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História SuperStar (ChanBaek) - Seven!


Escrita por: vkookfool

Notas do Autor


Olá pessoas, tudo bom? Sei que eu tô postando mais cedo e tudo mais, já que eu deveria estar postando amanhã, lembrando que esse é o penúltimo capítulo do ano, ou seja, o próximo vai ser postado no dia 23 de dezembro (vai demorar, eu sei) mas terei um especial de natal de ChanBaek e um especial de ano novo de Vkook que serão postados nos dias 20 e 21. Enfim, esse capítulo foi postado hoje por várias razões, entre uma delas pois uma pessoa muito especial e querida, não só para mim mas para várias pessoas faleceu na quarta, e nós só viemos ter a notícia essa manhã.

Sei que muitos vão me criticar e dizer para eu não misturar os fandoms e não sei o que lá, mas eu sinceramente só preciso desabafar aqui.

Bom, eu estou falando da Johannah, mãe do Louis, do One Direction.

Eu passei quase cinco anos sendo fã dos meninos e depois que "eu saí do fandom", isso seria a última coisa que eu imaginaria que fosse acontecer. Não vim aqui para contar essa história, mas para fazer disto, uma reflexão à todos. Johannah tinha leucemia, que nada mais é que um câncer na medula. E gente, nós sempre estamos tão ocupados, vivemos sempre numa vida tão agitada que não temos tempo para demonstrar às pessoas os nossos sentimentos, nós vivemos como robôs. Então se você ainda não deu um abraço nos seus pais, amigos, colegas, dê, e se desculpe por algo que você fez, mesmo estando certo ou não, você nunca sabe o dia de amanhã, nunca sabe se você pode acordar com uma notícia triste. Sei que as vezes é complicado, ou você mora longe, mas então ligue, diga que a ama, que sente saudades, e tentem se ver com mais frequência.

Só quem já perdeu um parente mais próximo ou até um pai ou uma mãe sabe do que eu estou falando. Então não percam o tempo de vocês, digam à todos que eles são especiais. Faça uma pessoa feliz, nem se for apenas com algumas palavras, que para você pode parecer bobo, mas para elas pode ser tudo o que ela sempre precisou ouvir.

A gente se vê em breve ❤

Capítulo 7 - Seven!


Fanfic / Fanfiction SuperStar (ChanBaek) - Seven!

Então deixem eles tirarem fotos

Espalharem pelo mundo todo, agora.

Eu quero colocar isso no meu disco.

Quero que todos eles saibam.


Assim que cheguei ao estúdio, fui recebido por alguns fãs que gritaram para mim, mas como eu estava de máscara, aquilo não foi um problema.

Foi o que eu pensei.

Apertei a pequena campainha e a porta se abriu, acenei de leve para os fãs e entrei pela mesma.

— ChanYeol, você 'tá muito atrasado. — BaekHyun me recebeu, usando uma blusa social e calça jeans. — Nós vamos comer alguma coisa e você vai mostrar o seu rosto. As fotos só serão liberadas na semana que vem.

Meu rosto.

Eu finalmente iria aparecer na frente das pessoas como alguém "importante" ou quase isso. Afinal, eu era o namorado de Byun BaekHyun, porra!

Eu tirei minha máscara, a entregando para BaekHyun, que me puxou para dentro da empresa, me arrastando até a saída dos fundos, e como eu já estava lindo, belo e maquiado, podemos entrar no carro sem quaisquer problemas.

— Quer dirigir? — BaekHyun esticou a chave na minha direção, a qual logo foi pega por mim.

Byun foi me dando as orientações e logo chegamos à um McDonald's.

— Sério? Você me trouxe para comer num McDonald's vinte e quatro horas? — perguntei enquanto saia do carro e já vi algumas pessoas se juntarem ao nosso redor e tirarem fotos.

— Não diga como se fosse a minha escolha, amorzinho — ele respondeu enquanto entrelaçava nossos dedos.

Os flahses lançados contra nós me deixavam com dor nos olhos, fresco desde sempre, não é mesmo?

— Se você não se importa, você vai ter que dormir na minha casa hoje.

E foi aí que eu me toquei para a vida.

— Por que? — perguntei desesperado.

— Eles vão nos fotografar na porta da minha casa, na praia e aqui, então aja como se estivesse completamente apaixonado por mim e seja um cavalheiro. — parou na frente da porta, da qual eu tive que abrir para o principezinho passar.

