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História Superheroes Academy - Apresentações


Escrita por: Kirisunshine5 e Unicornityns

Notas do Autor


Olá! Essa é minha primeira fanfic, então eu não sei se vocês vão gostar. Nessa história, há, inicialmente, 3 personagens originais, que eu vou apresentar aqui:
Daniele: Alta, cabelos pretos que passam um pouco dos ombros, olhos azuis e pele clara. Engraçada, nem um pouco tímida e muito gente boa. Tem vários poderes.
Sabrina: Irmã da Daniele; muito parecida com ela, mas tem o cabelo um pouco acima dos ombros e olhos verdes. Um pouco tímida, engraçada, e muito fofinha. Também tem vários poderes.
Soona: Alta, com cabelos brancos (não naturais), um olho roxo e o outro verde-água e pele bem pálida. É divertida com os amigos, mas séria e fechada com os outros. Tem poderes destrutivos.
E o nosso querido Steve Rogers nós sabemos quem é, certo? Bom, vamos à leitura!

Capítulo 1 - Apresentações


Daniele’s P.O.V.

00:42, Domingo

É hoje! Não acredito, o dia finalmente chegou! Ah, você deve estar se perguntando sobre o que eu estou falando. Então, eu, minha irmã Sabrina e nossos melhores amigos, Steve Rogers e Soona Yuki, vamos terminar o Ensino Médio na Superheroes Academy, em Nova York, que é onde a gente mora, atualmente. É ótimo estar em um lugar onde ninguém te julga por, sei lá, andar com dois sais¹ feitos de gelo presos ao cinto?

Além das aulas típicas de um colégio normal, essa academia ainda tem lições sobre táticas de batalha, vários tipos de luta, feitiçaria, domínio de poderes... enfim, uma ‘caralhada’ de coisa. Demais, né? E quando você termina o Ensino Médio, se tem a opção de continuar lá, para um treinamento digno de um herói de verdade.

Melhor eu dormir, precisamos acordar cedo.

05:30

Acordo, com a luz do sol batendo em meu rosto. Ah não, espera, não tem sol, porque são CINCO FUCKING HORAS E MEIA DA MANHÃ. Eu e minha irmã temos exatamente meia hora para tomar banho (provavelmente vamos dividir o chuveiro; por favor, não ache isso estranho), engolir qualquer coisa comestível, nos arrumar, agarrar as malas e correr para a casa de Soona, onde o Steve estará esperando também.

05:53

Acredite, conseguimos fazer tudo e chegar à casa de nossa amiga vivas, em pelo menos dois minutos (supervelocidade, legal né?). Ao nos aproximarmos do local, avistamos os dois, esperando na porta.

- Olá pessoaaaaaas! – Eu disse (quase gritei, na verdade), me jogando em cima de Steve. Ah, não pense que temos ‘’alguma coisa’’, porque ele é gay. Eu só gosto de abraçar mesmo.

- Oi Dan... – Steve respondeu, corando. É, essa ‘bicha’ cora por tudo; adorável, adorável.

- Oi Yukiiiiii! – Disse no mesmo tom, pulando em Soona dessa vez, enquanto minha irmã cumprimentava nosso querido loirinho.

- Vocês estão prontos, meros mortais, para a melhor experiência de suas vidas? – Sabrina falou, forçando sua voz para parecer séria. Nem preciso dizer que não deu certo.

- Sim! – Gritamos em uníssono.

- Então sigam-me! – Ela disse, puxando o loiro pelo braço e correndo rápido pra caramba, em direção à academia.

Vendo isso, a moça de cabelos platinados pulou em minhas costas, e eu saí correndo atrás da minha irmã.

06:02

- OMFG, esse lugar é ENORMEEEEEEE! – Gritei, contemplando cada detalhe da gigante construção em minha frente, com um brilho nos olhos.

