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História Super Psycho Love - Inside Your Eyes


Escrita por: arinaziul e _mixmatch

Notas do Autor


YEEEEEEY
Tá ok, vamo lá, eu to empolgada demais com essa fic, não sei, espero que gostem, poderia comentar algo produtivo, buuut
Boa leitura ❤

Capítulo 1 - Inside Your Eyes


Fanfic / Fanfiction Super Psycho Love - Inside Your Eyes


        

A fumaça daqueles tubos de diversos tamanhos exalava na sala-não-tão-grande-assim do laboratório, na qual poucos funcionários testavam alguns químicos para quem sabe achar alguma "cura". Era isso que os estudantes de Medicina Laboratorial faziam.

 Hanbin agora era um estagiário e, se não fosse o melhor de sua turma, ninguém seria, esses eram seus pensamentos. Hanbin sempre deu o seu máximo e exigia isso de si mesmo. Já estava escuro lá fora, agora ele era o único naquele laboratório frio, os experimentos faziam seus olhos brilharem, ele amava o que fazia.

Sentia-se cansado. Seus olhos estavam fundos detrás daqueles grandes óculos de proteção, mas tinha energia o suficiente para continuar ali pelo menos por mais uma noite, mas precisava de mais. Deixando os óculos de lado, caminhou em direção ao armário. Abrindo-o de forma ágil, pegou em sua mochila o pequeno frasco alaranjado.

Merda! Pensou consigo mesmo ao ver uma única pílula ali, nada mais em seu pequeno estoque. Precisava estudar, afinal, e café não iria lhe manter acordado. Perguntava-se se naquele laboratório encontraria algum frasco como aquele, mas é claro que não e, com uma única pílula, seguiu novamente para seu experimento. Antes que pudesse pegar os óculos de proteção, sentiu o celular vibrar. Ansiando para ser o que esperava, pegou o celular no bolso direito de seu jaleco.

"No mesmo lugar..."

Hanbin sabia muito bem o que aquilo significava ao ver o nome do remetente. Olhou em volta, respirando fundo. Seria rápido, não faria mau algum deixar o laboratório por instantes apenas. Guardou o celular novamente, retirando as luvas descartáveis, passou a mão pelos fios negros enquanto caminhava em direção a porta, trancou a mesma assim que saiu dali.

Olhando em volta, a rua era bem iluminada e poucos carros passavam por ali. Eram por volta de 00h30min, perfeito! Seguiu a pé mesmo pela calçada do laboratório, normalmente. Tinha ambas as mãos nos bolsos do jaleco, usava uma calça jeans escura e uma camisa branca assim como seu jaleco, seus fios estavam bagunçados levemente, o que lhe dava certo charme. O caminho traçado por si ficava ainda mais obscuro a cada passo, se aproximava de um beco não muito estreito, olhava por cima do ombro apenas para se certificar que estava sozinho, deixou ambas as mãos nos bolsos do jaleco, estreitando os olhos enquanto entrava ainda mais naquele beco iluminado apenas um poste que a lâmpada piscava tantas vezes que mal fazia diferença estar ali ou não.

Estreitando seus olhos, pode ver a figura encapuzada e quieta ali no canto. Ouviu o mesmo pigarrear, deixou os ombros caírem mais relaxados ao saber que era realmente ele. Aproximou-se, olhando diretamente sua mão.

‒ Não brinco em serviço. ‒ disse em um tom baixo, exibindo um sorriso sarcástico para o estudante, estendendo o pacote volumoso em papel pardo, mas, antes que Hanbin o pegasse, o homem mais alto o puxou.

Sabia muito bem o que ele queria. Revirou os olhos puxando sua carteira, retirando dali notas o suficiente e até mesmo mais, entregando-as para o rapaz de pele morena e também mal cuidada. Este sabia muito bem o que Hanbin queria o entregando notas a mais, apenas assentiu entregando por fim o pacote em suas mãos, e da mesma forma a qual surgiu, saiu dali, não demorando a sumir.

Soltou o ar que mal sabia que prendia encostando-se na parede ali apenas para verificar sua encomenda. O silêncio reinava naquele beco e seu corpo estremeceu quando ouviu um som abafado do outro lado. Seu coração acelerou por um momento, mas nada viu ali. Mordeu o lábio inferior negando a si mesmo seus pensamentos, qual a possibilidade de ter mais alguém ali? Balançou a cabeça a fim de espantar quaisquer pensamentos, olhando mais uma vez o pacote que segurava, sorrindo internamente ao ver os quatro frascos ali, intactos, podia ver claramente em seus rótulos: Adderall.

