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História Sunagakure: Shin Kumin. - Capítulo III - Revelações


Escrita por: Izumi-Itachi

Notas do Autor


Meus amores desculpem por todo o atraso. Infelizmente eu tive tantas ideias para esse capítulo que acabei me perdendo no meio delas. KKK. Enfim, espero que gostem.

O que estiver em itálico e negrito é referente a lembranças, qualquer dúvida é só deixá-las nos comentários que responderei.

Esse capítulo é dedicado a minha Itachinho linda @Yisaa_Browme. <3

Outra coisa, a capa do cap é do Yashamaru porque eu amo ele e tem outro motivo, então não estranhem esse fato.

Boa leitura.

Capítulo 4 - Capítulo III - Revelações


Fanfic / Fanfiction Sunagakure: Shin Kumin. - Capítulo III - Revelações

Muitas pessoas se juntavam no centro da aldeia frente ao grande prédio do Kazekage. Mesas haviam sido colocadas, pequenas lanternas iluminavam o ambiente e davam um aspecto de festa ao lugar. Tulipas brancas enfeitavam toda a entrada e alguns pontos iluminados, flores essas presentes de Yamanaka Ino.

Gaara estava em meio à confusão, Baki corria freneticamente ao redor enquanto cuidava de cada possível fator, desde preparar o local até checar as medidas de segurança ‘mesmo em tempos de paz é preciso manter a cautela’, foi o que Kakashi havia dito a Gaara durante a reunião da Aliança Shinobi, e esse o ouviu prontamente. Afinal, as pessoas que iriam participar incluíam o Kazekage assim como todos os Kages das outras aldeias, Killer Bee de Kumogakure, e mais. Kankurou reclamava sobre a roupa que havia sido obrigado a usar ‘está apertado’ repetia vezes seguidas, por ser o irmão deveria se vestir adequadamente mesmo que não quisesse e suas reclamações direcionadas ao irmão mais novo não parecia surtir qualquer efeito.

Shikamaru estava conversando com Temari sobre algo. Parecia ser uma complicada discussão sobre qualquer coisa relacionada ao casamento e tudo indicava que Temari estava ganhando, mas ambos os rostos estavam brilhantes e alegres, de vez em quando seus risos se misturavam juntos no ar. Eles estavam sorrindo naturalmente, espontaneamente e felizes.

Aos poucos o lugar estava se enchendo com mais e mais rostos familiares e amigáveis. Naruto havia chegado junto a Sakura, mais algumas pessoas de Konoha, e a Godaime Mizukage, Mei.

Tudo estava de acordo com o planejado.

Quando todos estavam finalmente presentes a festa deu-se inicio. Os noivos recebiam presentes e felicitações, como os costumes mandavam. Ino agora estava junto aos noivos, falava sobre momentos constrangedores de Shikamaru para Temari, que agora se divertia como nunca antes.

Hinata estava a poucos metros dali, uma mesa havia sido designada apenas para seu Clã o que a fazia sentir-se desconfortável por ser a única entre seus amigos que estava cercada pela família. Em uma grande mesa próxima a sua estavam Shino, Kiba, Kurenai, Mirai e até mesmo Sakura. Pareciam estar se divertindo ao contrário de si mesma. Hanabi estava obviamente entediada, seu pai observava tudo com seus atentos olhos não deixando passar nem mesmo um deslize que um dos shinobis havia dado em meio à multidão. Para ela o lugar estava bonito, pensava consigo mesma se em Suna sempre havia banquetes como esse para comemorar um casamento ou se era pelo fato de Temari ser irmã do Kage da Vila.

A noite estava relativamente fria e isso era algo que Hinata já imaginava. Uma das mulheres que estava responsável por cuidar da casa onde estava hospedada havia lhe dito que ao meio-dia, as temperaturas sobem para mais de 40 graus Celsius. E à noite, elas caem para abaixo de zero. Ao voltar sua atenção para os convidados ela avistou Naruto sentado junto aos Kages, o que não era estranho já que durante a Guerra ele foi o Herói, era normal que algo assim acontecesse.

