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História Surpresa Selvagem - Capítulo Único: O segredo que Byun Baekhyun guarda


Escrita por: wisheschanbaek , chanlie e nitchie

Notas do Autor


24/02/2019 - AVISO:
Devido às alterações nas regras do Spirit, essa fanfic foi atualizada para universidade!au.


— chanlie: oi lá para vocês, marujinhos! um salve para quem é de sp e pode apreciar os trezentos graus dessas semanas, amém soihfoih a trupe 11twins (eu e nat) amamos o sol, o calor, principalmente se ele for no meio das pern- kidhgoihgiohg mas sério, preciso admitir @yeolverdose tu acertou na mosca mandando um plot fem logo num momento em que eu e nat estamos *som de cachoeira* siodhfoish espero que você goste! quero agradecer especialmente à @rk, eu sei que tu me ama e gosta quando eu te escravizo com 63746557 capas; essa aqui tá maravilhosa como todas e como você (entenda como quiser), meu xuxuuuuu ♡

— Nitch: a milka fala tanto que ela até roubou as palavras da minha boca, ou seria dos dedos?? hmmm dedos vai ter bastante é nessa fic rsrsrs se é que me entendem, gente idfisdhsdfshudf..
obrigadinha à @yeolverdose por ter mandado esse plot tão gostosinho, a gente amoooou desevolver ele e esperamos sinceramente que você goste ♡, obrigada também à rayzinha linda pela capa e à becca por betar ♡

Capítulo 1 - Capítulo Único: O segredo que Byun Baekhyun guarda


Chanyeol segurou um risinho ao ouvir seus mais novos amigos contarem uma piada para lá de ridícula, mas que a fez se contorcer na cadeira pelo riso preso. E por que ela prendia a risada? Ah, era só Byun Baekhyun entrando na sala para dar algum aviso sobre lixo no gramado do campus ou sobre os novatos nas fraternidades.

A Byun era presidente do Conselho dos cursos de humanas e basicamente a aluna modelo do curso de Publicidade. Chanyeol? A novata atentada que já havia marcado uma festa na sua casa quando ainda nem tinha duas semanas que havia pedido transferência para o curso. As duas não podiam ser mais opostas; Baekhyun com roupas alinhadas e o cabelo castanho clarinho sempre preso bem alto, já Chanyeol com spikes nas calças rasgadas e blusas que deixavam a barriga lisinha à mostra.

Opostas sim, mas nada que impedisse a Park de olhar duas vezes quando Baekhyun passava por ela no corredor. A Byun era bem o jeitinho de garota que qualquer um virava a cabeça para olhar, embora nunca se tivesse ouvido falar sobre algum relacionamento ou mesmo um simples rolo.

Baekhyun era discreta demais para tais rumores. Suas notas perfeitas indicavam o esforço para se manter em primeiro lugar entre as turmas, garantindo sua posição de presidente. Apesar de muito tímida, era nítido o excesso de determinação e até uma pitadinha de língua afiada quando necessário. Qualquer um notava o quanto a Byun fugia de intrigas. Aos olhos de todos, ela era o tipo que evitava problemas, mas, na verdade, os problemas vinham até ela.

Nunca temeu resolvê-los, geralmente não passavam de algumas reclamações de alunos ou a necessidade de ficar até mais tarde para organizar algo a pedido de um professor, contudo, naquele semestre, noventa por cento dos seus suspiros cansados eram destinados à uma pessoa em especial; de orelhas salientes, sorriso largo e fios rosados.

Ela nunca teve nada contra a orientação sexual alheia, afinal, ela nem poderia ter. Em sua concepção, a opinião de ninguém deve violar o querer das pessoas. Mas, poxa, a Park tinha mesmo que abusar daquela forma? Todo dia um flerte novo. Todo dia uma novela nova. Pegá-la aos beijos com alguém nos vestiários se tornou quase normal. Até chegou a ver Yixing, a capitã do time de rúgbi, com as mãos enfiadas na blusa da maior, tornando os gemidos da garota numa confusão de palavras desconexas.

