava sua cintura fortemente. Eles provavelmente já tinham se beijado daquela maneira antes – e ela provavelmente tinha ficado tão desorientada quanto agora –, mas havia algo diferente entre os dois; talvez fosse a noção de que estavam prestes a fazer amor pela primeira vez, e aquela densidade de sentimentos abrasivos que pareciam preencher o quarto estavam sufocando a morena de uma maneira dolorosamente sexy. Tudo estava mais intenso e sugestivo, e, embora ela estivesse receosa, não conseguia não se entregar aos seus desejos.

Robin tinha planejado essa noite em sua cabeça um milhão de vezes. Devido experiências anteriores, ele deveria ser o mais calmo e seguro, afinal não era a primeira vez que ele fazia isso, certo? Errado. Nem se ele fosse algum expert no assunto ele conseguiria se manter completamente calmo, porque era Regina, sua linda e inexplicável namorada, e ele amava tanto que chegava a doer. Tudo que ele queria era que fosse bom, principalmente para ela, já que, essa, sim, nunca tinha feito sexo antes.

Ele subiu as duas mãos pelas costas dela lentamente, enterrando os dedos pelos cabelos sedosos de sua nuca que ele tanto gostava de acariciar, e sentiu ela se entregando ainda mais ao beijo. Ela gostava daquilo, então ele continuou seu movimento, sempre pensando no quanto ele queria colocar todo seu amor por ela em seus toques, para que ela ficasse relaxada.

O loiro voltou suas mãos para baixo, passando lentamente pela curva da cintura, até chegar em seu quadril, tocando a barra da blusa de Regina com as pontas dos dedos. A pele dela estava quente embaixo do tecido e Robin estava ansioso para tocá-la. Ele parou o beijo e encarou Regina, que levou alguns segundos para finalmente abrir os olhos cor de chocolate. Ela o encarou de volta, soltando sua respiração suave pelos lábios entreabertos e ele não conseguiu evitar um sorriso. Ela era linda como um anjo e Robin sentiu a necessidade de dizer isso a ela, de mostrar isso a ela. Mas ele apenas sorriu e finalmente enfiou os dedos pela barra da camisa roxa listrada que ela usava, e a puxou para cima suavemente, na medida em que corria as mãos pelos lados do corpo dela.

Ela levantou os braços para tornar a tarefa de tirar a blusa mais fácil, mas Robin pode perceber em seu olhar mudando, a suavidade perdendo lugar para algo como pânico.

— Você está bem?

— Sim, Robin. — ela respondeu, mordendo o lábio inferior logo em seguida, um sinal claro de nervosismo.

Robin a beijou suavemente nos lábios, apenas um selinho para a acalmar, e voltou seu olhar para baixo. Ela vestia um sutiã preto e rendado, que abraçava os seios dela com perfeição e delicadeza.  

— Você é linda, sabia? — ele sussurrou para ela, com os lábios próximos do seu ouvido e não esperou que ela respondesse.

Ela a puxou para perto de novo, beijando a pele macia do pescoço dela com vontade. Regina gemeu, se esquecendo de seu nervosismo, embora seu coração ainda batesse fortemente contra seu peito. Robin a deixava inebriada de uma maneira até engraçada, fazendo o contexto de seus tremores mudarem bruscamente de medo para excitação, o que encorajou-a começar a despi-lo assim como ele fazia com ela.

A morena começou pela jaqueta jeans que ele usava, e Robin a ajudou, tendo que parar o beijo por um instante para fazer isso. Tirar a blusa dele já não era tão fácil como todas aquelas cenas de sexo das várias séries que ela tinha assistido faziam parecer. Ela subiu o tecido branco lentamente pelo tórax de Robin, olhando para ele sugestivamente no processo, e, de algum modo, tinha conseguido prender a camisa na cabeça dele, enquanto a puxava para cima, deixando um dos braços ainda enfiado em uma das mangas. Ela analisou a situação por um segundo: Robin estava meio torto, com a camisa tampando seu rosto e um braço pairando no alto de sua cabeça, completamente imóvel, possivelmente esperando algum próximo movimento dela para o livrar daquela armadilha de pano. Regina fez uma pequena recapitulação em sua cabeça: quarto da faculdade, primeira vez, namorado preso dentro da própria blusa. Caos.