As festividades continuaram até a chegada dos Daimyos, pois logo uma pequena pausa foi anunciada. Todas as vezes que Hinata fazia uma mensura para levantar era interrompida por seu pai, ele não lhe dava satisfação alguma, talvez não quisesse que ela acabasse próxima a Naruto e começasse a chorar como sempre, ou qualquer outro motivo. Então ela acatou as “ordens” e permaneceu sentada. As pequenas mãos serviam-lhe de apoio para o queixo enquanto analisava o lugar novamente apenas em busca de rostos conhecidos. Até que sua visão foi obstruída, um corpo estava a sua frente e quando a mesma ergueu seu rosto preferiu não tê-lo feito.

– Hinata, não sabia que viria ‘ttebayo!

O ar foi sugado dos pulmões da Hyuuga sem que ela percebesse, porém antes de responder três pessoas aproximaram da mesa dos noivos, ganhando a atenção de todos, até do loiro que estava a frente da mesma.

– Como conselheiros de Suna gostaríamos de agradecer a vinda de todos para o casamento. Espero que estejam bem acomodados. – Disse um homem, Hinata não conseguia vê-lo direito, pois Naruto ocupava quase todo seu campo de visão.

– Temos algumas notícias importantes para a Vila, esperamos algumas semanas antes de tornar público por conta dos preparativos do casamento de Temari-sama. – Dessa vez uma voz feminina se fez presente.

– Mas agora com a presença dos Daimyos nós podemos adiantar algumas coisas.

Em seu lugar Gaara se mexia desconfortavelmente sem mesmo notar que o fazia. A roupa escolhida por sua irmã agora lhe apertava o pescoço ou talvez tornasse difícil demais para respirar por conta do frio de Suna. Observava todos os conselheiros próximos a mesa onde Temari estava com Shikamaru. Sabia bem o que desenrolaria a seguir, não era algo que pudesse evitar mais pensar isso não lhe causava alivio algum, pelo contrário.

Mesmo que por fora continuasse tão imbatível como sempre, por dentro Gaara estava carregado de dúvidas, não mentiria para si mesmo, e se era para Suna ele faria qualquer coisa. Olhava por toda a volta, a procura de quem tinha sido escolhida e mesmo que alguns rostos não lhe fossem estranhos não eram próximos de si.

– Nos próximos dois meses será realizado um forte laço entre vilas. Sabemos que a paz foi alcançada, porém ainda é distante do que esperamos. – Dessa vez Ebizou, o líder dos conselheiros falou. – Em dois meses será realizado o casamento do Kazekage de Suna, Gaara-sama com a herdeira legitima de um dos Clãs mais importantes de Konoha, Hyuuga Hinata.

O silêncio se instalou por todo o lugar, pessoas olhavam em direção a Hyuuga aturdidos, não entendiam como isso havia acontecido. Se uma pequena agulha tocasse o chão seria ouvida por todos, nem mesmo respirações podiam ser identificadas no meio do silêncio.

Gaara levantou-se, o silêncio o acompanhou até que chegou próximo a Hinata. Já havia lhe visto em algum lugar, lembrava-se vagamente de seu desempenho durante a Guerra e até mesmo nos últimos meses quando ela junto a um pequeno grupo completou uma missão importante na Lua, Naruto estava nessa missão. Nada entendia sobre os motivos dos conselheiros tê-la escolhido para sua noiva. Porém acataria a escolha.

Ao chegar diante dela, Gaara estendeu sua mão direita, não havia notado o loiro do seu lado, Naruto mexeu nos cabelos, rangeu os dentes e virou-se de súbito para Hinata. Essa mantinha o rosto pálido, não havia qualquer vestígio cor no mesmo. Isso indicava que ela não sabia sobre o noivado. O líder do Clã Hyuuga ergueu-se e junto a ele todos os membros do clã, menos Hinata que permanecia imóvel.