Bom, não era de tudo proposital… Mentira. Era sim, e como era. Quase impagável ver as bochechas fofas da baixinha ganharem um tom avermelhado ao vê-la se atracando com alguém. Fazia o quê…? Três meses desde sua mudança? Nem o tempo impediu o campus todo, principalmente as meninas, de saberem da existência implacável de Park Chanyeol e sua lábia para lá de foda.

Era totalmente compreensível se deixar levar pela voz levemente rouca da mais alta. Porra, ela era tão bonita. A estatura acima da média somada à facilidade em se enturmar com qualquer um era o suficiente para deixar muita menininha de queixo caído. Quer dizer, nem todas, né? Baekhyun parecia ser osso duro de roer. Não foi nem por falta de tentativa, pode apostar que a Park jogou um verde aqui e ali para ter uma noção de como atacar, porém não rolou.

O narizinho empinado da presidente enchia seus olhos de curiosidade. A garota sempre muito bem vestida escondia o belo corpo em blusas sem decote e mangas compridas. Chanyeol agradecia de joelhos por ter sido convidada para fazer parte das líderes de torcida do time, nem chegou a fazer o teste, mas só de saber que a presidente tentaria também ficou quase louca. A minissaia e a blusa bem agarrada faziam Baekhyun dar torcicolo em tanta gente que a Park nem se surpreendeu ao pedir remédio para sua mãe por uma dor repentina no pescoço.

A baixinha era perfeita nas piruetas aéreas, as pernas fartas se moviam com uma velocidade incrível, e só os céus poderiam ter compaixão pela quantidade de pensamentos pervertidos rodopiavam a cabeça da mais nova ao notar o volume absurdo dos seios da Byun se movendo com a respiração descontrolada após um dia de treino ou nos jogos que ela prontamente passou a frequentar.

Não eram só grandes, eram robustos e completamente adoráveis. Foram noites tristes e solitárias imaginando tocá-los e ainda contemplar o tipo de carinha que a menor faria se suas mãos a tomassem. Só de pensar sentia um calor fora do comum entre as pernas. Porra, a presidente mexia consigo de uma forma muito além do que poderia imaginar, era até triste provocá-la ao ficar com algumas meninas em lugares estratégicos, só para a mais velha vê-la, e não receber nada além de um pigarrear alto e uma advertência verbal.

Só havia duas opções para Park Chanyeol não ser notada: Baekhyun era tímida o suficiente para não chegar em si ou era cega.

Decidiu descartar a segunda opção, se concentrando em uma maneira de descobrir do que a Byun era capaz. Ela cruzava os dedos até dos pés à espera de uma boa chance para tal, e bom, o rumor sobre a festa em sua casa se espalhou rápido o suficiente para poder se preocupar com a quantidade de bebida e em esconder os vasos caros de sua mãe. Ok… Talvez, ela não estivesse tão preocupada com tudo isso, mas sim com a presença de alguém muito especial.

— Presidente? — perguntou a mais alta ao finalmente encontrá-la entre as várias estantes da biblioteca.

O corpinho estava todo esticado para alcançar um livro algumas prateleiras acima, ficando na ponta dos pés e fazendo com que a saia rodada subisse um pouquinho. Chanyeol se controlou para não se abaixar e olhar debaixo do pano, a tentação era grande demais, ainda mais por ver o leve espanto no rosto redondinho ao notar sua presença.

— Sim? — o tom saiu naturalmente melódico aos ouvidos da Park.

Maldita era Baekhyun e sua habilidade de ser graciosa até na forma de falar.

Os olhinhos pequenos acompanharam os passos lentos da mais nova até que ela estivesse atrás de si. Os dedos ossudos deslizaram pelas fileiras de livros para agarrar a lombar do livro que até então era beliscado com dificuldade pelos dígitos da baixinha. Ao se afastar um pouco para a mais velha se arrumar em uma posição mais confortável, precisou controlar a respiração por ver a maneira fofa da garota de ajeitar os óculos tão timidamente.

— Em que posso te ajudar, Park? — perguntou, esticando a mão para que a outra lhe desse o livro.

Ficou tentada em pedir para que ela ajoelhasse e a chup… (risos). Mordeu os lábios para engolir a resposta pronta na ponta da língua, permitindo apenas alternar a atenção entre a mãozinha em sua direção e o objeto em sua posse, foi impossível não sorrir, ainda mais tendo finalmente toda a atenção para si.