— Regina? — ele chamou claramente ansioso.

Ela mordeu o lábio com força tentando se concentrar, mas tinha se tornado impossível. Era tudo ridiculamente engraçado.

As risadas dela começaram como um uivo fraco que ela tentava reprimir, porém sem sucesso, e aumentaram gradativamente até que ela estava gargalhando.

A situação ficou ainda pior quando ela percebeu que Robin estava rindo também, o corpo dele tremia naquela posição estranha que não parecia nada confortável e as risadas eram abafadas pelo tecido da blusa, deixando tudo mais bizarro. Ela riu ainda mais, até seus olhos lacrimejarem e sua barriga começar a doer e teve que se forçar a respirar fundo e tentar parar, porque Robin ainda estava naquela blusa maldita.

— Isso foi péssimo. — Regina conseguiu dizer, com a voz ainda afetada pelo riso. —Vou te tirar daí.

— Por favor. — ele riu, e Regina se moveu para o ajudar. Eles se equilibravam próximo a cama, ambos tentando, de sua forma, retirar a camisa.

— Deixa que eu tiro. — Regina pediu, enquanto Robin se remexia para a tentar ajudar — Sério, Robin, deixa que eu tiro.

O loiro ignorou o pedido dela e impulsionou seu corpo para frente, conseguindo tirar a camisa, mas empurrando Regina no processo. Ela se segurou no corpo dele, tentando se equilibrar, mas só conseguiu o puxar para ela, de forma que os dois caíssem, com sorte, em cima da cama.

— Pelo menos consegui tirar a camisa. — Robin falou, ofegante, seu rosto estava vermelho e um sorriso brincava em seus lábios enquanto ele encarava Regina, presa debaixo do corpo dele.

— Desculpe. — ela riu nervosamente — Eu sou um desastre.

— Tá tudo bem. — Robin a respondeu suavemente, sorrindo, mas agora por um motivo completamente diferente. Ela era tão linda e ele simplesmente não conseguia parar de admirá-la.

Ele tocou o rosto delicado de Regina com uma de suas mãos, acariciando a pele macia da bochecha e se deliciando em seu olhar de chocolate.

O peito dele se aqueceu imediatamente e ele foi tomado pelo desejo súbito de beijá-la novamente. Ele se inclinou, tocando os lábios dela com os seus, maravilhado pelo sabor doce que ela lhe passava.

A morena moveu suas mãos pelas costas do namorado, sentindo a pele macia e os músculos torneados debaixo de sua palma, que se contraiam devido ao seu toque.

Ele se mexeu em cima dela, separando seus corpos por um momento, e ela resmungou pela perda do calor que ele proporcionava. Mas Robin se levantou apenas para tirar os sapatos, ela observou o movimento rápido dos seus pés, fazendo o tênis sair com facilidade e subiu seu olhar lentamente, deixando sua imaginação viajar pela protuberância na frente de seus jeans e o abdômen definido. Ele parecia uma pintura e ela não pode evitar morder os lábios.

Quando ele terminou, fez o mesmo com os sapatos de Regina, os tirando em um movimento ágil. Ela sorriu para ele, aproveitando o momento para se colocar em uma posição mais confortável na cama, porque não tinha caído da melhor maneira, e Robin não levou mais nenhum segundo para voltar para cima dela, suavemente se encaixando entre suas pernas e a beijando nos lábios, um beijo profundo, em que nenhum dos dois se importavam em recobrar o fôlego.

Com Robin entre suas pernas, Regina conseguia senti-lo duro pressionado contra ela e isso fez sua umidade aumentar.