Elevou seu olhar assim que ouviu os passos pesados, a pessoa parecia fazer questão de ser ouvida. Ele tinha fios negros e levemente bagunçados. Mesmo sob aquela jaqueta podiam-se notar seus músculos, era um pouco mais alto, sua pele bronzeada chamaria atenção se não estivessem em um beco escuro onde tudo o que Hanbin sentia era medo.

Ele se aproximava sorrateiro, analisando o rapaz "conhecido" por si, os fios bem alinhados, os lábios carnudos e avermelhados, seu corpo bem desenhado e magro ficava ainda mais atraente para si sob aquele jaleco. Inspirou fundo sentindo o cheiro adocicado passar por suas narinas, há dias apreciava aquele jovem rapaz e sua beleza estupenda, seu cheiro atraente, mas a forma assustada com o estava olhando não o agradava.

‒ O medo não combina com você. ‒ falou. Sua voz era baixa para que apenas o menor entre os dois ouvisse. O estranho sorria, tinha os dentes levemente tortos, lábios cheios e avermelhados, seus olhos pequenos analisavam todo o rapaz e voltavam a fixar em seus olhos.

Hanbin cerrou os punhos, crendo que se abusasse de sua pouca força talvez conseguisse derrubar o estranho e correr, mas isso se desfez acabando por derrubar o pacote que segurava ao ver uma segunda silhueta. Esse era mais alto, tinha os olhos azuis e chamativos. Hanbin dava passos para trás, sendo consumido pelo medo. Tudo ocorreu rápido demais, o barulho dos frascos ao se encontrarem com o chão fez o primeiro desviar sua atenção por dois segundos ‒ o suficiente ‒, o segundo já se encontrava sobre o corpo magro de Hanbin olhando fixamente em seus olhos. Não se demorou a ouvir o grito falho do estudante ao ver o maior exibir suas presas afiadas, em seguida seu gemido alto ao ter a pele perfurada, a fúria tomou os olhos do primeiro, afinal, ele era seu.

Maldito Koo Junhoe.

O primeiro empurrou o mais alto para longe ouvindo o baque que o corpo pesado fizera contra a parede. Apenas um grunhido foi o suficiente, mas sabia que não ficaria por isso mesmo. Junhoe saiu de lá da mesma forma como surgiu. O moreno segurou o jovem em seus braços, este tentava se desvencilhar ‒ mesmo fraco. Praguejou Junhoe, notando os furos no pescoço delicado do estudante, sabia que se não agisse rápido o rapaz não resistiria e estranhamente, não queria isso.

Ele levou os lábios aquele ferimento, sentindo o gosto amargo do veneno deixado ali, fechou os olhos ao sentir o cheiro que o outro se retorcendo em seus braços emitia. Sem perceber, suas presas fincaram ali deixando novos furos, seus olhos tomaram um tom azul ainda mais forte assim que o gosto de veneno se fora, sentindo um gosto doce e forte tomar lugar. Percebeu o que estava fazendo, suas pupilas voltaram ao normal rapidamente, retirando os lábios dali, ouviu o gemido sôfrego do estudante.

‒ Merda.

Seu novo brinquedo estava fraco, suas bochechas antes coradas estavam pálidas e seus lábios cheios, sem vida.

O maior entre os dois pegou o rapaz aconchegando-o em seus braços. Não poderia deixá-lo ali ferido, por mais que não se importasse, aquilo chamaria atenção demais. Malditos furos! Maldito Junhoe! Maldito cheiro! Pelo visto, não era o único atraído pelo outro. Não era de se surpreender, jamais sentira cheiro igual e até mesmo gosto. Sabia muito bem que aquilo não acabaria assim. Conhecendo Junhoe... Não... Não acabaria assim.

Suspirou, mesmo sendo inútil tal ato para si. Ajeitando o corpo magro do rapaz em suas costas, deixando os ombros cairem ao notar não estar longe de sua casa. Podia ouvir o menor resmungar coisas desconexas como "que sonho estranho". Era triste que aquele rapaz acordasse pensando ser um sonho tudo aquilo, sabia muito bem que não poderia o deixar sair de sua casa tão cedo, tinha sido mordido, tinha visto demais e estava fraco. Bufou apenas ao imaginar a reação do rapaz ao acordar.