Com um leve aceno Hinata vislumbrou o rosto de seu pai, incentivando-a a levantar e tomar a mão do Kage diante de si. Pensou se deveria mesmo fazê-lo, se o fizesse estaria aceitando o casamento, também não queria ser motivo de desonra para o clã. Ela finalmente estendeu sua mão, os dedos finos e pálidos tocaram aos poucos na palma da mão fria de Gaara até que seus dedos estavam entrelaçados. O rosto pálido da Hyuuga tornou-se vermelho, em qualquer outra ocasião teria desmaiado. Nunca havia segurado a mão de nenhum homem em público.

– Hinata. – Gaara repetiu o nome que havia sido dito pelos conselheiros.

Diante da morena ele a viu acenar rapidamente e logo um sorriso forçado tomar seus lábios. Com essa expressão Gaara olhou ao seu redor antes de voltar seus olhos para Hinata. Aplausos foram ouvidos, alguns gritavam ‘parabéns’ enquanto outros apenas sorriam.

Para ele era difícil o contato com pessoas, geralmente ele estava em sua sala, às únicas pessoas que entravam lá eram Temari, Kankurou, Baki ou algum dos conselheiros e Jounins. Um desconforto crescente se instalou dentro de si, porém seu rosto permaneceu frio e impassível como sempre foi, sem qualquer expressão.

 Os aplausos tornaram-se mais altos quando ele a conduziu por todo o espaço livre até chegarem à mesa designada para os Kages onde uma cadeira havia sido colocada para ela ao lado de Gaara. Aos poucos o barulho ‘normal’ havia voltado, Killer Bee cantava um rap em homenagem aos noivos que apenas serviu para deixar Hinata ainda mais constrangida, Mei demonstrava estar profundamente chateada por Gaara casar antes de si enquanto Tsunade bebia um pouco mais de sake e parabenizava aos noivos.

Hinata ainda tinha pequenos traços de espanto em seu rosto, palavras como ‘casar, noivos e Kazekage’ flutuavam em sua mente como um turbilhão. Pessoas se aproximavam para dar-lhe os parabéns e ela sorria quase automaticamente até entender que os parabéns seriam por um casamento planejado em suas costas com o Kage de uma aldeia que não era Konoha.

Do outro lado em uma mesa estavam Sakura, Kurenai, Kiba, Shino, Sai, Naruto e Ino. Ambos conversavam sobre o que havia acontecido sem mesmo acreditarem. Ino sorria e tocava os ombros de Sakura a cada três segundos falando em como se vestiriam para um casamento tão importante quanto o do Kazekage, ou que tipo de presentes elas iriam comprar.

Já Kiba parecia chateado por não ter sido avisado sobre isso e mesmo que Shino e Kurenai dissessem que era óbvio o também espanto de Hinata, ele ainda parecia inconsolável. Todos discutiam sobre a situação atual e até mesmo sobre os daimyos terem ido pessoalmente a mesa do Kage cumprimentá-lo por seu casamento.

Naruto permanecia calado, suas feições alteravam cada vez que a voz de Bee era ouvida, ele cantava alegremente para os noivos e por algum motivo isso trouxe desconforto para ele. Seu estômago revirava cada segundo que desviava o olhar adiante onde Gaara tinha a mão de Hinata sobre a sua. Os sentimentos estranhos borbulhavam em seu interior, pensava se era forte o suficiente para ter despertado a Kyubi em outros tempos.

– Você está bem, Naruto? – A voz de Sakura o arrancou de seus próprios pensamentos.

– Claro, ‘ttebayo! – Disse em uma voz firme. – Só não entendo porque não tem rámen aqui.

Risadas foram ouvidas ao seu redor, todos riram menos ela. Talvez estivesse imaginando que ‘Naruto estava sendo Naruto’, infelizmente ela o conhecia bem o suficiente para notar que algo o incomodava. Possivelmente sabia também o motivo do incomodo, mesmo que não fosse admitir nem para si mesma, nem para ele. Resolveu então sorrir para o namorado e tomar sua mão para si, entrelaçando também seus dedos nos dele, sentindo-se confortável a fazer isso para deixá-lo mais calmo.

