História Supernatural: A Verdade. - Lobisomem?

Em um piscar de olhos havia um lobisomem estava no capo do meu carro de frente para mim. não consegui frear... O carro capotou e rolamos um barranco. Lembro-me de ver o animal com a pata, dianteira esquerda, sangrando. Sai do carro, havia um vidro no meu estômago, mas não sentia nada.. peguei meu celular no bolso e liguei para a policia local.

20 minutos depois havia, policiais, bombeiros, repórteres e Dean e Sam. Fui caminhando quase sem forças até os bombeiros.

- Como você está? Perguntou Sam.

- Não sei... eu disse sentando-me na maca.

- Agente Holk, o que houve? Perguntou Harry. - Corri para cá assim que soube.

- Um lobo atravessou meu caminho e perdi o controle. Falei tentando não parecer estar mentindo, apesar de não ser uma mentira.

- Não tem lobos nesse lado do Estado... mas... isso explicaria os corpos mutilados, mas não a ausência dos corações... Ele aparentava estar em um conflito de lembranças.

- Senhor, precisamos levá-la ao hospital. Disse o médico interrompendo os pensamentos de Harry.

- Não precisam não! Apenas tire esse vidro... esquece! eu disse arrancando o vidro com minhas próprias mãos e logo levantei-me.

- A senhorita nao pode fazer isso! 

ignorei ele e fui em direção à Dean e Sam.

- Preciso falar com vocês agora. andamos até um canto. - Aquilo que cruzou meu caminho não era apenas um simples lobo, mas sim um lobisomem. Parei para pensar no que eu acabara de dizer. Quer dizer, em ver ou achar em ver? 

- Lobisomem realmente existem? Eu estava torcendo para um dos dois me chamar de louca.

- Sim. Disse Sam.

- Vocês estão brincando?

- Sim! Estamos perdendo nosso tempo pregando peças em você, com o anjo, lobisomem e até com o rei do inferno. Disse Dean se alterando.

- O que você viu? Perguntou Sam ignorando Dean.

- Ele machucou a mã... pata direita. eu falei confusa.

Sam deixou escapar um risinho. - Tudo bem, isso já ajuda.

- Vocês poderiam me deixar em casa? perguntei colocando a mão na minha ferida discretamente por dentro da jaqueta.

- Claro. Disse Sam colocando a mão no ombro de Dean.

- Estou um pouco cansada. falei sentando-me no banco de trás. 

Acordei em meu quarto. Eu estava de roupa limpa e com um curativo no meu machucado. Levantei-me e fui até a cozinha. Lá estavam eles três e mais duas garotas. 

- QUEM SÂO VOCÊS? Gritei invadindo a cozinha.

- Essa é a Hanna, ela é um anjo e essa é a Charlie, uma velha amiga. Elas vieram ajudar a trocar sua roupa. Disse Dean.

- Charlie não tem nada com Dean e Hanna é um anjo. Disse uma voz na minha mente. Olhei para Castiel que sorriu.

- Tudo bem... desculpem-me, estou um pouco estérica esses dias. Falei sentando na bancada.

- Quer comer panquecas feitas por mim? perguntou Charlie sorridete.

- Eu aceito e obrigada as duas.

No dia seguinte acordei com meu celular tocando. 

- Alô? agente Holk falando.

- Bom dia, aqui é o Harry, tem mais um caso em frente à prefeitura.

- Estou indo ai. obrigada.

Levantei e coloquei uma roupa rápido e fui chamar os rapazes, mas o quarto estava vazio. fui até a cozinha e em cima da bancada tinha um bilhete.

Bilhete: Obrigado pela hospedagem mas creio que estejamos incomodando. nos desculpe ir embora assim mas você está se envolvendo demais em coisas que poderão acabar te ferindo. obrigado por tudo.                                                                                                        PS.: Dean não quer mais ficar porque ele está se envolvendo com você e ele preza sua fama de mulherengo. 

- Tudo bem, assim é melhor. Peguei as chaves do carro que a seguradora mandou e fui até a prefeitura. 

Lá estavam eles conversando com Harry. Fui até os corpos. Um casal.

- Poderia me emprestar seu relatório? perguntei ao legista. ele me deu.

A garota era Suzan Rodriguez, 23 anos e o rapaz era Victor Hernandez, 27 anos. Ela estava sem o coração, mas ele só estava dilacerado, porém com o coração intacto.

- Bom dia Kaylah. Chegou Sam por trás de mim. - Nos desculpe por ter ido dessa maneira.

- Não se preocupe, eu vou superar. falei sarcástica.

- Já leu o relatório? Sam perguntou com o seu em mãos.

- Não sabia que lobisomens tinham preferências pelos corações de mulheres.

- E não tem. Ai é que está o problema. Tem certeza que o que viu na floresta era um lobisomem?

- Não sou louca! Gritei.  Algumas pessoas olharam para nós.

- não é isso. Só que... o perfil deles... quer dizer, eles não são tão exigentes.

- Tudo bem, apenas faça o seu trabalho que eu faço o meu. Eu disse afastando-me.

Fui até o carro e me tranquei, peguei o diário e comecei a procurar mais sobre lobisomem... Eles comem corações, bla, bla, bla... Tudo que as lendas dizem... morrem com bala de prata essas coisas...

-Tock, Tock. Disse Castiel no banco de trás.

Fechei o livro num pulo assustada. - O que... eu estava... meu carro, minha privacidade.

- Acho que isso se chama roubo, certo?

- Eu vou devolver, é só que... parece tão real, mas... sei lá também parece tão... louco, fantasioso...

- Você está se metendo onde não deve, cuidado e outra coisa, se for realmente entrar nisso, não se afaste deles. Ele diz sumindo.

Sai do carro e chamei Sam. - Desculpa pela minha grosseria. Isso lhes pertence. Estendi o diário.

- Eu sei que está com você, pode terminar de ler e não deixa Dean ver. 

- Vocês são realmente irmãos? Quer dizer, vocês são tão diferentes! 

- Mas ele é o mais charmoso, certo? Ele disse rindo.

- Você é muito charmoso, em certas coisas até mais que ele. 

- Obrigado, eu acho.

- Mas então, Sobre os casos... eu acho que pode ser um lobisomem.

- Ah sim chegamos a conclusão de que realmente é um e já temos a informação de um homem que esta com a mão direita com uma fratura exposta, estávamos indo até lá.

- Posso ir?

- Você tem certeza que quer se meter nesse tipo de coisa?

- Mais do que eu já estou? Não tenho nada a perder.