História SuperStar (ChanBaek) - Fifthteen

Você parece ser do tipo

Que ama e se vai

E desaparece após essa canção.

Então me de uma noite

Para te amar, para te abraçar.

Não me deixe dançando sozinho.

- Baek, você tem certeza? - eu disse me aproximando dele, o fazendo deitar.

BaekHyun segurou o meu rosto.

- Tenho, ChanYeol. Eu quero que a minha primeira vez seja com você.

Então era isso, éramos dois batatas que não sabiam de nada.

Puxei-o pela gola da camisa, tomando os seus lábios pra mim. Eu senti que ele estava nervoso e eu não estava diferente, já que meu coração batia tão forte que eu tinha vontade de vomitar.

" Nossa, ChanYeol, quanto romantismo"

Mas é a verdade.

BaekHyun começou a abrir os botões da minha camisa e eu não acreditava que aquilo estava mesmo acontecendo.

Sua boca era tão macia que eu poderia largar tudo aquilo só para beija-lo.

E parecia que BaekHyun estava tendo a mesma ideia, já que me puxou para baixo com certa força, me fazendo bater o dente da cabeceira da cama.

— Ai meu Deus, ChanYeol, você 'tá bem? — perguntou assim que ouviu o barulho.

Aquilo doía pra caralho, e eu já estava quase abrindo o berreiro mas me contive assim que BaekHyun me abraçou.

— Tá tudo bem. — eu disse.

BaekHyun apertou minhas orelhas antes de voltar a me beijar, se sentando no meu colo. Nosso beijo ficou mais delicado, não estávamos com pressa e nem afobados.

Tudo pareceu um eterno lenga lenga até começarmos a tirar as primeiras peças, que eram as blusas e os sapatos.

— Você confia tanto assim em mim? — perguntei enquanto BaekHyun beijava meu pescoço.

— É claro que sim, se não confiasse, não teria te pedido em namoro.

Ri baixinho.

— Me sinto honrado. — brinquei antes de o puxar para mais um beijo.

BaekHyun soltava uns poucos gemidos durante o beijo enquanto eu passava as unhas em sua cintura, o deixando arrepiado.

Um som estridente tirou toda a minha concentração.

A campainha!

— Ah não! — BaekHyun reclamou ao encarar a porta, ainda em cima de mim. — Isso não pode ser verdade.

Ah não digo eu!

Caralho, eu vou morrer virgem!

— ChanYeol! BaekHyun! — ouvi uma voz feminina me gritando.

Me levantei da cama, colocando minha camisa sem abotoa-la e abri a porta, dando de cara com uma garota.

— No que posso ajud...?

— Ah! ChanBaek está no mesmo quarto de hotel, isso é tão maravilhoso, eu preciso de fotos! — e então ela puxou o celular e começou a tirar várias fotos de mim e de Baekhyun que ainda estava deitado na cama.

Droga, sasaeng!

Eu a empurrei para fora do quarto, fechando a porta com força. Olhei para BaekHyun, que não estava entendendo absolutamente nada.

O clima tinha ido totalmente para o inferno depois dessa.

Me sentei no pé da cama, passando as mãos no rosto e puxando de leve os fios de cabelo.

— Eu posso te chupar ainda se você quiser. — Baek disse e aquilo soou como música para mim.

E é aquele velho ditado: “um boquete e um copo d'água não se nega à ninguém”.

— Tá, pode ser. — dei de ombros.

BaekHyun se levantou da cama, parando na minha frente e se ajoelhou, puxando meu rosto para baixo, me beijando.

Sua mão entrou na minha calça, apertando meu pau por cima da cueca, o que eu me tirou alguns ofegos.

Enquanto nos beijavamos, minha calça ia sendo retirada, e por sorte divina, eu não estava usando uma cueca constrangedora, mas uma preta que estava levemente molhada e Baekhyun percebeu.

— Só tem um probleminha. — ele disse enquanto me masturbava. — Eu nunca chupei alguém pra saber como se faz.

— Eu também nunca fui chupado, Baek, então... só vai. Qualquer coisa eu vou te guiando ou algo assim.

BaekHyun deu de ombros antes de puxar a cueca para baixo e passar a língua na glande, fazendo-me apoiar os cotovelos no colchão e jogar a cabeça para trás.