— Vai fazer alguma coisa no sábado à noite?

O ataque é a melhor defesa, meus caros.

Pode crer que Chanyeol dominava tal técnica com maestria, deixando qualquer um louco pelo brilho de seu belo sorriso. Sentiu a Byun vacilar no olhar, vagando por todo seu rosto e parando sobre os lábios cheios, aos quais fez questão de umedecer lentamente.

— Presidente? — chamou suave, fazendo a mais velha piscar algumas coisas.

— S-Sábado? Hum… Você diz sobre sua festa?

— Sim, sim.

— Até me chamaram para ir, mas semana que vem nós teremos prova, eu sinceramente não sei… — disse, levando o dedo indicador até a boca para mordê-lo.

Droga. De todos os péssimos hábitos da baixinha, aquele era, de fato, o mais sedutor para a Park. Os dentes cravaram a falange, judiando da pele macia e fazendo a maior cogitar se aquilo era realmente um ato inconsciente ou se tinha noção do quão provocativo se tornou para ela.

— Mas agora sou eu quem está chamando. Vai mesmo recusar o convite da anfitriã da festa? — quebrou o pouco espaço entre as duas, lhe oferecendo enfim o livro.

— Posso pensar sobre isso — respondeu baixinho ao sentir um arrepio incomum por relar a pele na da mais nova para pegar o objeto.

Por instinto pressionou a capa grossa contra o próprio busto realçando o volume dos seios e fazendo a Chanyeol perder um pouquinho o foco.

— Promete que vai pensar com carinho?

— Não sei… Eu nem ao menos bebo.

— Mas festa não é só para encher a cara, sabe? É só para — deu de ombros, rodopiando o olhar para encontrar um adjetivo convincente — se divertir — disse por fim, repuxando os lábios num sorriso torto.

— Diversão como as que você tem pelos corredores? — uma das sobrancelhas finas se arqueou.

Chanyeol maneou a cabeça.

— Depende. — a mais baixa a olhou curiosa, esperando que ela completasse. — Só se você quiser se divertir assim comigo.

Baekhyun fungou um risinho desacreditado e balançou a cabeça.

— Quem sabe eu apareça por lá, Park — proferiu, se esquivando do corpo maior e caminhando em direção à porta.

— Estarei te esperando, presidente — disse alto o suficiente para ser repreendida pela bibliotecária com um “shh” alto.

Escorou-se na prateleira para observar com devoção o sutil rebolar de Baekhyun se afastando até sair do local. Talvez a garota fosse muita areia para seu caminhãozinho, mas por ela compraria um carro, um avião, um navio, o que fosse para (1) suportar toda a perfeição sem sofrer um ataque do coração e (2) dar um beijo naquela boca.

Falando em paradas cardíacas, a maior quase teve uma ao notar que o grande dia, na verdade, era gigante. Sua não-tão-modesta casa estava abarrotada de universitários e uma quantidade enorme de colegas de colegas, colegas de colegas de col… Você entendeu. Todo mundo muito louco na pista de dança improvisada no centro da sala, com copos nas mãos e bebida no chão. Não sabia o tipo de erva que seus pais estavam experimentando, para comprarem uma casa um pouco mais afastada da vizinhança, mas queria usar também. Não haveria ligação infernal de nenhum vizinho chato incomodado com a música alta.

Livre dos possíveis castigos por fazer uma festa sem o consentimento dos pais, mas presa na ansiedade de revirar o estômago à espera de uma pessoinha. Já era quase onze da noite e nem sinal da Baekhyun em sua humilde residência. Chanyeol pensou que se fosse para a mais velha dar as caras, provavelmente seria cedinho, cedinho, ela não tinha cara de quem curtia ficar acordada até altas horas da noite,por isso fez questão de arrumar a casa por volta da sete se fosse o caso, mas o plano miou mais do que gata no cio sem alívio.

Era agonizante ficar atenta a porta o tempo todo só para ter certeza de que ela estaria ali ou não. Até chegou a desistir e caminhar para a cozinha atrás de algo forte o suficiente para não se lembrar nem do seu nome na manhã seguinte.

— Se beber assim vai perder a festa, noona — disse Jongin, roubando o copo da garota e tomando todo o conteúdo em um gole só.