- Eu seeeei! Vamos entrar! – Disse Candy (Candy é o segundo apelido da Soona)

O que esse lugar tem de grande por fora, tem de enorme por dentro. Cara, esse é o maior corredor principal que eu já vi na minha vida! Devem ter, no mínimo, 100 armários enormes em cada parede. Eu quero abraçar esses armários agora, mas é melhor nós acharmos os nossos dormitórios primeiro, porque essas malas são chatas de carregar.

- Vamos procurar os dormitórios? – Perguntei.

- Vambora – Sabrina respondeu, animada.

Vimos uma placa na parede, que diz que os dormitórios são no segundo andar. Sim, esse lugar é tão grande que cabe tudo num prédio só. Depois de uns cinco minutos procurando as escadas, fomos encontrar nossos respectivos quartos.

 Yuki foi a primeira a encontrar seu dormitório; ela dividirá o quarto com alguém chamado Encantor. Deve ser uma garota, espero que seja legal. Steve foi o segundo a encontrar seu quarto, e descobriu que vai ficar com ninguém menos que Anthony Stark. Se eu não me engano, é o filho de Howard Stark, o “senhor Ricasso da Silva Dinheiro”. Não sei nem como ele conseguiu convencer o pai a matriculá-lo aqui. O loirinho ficou um tanto decepcionado, mas provavelmente eles se darão bem, porque é de Steven Grant Rogers que estamos falando. Depois, eu achei o meu dormitório, e descobri que não ficaria com a minha irmã; no lugar dela, estava um tal de Loki Laufeyson. É um nome bem estranho, mas tem certo charme. O bom é que Sabrina está no cômodo ao lado, com um tal de Thor Odinson. Será que tem parentesco com o outro estranho?

Dei um abraço em minha irmã e bati na porta, só pra checar se o meu colega estava lá (e vestido).

- Quem é? – Ouço uma voz masculina de lá de dentro.

- Hm... sua colega de quarto, eu suponho.

- Ah, entra.

Ao abrir a porta, me deparo com um rapaz jogado em uma das camas, com um livro em mãos. Ele era bem bonito, tinha olhos verdes e um cabelo castanho longo. Era bem pálido também.

- Oi, eu sou a Daniele. Você é o Loki, né?

- Ahãm. – Respondeu sem me dar muita atenção.

Como ele parecia não estar ligando muito para a minha presença, decidi arrumar as minhas coisas e ver se um assunto brota.

Soona’s P.O.V.

06:15

 Eu, por fora, pareço uma desalmada. E eu sou um pouquinho mesmo, mas quem me conhece sabe que meu lado arco-íris domina geral. Eu fui a primeira a encontrar meu quarto. Espero que minha ou meu colega seja legal. Magnífico(a), na verdade, porque, sinceramente, não sou muito paciente. Entrei depois de bater na porta. Educação é tudo, né? Me deparei com uma loira de olhos fechados jogada numa cama, e o que pareciam ser suas malas na outra.

- Meu nome é Soona Yuki Bloom. Prazer em conhecê-la. - Ela abriu um dos olhos, me observando com desdém.

- Hm, novata? Dois avisos: Um, não me incomode e dois, devia jogar fora esse cordão ridículo. Quem te deu deve te odiar.

 Te incomodar eu não vou mesmo, amor. Eu vou te infernizar! Jogar meu cordão fora? Ah, tá, vai sonhando. Isso é algo importante, bitch!

- Hm, piranha? Dois avisos: Um, incomodar eu não vou. Vou é fazer você implorar por piedade. - Me aproximei, deixando minha aura gentil pra trás e pondo um pé no colchão em que estava deitada. - Dois, você devia tomar cuidado. Isso não é um cordãozinho mixuruca, é importante.

- Importante? - Ela se levantou com um olhar desafiador. - Importante é como você vai se sentir quando eu socar sua cara!

- Ah, é? - Estreitei os olhos. - Vamos ver.