Ela queria o sentir mais perto. Ele gemeu em sua boca, provavelmente tendo o mesmo pensamento, e procurou o fecho do sutiã nas costas de Regina, fazendo com que ela tivesse que se inclinar um pouco para cima para que ele o desabotoasse, o que Robin fez com certa facilidade. Ele puxou o tecido preto e rendado para frente, o fazendo deslizar pelos braços de Regina, expondo a pele clara como porcelana de seus seios e os mamilos rosados levemente enrijecidos.

Regina quase se sentiu tímida pela maneira que ele a olhava, como se estivesse a saboreando com os olhos, mas o fato de Robin estar a desejando de maneira tão intensa fez seu corpo se arrepiar. Ela se sentiu bem e atrevida o bastante para mover as mãos até o cinto dele, o desfazendo em um movimento lento e abrindo o zíper da calça logo em seguida, mas ele não deixou que ela fizesse mais que isso, se prensando mais contra ela, de modo que aquela região ficasse inacessível.

Ele queria fazer aquilo lentamente, apreciando cada parte do corpo dela como se fosse a última vez que o tocaria, e os seios estavam mais que convidativos. Ele fechou sua mão direita ao redor de um deles, sentindo a carne macia caber perfeitamente em sua palma e ele se perguntou como ficariam em sua boca. Queria prová-la de uma maneira que nenhuma outra pessoa tinha feito antes e teria que fazer isso de uma forma especial, com todo carinho que ela merecia. Com todo prazer que ele queria que ela sentisse.

Decidiu se focar nela, ignorando seu membro rijo que pulsava dentro sua calça. Ela merecia toda atenção possível e ele iria proporcioná-la. Se curvou sobre ela novamente, para beijar o pescoço, fazendo uma trilha de beijos até os seios. Regina arfou debaixo dele, levando suas mãos até os cabelos loiros de Robin, onde firmou seus dedos entre os fios. Ele começou com um beijo suave em um dos mamilos, apenas um roçar de seus lábios na carne rosada, que ainda assim foi capaz de fazê-la se arrepiar, e continuou circulando sua língua ao redor do bico, antes de o sugar e lamber toda sua extensão.

Regina mordeu o lábio inferior, respirando pesadamente. Era como se todos seus sentidos estivessem mais aguçados e o contato de Robin se intensificava cada vez mais, a deixando sensível e pulsante em todos os cantos. Ela gemeu quando ele abocanhou o outro seio, o tratando da mesma forma atenciosa como tinha feito com o anterior. Quando ele mudou sua atenção para a barriga dela, seus mamilos ainda estavam rijos e doloridos, mas Regina não teve tempo para se preocupar com isso.

O loiro estava beijando e lambendo toda a extensão de seu abdômen, provocando tremores por todo o corpo dela. Robin não conseguia conter sua própria respiração ofegante, tornando-se cada vez mais excitado a medida que conhecia o corpo dela. Ele beijou o ventre, perto demais do cós da calça, e a puxou um pouco para baixo, abrindo o botão e o zíper. Regina olhou para ele, com os lábios trêmulos e vermelhos, provavelmente porque ela estava os mordendo demais, e levantou seu quadril sutilmente. Robin entendeu a deixa, puxando os jeans ainda mais para baixo, retirando-o completamente, para revelar a calcinha preta de renda quase transparente e as coxas delas, que pareciam incrivelmente macias. Ele rapidamente tocou o interior de uma delas com os lábios, deixando um beijo molhado pela pele clara.

