História Supernatural: A Verdade. - Sentimento

- Robert? Jay? Gritei chorando.

- O que houve? Chegou Dean com a arma em mãos.

- Eram eles! Falei chorando e o abracei.

Senti que ele estava sem reação. Naquele monento eu só precisava me sentir segura. Ele me abraçou lentamente.

- Vamos beber um pouco. Você precisa. Ele me conduziu até o sofá.

Peguei uma garrafa de cerveja  comecei a beber, pretendia acabar com a cerveja de uma vez.

- Vaicom calma! Disse ele tomando a garrafa de mim. - Não quero ficar de babá.- Se quiser pode ir. Peguei outra garrafa e comecei a beber.

- Tem tanto tempo que eu não sento para beber e assistir TV com alguém além do Sam. Disse ele bebendo.

Depois da quinta garrafa, eu já estava dançando em cima da mesinha de centro na sala Comecei a desabotoar a blusa. 

- Não fz isso! Ele disse me puxando. Cai em cima dele no sofá. Sam e Castiel chegaram na hora.

- Desculpa, a porta estava aberta. Disse Sam sem graça.

 - Venha para a festa também! Eu falei indo na direção deles.

- Eu pedi para cuidar dela e você vem com cervejas... cervejas? jura? Falou Castiel.

- Você é um anjinho muito chato,sabia? Toma, bebe ai! Eu disse entregando-lhe a minha cerveja.

Sam ficou segurando o riso. Castiel ficou olhando para a garrafa em sua mã e para Dean pasmo. Sam nã aguentou e começou a rir. Eu aumentei o som, peguei outra garrafa e voltei a subir na mesinha. Sam passou perto de mim.

- Vem dançar Sam. Falei puxando ele.

- Resolva isso Dean. Disse Castiel colocando a garrafa na mesa.

- Posso só beber água? Perguntou Sam tentando fugir da situação.

- Mi casa, su casa. Falei rindo.

- Tudo bem Disse Dean levantando, pegando outra garrafa, abrindo e dando na minha mão e pegando a vazia.

- O que está fazendo Dean? Perguntou Sam da porta da cozinha.

- ela já bebeu seis garrafas e está prestes a apagar.

- Eu estou ótima não pretendo dormir.

Vi Castiel mudando de música. começou uma mais lenta.

- Quer dançar comigo Dean? Perguntei.

Não. Ele respondeu sem nem olhar para mim.

Sentei no colo dele de frente para ele, acariciei sua nuca, beijei seu pescoço, falei baixinho no seu ouvido:

- Sim Dean, você quer dançar comigo. E levantei. Na mesma hora Dean levantou. Dançamos juntos... Encostei a cabeça em seu ombro e apaguei.

                                                        ... 

Ouvi um telefone tocar. Levantei, eu estava com uma dor de cabeça horrível. Dean e Sam estavam no quarto de hospedes. O celular deles tocava no criado-mudo. Estava escrito "Bob".atendi

- Agente Holk falando.

- Bom dia. Aqui é o diretor Smith. Você está com meus gentes?

- Dean e Sam são fugitivos da lei Bob?

- Onde eles estã? Ele mudou o tom.

- Dormindo no momento em uma cama confortável na minha casa. Eu falei abaixando e abrindo uma mala no pé da cama de Sam. Na mala tinha, armas, roupas e uma agenda ou diário qe peguei. Desliguei o celular e o coloquei onde peguei e fui para o meu quarto e tranquei a porta.

Me joguei na cama e comecei a folear o diário. Parei em 24 de Janeiro de 1988. "Dean completou nove anos hoje. Estamos viajando, então talvez ele não termine a terceira série. Ele mesmo se apelidou de 'O Aluno Novo' e repete isso o tempo inteiro. Só esse ano já estudou em três escolas. Quem sabe em quantas mais vai estudar?"

 Comecei a procurar mais do dia 24 de Janeiro.

24 de Janeiro de 1999. "Dean completa 20 anos hoje. Está em algum lugar em Ohio e não liga há uns dias. Ele foi atrás de um possível poltergeist, mas deveria telefonar toda noite. Disciplina nas missões é essencial". 

Fechei o diário e sentei na cama. Levantei e peguei meu notebook e digitei na busca 'poltergeist'.

- Abre essa porta! Gritava Dean esmurrando a porta.

Corri até meu closset e escondi o diário atrás de uma parede falsa. Corri e abri a porta. Ele me atacou, me jogando no chão, me enforcando. 

- Por que atendeu meu celular? Gritou ele apertando meu pescoço.

Fiquei com medo. Nesse momento não sabia O QUE ele era. Já tinha ouvido falar sobre caçadores dessas coisas mas não tinha certeza ainda se ele era um caçador ou a caça.

- Solta ela Dean. Disse Castiel colocando a mão no ombro dele.

- Essa é a MINHA casa e eu faço o que eu quero, mas o real motivo foi para nao acordá-los. Falei quase sem ar ainda no chão.

Dean virou as costas e saiu. Castiel se abaixou ao meu lado e disse:

- Acho melhor devolver o diário.

- Não sei do que está falando. Indaguei levantando.

Meu celular tocou. Olhei para Castiel, mas ele já havia desaparecido. Atendi.

- Agente Holk falando.

- Eliyah, estou precisando de um favor.

- Pode falar.

- Tem um caso ai perto.. Se não pude tudo bem, eu entendo.

- Posso ir mas não sei se consigo ficar muito tempo.

- Vou passar os dados.

- Ok. Disse desligando.

Fui no closset, peguei uma mochila, meu uniforme, o diário e minhas armas.

Coloquei o 38 na cintura, bereta 635 na nota e uma 765 na coxa. Peguei minha mochila e sai do quarto me deparando com Sam de toalha. 

- Vai sair? Sam perguntou.

- Trabalho. 

- Não estava de licença? Perguntou Dean saindo do quarto.

 - Não te interessa, mas eu vou fazer um favor ao meu novo parceiro. fiquem a vontade. a senha do sistema é 17082007. Disse saindo.

Fui para a garagem. Estava ligando o carro quando Sam bateu no vidro do carro. Abaixei.

- Desculpa pelo Dean. Você está sendo tão hospedeira com pessoas que mal conhece.

- Está tudo bem... Eu sinto que vocês não são do mal. Gostaria de conversar quando eu voltar. 

- Tudo bem.

- Sei que seu irmão vai tentar entrar no meu quarto, mas tem um sistema de segurança com armadilhas, então não o deixe entrar.

- Como sabe? Perguntou Sam pasmo.

- Apenas sei. Agora eu tenho que ir. Disse abrindo o portão com o controle.

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