Ao entrar em sua casa devidamente bem arrumada, afinal aquela casa servia apenas como um atrativo para suas presas, não seria diferente com o estudante que carregava. Rumou para seu quarto, abrindo a porta com um dos pés. Notando sua cama obviamente intacta, deitou o jovem ali, o rapaz ainda resmungava minimamente, ainda respirava, mas estava fraco. Talvez uma boa noite de sono e um bom café da manhã resolvessem aquilo.

Deu de ombros. Não tinha motivos para se preocupar com aquele rapaz, apenas para se preocupar consigo, afinal, não duvidava que o rapaz comentasse com a primeira pessoa que visse sobre os homens de olhos brilhantes e presas afiadas.

Levou sua mão destra ao rosto do rapaz adormecido em sua cama. Mesmo pálido ainda era belo. Seus lábios continuavam sendo chamativos, seus cabelos agora estavam mais desalinhados. Sentou-se a beira da cama retirando os coturnos do rapaz, os deixando de qualquer jeito no chão, não se imaginava tendo esse trabalho, apenas subiu o cobertor de tecido-não-muito-fino, cobrindo até o ombro alheio. Dando uma última olhada no rapaz, saiu do quarto. Frustrado demais passou a mão em seus fios, voltando seus olhos aos próprios tênis enquanto andava de um lado pro outro. Não podia se livrar daquele rapaz.

Ao mordê-lo podia muito bem tê-lo matado, mas não o fez e se perguntava o porquê disso. O rapaz era extremamente atraente para si e não fazia mais de uma semana que o vinha observando, ele e seus pacotes, seria o rapaz algum viciado? Difícil, tinha a aparência boa e um jeito exigente, pôde concluir das vezes em que não recebeu a encomenda correta. Seja lá o que fosse não fazia diferença para si, queria fazer dele sua diversão, seu cheiro era bom demais para um simples humano.

Bufou, se jogando no pequeno sofá ali, tombando sua cabeça pra trás sobre o estofado, não fazia ideia de que horas seriam ‒ talvez 02h00min ou 03h00min ‒, não fazia diferença, não dormia mesmo. Mas estranhamente sentia seu corpo pesado, riu em deboche, a última que vez que sentira isso era conhecido como sono. Poderia lamentar, mas gostava da vida infinita que tinha. Humanos eram sem graça, exceto o humano em sua cama, esse não era tão sem graça assim.

[...]

A pouca claridade do cômodo fazia Hanbin resmungar. Tentou rolar para que ficasse de costa para aqueles feixes irritantes de luz. Gemeu minimamente ao sentir seu pescoço latejar, não toda aquela região, mas em lugares pequenos e específicos. Imaginou ser coisa de sua cabeça, o sonho para lá de estranho veio em flashes em sua mente: o moreno atraente junto ao mais alto ‒ também belo ‒, presas, olhos brilhantes... Quanta tolice! Levou a destra ao local onde doía, não acreditou no que seus dígitos tocavam, arregalou os olhos se sentando ali onde dormia, não era seu quarto, não era a mesa do laboratório.

Seu corpo estremeceu, ouviu um pigarro atrás de si. No canto do quarto se encontrava o moreno que achava que fazia parte de seu sonho, que na verdade duvidava muito que fosse um sonho agora. Aquilo tinha realmente acontecido, o moreno o observava atentamente como se enxergasse sua alma. Engoliu em seco, o rapaz nada disse, apenas caminhou para fora do quarto, seu andar era arrogante e indiferente assim como seu olhar. Precisava sair dali, mas mal sabia como e ainda sentia fome. Retirou a coberta de cima de seu corpo, suspirou de forma pesada e aliviada por ainda estar vestido. Levou mais uma vez os dígitos ao pescoço, não queria acreditar, mas era demais para si, seriam todos aqueles filmes reais mesmo? Aquela história de vampiro realmente existia? Seus pensamentos eram tão tolos, mas nunca fizeram tanto sentido quanto agora.

O moreno se deu o trabalho de ir ao mercado mais cedo e comprar alguns essenciais ‒ sim, ainda sabia fazer isso ‒, sabia que o rapaz acordaria faminto, não que isso importasse tanto, mas ainda não sabia o que fazer com o garoto. Não queria matá-lo, o plano nem era esse, quem sabe pudesse ainda reverter isso.

Abriu a porta com um dos pés encontrando um Hanbin de pés sobre a cama, parecia analisar o quarto e sua única e pequena janela, talvez em sua mente pudesse passar por ali, quem sabe com algum esforço, balançou a cabeça negativamente assim que encontrou o olhar atordoado do outro.

‒ Não vai conseguir sair... Não por aí. ‒ Falou calmo, caminhando em direção ao criado mudo, deixando a bandeja que segurava sobre o móvel.