Regina sentiu seu coração bater mais rápido, a medida que Robin fazia o caminho para cima, quase chegando no meio de suas pernas. Ela gemeu com o pensamento e estremeceu ao sentir os lábios dele tocando seu sexo, ainda por cima da calcinha. A respiração dele era quente contra a carne sensível e aflorava todo o seu desejo, a deixando ainda mais excitada. Seu corpo inteiro parecia implorar por ele e ela o chamou baixinho, em meio a um gemido. Queria beijá-lo. Queria senti-lo pressionado contra o corpo dela e saber que ele não estava numa situação muito melhor. Ela o puxou levemente pelos ombros e ele atendeu ao seu pedido, subindo até alcançar seu olhar e beijando-a no mesmo instante em que o fez. Ao mesmo tempo, levou uma de suas mãos para baixo, encontrando um caminho por entre o tecido macio da lingerie, até o sexo de Regina. Ela gemeu alto contra sua boca quando ele escorregou os dedos pela carne molhada e pressionou seu pequeno ponto de nervos delicadamente, masturbando-a. Ela estava quente e macia em seus dedos, e Robin queria se enterrar em seu meio para senti-la ainda mais.

Regina usou o pouco do sentido que lhe restava para trabalhar na calça de Robin novamente. Ele a impediu novamente dessa vez, porém por um motivo diferente. Ele levou uma mão até o bolso da calça e pegou sua carteira de couro preto e ela o encarou interrogativamente.

— Não podemos esquecer disso aqui. — ele retirou uma pequena embalagem quadrada de dentro da carteira e a mostrou. Regina riu e o chamou de volta para perto, usando suas duas mãos para continuar retirando a calça, a puxando para baixo da melhor maneira que podia, sendo ajudada por ele. Ela olhou para o membro, muito aparente mesmo coberto pelo tecido da cueca box, e decidiu tocá-lo. Enfiou sua mão pelo cós de elástico e o envolveu com os dedos, fazendo Robin gemer com um simples contato.

— Eu quero você. — ela sussurrou, com a voz afetada pela ansiedade.

Se sentia pronta para recebê-lo, tanto que seu corpo parecia doer com tanto desejo contido. Queria senti-lo dentro dela e sabia que ele a queria da mesma forma.

Ele se moveu em cima dela, movendo suas mãos para retirar a calcinha dela, demorando enquanto passava por suas coxas, sentindo a maciez da pele debaixo de seus dedos mais uma vez. Regina tremeu sob seu olhar, mas esperou paciente enquanto ele retirava sua própria roupa íntima, ajoelhado na cama, e o encarou na mesma medida, correndo os olhos por todo seu corpo e demorando-se em seu sexo ereto, enquanto ele se dava o trabalho de colocar o preservativo.

Ele se moveu para cima dela novamente, entre suas coxas, e beijou-a profundamente, explorando a boca dela, antes de se posicionar em sua entrada, se empurrando cuidadosamente para dentro dela.

Regina se mexeu um pouco embaixo dele, soltando uma pequena lamúria e Robin permaneceu quieto, sentindo as paredes quentes e apertadas dela em volta dele, até que ela se acostumasse com seu tamanho dentro dela, para então começar a se movimentar lentamente, para dentro e para fora. A dor que ela sentiu no início desaparecia gradativamente, dando lugar a um prazer que parecia indescritível.

Ele era quente e suave, a completando de uma maneira perfeita e ela envolveu seus braços ao redor do pescoço dele, tentando o deixar ainda mais próximo, de alguma forma, e seu corpo parecia ser tomado por amor, deixando sua respiração descompassada e seu coração acelerado.

Seus corpos se envolviam, sem pressa alguma, em uma dança lenta que os levava diretamente para o prazer. E a cada novo movimento, aquilo parecia demais para aguentar, Regina se apertava ainda mais contra Robin, gemendo contra seu ombro, tentando se manter o mais baixo possível, sem saber se estava tendo sucesso com isso.

Ele aumentou seu ritmo, afundando o rosto contra o pescoço dela, para beijar e morder sua pele, e apertando um de seios com a sua mão. Ela quase perdeu o ar, sentindo as estocadas mais fortes a atingirem de uma forma completamente nova e as ondas de prazer a levaram para uma completa tempestade de sentidos. Ela gritou, o orgasmo a levando ao seu extremo e fazendo seu corpo inteiro tremer. Suas pernas estavam bambas ao lado do corpo de Robin e ele deu mais algumas investidas contra ela, antes de gemer alto em seu ouvido. Regina ainda se sentia extasiada com a sensação do que tinha acabado de acontecer, quando percebeu Robin se mover para fora dela, ele precisava retirar a camisinha e no mesmo instante, que o calor do corpo dele a deixou, Regina resmungou e fez um beicinho.