A noite se foi rapidamente depois dos ocorridos, e todos os convidados foram acompanhados por shinobis designados a segurança até suas acomodações. Gaara retirou-se para sua própria casa. Não havia visto os irmãos desde o anuncio do noivado, pensava ser melhor assim, pois não saberia como reagir próximo a eles. Mas era algo que deveria aprender. Logo seria um homem casado, teria que lidar com isso.

 

//xx//

 

– Hime-sama. – A voz calma de Ko se fez presente.

Hinata pensou se poderia fingir estar dormindo para evitar a conversa que viria a seguir. Ponderou fugir durante a madrugada mesmo que tivesse alguma possibilidade de se tornar uma nukenin. Pensava em como isso havia acontecido. Talvez durante missões da ANBU seu pai tivesse sorrateiramente conversado com o Kazekage. Porém ela não via possibilidades nisso, visto que o Kage não foi a aldeia e o líder do Clã não pode deixar Konoha sem um motivo aparente.

Pensar durante a noite inteira sobre isso não a ajudou de forma alguma, pelo contrário, apenas evitou que conseguisse dormir para descansar. Notou que em um período curto de tempo Ko tinha ido chamá-la no mínimo seis vezes e o motivo de não ter tido seu quarto invadido eram que possivelmente ele usou o Byakugan para ter a certeza que ela ainda permanecia ali.

Provavelmente já passava do meio dia, resolveu que tentaria descansar antes mesmo de discutir os acontecimentos da noite anterior com seu pai. Havia ouvido gritos de Hanabi durante quase toda a madrugada, Hiashi, no entanto permaneceu calado ou a respondia em um tom baixo o suficiente para que ela não ouvisse. Pelo pouco que pôde ouvir Hanabi reclamava sobre o direito de Hinata decidir com quem se casar e se esse modo era o certo. Infelizmente após um vago tempo ela parou de ouvir a voz da irmã, pensou se seu pai tinha convencido sua irmã mais nova ou mandado-a se calar.

Cansou de pensar sobre isso, então resolveu dormir um pouco para depois ir até seu pai saber todos os motivos do contrato de noivado ter sido feito sem seu conhecimento e consentimento. Não que isso fosse uma tarefa fácil, nessas circunstâncias dormir era quase impossível. Porém faria um esforço.

 

//xx//

 

Gaara havia acordado cedo naquela manhã, na verdade como em todas as outras manhãs, e agora estava no escritório completando todos os deveres que teria para aquele dia. Ao que parecia as fileiras de documentos para ler, classificações de missões e até mesmo os pedidos haviam triplicado, mas com um pouco de esforço terminaria antes do cair da noite.

– O que pensa que está fazendo? – A voz de Temari foi ouvida.

– Trabalhando.

Ele não precisava olhar na direção da irmã para saber que ela havia feito ‘aquela cara’ que sempre fazia para Shikamaru. Porém não tinha tempo para discutir com ela, se mantinha concentrado nos papéis que lia e os colocava em pilhas diferentes depois de carimbá-los.

Por algum motivo nada aparente Temari permanecia no mesmo lugar, parada diante de si. Ele finalmente ergueu os olhos e a encarou, deixando os papéis sobre a mesa. Ao fazê-lo ele teve a certeza de que ela fazia ‘aquela’ cara.

– Você já foi até sua noiva?

– Porque eu iria? – Gaara respondeu simplesmente.

Temari buscou forças em todos os kamis para não estrangular o Kazekage. Como alguém conseguia ser tão insensível? Nesse momento ela agradeceu internamente por seu futuro marido ao menos preocupar-se com seu bem estar. No final ela percebeu que estava falando de Gaara, esse que até uns tempos atrás matava pessoas e tinha sua própria sede de sangue.

– Gaara, ficou óbvio que ela não sabia sobre o casamento. Ela deve estar confusa sobre isso. – Pensou ela em voz alta. – Então não seria bom se você fosse até ela para firmar um pedido?

Ele pensou um pouco, não entendia como esse tipo de coisa funcionava. O casamento de Temari e Shikamaru era toda a experiência que ele tinha em casamentos e relacionamentos. Não gostava de admitir que precisasse pedir ajuda a alguém, isso não é como ele era, na realidade deixar as coisas como estão já eram o suficiente.

