História Sunshine - ૮૨µεℓ ωσ૨ℓ∂

   Flashback on

    *Tony* 

Bem..já estava de noite e (como sempre) eu resolvi descer até o laboratório, para terminar mais um dos meus projetos, Bruce iria chegar amanhã e provavelmente estaria cansado, afinal era uma viagem consideravelmente longa da França para Miami, então pensei em adiantar o trabalho

- Stee.. eu vou terminar uma coisa no laboratório e já já eu subo. 

- Eu não acredito que você vai me deixar aqui sozinho no seu aniversário, achei que fôssemos sair.- falou enquanto cruzava os braços. 

(Steve estava incrivelmente sexy, somente com uma calça de moletom preta, que ficava meio folgada e com uma camisa de botão branca que estava aberta, evidenciando todo seu abdômen definido) 

- Eu prometo que vai ser rápido. - sorri abertamente e depositei um beijo demorado em sua bochecha rosada. 

- Tá bom, você que sabe. 

Desci os degraus, adentrando minha oficina rapidamente. Estava tudo planejado na minha cabeça, eu adiantaria o projeto, subiria e passaria o resto da noite com o meu picolé..porém não foi bem isso que aconteceu. 

 23:00pm. 

- Tony. - Escutei sua voz grave me chamando. Eu estava sentado em uma cadeira próxima a uma das mesas, terminando o projeto, então apenas deixei as rodinhas deslizarem pelo chão, virando a cadeira e fazendo com que meus olhos encontrassem um Steve que eu nunca tinha visto. 

Nunca passou pela minha mente que pudesse me dar esse presente dos deuses, ele estava com uma roupa de policial, incrivelmente apertada, seus olhar azulado estava coberto por um óculos do tipo aviador, sua cabeça estava coberta por um quepe e em sua mão, carregava um par de algemas prateadas. 

- Wow - esbravejei surpreso - Não esperava por isso. - sorri abertamente - 

Ele coloco o indicador sobre seus lábios rosados, pedindo silêncio enquanto puxava um tamborete até o centro vazio do cômodo. - Você pediu para eu dançar. - Mordeu o lábio inferior com força - Então eu farei - Sorriu - Jarvis, por favor. 

 O ambiente foi preenchido pela sensual melodia de Dance for You. Steve sentou-se no banco rapidamente deixando a batida tomar conta do seu corpo, seu quadril mexia de uma maneira que eu nunca tinha visto, sua mãos fortes agora pareciam suaves e delicadas enquanto vagavam por sua extensão dorsal, o seu rosto possuía uma expressão descaradamente safada e ousada. 

Tonight I'm gonna dance for you, oh

Tonight I'm gonna dance for you, oh

Tonight I'm gonna put my body on your body

Boy I like it when you watch me, ah

Tonight it's going down

I'll be rocking on my babe, rocking, rocking on my babe

Swirling on my babe, swirling, swirling on my babe

Baby let me put my body on your body

Promise not to tell nobody

Cause it's about to go down! 

Essa noite eu vou dançar com você

Essa noite eu vou dançar para você

Essa noite vou pôr meu corpo no seu corpo

Amor, eu gosto quando você me assiste

E essa noite vai ser demais

Eu vou dançar com meu amor, dançar, dançar, com meu amor com o meu amor

Amor, me deixe por meu corpo no seu corpo

Prometa que não vai contar a ninguém

Porque vai ser demais

 Não estava aguentando minha excitação, quando ele tirou o par de óculos evidenciando seu hipnotizante olhar, eu quase gozei (puta merda que homem é esse?) 

 Steve tirou o quepe, jogando-o em um canto qualquer do laboratório enquanto caminhava sensualmente até mim, minha respiração estava descompassada e eu estava apertando com certa força os "braços"da cadeira, seu rosto aproximou-se do meu e como um sussurro ele disse: 

 - Eu quero foder você até não aguentar mais e quando eu terminar, você precisará de muletas. 

 Seu rosto afastou e ele girou os calcanhares, me deixando a bela visão da sua bunda incrivelmente grande, suas mãos abriram de supetão a camisa que usava e ela também foi parar no chão. 

Steve sentou-se novamente no banco, de frente para mim abrindo as pernas, no mesmo momento em que mordia o lábio inferior e soltava um gemido manhoso. 

 (Se eu não o conhecesse com certeza diria que já trabalhou como stripper ou que no mínimo foi dançarino profissional). 

Sua performance deu-se por encerrada quanto de uma única vez sua calça foi arrancada e jogada em meu colo, ele estava com uma cueca branca e era visível o contorno do seu membro. 

 O cômodo encontrava-se frio fazendo com que os pêlos do meu corpo se eriçassem. Ele veio andando lentamente, a música já havia acabado e o lugar estava silencioso, pelo menos deveria se não fosse minha respiração, Steve segurou meus ombros suspendendo-me e avançando em meu lábios finos, sua língua pediu passagem e eu a chupei demoradamente enquanto arranhava suas costas.

 - Quarto.. - sussurei com os olhos fechados, sentindo sua língua no meu pescoço. 

 - Você adora ficar nesse laboratório, então porque a pressa ? - Sorriu safado. 

Entrelaçei minhas pernas em sua cintura, com uma das mãos livres ele jogou tudo que estava sobre a minha mesa 

 - Hey! Meus projetos.. - ele apertou minha bunda e eu arfei. 

 (Eu não gosto muito de ser o passivo, mas o Steve me deixa maluco). 

Minhas mãos estava tremendo e meu corpo pegando fogo, eu só precisa dele dentro de mim. Ele me colocou no chão, empurrando-me até a bancada amadeirada de cor branca, onde encostou meu tórax na mesma e começou a lamber o lóbulo da minha orelha. 