Senti suas unhas rasparem em minha virilha, me fazendo sentir ondas no estômago e um puxão no final da barriga.

Mas foi quando BaekHyun me colocou na boca que eu não pude reprimir um gemido, ele apenas me forçou para dentro, me fazendo agarrar seus cabelos.

— Caralho, isso é tão bom.

— Era assim que você queria que eu estivesse pra você, amor? — me masturbou com a língua na minha glande. — Ou você queria que eu estivesse de quatro, bem empinadinho pra você me foder.

Cacete! De onde BaekHyun tirava umas coisas dessas? Tudo bem que o momento pedia algumas provocações, mas não precisa me deixar mais duro ainda.

Eu não sabia dizer onde e nem como BaekHyun aprendeu a ser assim, se ele começou a se revelar com o passar do tempo ou se já era assim antes mesmo de nos conhecermos.

E só de pensar que em pouco tempo, cada um tomaria seu rumo, já me dava falta de ar.

— Chan, você tá bem? — perguntou.

Eu me distrai com a ideia de perdê-lo, que nem percebi que BaekHyun tinha parado com tudo.

— Vem cá. — o puxei para cima, mudando nossas posições e o deixando por baixo de mim. — Eu sei que eu nunca te disse isso, mas eu acho que te amo.

BaekHyun sorriu e me puxou para um beijo lento, bagunçando meus cabelos.

— Eu tenho certeza que te amo, Chan.

Puxei suas pernas para o meu quadril, me movendo contra seu corpo. BaekHyun ofegava enquanto nos beijavamos e arranhava levemente meus braços.

— Eu quero ser seu de uma vez por todas. — disse no meu ouvido.

Não preciso dizer que enlouqueci com um simples gemido, não é? Porque foi o que aconteceu!

Me afastei apenas para terminar de tirar as roupas de Baekhyun e as jogar para fora do colchão, voltando a beija-lo e consecutivamente, esfregar meu corpo no dele, como se tivéssemos perdido totalmente o juízo.

Eu roçava meu membro em seu abdômen, fazendo uma fricção gostosa, me tirando uns suspiros.

Passei minha língua em um dos seus mamilos, o prendendo entre meus dentes e deixando BaekHyun arrepiado, e me empurrando para longe.

— Você não gosta quando eu te troco assim, meu amor? — sussurrei em seu ouvido.

— Eu adoro, mas não ~ah... Não quero gozar agora. — falou.

Soltei um risinho, me levantando e puxando BaekHyun pelas pernas, o virando de barriga para baixo.

— Eu vou cuidar muito bem de você, 'tá? Não se preocupe.

BaekHyun gemeu em resposta antes de eu morder o lóbulo de sua orelha e sentar em sua bunda. Desci as mordidinhas pelo seu pescoço e costas, reparando em duas covinhas que ele tinha no final das mesmas.

Eu poderia achar aquilo uma graça, mas estava mais concentrado em dar atenção para outro lugar.

Contornei minha língua naquelas covinhas antes de enfiar minhas mãos dentro da box de Baekhyun, apertando sua bunda e vendo o garoto enfiar a cabeça no travesseiro.

Fui passando minha mão por sua virilha e a parte interna de suas coxas, ouvindo gemidos baixos vindo do loirinho. Agarrei seu membro com certa força, e esse foi o estopim de Baekhyun, que abriu a pernas, esperando mais contato.

Mas eu não queria acabar com a diversão.

Abaixei a box, a jogando para trás e puxei o quadril de Baekhyun para cima, vendo sua entrada contrair e aquela cena fez meu pau latejar.

Chupei meu dedo médio, e em seguida, fui enfiando aos poucos, vendo BaekHyun fechar os olhos e dar algumas risadinhas, as mesma risadinhas do vídeo, onde o prazer que ele sentia estava grande. Imagino que toda essa história de ponto de prazer na bunda deva ser de fato real, e que se fosse, eu teria achado.

Mordi uma das bandas, deixando uma marca vermelha na mesma.

Me afastei,indo até o armário onde Kai tinha guardado umas coisas e achei lubrificante, preservativo e um vibrador ainda dentro da embalagem. Peguei os três, indo para a cama e vendo BaekHyun colocar dois travesseiros abaixo do quadril, se deixando mais empinado.

