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História Supernatural - Capitulo 2


Escrita por: Saky2000

Capítulo 2 - Capitulo 2


Bufei irritada pela quinta vez só essa manhã. Harry me olhou e revirou os olhos voltando para o seu café. A preocupação que eu estava sentindo me impediu de dormir, eu fiquei rolando na cama e imaginando meu pai morto em algum beco escuro. Quando amanheceu eu fui comprar algo para mim e Harry comermos antes de ligar para o Winchester.

Ele não pareceu surpreso como eu imaginava que ele ficaria. Na verdade eu foi quem ficou surpresa. Ele já esperava pela nossa ligação, seu pai o havia dito para entrar em contato com a gente assim como o meu pai fez. Isso só serviu para me deixar mais preocupada ainda.

Se Jonh avisou Dean significa que algo grande está vindo. Eu não avisei Harry sobre o Winchester mais velho saber que a gente iria ligar, não queria preocupa-lo.

Nós marcamos de nos encontrar nessa lanchonete. Ele estava cinco minutos atrasado. Comecei a bater o pé impaciente. Harry soltou um suspirou pesado, me olhando pelo canto do olho. Eu sabia que estava sendo um pé no saco. Desde da hora que eu acordei só falei o necessário. Passei a viagem toda ouvindo músicas altas e focada na estrada. Sempre com o rosto fechado.

Harry fechou o notebook em que estava mexendo, se ajeitou na cadeira para ficar mais confortável e por fim, olhou para mim.

-Vamos conversar sobre o que está te incomodando?

Minha carranca se aprofundou mais.

-Ou não! O respondi grossa. Ele soltou um suspiro pesado e fez aquela carinha dele de cachorrinho sem dono que só ele poderia fazer.

-Mya por favor, você está assim desde que acordou, é por que vamos nos encontrar com o Dean? Ele não é tão ruim assim.  Quando eu abri a boca para responder, o sininho que indicava que alguém entrava no estabelecimento tocou, chamando minha atenção.

Um homem um pouco mais alto que o Harry entrou, ele tinha cabelos loiros sujos cortados rente a cabeça, rosto anguloso, olhos verdes, que diferente dos meus e dos Harry eram escuros. Usava uma camisa de manga curta cinza, justa que mostrava os seus músculos, uma jaqueta de couro marrom, e calças jeans e no pé usava uma bota de combate de couro preta.

O cara que eu estava esperando, o idiota Dean Winchester.

Ele estava diferente desde da última vez que o vi. O desgraçado era bonito, eu não podia negar, mais era um tremendo pé no saco.

Harry seguiu meu olhar, e acenou para Dean. Ele deu um sorriso de lado e venho caminhando com o mesmo passo confiante que ele entrou na lanchonete. O Winchester sentou ao lado do meu irmão mais novo de frente para mim. Os dois se cumprimentaram com um abraço e depois ele se virou para mim.

-Potter! Disse com uma voz seca, assim como eu o odeio ele também me odiava, ele ainda estava com a porra de um sorriso cínico no rosto. A como eu queria tirar esse seu sorrisinho com um soco.

Eu revirei os olhos ainda irritada pela falta de sono, e ver Dean só piorou o meu estado de espirito.

-Winchester! O cumprimentei e dei um balanço de cabeça apertado em sua direção.

Harry tentou disfarçar a risada com uma tose, mas, foi em vão. O fuzilei com o olhar e ele parou de rir na hora.

Meu irmão pigarreou tentando se recompor.

-Onde nós começamos a procurar pelo nossos pais?

Soltei um suspiro. Minha irritação se esvaindo rapidamente para ser substituída por preocupação.

-Eles estavam em um caso em Jericó Califórnia.  Respondi, esse seria o melhor lugar para começar.

Dean assentiu.

-Devemos começar por aí. Harry balançou a cabeça concordando.

Dean continuou.

-Mas, primeiro temos que ir em Stanford pegar o Sammy.

Eu não acho que Sam vai querer vir com a gente.

-Não acho que ele vai querer vir. Harry expressou os meus pensamentos. Balancei a cabeça concordando.

O Winchester revirou os olhos.

-É o meu irmão, e é o nosso pai, ele tem que vir.

Eu entendia o que ele queria dizer. Sam era da família dele, ele fazia parte disso mesmo afastado. Eu iria fazer a mesma coisa.

Soltei um suspiro, me ajeitando na cadeira para ficar mais confortável.

-Sabemos disso Dean, mas, ele pode não querer vir.

Ele olhou para mim procurando algo que não faço a mínima ideia do que seja.

-Temos que pelo menos tentar.

Harry assentiu com a cabeça dando outra mordida no seu lanche natural.

-Certo, então, vamos para Stanford, pegamos Sam, e partimos para Jericó califórnia.