Eu tava muito puta, mano! Quem ela acha que é? A Dani me deu isso de aniversário. A Dani e a Sabi, na verdade. E cadê esse direito de se meter na minha vida que eu não dei, paspalha? Usar os poderes, que eu saiba, é proibido fora dos treinos. Mas eu não conseguia controlá-los sempre, e um desses momentos é agora. Qual era o meu? Quebrar. Destruir. Desintegrar. Se eu quiser, tirar da face da Terra. Mentira, pelo menos até onde eu sei. Não faz tanto assim por enquanto, mas é poderoso quando estou com raiva. A maioria das pessoas aqui é muito resistente. E ela não seria diferente. De qualquer jeito, eu fechei a mão direita em punho e acertei um soco na cara dela, que cambaleou pra trás e voltou me agarrando e jogando no chão.

- QUEM VOCÊ PENSA QUE É? - Perguntou em fúria.

- NÃO TE INTERESSA! Dei uma joelhada em sua barriga, trocando de lugar e prendendo suas pernas embaixo de mim. Acertei outro soco, agora no nariz, fazendo um pouco de sangue vazar.

- O que está acontecendo? - Uma menina entrou no quarto com tudo, me vendo por cima da outra. Parecia uma monitora ou algo assim. - Eu vou chamar o diretor!

- Não mesmo! - A oxigenada disse e puxou o pé da outra que estava em seu alcance, derrubando-a.

 - Larga. Ela. - Falei apertando seu pulso. - Concentrei minha força, quebrando-o. Não exatamente ali, mas perto. Mais ou menos a palma da mão.

 Ao sentir, soltou um grito de dor. As pessoas lá fora pareciam ter ouvido, porque logo uma multidão se aglomerava. Um garoto, que eu reconheci como Steve, me puxou pra trás, nos separando. Não querendo perder a chance, chutei-a uma última vez, dessa no queixo.

- Que que é isso, mulher? - Sabrina chegou me puxando mais e ajudando Stee.

- Ei, ei, sei que cê gosta de causar mas matar a coleguinha já é demais! - Dani veio logo depois, acompanhada de um cara alto, pálido e moreno. Parecia que ela ia me dar uma bronca, mas aqui as coisas não funcionam assim, não entre nós.

- Ela falou merda. Dizer sobre mim não tem problema, mas...

- O cordão de novo? - Assenti. - Fazer o que, né? A Yuki é muito determinada quando se trata de nós. - Sabrina diz, olhando para a loira puta, que estava sendo levada à enfermaria junto àquela inspetora babaca, que não devia ter se metido. Ótimo, fui ferrada por duas desgraçadas no mesmo dia, e ainda é de manhã. O que mais vai acontecer?

 

Steve’s P.O.V.

06:38

Eu simplesmente não acredito que eu vou ter que conviver com um Stark. Sério, quantos milionários gentis você conhece? Eu realmente odeio generalizar, mas é a pura verdade, esses caras deixam o dinheiro subir à cabeça.

Bato na porta para checar se tem alguém dentro e como não obtenho resposta, simplesmente entro. O quarto é bem espaçoso, como tudo nesse lugar, mas é aconchegante. Deixo minhas malas no chão, próximas à uma das camas, e me deito, adormecendo rapidamente.

Um barulho na porta me desperta de meu sono; era um rapaz de cabelos e olhos castanhos, barba e de altura média. “Deve ser o Stark”, penso.

- Bom dia. Sr. Stark?

- Pode me chamar de Tony. E tire esse “senhor”, eu tenho basicamente a sua idade.

- Certo, desculpe.

- Qual é o seu nome mesmo?

- É Steve.

- Hm, ok. Belos olhos, Steve. – St... Tony diz com um sorrisinho de canto, me fazendo corar instantaneamente. Espero que ele não tenha visto.

- Então, Steve, gosta de música?

- Gosto.

E então, ele coloca música em seu celular. Logo reconheço a melodia de Castle of Glass, de Linkin Park, e começo a murmurar a letra enquanto balanço a cabeça no ritmo.

