História Supernatural: A Verdade. - Trabalho é trabalho

Cheguei à casa onde ocorrera o assassinato. Logo na sala havia uma garota, aparentava ser bem jovem. Uma garrafa estava encravada em seu pescoço e seu peito dilacerado. Avistei o Chefe de Policia. 

- Agente Holk? Perguntou ele estendebdo a mão.

- Sim. O senhor é...?

- Pode me chamar de Harry. Aqui está o relatório. Aparentemente todas as vítimas estão sem coração. 

Aquela garota estraçalhada no chão era Janne Hobbs, 23 anos. 

- senhor, achamos mais um corpo no quintal dos fundos. Disse outro policial ofegante.

- Vou dar uma olhada. Você vem?

- Vou ver os outros corpos e o encontro lá.

Eles sairam. Fui até a cozinha. Uma jovem estava com parte do corpo dentro de um forno e tinha um buraco nas costas. Ouvi um legista dizendo que aquele buraco dava direto ao coração. A garota se chamava Zoe chan, 22 anos. Fui até o banheiro. Uma garota estava em uma banheira cheia de sangue, Jannet Hobbs, 23 anos, era Irmã gêmea de Janne. E outra estava com seu tronco pendurando em um gancho que serviria para prender toalhas. Ela era Angel Rose, 24 anos. Seu peito também estava todo rasgado. Fui até o quintal dos fundos. Logo à minha frente vi um coração, passei direto e fui até o corpo. A mulher era mais velha, deveria ter uns 40 anos. 

- Agente, chegaram dois homens dizendo que são agentes também, poderia nos acompanhar para saber se os conhece?

- claro!

Quando cheguei na parte da frente da casa vi Dean e Sam.

- Eles estão comigo. Eu disse.

Um policial deixou eles passarem. Dean passou por mim e eu segurei seu braço.

- Espera ai. O que estão fazendo aqui? Perguntei.

- Não é da sua conta. Disse Dean tirando a minha mão.

- Tudo bem. Me dão licença que eu vou ali avisar aos policiais que não os conheço. Eu disse me retirando.

- Espera, espera ai. Sam foi atrás de mim. - Desculpa ele. Precisamos ter acesso à esse caso. 

- Você está achando que é o que um lobsomem? Perguntei sarcástica.

- O que você sabe sobre essas coisas? Perguntou Dean me segurando forte pelo braço.

- Esta tudo bem? Perguntou o chefe de policia.

- está tudo bem, obrigada. Respondi me soltando de Dean.

- Que vocês são caçadores de coisas bizarras. 

- como sabe disso?

- Depois conversamos sobre isso. Disse Sam. - Eu poderia ver esse relatório. 

- Confidencial, mas posso dizer algumas coisas. Cinco mulheres. Quatro delas entre 22 e 24 anos, a outra deve ter uns 40, ainda não foi identificada. Vamos seguir a logica do seu lobsomem. Parece que ele atacou a primeira mulher que é a de 40 anos mas alguns metros depois jogou o coração fora, entrou dentro da casa e matou a garota na sala, foi para a cozinha e matou a outra e por último foi para o banheiro e matou outras duas. 

- nenhum outro coração foi encontrado? Perguntou Sam.

- Não. E seja lá o que for não deixou rastros.

- Podemos entrar para dar uma olhada? 

- Sim, mas terei que acompanhar vocês.

- Não somos crianças. Disse Dean.

- Não são, mas estão chamando muita atenção por aqui com esse jeito agressivo.

- Alguma testemunha? Perguntou Sam.

- Até agora não.

Fomos até a cozinha. Estavam tirando o corpo de dentro do forno. Jogaram ela na maca, seu rosto todo queimado, o cheiro de carne queimada... Comecei a ficar tonta, me apoiei na bancada. 

- Está tudo bem? Perguntou Sam me ajudando.

- Só me ajuda a sair daqui por favor.

Desci as escadas desesperada por ar puro. 

- Está tudo bem? Pergu tou o chefe.

- Vou ficar. Desculpe, mas vou ter que ir embora. Eles podem ficar no meu lugar? 

- Sim. Seu chefe me disse sobre o ocorrido. Melhoras.

- Obrigada. Eu disse saindo.

Cheguei no carro e me joguei no banco.

- Precisa de alguma ajuda? Perguntou Sam.

- Apenas vou para casa, obrigada. Eu disse ligando o carro. entreguei o relatório na não dele, Fechei a porta e sai.

Decidi ir até o lago. Na estrada vi um vulto, mas continuei. Acelerei para chegar logo.. Comecei a relembrar a cenda da garota pregada no gancho do banheiro, a outra com uma garrafa encravada no pescoço, a outra no forno. Comecei a me sentir muito mal. Uma sombra parou alguns metros à frente, tentei frear...

- Ai meu Deus! 

                           ...