‒ Quem é você? Por que estou aqui? O que você é? ‒ Perguntou afoito, ainda de pé sobre a cama.

‒ Quantas perguntas... Não está com fome? ‒ O encarou, sem obter resposta ‒ Não? ‒ Caminhou em direção ao móvel, tomando a bandeja em mãos.

‒ Espere... Sim.

O maior apenas sorriu com o pequeno fio de desespero na voz do rapaz. Virando-se, notou o mesmo se sentar sobre a cama, ainda receoso. Deixou novamente a bandeja ali, encostando-se na pequena cômoda a frente da cama, cruzou os braços observando o estudante.

Timidamente o rapaz pegava um dos pães, passando a geléia a qual nem sabia o sabor, mas era bom. Tentou não parecer desesperado, mas seu corpo necessitava de mais, o que o fazia comer rápido. O outro ao lado apenas ria soprado, mais para si que para o outro, franziu o cenho quando viu que, após o rapaz tomar um pequeno gole do suco, parou ao mesmo tempo uma fatia pela metade em sua mão, ele fitou o moreno com uma das sobrancelhas erguidas.

‒ Você ainda não me disse quem é. ‒ Dessa vez seu tom foi mais calmo e firme.

‒ Não acho que faça diferença. ‒ Falou, indiferente.

‒ Tem furos no meu pescoço e doem pra cacete.

‒ E daí?

‒ Tenho quase certeza que você foi o causador.

O maior riu em deboche da "quase certeza" do menor a sua frente. Viu a expressão confusa que o rapaz tinha, balançando a cabeça negativamente.

‒ Você é bom em deduções.

‒ O que você é?

‒ Como assim? Ah, pequeno. Assim você me ofende, não sou uma coisa. ‒ Fingiu mágoa.

‒ É um vampiro, não é?

‒ Pff, não seja tolo ‒ Revirou os olhos ‒ Esperava mais de você.

O menor desistiu daquilo, pôs de uma só vez a fatia de pão em sua boca, tomando seu suco em silêncio. Evitou olhar o moreno, porém não era cego, ele era bonito. Agora usava uma calça moletom, tinha as coxas malhadas, podiam ser notadas sob aquele tecido, não podia olhar tanto assim, mas em poucos segundos podia assimilar quaisquer características físicas do rapaz o qual julgava ser mais velho.

O moreno notou cada um de seus olhares, o que tornava aquilo mais interessante para si. Talvez fosse o momento, se aquilo não se revertesse, seria a única solução, nunca fora difícil ele matar alguém afinal. Certo, há algumas horas não queria isso, mas pelo visto, não teria outro jeito e não iria transformá-lo.

O moreno caminhou em direção ao rapaz ficando entre suas pernas, este engoliu em seco. Levou uma das mãos aos fios bagunçados do estudante, os puxando levemente. Era até irônico aquele cuidado inicial, levou os lábios ao lóbulo de sua orelha passeando a ponta da língua ali, sorrindo ao notar o arrepio do outro.

‒ Me chamo Jiwon, desculpe a informalidade. ‒ Sussurrou deixando uma mordida em seu lóbulo. O cheiro adocicado do menor invadia seu olfato, o fazendo passar a língua sobre os lábios. Notando o arrepio ainda mais nítido em seu corpo, sussurrando apenas um "e você", rindo minimamente assim que o menor tocou seu braço e logo recolheu ao sentir a temperatura baixa do denominado Jiwon.

‒ Kim Hanbin. ‒ Praguejou assim que seu tom de voz falhou. Aquela aproximação mexia com seus sentidos, era uma aproximação íntima demais e assustadora. O rapaz a sua frente era o responsável pelos danos em sua pele, e sabe-se lá o que mais estaria por vir, seria tão patético fazer o papel de Bella Swan e dizer que sabia o que ele era. Tolo demais! Qual a probabilidade de conseguir abusar de sua pouca força contra um vampiro?

Mesmo que respirar fosse inútil para si, Jiwon aspirou profundamente o cheiro do rapaz que estremeceu arrepiado. Necessitava prová-lo! Ele levantou um dos joelhos o deixando ente as pernas de Hanbin, mesmo que para si fosse apenas uma diversão, o quão maravilhoso seria ouvi-lo gemer não somente de dor? Adoraria isso. Pressionou levemente seu joelho contra o íntimo do menor sorrindo sacana ao ouvir o murmúrio do rapaz.