 - S-Steve..- mordi meu lábio com certa força. 

 Steve puxou minha camiseta, rasgando-a. Ele me colocou sobre a mesa e atacou meu mamilo direito, chupando-o e dando leves mordidas, apertei os olhos, deixando um suspiro passam entre minha cavidade bucal. 

 - Isso..geme pra mim. - Era nítido o sorriso pervertido em seu rosto (vai tomar no cu que homem lindo) - Agora faça o seu trabalho, baixinho. 

Ele se afastou e retirou a única peça de roupa que cobria seu corpo. Desci do aparador rapidamente, meus pés tocaram a mármore fria, dando-me um curto calafrio, retirei minha calça, ficando completamente desnudo(já que estava sem cueca.. sempre preparado eu diria). E caminhei até bem próximo do seu corpo, toquei em seu peito e o beijei, um beijo cheio de desejo e promiscuidade, nossas línguas eram travavam uma batalha e suas mãos estavam inquietas, vagando por minha cintura e quadril.

Separamos quando o ar tornou-se necessário, ele passou sua língua quente sobre meus lábios ainda entreabertos. Chupei o seu pescoço deixando-o marcado, (pra mostrar pra essas vadias que esse loiro gostoso é meu), fui descendo enquando depositava beijos por todo seu tórax e barriga sarada até chegar ao seu ventre. Olhei para cima, encontrando seus olhos azuis cheios de libidinagem e mordi meu lábio inferior fortemente, antes de abocanhar seu membro,(que era realmente grande então não consegui colocar todo na boca). 

 - Ahhh. - Senti sua mão segurar minha nuca e forçar a cabeça para frente, fazendo eu engasgar. Levantei passando o dedo delicadamente em meus lábios. 

 - Acho que você tem algo para fazer, não ? - sorri virando-me e caminhando até a mesa novamente, deixando o Rogers com a bela visão dos meus glúteos,(que modéstia parte são lindos). 

 Suas mãos apertaram minha cintura e me empurraram para frente, fazendo com que deitasse de bruços na mesa. Senti seu membro roçando na minha entrada, meu corpo inteiro contraiu-se 

 - Steve, eu sei que eu já dei pra vocês, mas preciso de uma preparação - revirei os olhos. 

 O meu noivo odeia quando eu reviro os olhos pra ele, não sei, parece que realmente o deixa irritado, eu sempre fico rindo, afinal ele fica lindo irritadinho.

 - Problema seu. - falou com a voz em baixo tom perto do meu ouvido e depois lambeu minha nuca. 

 Uma de suas mãos pousaram no meio das minhas costas e com a outra ele posicionou o pênis no meu orifício anal. Quando a cabeça do seu membro entrou de uma única vez eu quase gritei. 

 - Filho de uma pu.. - Senti sua mão sair das minhas costas e taparem minha boca. 

 - Nem ouse terminar. 

 Steve tirou a mão da minha boca e segurou minha cintura, começando a movimentar-se lentamente. 

 - Ahh..Stee..mais rápido! - gemi um pouco alto. 

 Ele aumentou a velocidade, abraçando-me por trás e mordendo meu ombro fortemente, então saiu de dentro de mim. 

 - What's fuck that? - protestei. 

 - Vem cá, meu bravinho. 

 Rogers me beijou enquanto caminhávamos até um sofá próximo, onde ele sentou-se e pediu para eu sentar em seu colo, oque eu fiz prontamente, sentindo novamente seu pênis invadir-me. Segurei em seu ombro e o beijei novamente, um beijo molhado e sexual, ele segurou no meu membro e começou a movimenta-lo ritmadamente com o minha cavalgada. 

 - Steve! E-eu..acho que vou… 

 Eu nunca tinha sentido isso na minha vida, mas foi um orgasmo, eu sabia pois no momento em que me desfiz no peito do Steve, meu corpo inteiro queimou e minha excitação foi enorme fazendo com que  apertasse meu anus, no mesmo instante pude sentir seu gozo inundando-me. 

 - Wow.. - levantei ainda com as pernas banbas e deitei-me no estofado de couro branco.

 - Feliz aniversário Anthony. 

           Flashback off

Depois que o arquiteto se foi, Tony ainda encontrava-se completamente perdido, não entrava na sua cabeça essa história de filho é muito menos o motivo do seu amado ter ido embora tão apressadamente, afinal eles poderiam criar a criança juntos, como uma família. 

 - Talvez ele só estivesse arrumando uma desculpa para ir embora - Pensou o bilionário enquanto passava constantemente as mãos pelo rosto e por seus negros cabelos. 

 Tony subiu as escadas lentamente, suas pernas vacilaram algumas vezes e ele quase caiu, seus olhos tentavam a todo custo, transbordarem aquele líquido salgado e incolor, porém o filantropo segurava-se ao máximo para não chorar. 

Ele entrou em seu quarto, abrindo a porta vagarosamente, deparando-se com a criança que dormia tranquilamente no colchão macio, ele aproximou-se em passos pesados e pôde deixar seu sofrimento exposto apenas a luz da lua que adentrava o comodo, e a criança inconsciente submergida no mundo dos sonhos. 

Ele admitiu o quanto seu filho era bonito, realmente uma criança admirável e prometeu a si mesmo que cuidaria para que o menino tivesse seu amor mais puro e bonito, infelizmente isso não o deixou completamente feliz, ainda existia um loiro ausente, que fazia seu coração sentir-se solitário. 

 O gênio deitou cuidadosamente ao lado da criança, sua cabeça tentava imaginar uma escapatória para a situação, porém oque ele via era apenas o fim de um amor de verão.

- Desculpe Stee..- Sussurrou antes de adormecer.