— Não tem festa — retrucou emburrada.

— Como não tem? — Sehun surgiu de repente, jogando os braços por cima dos ombros do Kim e apoiando todo o corpo no outro por trás. — Que cara de morte é essa? — ele esticou todas as vogais da pergunta, demonstrando o excesso de álcool no sangue.

A cara amarrada se intensificou a ponto dos lábios cheinhos se enrugarem em um biquinho fofo. O Kim foi rápido em beliscá-lo suavemente, ganhando um tapa manhoso e uma risadinha do mais novo empoleirado no seu cangote.

Poxa, não era justo. Não era pedir muito ter um desejinho cumprido, certo? Tudo bem que era um pouco de drama da sua parte exigir a presença da Byun, mas nem isso a impediu de querer muito aquilo. Era óbvia a vontade da baixinha em estar ali também. Ela pensou em mil motivos para a ausência de Baekhyun, desde a possibilidade da garota não saber seu endereço até ela ter se perdido e sido comida por cachorros de ru… Como podemos ver, cheia de drama sempre.

— Relaxa, Chan. Sua princesinha já já chega — resmungou o amigo, se encolhendo de leve ao sentir a respiração de Sehun em sua nuca.

— Acho que ela não vem. — Chanyeol suspirou fundo ao colocar mais bebida em um novo descartável.

— Você está mesmo esperando a senhora perfeitinha? — o tom manhoso do mais novo soou mais engraçado do que de costume. Suas mãos desceram até a cintura do amigo.

— Não sei qual é o problema — disse o outro ao engolir em seco e estremecer levemente quando os dedos gélidos adentraram sua blusa. — Até onde eu saiba Baekhyun é uma menina muito bonita.

— Eu não disse isso, poxa… Mas ela, bem… Ela gosta de cortar o barato dos outros.

— Não é cortar o barato, vocês que são muito abusados. — Chanyeol jogou um pano de prato nos dois ao ver a mão do Oh alcançar a virilha do mais velho. — Façam isso em um quarto, pelo amor.

Um sorriso meio grogue atravessou os lábios finos de Sehun, o olhar vago pousou no rosto da amiga, enquanto a mão apertava um pouquinho mais o falo de Jongin entre os dedos. Ele poderia estar o bêbado o quanto fosse, mas nunca o suficiente para impedi-lo de abusar da amizade colorida entre ambos.

— Olha só, Nini, não seremos os únicos a transar por aqui — fez um sinal com a cabeça para que Chanyeol se virasse.

Os três estavam no melhor ponto da cozinha, estratégico o suficiente para olhar a porta da frente sem serem notados, e puta merda! Os olhos da rosada triplicaram de tamanho ao ver a baixinha passar pela entrada, roubando a atenção de todos num estalar de dedos. Se a música não estivesse alta a ponto de fazer surdo ouvir, com certeza o silêncio surgiria de súbito. Pelos rumores a presidente compareceu em pouquíssimas festas malucas no meio da semana como aquela.

Os dedos trêmulos da caloura agarraram seu copo, bebendo toda a vodka de uma vez só e apertando os olhos ao sentir a garganta queimar.

— Boa sorte. — foi a última coisa que ela ouviu antes de se afastar.

Ela caminhou entre os corpos frenéticos se balançando com a música eletrônica ao fundo. Quando finalmente chegou até a mais velha, pôde contemplar mais de perto os belos fios clarinhos moldando perfeitamente o rosto. Baekhyun estava muito bem vestida em uma blusa quase transparente e curtinha, deixando que os olhos felinos da mais nova contemplasse seu busto.

— Você veio — disse ao cumprimentá-lo com beijo na bochecha.

— Sim — pigarreou. — Kyungsoo não me deixou em paz enquanto não me ouviu dizer si…

— Eu? Você estava louca par… — o menino riu se esquivando de um possível tapa.

Era engraçado ver a relação da presidente com o tesoureiro de uma das fraternidade; o tipo de amizade sem papas na língua, característica bem incomum para a garota perfeita moldada na cabeça da Park, mas ainda sim engraçada.