Os outros dois assentiram terminando de comer seus lanches. Eu já havia acabado de comer o meu.

Meus pensamentos me levaram para onde meu pai deve estar, isso nunca aconteceu antes. Ele nunca sumiu assim, ele ficava dias fora, mas, sempre ligava, e voltava.

Olhei para meu irmão que estava conversando com o Dean, eu sabia que teve um tempo que Harry odiava o pai. Quer dizer eu conhecia meu irmão e sabia que ele odiava essa vida. Ele odiava a caça.

Odiava os hotéis baratos.

Odiava a comida de mal qualidade.

Odiava o fato de não ter uma casa só nossa, com cerca branca.

Odiava não ter uma vida normal.

Odiava ser um caçador.

Foi por isso que ele tinha saído. Mas, como todo mundo que tenta sair, foi arrastado de volta. E do jeito mais doloroso possível. E no fundo, bem no fundo eu odeio essa vida também. Odeio  não ter uma vida normal. Mas, hey não era hora de pensar nisso,

Tudo isso vale a pena. Por que se não fosse por nós quantas pessoas estariam mortas?

Sai dos meus devaneios com Harry me chamando. Olhei para cima e havia dois pares de olhos verdes me fitando. Um curioso e o outro divertido.

-O quê? Perguntou. Dean deu um sorrisinho e Harry arqueou as sobrancelhas.

-Estávamos te chamando á horas. Meu irmão disse curioso.

Eu assenti com a cabeça.

-Foi mal eu estava pensando em uma coisa.

Dean riu um pouco antes de se inclinar para frente.

-Estava penando no que?  Perguntou ele.

Eu revirei os olhos para ele, que apenas riu.

-Nada que seja da sua conta Winchester. O respondei com raiva.

Ele pôs as mãos no peito fingindo-se de magoado.

-Vou esperar no carro! Levantei com raiva.

Suspirei sentindo toda a minha irritação voltando com força total. Maldito Winchester. Não bastou nem uma hora com ele que já estou espumando de raiva.

Já do lado de fora do estabelecimento, reparei em um Chevy Impala 67 do lado do MEU Chevy Impala 67. Claro, ela e o desgraçado do Winchester tinham que ter o mesmo bom gosto para carros. Sabia que Jonh tinha dado o Impala para Dean quando o mesmo assumiu a maioridade. Assim como o seu pai tinha feito consigo. Bufei e entrei no meu carro ligando o rádio. A voz de Ozzy Osbourne soou pelo alto falante, me fazendo fechar os olhos e relaxar. Não entendia como meu irmão podia não gostar de rock. Era o melhor gênero  musical na minha opinião.

Abri os olhos quando ouvi a porta sendo aberta. Era Harry.

-Vamos o Dean vai na frente. Assenti com a cabeça. Começando a seguir o outro Impala.

Aumentei o volume da música e comecei a cantar junto. Harry se afundou no banco do passageiro olhando para mim irritado. Eu o ignorei e continuei cantando.

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Já fazia duas horas que estávamos na estrada, eu havia desligado o som e o carro estava em completo silêncio.

-Você acha que o pai vai estar lá? Harry perguntou, eu franzi a testa olhando para ele pelo canto do olho. Ele estava olhando para fora com a cabeça encostada na porta.

-Talvez. Respondi vagamente. Ele se virou completamente para mim.

-Acha que Sam vai querer vir com a gente? Mudou de assunto.  Fiquei pensativa por algum tempo.

Eu achava bem improvável o Winchester mais novo querer nos acompanhar assim largando tudo.

-Eu acho que não, se ele vir com a gente ele será arrastado de volta para essa vida você sabe como é. O respondi ainda olhando para a estrada.

Harry suspirou virando-se para a janela.

-É, sei muito bem como é.

Olhei para ele por um minuto antes de voltar minha atenção para a estrada. Eu sabia muito bem no que ele estava pensando. Ou melhor quem. A namorada morta dele – Gina – fazia três anos que ela havia sido morta. E meu irmão ainda sofria pela sua morte. Eu não a conheci quando Harry saiu perdemos o contato. Mas, pelo o que ele havia me falado eu tenho certeza que teríamos nos dado bem.

Soltei um suspiro cansado. Liguei o rádio para preencher o silêncio do carro. Nirvana soou pelos altos falantes, comecei a cantar baixinho, vendo o meu irmão se afogar na culpa.

-Posso te fazer uma pergunta?

Dei um pulo de susto e olhei para o lado. Harry nem estava olhando para mim.

-O quê? Perguntei voltando o meu olhar para a estrada.

-Você nunca quis ter uma vida normal?

Suspirei continuando olhando para a estrada.