Tirei o vibrador da embalagem e o liguei, fazendo BaekHyun virar a cabeça e me encarar.

— Você não vai enfiar isso em mim, não é? — perguntou inocente.

— Vou!

Tá, primeiro de tudo, como se enfia um vibrador? Não é tão simples assim, afinal, tem uma merda de uma cordinha e aquilo deve ter algum uso.

E como todos sabem, somos dois batatas, e eu iria precisar do Google.

Puxei meu celular do criado ao lado da cama, e procurei "como usar um vibrador", surgiram vários sites, entre eles “Lista de brinquedos para sexo anal", que me fez rir por um longo período de tempo.

Assim que li todo o manual, abri a embalagem do lubrificante e passei um pouco pelo vibrador, ou plug anal, como os sites chamavam.

— Tá, eu vou colocar e você me diz se doer. — falei e ele assentiu.

Fui colocando o objeto dentro de Baekhyun, observando suas feições, e suas costas arqueando.

— ~Chan. — gemeu, se jogando para trás e se sentando de uma vez naquele negócio. BaekHyun agarrou meu pescoço e me beijou, rebolando contra meu dedo.

Eu me sentia em um filme em câmera lenta, onde eu me livrava de tudo e só focava nos gemidos manhosos de Baekhyun.

Não tinha mais volta, eu estava totalmente, perdidamente, fodidamente apaixonado.

— Eu quero você agora. — eu disse, puxando o objeto para fora, fazendo um “poc” ecoar pelo quarto.

BaekHyun se virou de frente para mim enquanto eu colocava o preservativo e me arrumava entre suas pernas. Puxei uma delas para cima, a colocando em meu ombro enquanto o penetrava.

Assim que eu estava completamente dentro dele, senti BaekHyun vibrar abaixo de mim, se contorcendo com a sensação. E eu estava indo pelo mesmo caminho.

— Chan, tá' doendo. — disse com a voz chorosa, me obrigando a abrir os olhos e ver lágrimas rolando em suas bochechas vermelhas.

— Quer parar? — segurei uma de suas mãos, entrelaçando nossos dedos com força.

— Não, só espera um pouquinho para eu me acostumar. — sorri com seu jeito doce de dizer aquilo.

Puxei um controle que estava abaixo de um dos travesseiros, abaixando as luzes do quarto, fazendo as velas se destacarem. Um música lenta e sexy demais para o meu gosto, começou a tocar.

— Você é incrível, sabia? — BaekHyun disse após dar uma risadinha tímida.

— E você já disse isso algumas vezes, mas acho que posso me acostumar. — ri.

BaekHyun se moveu abaixo de mim, me olhando no fundo dos olhos e dizendo que eu poderia me mover.

E foi daquele jeito que eu perdi a temida virgindade, indo fundo em BaekHyun e deixando os outros hóspedes saberem o que estávamos fazendo ali. No final, BaekHyun gozou nos travesseiros e eu, dentro dele.

Acordei com dor nas costas após a noite anterior, ouvi batidas na porta e abri os olhos, vendo BaekHyun nú e agarrado a mim.

Me situei de onde estava e o que tinha acontecido na noite anterior, ouvindo as batidas ficarem mais intensas.

Me levantei com cuidado, colocando minha cueca que estava no pé da cama e a camisa que eu usava ontem.

Abri a porta, dando de cara com meus amigos, que me encararam com sorrisos maliciosos.

— O que estão fazendo aqui? — perguntei.

— Viemos desejar parabéns aos mais novos não-virgens do grupo. — Kai disso, me fazendo revirar os olhos.

— Podemos falar sobre isso depois? O Baek ainda está dormindo. — pedi.

— Nós sabemos, ouvimos quando a brincadeira acabou, acho que todo o hotel ouviu, mas isso não vem ao caso. — Kyungsoo disse. — Como somos ótimos amigos e não conseguimos dormir com tanto escândalo, reservamos uma mesa de café para vocês no centro.

Okay, tudo isso por que eu tinha perdido a virgindade?

— Mas como não conseguimos acordar antes, vocês perderam a reserva, então se quiserem tomar café, vão ter que procurar alguma coisa pra​ comer, e algo pra esconder esse chupões também, o senhor Byun vai se encontrar com a gente hoje.

Caralho, o senhor Byun, não!