Fizemos o nosso pedido no balcão, enquanto éramos observados pelas poucas pessoas que estavam ali, afinal, quem não conhecia Byun BaekHyun e... e... e o seu elfo de estimação, não é mesmo?

— Eu estou com medo. — ele disse enquanto se encolhia um pouco na cadeira a minha frente.

— Não se preocupe, eu também estou. Mas vai dar tudo certo. 

E numa ação involuntária, eu segurei a sua mão em cima da mesa, entrelaçando nossos dedos, tentando passar alguma confiança para ele.

E foi alí que alguns flahses vieram contra nós e me fez gritar por dentro pois eu era um grande imbecil.

— Ahn... Você não disse que não comia depois das seis? — soltei a sua mão, limpando na minha calça jeans.

— Eu não comi hoje justamente por isso. — ele ficou vermelho, pegando o celular e começando a teclar algumas coisas.

— Não comeu o dia inteiro? — ele negou. — BaekHyun, você está levando isso a sério demais.

— Não é minha culpa, ChanYeol, eu apenas sigo o que me mandam fazer, eu preciso ter o corpo perfeito até a próxima turnê.

Fechei os olhos, respirando fundo e tentando organizar os meus sentimentos naquele momento.

— Eu já disse que você não precisa seguir o que eles dizem, não é ficando com fome que você vai ter o corpo perfeito. E-eu me preocupo com você, Baek.

Ele arregalou os olhos na minha direção, abrindo um sorriso em seguida.

— Você me chamou de Baek!

Eu engoli em seco.

— Não mude de assunto...

Então eu comecei com aquele papo de mãe, mesmo sabendo que BaekHyun era mais velho que eu, e bom, eu realmente estava preocupado com a sua alimentação.

É, parece que o jogo virou mesmo.

— Yeolly, não se preocupe, nada de ruim vai acontecer. — ele sorriu antes dos nossos nomes serem chamados e irmos buscar nossos lanches.

BaekHyun fez uma cara de desgosto assim que mordeu o seu pão, eu até pensei que fosse pela fome, mas não.

— Tem picles. — ele disse emburrado enquanto empurrava o prato para frente.

Ah, não! Ele não ia ficar sem comer só por causa de um picles.

Me levantei com a sua bandeja e fui até o balcão, chamando a atendente.

— Olá, sinto muito em lhe informar, aquele ali é Byun BaekHyun, e eu sou o namorado dele, e ele pediu o lanche sem picles, então por favor, da próxima vez mandem o pedido certo ou eu serei obrigado a nunca mais colocar os pés aqui dentro, novamente. — disse sério.

A mulher me olhou apavorada antes de me entregar um novo lanche e eu agradecer, sorrindo falso antes de desejar uma boa noite para a mesma.

— Você é louco. — BaekHyun falou quando eu voltei com o seu novo sanduíche.

Eu estava um pouco mais aliviado naquele momento, pois aquela tensão do início já não estava mais ali e era como se ninguém estivesse ao nosso redor, nem ao menos que estaríamos em capas de revistas em alguns dias.

— Qual a história desse colar, que pelo jeito, é a razão do surto das suas fãs?

— Meu avô me deu esse colar quando eu era bem pequeno, disse que eu deveria da-lo para aquele que eu estivesse apaixonado, como demonstração do meu amor.

Abri um pouco a boca, tentando dizer algo que coincidice com o momento, mas novamente, BaekHyun apertava a tecla para me deixar com cara de tacho e sem saber o que dizer.

BaekHyun sabia como me deixar totalmente sem graça.

— O hambúrguer 'tá bom, né? — mudei de assunto, o fazendo rir e concordar com a cabeça.

— X —

Saímos do McDonald's quando terminamos de comer e caminhamos de mãos dadas pela rua.

Sim, estávamos parecendo um maldito casal feliz e eu realmente não me arrependia daquilo, nem sentia a repulsa que sentia antes, nada daquilo. Pelo contrário, eu me sentia bem na companhia de BaekHyun.

— A TaeYeon ficou bem brava ontem depois que você saiu.

E era que morava o problema, BaekHyun sempre citava a namorada em nossas conversas e era isso que me deixava frustrado, mal humorado e com vontade de rasgar aquele contrato e sair de lá.

— Ela é bem intensa com você, não é?

BaekHyun riu.

Mas eu continuava com a mesma carranca enciumada de sempre, afinal, ele era o meu namorado, e mesmo sendo de mentirinha, ele deveria ter alguma consideração comigo.