É claro que eu queria ser normal. Quem não queria?  Minha mente vagou para quanto eu tinha três anos, antes da mãe morrer. Antes do pai voltar com a caça, eu jogava futebol, brincava com as outras crianças na rua. Ia ao parque. E não tinha que fingir que não estava com medo. Quando eu tinha um pesadelo eu correria para o quarto dos meus pais e dormiria com eles.

Olhei para Harry que me observava em silêncio esperando uma resposta.

-Por que pergunta? Ele bufou com a minha resposta. Ele odiava quando eu fazia isso. O respondia com outra pergunta.

-Por que eu sempre quis uma vida normal, Dean não fala mas, ele também sempre quis uma, e Sam, bem ele é obvio que sempre quis ser normal. – ele soltou um suspiro pesado e virou seus olhos verdes para mim – Você é a única pessoa que eu conheço que cresceu nessa vida e nunca mostrou sinais de querer algo diferente.

Ele estava certo, eu nunca mostrei sinais de querer sair. Isso não significava que eu não queria uma vida normal embora. Tentei mudar de assunto.

-E desde de quando você conhece o Winchester? Abri um sorriso de lado, zombeteiro.

Ele revirou os olhos para mim.

-Eu sempre me dei bem com o Dean, se você quer saber, nunca entendi essa rixa entre vocês.

Soltei um riso. Agradecendo a Deus por ter conseguido mudar de assunto.

-Ah, ele só é um grande babaca.

-Por que vocês se odeiam? Perguntou.

Olhei para ele e disse no tom mais serio que eu consegui.

-Ele eu não sei por que me odeia, mas, eu é mais pelo fato de ele existir, sabe.

Harry balançou a cabeça de um lado para o outro soltando um riso.

Depois de algum tempo em silêncio o moreno olhou para mim e disse:

-Você não me respondeu.

Soltei um suspiro pesado. Nem precisava perguntar sobre o que ele estava falando.

-É claro que eu já quis ser normal.

Ele concordou com cabeça.

-Por quê você nunca tentou?

-Por quê eu não poderia virar as costas para a família, e eu não acho que conseguiria ser normal. Respondeu em tom baixo.

Harry fez uma careta.

-O que quer dizer, com não conseguiria ser normal?

Olhei para ele por alguns segundos, antes de retornar a olhar a estrada.

-Eu não conseguiria ter uma vida normal, sabendo que há pessoas lá fora precisando ser salvas, eu não conseguiria ver uma noticia no jornal que poderia ser um caça e simplesmente ignorar – olhei para ele que estava com um olhar perdido – entende?

Ele assentiu com a cabeça, voltando o olhar para a janela.

Suspirei tentando acreditar no que eu disse.

 

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Quando chegamos em Stanford já era noite, Harry e eu ficamos esperando do lado de fora enquanto Dean entrou.

Quando o Winchester mais velho voltou, ele estava acompanhado por um cara alto, bem alto, com cabelos castanhos escuros maiores do que o cabelo do Dean e de Harry, com rosto anguloso e estava vestindo pijama.

-Eu não acredito que Sam Winchester ficou mais alto que eu! Exclamou quando ele e Dean chegaram perto. Harry que tinha um sorriso de canto.

Sam me olhou e abriu um largo sorriso revelando as covinhas. 

-A questão é, quem não é mais alto que você Mya? Dean tinha que abrir a boca não é? Virei para ele com o meu melhor olhar mortal mas, ele apenas alargou o sorriso idiota. Revirei os olhos ouvindo Sam e Harry rindo.

-É bom te ver Mya. O Winchester mais novo disse me olhando com um pequeno sorriso no rosto.

-Você também Sam.

O respondi retribuindo o sorriso. Harry acenou.

-É bom ver você também Sam. Seu irmão cumprimentou o garoto mais alto. Sam deu um sorriso. E olhou para os três.

-Então, Dean disse que os nossos pais estão sumidos á dias? Ele perguntou agora um pouco mais sério.

-Sim, ontem, a noite ele me mandou uma mensagem de voz, dizendo para eu e a Mya  procurarmos  Dean, eles estavam investigando algo em Jerico California. Harry respondeu. Eu suspirei indo, para o lado do Dean que  abria o porta malas do carro dele.

-Esse cara aqui, a um mês acharam o carro, mas o cara sumiu completamente. Entregou ao Sam uma foto do cara. O Winchester mais novo olhou  para a foto e disse:

-Vai ver ele foi sequestrado.

-É, pode ser, tem mais um em Abril, outro em Dezembro, dois mil e quatro; três, noventa e oito, noventa e dois, dez nos últimos vinte anos, todos homens em um trecho de oito quilômetros, começou a acontecer mais e mais, nossos pais foram investigar a três semanas e não deram mais notícias o que não é bom. Eu respondi vendo os outros papeis de desaparecidos.

Dean balançou a cabeça,  tirando um aparelho.

-Ai ontem eu recebi isso. Ele apertou o botão e a voz de Jonh soou.