- Você conhece? – Tony pergunta.

- Sim, eu gosto dessa banda. Costumava ouvir com as meninas.

- Meninas, é? – Tony comenta, sorrindo maliciosamente para mim.

- Ah, s-são minhas melhores amigas desde a sexta série. – Respondo, sentindo meu rosto esquentar outra vez.

- Eu só te conheço há alguns minutos, e já digo que você fica extremamente adorável corado.

- Eh...

- Não se preocupe, é uma coisa boa. – Ele disse, se sentando na minha cama – E então, aquela menina que você ajudou a separar de uma briga é uma das suas amigas?

- Sim. Ela não é sempre assim, só ficou...

- Muito puta com a Encantor? Eu sei, ela é a pior aluna dessa escola. Eu sinto pena dessa sua amiga.

Nós passamos o resto da manhã conversando. Tony é até simpático, mas muda rapidamente de humor quando se toca em alguns assuntos. Mesmo assim, parece ser um cara legal, e eu estou realmente afim de conhecê-lo.

 

Sabrina’s P.O.V.

06:53

Depois de impedir que minha amiga matasse alguém no primeiro dia de aula, decidi esperar meu colega dentro do quarto; assim, eu poderia arrumar minhas coisas. Estou um pouco nervosa, porque eu sou meio tímida às vezes. Espero que esse cara seja gente boa. Ou um mutante, alien, animal, que seja. Enquanto colocava meus pertences nas gavetas, percebi quanta gente diferente tem aqui. É muito bom poder conviver com outras pessoas, com outros jeitos e outras habilidades. De repente, dois toques na porta me desligam de meus pensamentos.

- Pode entrar!

Rapidamente, a porta se abre, revelando uma figura alta e loira, de olhos azuis e cabelos na altura dos ombros. Ele estava segurando um martelo enorme.

- Você é o Thor?

- Sim. Acredito que sejas Sabrina Monteiro.

- Ah, sim, só Sabrina mesmo.

Ele realmente falou na segunda pessoa do singular? Será que ele tá só fazendo charme, ou ele fala assim mesmo?

Como eu já tinha acabado com as minhas coisas, ofereci ajuda a ele para arrumar tudo. Nesse meio tempo, nós conversamos, e eu descobri que ele é um deus; o Deus do Trovão, mais precisamente. Ele veio de Asgard, que eu acho que é bem longe (e que provavelmente é um lugar). E sim, ele realmente fala “tu” e “vós”, e outros termos ainda mais formais. Que bom que, ao contrário de certa Daniele, eu prestava atenção nas aulas de português.

Depois de terminarmos, peguei meu notebook, comecei a mexer no Facebook e vi que minha irmã estava online. Decidi conversar com ela por mensagens:

“Oi Daneh”

“Oin”

“Como tão as coisas? ”

“Quietas. O carinha lá não fala muito. Tá com a cara enfiada num livro. Pelo menos ele tem bom gosto. ”

“Kkkkkkk”

“E contingo? O seu colega já chegou? ”

“Já. Ele é gente boa. E é um deus também. ”

“Legal, eu acho. ”

“E ele tem um martelo gigante, que só ele consegue levantar. ”

“Dafuq²? ”

“É, pois é. Ele falou uns negócios sobre eu não ser digna, blá blá blá. ”

“Que merda. O carinha que eu sempre esqueço o nome me chamou, vou tentar conversar, bejous, tchau, te amo”

“Beijos”

Acho que agora só me resta relaxar um pouco. Ainda bem que essa cama é macia... e bem confortável...

 


Notas Finais


¹- Sais são as espadas da Elektra.
²- WTF escrito de um jeito propositalmente errado.

Bem esse é o primeiro capítulo, espero que gostem! Eu ficaria muito feliz se cês comentassem, mas se não quiserem tá de boa também! Bejous de luzes pra todos :v


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