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História Sunshine - ӇƠMЄ


Escrita por: hotcharming

Notas do Autor


olha quem voltoun
EU SEI demorou muito..me desculpem, eu tive meio que um bloqueio, masssss prometo não acabar com a fic agora. Me digam suas opiniões e sugestões, eu vou adorar ler todas 💙 desculpe qualquer erro gramatical.

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Capítulo 28 - ӇƠMЄ


Fanfic / Fanfiction Sunshine - ӇƠMЄ

Steve Rogers passara esses últimos anos cuidando da sua genitora, consultas semanas, remédios e carinho, a melhora da senhora era nítida, seu sorriso e brilho no olhar voltaram com força total, porém como nem tudo são flores, a doença não possuira cura; as palavras do médico martelavam sempre na mente do antigo militar. - Você pode tornar tudo menos doloroso, mas isso não vai salvar sua mãe. O loiro agora com seus 35 anos, não entendia como o doutor poderia ser tão frio, era sua mãe, sua preciosidade e isso nem era tudo, ainda tinha Tony, Ben e uma saudade sem tamanho. Dez anos, uma vida na tela de um computador, aniversários, conversas cotidianas e até mesmo sexo, de vez em quando.

Rosalie sentia-se muito culpada, era culpa dela, não? a vida do seu anjinho loiro devastada por sua causa. O tempo inexorável, palavras ditas a um monitor e muitas cartas. Steve achava que sabia exatamente o que acontecia na vida do bilionário e visse versa, porém ambos não tinham certeza, isso não era o suficiente, ele precisa sentir a pele quente e bronzeada de Tony, sentir seus lábios rosados e macios, ele era irremediavelmente louco pelo moreno, suas madeixas negras, seu olhar cintilante e misterioso, Rogers passara horas lembrando-se do perfume amadeirado do gênio, seus braços bem torneados, sua bunda empinada, tudo, absolutamente tudo que um dia viera a tocar.

O amor que fora um crepúsculo em seu coração, parecia apenas aumentar a cada minuto e isso já era o bastante para o loiro. A hora de voltar talvez tivera chegado.

Steve estava pensativo como em todas as manhãs dos últimos dez anos, sua mente vagava em busca de mais algum detalhe que pudesse confortar seu coração, lembrara do pedido de casamento, das noites de amor e do dia em que o, já não tão, pequeno Ben chegara, fazendo sua alma sorrir. O ainda arquiteto despertou de seus devaneios e estranhou a falta de sua mãe, o loiro caminhou pelo pequeno apartamento alugado em passos leves. O sol da primavera invadia as janelas cobertas por cortinas de linho branco, as flores desabrochavam por todo os lugares exalando seu doce aroma, inebriando a Rússia quase que por inteiro. Um país quase perfeito, mas Steve não ligava para isso, ele queria ir embora o mais rápido possível, já havia pedido demissão de sua trabalho e colocado seus móveis para vender, porém ainda precisava conversar com sua mãe.

Durante o tempo que passara naquele lugar, sua carreira crescera muito, agora podia-se dizer que era um arquiteto renomado e com dinheiro, mas preferiu continuar no mesmo flat simples, porém aconchegante. Talvez lembrasse da casa que crescera, no Brooklyn, longe de qualquer problema e completamente realizado.

- Mãe? - o loiro entrara nos aposentos da senhora rapidamente, porém nada encontrou. - Aonde ela se meteu ?

....

Rosalie, naquela manhã acalorada primaveril, acordara mais cedo do que seu filho, propositalmente. Decidida a dar um basta a toda aquela situação, a antiga artista plástica pediu um táxi e foi o mais rápido que conseguiu para a casa da médica que ajudara tanto sempre que precisava. Natasha havia tornado-se realmente uma amiga para Rose. Durante todos esses anos, aconselhando e batendo papo com a senhora, seu modo descontraído havia cativado a mulher de madeixas esbranquiçadas.

O carro de cor negra estacionou finalmente na frente do prédio de luxo onde a ruiva possuira um apartamento, a faixada discreta, as paredes em bege com detalhes em marfim, o chão de mármore, os inúmeros tapetes feitos à mão, tudo absolutamente tudo que existira naquele lugar, lembrava ostentação ou riqueza, até mesmo o modo como as pessoas comportavam-se, sobrancelhas arqueadas, postura impecável e a falsidade, tornando o ambiente pesado e desconfortável, Rosalie nunca gostou disso, não fazia a menor ideia, pelo qual o motivo a médica morava ali, mas isso não importava agora, ela precisava da ajuda de Natasha, não deixaria que seu filho terminasse seus dias, ainda mais infeliz.

….

- Então você quer que eu convença o Ste a voltar para a América? - Romanoff questionou novamente, mesmo sabendo a resposta.

Como os anos haviam feito bem para ela, seu cabelo na altura dos ombros ainda possuíam a mesma coloração alaranjada, sua marca registrada e seu amadurecimento. A sofisticação tornara seu segundo nome, jóias, viagens e imóveis, tudo que sempre quis. O vestido que trajava, de seda na cor tiffany, contrastava perfeitamente com seu olhar misterioso e magnético, linda como sempre.

- Exatamente. - Rose suspirou. Eu não aguento mais ver o meu filho sofrer, tudo por minha causa.

- Você não teve culpa, aconteceu, ninguém escolhe ficar doente. Eu vou conversar com o Steve, vamos fazer de tudo para transferir seu tratamento para Miami, se for preciso eu irei. - Natasha sorriu.

- Obrigado Nat, você é um amor.