-Dean, tem alguma coisa acontecendo... acho que é grave... preciso descobrir o que é... é preciso muito cuidado... estamos em perigo... muito cuidado... espere pela ligação dos Potter´s.  A chamada de voz terminou assim.

-Descobriu alguma coisa nela? Sam perguntou fazendo Dean abrir um sorriso.

-Nada mal Sam, to vendo que não perdeu o jeito – o Winchester mais novo, abriu um sorriso – olhem só, eu diminui a rotação e processei a fita, tirei o ruído e vejam o que eu achei.

Ele apertou o botão novamente e uma voz feminina falou:

-“Não posso mais voltar para casa.” 

-Não pode voltar. Harry falou reafirmando o que ouvimos na fita.

Dean se voltou para seu irmão fechando o porta-malas.

-Em quase dois anos eu nunca aborreci você, nunca pedi nada.  Ele disse como uma suplica silenciosa. Me encostei na lateral do carro, olhando para Sam esperando sua resposta.

Ele soltou um suspiro cansado.

-Tudo bem, eu vou, vou ajudar vocês, mas, tenho que voltar até segunda. Respondeu me fazendo soltar um sorriso junto com Harry e Dean.

Sam já estava se virando para ir pegar suas coisas quando Dean disse:

-Espera, por que, segunda?

Olhei para Sam também curiosa assim como Harry. O garoto mais novo pareceu hesitante em responder.

-Eu tenho uma entrevista.

-De que? Trabalho? Desmarca. Dean continuou. Eu soltei um sorriso debochado me imaginando em uma entrevista de faculdade, e o quando deslocada em me sentiria.

Sam agora me parecia impaciente.

-Para a faculdade, de direito, é o meu futuro que esta em jogo.

Dean fez uma careta.

-Direito? Perguntou incerto.

-Tá combinado ou não tá? Sam perguntou com os ombros caídos. Ao meu lado Harry soltou uma risada. Eu o cutuquei na costela fazendo o gemer.

Dean assentiu com a cabeça. Sam retornou seu caminho para dentro para pegar as coisas que ia precisar.

Harry foi para o meu carro se sentando no bando de carona. Suspirei caminhando lentamente até Dean e me encostando ao seu lado. Ele me olhou pelo canto do olho.

-Direito, da para acreditar? Me perguntou baixinho. Olhei completamente para ele.

-Direito é bom, você deve estar orgulhoso.

-Por que eu estaria? Me perguntou, fazendo eu revirar os olhos exasperada.

-Por que seu irmão vai fazer direito, normalmente é isso que faz os irmãos mais velhos sentir orgulho. Respondi.

Ele abriu um sorriso um pouco divertido.

-Não somos normais. Me respondeu.

Soltei um sorriso, concordando.

-Mesmo assim você ainda está orgulhoso não é? Continuei. Ele soltou um suspiro irritado me fazendo sorrir.

-Ele largou a caçada, não é bom. Soltei um suspiro exasperado, olhando para ele.

-Você não precisa fingir ser o irmão mais velho, que ama essa vida comigo Dean. O respondi suavemente. Ele me olhou um pouco.

-Talvez, eu esteja orgulhoso dele. Me respondeu sorrindo para mim, retribui.

-É, claro que esta. Eu ri um pouco. Ele riu junto comigo.

Depois de um tempo em silencio. Dean me chamou.

-Você acha que eles estão bem? A pergunta me fez suspirar.

Eu tinha medo da resposta, eu não achava que eles estavam bem. Não saber ao certo como eles estavam me matava por dentro, não podia dizer isso a Dean embora.

Voltei meu olhar para ele e respondi com um sorriso.

-Claro que estão, são dos nossos pais que estamos falando.  Ele suspirou cansado me fazendo olhar para ele.

-Eu não sou o Harry, você não precisa fingir que não esta preocupada.

Soltou um risinho o emburrando de leve com o ombro.

-Eu não acho que eles estão bem. Ele assentiu concordando, quando ele abriu a boca para falar algo. Escutamos um pigarreio atrás de nós fazendo virar. Sam estava de pé atrás de nós com uma mochila cinza nas costas, nos olhando divertido.

-Vamos? Perguntou. EU assenti me desencostando do carro, e me dirigindo ao meu. Liguei o rádio do meu carro e metálica começou a tocar.

Embora eu odeie Dean ele é o único com quem eu posso conversar sem medo. Quer dizer, não posso conversas todas as minhas preocupações com Harry ou com meu pai. Dean é a mesma coisa, e as vezes eu penso que só ele me compreende.


Notas Finais


Hey, mishimigos eu já tinha esse capitulo pronto então eu disse "Hey, vou postar mais esse, então aqui esta!" Comentem para eu saber se eu devo continuar postando por favor!


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