— Só as vezes, ela diz que tem medo de me perder, essas baboseiras de mulher.

— E você a ama?

Deus pode me levar que eu tô pronto, puta merda, por que eu fui perguntar isso? É óbvio que eles se amavam, estavam juntos há tanto tempo.

— Ahn... Ela é legal, eu gosto dela.

Ficamos um tempo em um silêncio incômodo, como se uma tensão repentina tivesse pairado sobre nós. Ainda estávamos de mãos dadas, mas BaekHyun tinha os dedos escorregadios, quase saindo do meu aperto.

— E você? Ainda gosta do Jorge ou arrumou outra pessoa?

Eu ri baixinho.

— É JongIn. — falei ele ri soltando um "ah" antes de me deixar continuar. — Nem eu sei, BaekHyun. Eu inventei para os meus amigos que eu estava namorando com o futuro baterista do EXO e agora eu estou tão confuso que não tenho tempo para gostar de ninguém.

— Você está cheio de relacionamentos falsos, huh? — me encarou. — Como vocês conseguem, tipo, vocês se beijam na frente dos seus amigos?

— Não, não! Nunca nos beijamos!

Jurei ouvir um suspiro de alívio por parte do menor, que começou a balançar as nossas mãos para frente e para trás.

Depois de algumas risadas, o clima tenso já não estava mais entre nós e assim, acabamos de chegar a praia, que já estava um pouco vazia naquela hora da noite; vazia e escura.

— Eu acho que vou comprar uma água, essa caminhada me deixou com um pouco de cede, quer alguma coisa? — neguei. — Então eu já volto.

Vi BaekHyun se afastar, indo até um pequeno bar que parecia mais uma oca indígena. Me sentei na areia, sem me preocupar em sujar ou não a minha roupa.

Aqueles momentos estavam me fazendo bem, há tempos eu não conversava com alguém como converso com BaekHyun, principalmente sobre o meu falso relacionamento com MinSeok.

— Perdeu, meu chapa, passa tudo aí!

Olhei para cima e vi um cara com um cano de uma arma apontando para mim, já que a mesma estava por dentro da sua blusa.

Ah, era só o que me faltava!

— Anda, desgraçado! — ele me empurrou no chão, e eu senti um soco no canto da minha boca.

Ouvi uns gritos e logo o peso do assaltante não estava mais em cima de mim, mas sim no chão, com BaekHyun dando uma rasteira no cara e logo um chute no canto da sua costela, quando este já estava no chão.

— Vem, Yeolly, vamos embora daqui.

Tudo aconteceu tão rápido que eu nem tive tempo de ver se BaekHyun tinha se machucado.

— Desde quando você sabe lutar? — perguntei ainda confuso enquanto ele me ajudava a andar até o carro.

— Eu fiz taekwondo durante alguns anos, mas não sabia que teria que usar isso justamente hoje.

O caminho para o dormitório foi silencioso, eu encarava a paisagem pela janela e BaekHyun mexia no celular.

Assim que paramos na frente do prédio, colocamos as máscaras e eu joguei o meu cabelo na frente dos olhos, como foi me mandado.

Eu tive que colocar uma touca por conta dos meus cabelos, afinal, qualquer um me identificaria fácil com aquela coloração.

BaekHyun saiu primeiro e logo o motorista abriu a porta para mim, ele segurou na minha mão acenou para os fãs e paparazzis que estavam no local, eu apenas abaixei a cabeça e segui atrás do loiro.

— Oppa, esse garoto é o seu namorado? — uma fã perguntou e BaekHyun olhou para mim.

— É sim! — sorriu.

Os gritos histéricos ficaram ainda mais alto, e depois desse maravilhoso momento de amor, nós subimos para o dormitório. BaekHyun já não precisava mais me carregar pois eu tinha me superado do susto.

— Senta aqui, sua boca está sangrando. — ele bateu em sua cama assim que chegamos ao seu dormitório e ele me levou até o quarto.  — Droga, Yeolly!

BaekHyun molhou um pedaço de algodão em um potinho com água e o colocou de leve contra a minha boca.

Tentei deixar o meus olhos bem longe dele, mas era totalmente inevitável.

E então nós nos aproximamos e eu vi o Byun engolir em seco. Meus olhos já não me obedeciam mais e eu olhava para os seus lábios entreabertos. Nossas testas se aproximaram e se tocaram, assim como os nossos narizes.