- Não precisa agradecer querida.

….

- Mãe aonde você estava? - Steve levantou do sofá rapidamente ao notar a senhora que acabara de entrar.

- Fui conversar com a Nat, tomar um ar..

- Conversar o que ?

- Sobre você Stee..- Natasha prontificou-se a falar, enquanto adentrava o cômodo.

- Bom, eu vou deixa-los sozinhos, boa conversa. - Rosalie saiu o mais rápido que pôde, invadindo seu quarto.

- O que você quer conversar comigo, Nat? - Steve franziu o cenho e entortou a boca, adquirindo uma feição mais séria.

- Não seja ranzinza Rogers. Eu vim falar sobre o seu futura..na verdade sobre o seu passado, olha..fica quieto e só escuta.

- Eu estava quieto, você que se enrolou toda. - o loiro sorriu debochadamente.

- Ridículo, quieto agora. - a médica depois de um longo suspiro, prosseguiu. - Bom, nós..eu e a Rose, tomamos a decisão de que iremos voltar para os Estados unidos. Você passou dez anos longe do Tony, nem sabe o que aconteceu direito, como ele tá de verdade, e a Rose se sente muito culpada..Eu também, deixei o tempo passar...sempre adiando está conversa. Steve, você deixou o homem que você amava, ama, sei lá, sozinho..para cuidar da sua mãe, de mim também...não vamo negar que eu te dei muito trabalho, você merece ser feliz.

- Nossa.

- Você só vai falar isso, eu passei um tempão formando esse discurso. - Romanoff estreitou o olhar.

- Não, só estou surpreso e..feliz, mas eu já ia voltar de qualquer maneira, já comprei as passagens.

…..

Steve, Natasha e Rosalie embarcaram no dia seguinte. A viagem demorara horas e cada minuto parecia uma eternidade, o arquiteto optou por não contar nada para Tony, seria uma surpresa, finalmente o encontro tão esperado aconteceria e finalmente poderiam ficar juntos. Romanoff estava tão ansiosa quanto o loiro, porém tentava apaziguar sua agitação, já que haviam levado inúmeras advertências da aeromoça, sobre incomodar os outros passageiros.

- Parece uma criança, tem 35 ou 8? - a ruiva bufou batendo na cabeça de Steve, aquela seria a sexta reclamação?.

- Você quer que eu fale a sua idade, querida? - o loir provocou.

- Vai se danar.

- Crianças, fiquem caladas eu quero dormir. - Rosalie zombou, voltando a cobrir os olhos com a máscara para dormir.

- Shiii a Rose tá puta - Natasha sussurrou.

- Olha a boca Romanoff!

Mais algumas horas foram necessárias até o pouso do avião. O brilho intenso do sol invadia as inúmeras janelas do Miami International Airport. Pessoas indo e voltando, malas, gritaria, crianças chorando, Steve pensou brevemente em nunca mais na sua vida voltar para aquele lugar. - Viajar só de carro -. O ex-militar despediu-se da amiga e entrou juntamente com sua genitora, no primeiro táxi que avistou, a ruiva fez o mesmo, haviam muitos assuntos para resolver. Rosalie pediu para que o motorista seguisse até sua casa, enquanto Steve observava a paisagem pela janela fumê. As palmeiras dançando, sopradas pela brisa marinha, os pássaros voando em demandada, as inúmeras famílias sentadas na areia límpida, contornando a imensidão salgada do mar; como ele sentira falta disso, do cheiro da maresia, da hospitalidade das pessoas, até se esquecera o cheiro da América, como era bom está em casa novamente.

A corrida agradável, porém rápida chegava a seu epílogo, o loiro pediu para que o taxista esperasse-o, com toda boa vontade o homem que um dia surfara naquele mar, ajudou sua mãe a carregar as malas até dentro da casa simples.

- Tem certeza que não quer que eu fique? - Steve questionou, porém desejava anelantemente que a senhora recusasse o pedido.

- O que você está fazendo aqui ainda?, vá atrás do seu homem. - Rose sorriu.

Não fora preciso pedir duas vezes, o arquiteto correu até o táxi, adentrando no mesmo rapidamente. Embevecido de alegria, vislumbrava o caminho que fizera por tanto tempo, o condomínio ainda incrivelmente conservado, algumas reformas haviam sido feitas, mas nada que incomodasse o olhar atento do loiro. Quando o carro amarelo berrante, estacionou na frente dá mansão, seu coração disparou, não sabia exatamente o que era, uma pontada, empolgação ou alerta? não demoraria um minuto a mais para descobrir. Ele pagou a corrida e saiu em disparada, logo seus dedos pressionavam a campainha moderna do bilionário.

Do outro lado, o moreno caminhou normalmente até a porta, seu corpo coberto apenas por um hobby, seu cabelo estava um pouco bagunçado e algumas mexas teimosas caiam levemente sobre sua testa. A porta foi aberta de maneira neutra, devagar e cauteloso. O olhar azul encontrou o homem a sua frente, suas orbes dilataram em surpresa, ele estava aturdido com aquela cena, o que estava acontecendo? não poderia ser real.

- Bucky? mas.. que merda é essa?


Notas Finais


Dez anos se passaram, eu optei por deixar eles com um contato.. mas isso não significa que coisas não aconteceram, muita coisa aconteceu e agora o casal vai precisar lidar com o peso da distância, será que esse amor vai suportar, todo o tempo perdido? E sobre a Natasha? ficou mais madura..hmm

meu twitter : @spiderhidden

|Playlist|
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