— Tudo bem, eu vou acordar o Baek e dar um jeito nas coisas, a gente conversa depois. — bati a porta,fazendo BaekHyun dar um pulso da cama. — Droga, desculpa.

— O que tá' acontecendo? — ele se levantou com pressa.

— O seu pai tá' chegando e vai encontrar a gente hoje.

BaekHyun deu um grito antes de correr para o banheiro. Fui arrumando as coisas e me troquei antes dele voltar para o quarto.

— Eu vou para o meu quarto, preciso ir até o estádio antes dele chegar. — pegou sua bolsa e os óculos com pressa. — Obrigado por ontem, Chan, eu te amo. — me deu um selinho antes de sair correndo.

— X —

Mais tarde, naquele mesmo dia, encontramos o senhor Byun em um restaurante aparentemente caro demais.

— Então você é o senhor Park? — ele me olhou de cima a baixo. — É um prazer te conhecer.

— O prazer é todo meu, senhor Byun.

Nos sentamos e fizemos o pedido.

— Não chamei vocês sem nenhum motivo, quero saber o que vocês realmente tem um com o outro, como se conheceram e o que estão fazendo com a vida de vocês.

Aquilo não deveria ter soado tão rude.

— Pai, eu não consigo entender onde você quer chegar.

— Não me façam perder a compostura, quero saber de tudo, e não mintam para mim. — apontou para o rosto de Baekhyun.

— Nós não temos nada além de um contrato, senhor Byun, e se tivessemos, não importaria, estamos trazendo dinheiro para a sua empresa. — disse me exaltando. — Eu conheci o BaekHyun enquanto ele estava tentando fugir de paparazzis ridículos e nós fugimos pelo estacionamento, depois nós trocamos telefones e viramos amigos.

— Amigos? Que tipo de amigo aceita um namoro falso com uma celebridade?

— O tipo que se preocupa, aliás, eu fui um dos poucos, se não o único que ajudou o BaekHyun em tão pouco tempo. Enquanto você e seus funcionários o deixavam dias sem comer, eu o ajudei a superar tudo isso.

— Não quero saber o que faz ou deixa de fazer, só quero que saibam que isso vai acabar mais cedo do que vocês estão pensando. — falou, me fazendo engolir a saliva acumulada.

— O que quer dizer com isso? — Baek que estava quieto até então, resolveu falar.

— Quero dizer que assim que essa turnê acabar, é cada um para um lado e não quero saber de ver vocês dois juntos, e caso virem a se encontrar, eu mando BaekHyun para o outro lado do mundo.

Alguém me segura que eu vou dar na cara desse velho agora mesmo!

— Você não pode fazer isso! — falei.

— Eu posso e vou, senhor Park. Aproveitem a turnê. — se levantou.

Vamos calcular o tempo de turnê, que são dois meses, tirando os feriados de final de ano e dias que ele passaria em Bucheon, temos 45 dias, tirando também o tempo em que estamos em cima do palco, ficamos com 40 dias, e tirando às oito horas diárias que temos que dormir,já desce para 38. Eu vou ficar apenas duas semanas em Busan com ele, então não temos mais de vinte dias juntos. 

— ChanYeol, eu não quero ficar longe de você. — me abraçou enquanto chorava.

— Nada vai fazer a gente se separar, nada. — o abracei mais forte.

— X —

— Cinco minutos, pessoal. — ouvi a voz de uma garota da produção e me abaixei na penteadeira.

Eu queria voltar a chorar como tinha feito o dia todo, mas minha maquiagem já estava pronta e eu não queria dar mais trabalho para as maquiadoras.

— Ei, Chan, não fica assim, vai dar tudo certo. — Sehun se aproximou de mim. — O pai do Baek vai rever isso, não se preocupe.

— Eu tô' com medo de tudo isso acontecer, eu não quero me afastar dele. — disse sem o olhar.

— Dois minutos!

Sehun apertou meus ombros antes de se afastar. Levantei a cabeça, o vendo ali parado, forçando um sorriso. Apesar de todas as nossas desavenças, ele sabia o quanto eu gostava de Baekhyun, e tudo acabar desse jeito, seria o meu fim.

BaekHyun seria o meu fim, e disso, eu já tinha total e absoluta certeza.