— BaekHyun! — um soco na porta foi o suficiente para abrirmos os olhos e nos afastarmos.

Enquanto BaekHyun se levantava para abrir a porta, eu tentava regular a minha respiração. Um cara entrou pela porta com uma pasta na mão.

— Você pode me explicar o que é isso? — ele jogou algumas fotos na escrivaninha, me possibilitando de ver. Eram as fotos de BaekHyun batendo no cara para me defender. — O que você tem na cabeça?

— E-eu estava defendendo o ChanYeol, só isso. Ele quis nos assaltar, sabia? — BaekHyun ergueu a voz. — Kris, eu só queria proteger o Yeolly.

Senti uma pontada certeira em meu coração quando sua voz mansa e fofinha chegou até mim, e aposto que o tal Kris sentiu o mesmo pois sua carranca saiu na mesma hora.

— Toma, você comeu demais hoje. — entregou para BaekHyun um frasco de medicamentos.

Me levantei da cama e peguei a embalagem, lendo a bula.

— Isso é remédio para perder peso? — perguntei indignado. — Obrigado, mas ele não vai tomar isso.

— ChanYeol, eu preciso disso, comi demais essa noite. — BaekHyun disse ao puxar o frasco para si.

— BaekHyun, você comeu meio hambúrguer, meio. Você não vai tomar remédio nenhum.

— Kris, você pode nos dar licença?

Assim que o platinado saiu do quarto, eu coloquei BaekHyun contra a parede, literalmente. Ele arregalou seus olhos, me olhando com medo.

— Você não vai tomar esses medicamentos, BaekHyun, você não precisa deles. — eu sussurrei. — Se você ao menos pudesse ver o quão perfeito você é, tanto por dentro quanto por fora, se você pudesse ver o que eu vejo, nunca mais se sujeitaria à isso.

BaekHyun se aproximou, me abraçando com força quando já chorava e molhava a minha camisa. Retribui o abraço, o apertando forte.

— Eu sei que já te agradeci várias vezes, mas obrigado mesmo, Yeolly. Obrigado por ter se enfiado nessa confusão toda junto comigo, não seria qualquer um que faria isso.

BaekHyun me deu um beijo na bochecha antes de bater naquela famosa tecla de fingir que nada aconteceu e claro, me deixar com cara de otário para todo mundo ver.

— Eu vou guardar isso aqui, pode ir deitando, se quiser. — disse antes de sair do quarto.

Pelo jeito, eu dormiria de cueca, então já me preparei psicologicamente para isso. Tirei peça por peça, as deixando na cadeira da escrivaninha. Me enfiei debaixo das cobertas e algum tempo depois, Baek voltou usando um short curto e uma blusa fina como pijama.

Ah, a noite seria longa!

Ele se enfiou debaixo das cobertas após ligar o ar condicionado, fechar a porta e apagar a luz.

— Obrigado por ter me defendido hoje, Baek.

— Eu gosto quando você me chama de Baek, é fofinho. — se virou para mim.

Eu ainda podia ver o seu rosto ligeiramente cansado graças ao abajur ainda estar acesso ao meu lado.

— E eu gosto quando você me chama de Yeolly, é fofinho. — disse o fazendo rir, e logo que os risos cessaram, ele olhou dentro dos meus olhos.

— Seria muito errado se eu...

— Se você? — instiguei ele à continuar a dizer.

E se BaekHyun realmente estivesse a fim de fazer o que eu estava a fim de fazer, era hoje que eu perdia a minha virgindade!

— Nada, esquece. — sorriu. — Boa noite, Yeolly.

— Boa noite, Baek!

Pois é, amigos, não foi dessa vez!

— X —

Acordei com o som irritante do meu celular tocando, olhei pela janela e o sol nem havia nascido. Bati a mão ao lado da cama, logo puxando o aparelho para mim.

— Alô?

— Chany, aonde você está? — era a voz de Kai e ela estava chorosa.

— Jongin, o que aconteceu?

BaekHyun levantou a cabeça -que até então estava no meu peito - e me olhou, perguntando um "quem é?".

— Eu estou aqui na frente da sua casa, Chany, por favor, eu preciso falar com você. — ele dizia.

— E-eu não estou em casa, Kai. O que foi que aconteceu? — perguntei.

E então Kai começou a chorar.

— O Kyungsoo tá me traindo, ChanYeol.

— O Kyungsoo o que? — me livrei das  cobertas, as chutando para longe antes de acender o abajur. — Que história é essa?