— Onde você vai? — Regina perguntou. E Robin apontando para baixo, disse:

— Preciso ir ao banheiro. — a morena o acompanhou com olhar, e a visão dele a fez perder o fôlego por um instante, a realidade do tinha acontecido a atingiu em cheio. Ela tinha feito amor com Robin, e nunca, em sua vida, ela tinha se sentido tão amada e desejada. Um sorriso bobo surgiu nos seus lábios, e ela se espreguiçou lânguida e preguiçosa, um pouco dolorida, talvez, mas absolutamente feliz e com a certeza irremediável que eles eram perfeitos para o outro.

 

***

 

*Be Alright – Justin Bieber (Acoustic)*

 

Oito meses depois.

 

Ela encarava-se no espelho, com as lágrimas descendo pelos seus olhos avermelhados. O rosto estava inchado e borrado da belíssima maquiagem que havia feito para a formatura mais cedo. Tinham terminado a faculdade e agora começariam uma vida fora daqueles muros, uma vida diferente do que ela sonhara até pouco tempo atrás. O capelo preto com um cordão azul combinavam perfeitamente com a beca de mesma cor da cordinha, mas não combinava com a expressão triste que Regina possuía naquele momento. Até meia hora atrás, havia passado mal e decidido fazer o que estava adiando há algum tempo. O resultado estava escondido na palma de suas mãos.

Saiu do pequeno banheiro, encontrando a melhor amiga e o namorado parados no meio do lugar, ele andava de um lado para o outro e a garota roía as unhas, ainda vestidos com suas roupas de formatura. Seus passos os fizeram parar o que estavam fazendo para olhar para a menina transtornada em sua frente. Palavras não eram necessárias para os dois saberem o que estava escrito naquele pequeno objeto retangular na mão de Regina, mas, mesmo assim, ela fez questão de dizer.

— Positivo… — murmurou, deixando o teste em cima da mesinha de centro e caindo sentada na cama, com as lágrimas escorrendo com mais força pelo seu rosto. O único pensamento que rodava sua cabeça era que tinha estragado a sua vida e a de Robin. Pensava em como fora burra de deixar uma coisa dessas acontecer.

O loiro estava pasmo, com os olhos arregalados e sentindo o próprio coração esmurrar seu peito. Não haviam planejado um bebê, mas lá estava ele, se formando e crescendo dentro de sua namorada. Pai. Ele seria pai. E o fato o assustava.

Olhou para a garota inconsolável sentada no colchão e se aproximou, sentando-se ao seu lado e a trazendo para perto de si, recebendo um abraço apertado e sentindo as lágrimas molharem sua roupa. Regina soluçava alto, com a imagem de sua família enchendo seus pensamentos. Céus, o que eles diriam?

Rose permanecia imóvel, apenas observando o casal se abraçar, estava nervosa, pensando em mil coisas e em nada ao mesmo tempo.

A morena levantou a cabeça e encarou os olhos azuis do namorado. Assim que Robin fitou a expressão chorosa da menina, a única coisa que teve vontade de fazer foi tirar o sofrimento dela. Sabia que não deveria abandoná-la agora, e nem o faria.

— O que eu vou fazer? — Regina perguntou, com a voz baixa e a visão embaçada pelas lágrimas. Suas mãos ainda agarravam a roupa do namorado, como se aquilo a fizesse enxergar uma saída para a situação.

— O que nós vamos fazer? — corrigiu, falando firme, mas seu tom de voz era calmo. A menina arregalou os olhos e abriu a boca, chorando ainda mais e voltando a abraçar o garoto. — Não vou deixar você sozinha.


Notas Finais


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Até o próximo! <3


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