Assim que subimos no palco, a emoção voltou a tomar conta de mim, mas novamente, eu tive que manter a postura e fingir que minha mente não estava trabalhando mil vezes a mais do que o necessário.

Os garotos pareciam se divertir muito com aquilo, correndo pelo palco e fazendo os fanservices, eu apenas fazia as coreografias ou me sentava nas escadas do palco.

Mas foi quando BaekHyun subiu no palco e Don't Cry começou a tocar, minha pressão caiu.

Por favor, não hesite mais

Leve o meu coração

Sim, com certeza é melhor assim

Até a lua fechou seus olhos essa noite

BaekHyun estava tão bonito e cantava tão suavemente, que por um momento minha felicidade voltou a aparecer. Kyungsoo e Suho estavam ao seu lado, o deixando no meio.

Se apenas fosse outro cara e não eu

Se isso fosse apenas uma cena de uma comédia

Eu iria queimar todas as cicatrizes

E trocá-las pelo seu amor

Amor, não chore, essa noite.

Aquele foi o meu fim, era como se a voz sussurrada de Baekhyun me pedisse calma, por mais que eu soubesse que tanto eu quanto ele, já esperávamos por nosso final nada feliz.

— Vocês estão se divertindo hoje, Busan? — BaekHyun perguntou assim que Kyungsoo e Suho se despediram da platéia. — Eu e ChanYeol temos uma surpresa para vocês.

O grito foi ensurdecedor, fazendo BaekHyun rir alto.

Abri os botões da minha camisa, a deixando totalmente aberta. Peguei as bengalas, entregando uma para BaekHyun.

— Espero que vocês gostem do nosso showzinho particular. — eu disse antes da batida começar.

Começávamos no palco central, um de costas para o outro, apenas mexendo nossos ombros enquanto a batida se misturava aos berros.

Nossos corpos se mexiam um contra o outro, conforme a batida ficava mais sensual. Virei de frente para BaekHyun.

Assim que é o seu amor

Não não, ah ah

Não não!

Colocamos as bengalas juntas, movendo nosso quadril um contra o do outro. BaekHyun puxou meu rosto, passando a língua pelo meu lábio inferior.

Se fosse para aproveitar esses últimos dias, que fosse de uma forma correta.

E se fosse para deixar o senhor Byun bravo, que fosse o provocando.

Colocamos a bengala nas costas, deixando nossos joelhos juntos ao mexermos o quadril.

Eu tenho certeza de que se eu fosse uma fã, eu já teria tido uma parada cardíaca há muito tempo.

Largamos as bengalas, correndo até o palco principal. Puxei BaekHyun para perto de mim, puxando seu cabelo para trás e deixando seu pescoço totalmente a minha mercê.

Aquilo não fazia parte da coreografia, mas como eu disse, vamos aproveitar.

Ela não me ama

Para mim isso é

Amor artificial

Cantei contra a pele de Baekhyun, deixando minha voz um pouco mais rouca do que eu planejava. O loiro fechou os olhos com certa força, saindo do meu “abraço” em seguida.

Eu estava o deixando insano e sabia disso. Afinal, eu também estava completamente louco.

Você tem aquele

Sorriso falso

Amo artificial

Lágrimas falsas

Amor artificial

Amor falso

Amor artificial

Pegamos as bengalas, voltando a nos abaixarmos no chão, e Baekhyun subiu no meu colo dessa vez, rebolando contra mim.

Eu até pensei que Kris ou alguém produção iria apagar as luzes, cortar a música ou até mesmo intervir, mas quando eu olho para trás, para o backstage, vejo Tao, Kris e os meninos dizendo para nós continuarmos.

Joguei a cabeça para trás, a encostando no chão, quando BaekHyun botou a bengala para trás e voltou a rebolar.

Maldito!

Isso teria volta, ah se teria!

Faltando poucos segundos para a música acabar, BaekHyun se levantou do meu colo e jogou a bengala longe.

Puxei o Byun pelo quadril e nas palavras finais, eu o beijei, e as luzes se apagaram antes mesmo disso acontecer.

— Você é louco. — BaekHyun disse no meu ouvido, mas acho que todo o estádio acabou ouvindo por conta de seu microfone ainda estar ligado.

— Você me deixa louco. — o puxei para outro beijo.

Eu realmente estava louco, louco por Byun BaekHyun.