— A gente se reuniu na casa do Sehun hoje e ele foi ao banheiro, eu peguei o celular dele e tinha duas mensagens de uma garota chamando ele de "meu príncipe" e de quando eles iam se ver de novo pois ela estava com saudades.

— Desde quando o Kyungsoo gosta de mulher, Kai?

— Eu não sei, ChanYeol, por favor, me fale onde você está. — ele me perguntou.

— Eu tô num motel, cara. Não vou sair daqui agora. Espera até amanhã e a gente conversa, tudo bem?

— Me desculpa por atrapalhar, ChanYeol, além de corno eu sou um incômodo. Tenha uma boa noite, Chany.

E desligou.

BaekHyun me olhava com os olhos pequenos. Olhei o horário no meu celular, que marcava dez para as quatro da manhã. Apaguei o abajur e voltei a dormir, sentindo BaekHyun se aninhar em mim novamente.

— X —

Assim que cheguei ao colégio, fui puxado para dentro do banheiro por MinSeok, que me olhou com os olhos semicerrados.

— Posso saber por que foi à um motel ontem à noite? — perguntou bravo.

— Que motel?

— Kai me disse que você estava em um motel, ChanYeol não minta para mim.

Alguém me explica o que 'tá acontecendo?  Desde quando eu devia satisfações à Xiumin?

— Eu não posso mais sair agora? — perguntei quando ja saia do banheiro, vendo o baixinho vindo atrás de mim.

— Com quem você foi, ChanYeol?

— Mas que porra, MinSeok, me deixa em paz!

— Se quer ficar em paz, ao menos tire o colar do BaekHyun!

Então eu gelei, senti meu coração falhar e minha respiração ofegante. Olhei para trás, onde o baixinho me olhava com os braços cruzados.

— Como você...

— Eu já vi as fotos que saíram ontem, e sinceramente, não sei como os seus amigos não descobriram.

— Vai contar para eles? — perguntei com medo e Xiumin riu leve.

— Não, só coloque ele dentro da camisa. — ele puxou a gola da minha camisa, enfiando o colar por dentro da mesma. — Seus amigos estão vindo.

Então ele fez algo que eu não pensei que ele fosse fazer tão cedo, me beijou. Foi um simples selinho, mas o suficiente para me assustar e o jogar contra os armários.

— Não preciso ver isso logo cedo, por favor. — Sehun disse.

Kyungsoo estava de braços cruzados, foi aí que me lembrei do que Kai havia me dito ontem e que teria que encontra-lo antes das aulas começarem.

Passei por Sehun é D.o e fui até o jardim da escola, onde Kai normalmente ficava enquanto nós ainda não havíamos chegado, e como previsto, o encontrei lá.

Ele brincava com um graveto, o arrastando por algumas folhas.

Meu coração doía ao vê-lo assim.

— Kai? — disse e ele me olhou, se apressando em se levantar e me abraçar.

— Eu sou tão imprestável assim, Chan? — ele me perguntou entre lágrimas.

A única reação que eu tive foi abraça-lo mais forte, e podem me chamar de aproveitador, mas eu queria muito beija-lo naquele momento.

— Você é incrível, Kai. Não é por causa que um relacionamento seu não deu certo que a vida acabou, existem tantos outros nesse mundo, você não depende de ninguém pra ser feliz.

— Obrigado, Chan.

JongIn também tinha a mania de me deixar com cara de otário e sair andando, como fez naquele momento, não antes de secar as lágrimas, arrumar o cabelo, afrouxar a gravata e abrir alguns botões da camisa social.

O vi descer as escadas e fui atrás, e como esperado, todos os olhos se viraram para ele quando o mesmo passou pelo portão.

Puta merda, que cara maravilhoso!

Kai passou encarando Kyungsoo, que estava tão perdido que nem ao menos notou quem estava passando ao seu lado.

Os olhos do demônio se focaram em mim e ele semicerrou os olhos, caminhando até mim e apontando o dedo na minha cara.

— O que você fez com o meu namorado? — sussurrou.

— Eu quem pergunto, você quem o trai e eu sou o culpado? — respondi o deixando confuso, mas antes que ele dissesse algo, eu já tinha sumido para dentro da sala de aula.

Quando eu achei que o showzinho de Jongin tinha acabado, eis que ele me chega a sala com os garotos do time de futebol, deixando até mesmo Sehun de lado. Eles passaram por mim e se sentaram no fundo da sala.

O dia seria longo!



Notas Finais


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