Seu corpo já estava arrepiado, aquela aproximação já era intimidadora, aqueles arrepios já o deixavam em alerta. No momento em que sentiu seu membro sendo pressionado conteve o gemido manhoso mordendo o próprio lábio, pressionando os ombros do maior, pensou consigo se talvez pudesse ter algo mais quente com o rapaz.

Loucura.

Seus devaneios foram esvaídos e esquecidos no momento que sentiu a pele arder ‒ mais furos. Deixou os lábios entre abertos xingando o maior deixando tapas e socos não tão fortes contra os ombros de Jiwon.

Da mesma forma que se infiltraram, as presas de Jiwon saíram. Tinha o cenho franzido, uma leve dor percorria a região de sua nuca, não conseguiu terminar. Seus lábios estavam avermelhados, o pouco que conseguiu do sangue do rapaz não lhe fora suficiente, mas algo em si não conseguia tomar novamente o menor. Empurrou com a destra o rapaz o deixando sobre a cama, pressionando o mesmo ali.

‒ Fique aqui.

Ordenou, sem esperar resposta ou protesto. Deixou aquele quarto batendo a porta firmemente e a trancando, não demorou a ouvir as batidas frenéticas e a voz estridente de Hanbin, soando abafada, em xingamentos e pedidos exigentes. Não demorou muito. Ele não tinha mais tanta força como antes. Hanbin deslizou seu corpo ficando sentado ao chão por um tempo, levou sua mão sobre os mais novos danos, resmungando com a dor agonizante que havia ali.

Um Jiwon atordoado andava de um lado para o outro em sua sala, passava a destra em seus fios já bagunçados, pausando em sua nuca, atordoado. Não entendia o porquê de não ter conseguido acabar de uma vez assim que sentiu o gosto adocicado do sangue alheio, bastavam alguns minutos a mais e teria seu "plano" finalizado. Mas sentiu agonia, simplesmente não conseguiu. Aquilo o perturbava, sentiu por um momento ódio quando o outro vampiro lhe tocou a derme, mas não conseguiu sequer finalizar o próprio ato.

Não está certo.

Sabia muito bem disso, mas não sabia o que concluir sobre, precisaria de ajuda e isso não podia esperar. Pegou o celular no bolso de sua calça procurando ali um contato "amigo" ‒ estava mais para seu quebra galho ‒ anual, este era o único que o tirava das várias ciladas que diversas vezes se encontrara.

‒ Demorou a atender.

Olá, tudo bem? Bom dia! Ah! Quanto tempo Jiwon... Como vai a vida?

‒ Vai à merda.

‒ O que quer?

‒ Não posso explicar assim, preciso que venha.

Queria tanto ser filho da puta e dizer que não vou.

‒ Não é louco.

Foi apenas o necessário, não que Jiwon simplesmente mandasse e o outro obedecesse, era mais uma troca de favores comum. Deixou o celular sobre a mesinha de centro, olhando em direção a porta, incomodou-se um pouco. Quis abri-la, mas não o fez. Sabia que o mais velho não demoraria, então apenas jogou-se no sofá deixando um suspiro escapar.

Hanbin ouviu aquilo, aquelas curtas palavras. Perguntava-se se o moreno do outro lado iria mantê-lo em sua companhia, estapeou-se internamente por isso. Ainda tinha esperanças de sair dali, talvez. Ficou caminhando pelo quarto, não tinha saída ali, nada o que fizesse adiantaria, apenas ficou ali.

Jiwon grunhiu minimamente ao ouvir as batidas na porta ‒ o amigo tinha tanta intimidade consigo que não necessitava disso. Abriu a porta se deparando com o rapaz sempre belo, cabelos claros e pele alva. Continuava lindo ‒ claro. Uma mínima nostalgia aos olhos do velho amigo se passou apenas com meras lembranças ao fitar Jiwon. Riu erguendo uma das sobrancelhas. Entrou assim que Jiwon lhe dera espaço.

‒ Então, qual foi dessa vez? Mais inimigos? ‒ Perguntou, estalando a língua em deboche.

‒ Talvez.

Jiwon se jogou no sofá novamente, bufando. Perguntava-se o quanto seu amigo riria como uma hiena de si após saber que não estava conseguindo matar um simples humano. Apenas respirou fundo e pediu silêncio ao amigo para que contasse de uma vez. 


Notas Finais


AAAA
Gente u-u deu pra entender como vai rolar? Ainda não eu sei
Espero que gostem mesmo; pq eu to muito aaaa com SPL, mesmo
Até
APAREÇAM U.U


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