– Ela deve estar assustada. – Temari prosseguiu. – No mínimo se sentindo traída por todos ao redor que esconderam o fato de que teria que casar com alguém que nem conhece e se mudar para uma aldeia distante da sua.

Por alguns momentos Temari pôde vislumbrar uma mudança no rosto de Gaara, ele parecia um pouco diferente do habitual, talvez suas palavras sinceras tenham finalmente atingido ele, ou ele poderia estar se vendo há não muito tempo atrás, quando era usado como uma arma e a única diferença entre tudo isso é que ela não foi tratada como uma arma e sim como uma troca em busca de paz.

– Nee-san. – Disse Gaara, assustando Temari por o termo usado. – Como posso fazê-la sentir-se melhor?

Dessa vez o espanto foi direto para Temari, nunca imaginou que esse momento pudesse chegar o momento em que Gaara falaria com ela como irmão mais novo, e não como um Kage. Seus próprios olhos tornaram-se úmidos por ver seu irmão evoluir em questão a seus próprios sentimentos. Pensou que só talvez que a idéia dos velhotes não tinha sido tão ineficiente, mesmo que ‘crescimento emocional’ não tenha sido uma das pautas para decidir casá-lo.

O rosto da loira tornou-se um pouco mais avermelhado, e um sorriso calmo foi desenhado em seus lábios finos. Ele pouco entendeu o significado daquilo, porém atribuiu ao fato de tê-la tratado finalmente como irmã mais velha, também não entendia como havia dito aquilo tão facilmente. A realidade é que ele não pensou sobre isso, apenas disse.

O sorriso de Temari se intensificou enquanto pensava em uma forma para ajudar seu irmão mais novo. Algo que Shikamaru faria era levá-la para jogar shogi, isso não funcionaria. Não funciona nem com o próprio Shikamaru que sempre é ignorado. Ele poderia levá-la a um bom lugar e discutir sobre os acontecimentos e não chamaremos isso de encontro, ou Gaara ficará preocupado em nunca ter ido a nenhum mesmo que ele nunca demonstrasse isso.  

– Gaara, qual é o seu lugar preferido em Suna?

– Eu nunca pensei sobre isso. – Respondeu sem muita demora.

– Você poderia levá-la a um lugar que conhece e falar com ela sobre o casamento. Deixá-la mais confortável sobre isso ou tentar ajudar.

Por um momento Gaara lembrou-se de seu tio Yashamaru, lembrou de um dia que ele tinha visto crianças brincarem e ao vê-lo por medo foram embora de que ele os machucasse. Isso sempre acontecia, também já havia machucado Yashamaru sem querer por ele proteger as crianças.

“– Não deve ficar triste por isso. – Disse Yashamaru.

– Por quê? Porque eles não querem brincar comigo? Porque todos têm medo de mim? – Falou enquanto lágrimas molhavam sua face. – Isso dói, Yashamaru.

Ele não respondeu, apenas pegou em uma das mãos do garoto e o levou para uma colina. A colina em que sempre brincava com a mãe de Gaara quando ainda eram apenas crianças. Lá do topo toda a Suna estava diante de seus olhos, o vento também era forte o suficiente para arrastar uma pessoa, mas valia a pena de visto de outro modo.

– Esse é um lugar para ver o vento, Gaara-sama. – Novamente a voz de Yashamaru se fez presente. – É um bom lugar. Não acha?

Os pequenos fios avermelhados estavam flutuando, o vento era forte e de alguma maneira Gaara sentiu-se bem por estar no topo de Suna, vendo-a sem que tivessem medo de si. Um sorriso sincero finalmente brotou em seus lábios pequenos. Ele não precisou respondê-lo para que Yashamaru soubesse que ele tinha gostado, e que se sentia melhor agora.”

– Vou levá-la para ver o vento, Nee-san. – Disse ele por fim.


Notas Finais


Espero que todos tenham gostado, farei o próximo capítulo o mais rápido possível já que tenho mais ou menos uma ideia de como será feita. É isso aí, ja ne.


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