O Do logo deu fuga para outro lugar ao ver os sorrisinhos cúmplices de ambas. A Park fez questão de levar a mais velha até a cozinha, fazendo um drink super diferente para ela. Por um segundo se sentiu bem por ter brigado com os pais para fazer um curso chulo de barista, queria impressionar a presidente, e pelo sorriso fofo recebido, havia conseguido até mais do que isso.

Estar próxima da baixinha era quase como pisar em nuvens. Seu corpo respondia rapidamente à qualquer movimento simples, não havia muita conversa entre as duas, mas o olhar não se desgrudou por um instante sequer. Poderiam até atear fogo em sua casa e ela não ligaria desde que a Byun continuasse rindo e protegendo os lábios de maneira fofa ao rir de suas piadas. Ah, caralho! Era muito para aguentar em uma noite e só piorou quando a presidente a arrastou para dançar.

Byun. Baekhyun. Dançando. Com. Park. Chanyeol.

A maior não sabia dizer se era realmente proposital, pois a mais velha a deixava confusa com seus atos. Ela se movia conforme os graves da música, rebolando com o corpo colado ao seu,  mas com o olhar levemente vago direcionado à Park. E por mais que os dentes maltratassem a pontinha dos lábios de maneira sedutora, algo não fazia sentido.

— Eu já volto — disse a mais velha e saiu em disparada sem ao menos esperar por uma resposta.

Park levou um segundo para assimilar as palavras abafadas em seu ouvido, e quando deu por si estava indo subindo as escadas atrás da presidente. Os passos cheios de si eram reconhecíveis em qualquer lugar, ela tratou de manter os olhos bem focados no andar cheio de atitude da mais baixa. O corredor do andar de cima estava igualmente cheio como a casa toda, mas não foi o suficiente para impedi-la de continuar.

Ao ver a Byun entrando em um dos últimos quartos, tratou de apertar o passo, desviando de alguns bêbados e uma fila enorme para usar o banheiro. Seu pés pararam de imediato enquanto ela encarava a porta fechada. De repente a música no fundo parecia baixa demais para o remexer frenético de seu coração no peito, finalmente tinha a chance que esperou por meses. A mão agarrou a maçaneta e a girou lenta.

A porta se abriu devagar, revelando a menor sentada na ponta da cama, apoiada nos braços de pernas cruzadas. A calça jeans justas naquelas coxas maravilhosas fizeram a caloura engolir em seco com a visão, umedeceu os lábios assim que os olhos se conectaram aos de Baekhyun.

De repente o cômodo havia ficado quente demais para as duas e por mais brilhante que fossem os olhos pequenos de Byun, o impacto de tê-los sobre si a afetou de uma maneira inigualável. A mais velha se levantou.

Chanyeol sentiu sua respiração cada vez mais descompassada enquanto acompanhava as ações lentas de Baekhyun. A menor fechou a porta com cuidado, trancando e em seguida se virando, encarando a mais nova com aqueles olhos delineados cheios de uma malícia nunca vista e com os lábios desenhados num sorrisinho de lado. A Park acabou dando alguns passos para trás por puro instinto e choque; aquela imagem sedutora da Byun ainda era algo completamente novo.

— O que foi, Chanyeol? — a mais velha indagou, avançando e fazendo com que a maior acabasse sentando-se na beirada da cama.

— N-Nada — gaguejou, mas isso não impediu que um sorriso satisfeito surgisse.

— É mesmo? — depositou uma mão no ombro da rosada, os dedinhos brincando com a manga caída da blusa e então subindo pela curvatura do pescoço, acariciando a orelha pontudinha e então se embrenhando nos fios lisos.

— Uhun. — suspirou.

— Eu vou ter que te fazer falar?

Chanyeol se arrepiou, tanto pelos dedos puxando seu cabelo com certa força quanto pela voz da mais velha que saiu mais baixa. Ela também havia se aproximando, inclinando-se na direção da maior e esquadrinhando o rosto corado com atenção, não deixando passar detalhe algum. Os olhos da Park percorreram o corpo próximo ao seu, a calça jeans de cós baixo e a blusa curtinha deixando à mostra boa parte da barriga lisinha, quadril e cintura.

Lambeu os lábios, suas mãos quase criando vida própria ao tocarem aquela parte exposta, ouviu o riso fraquinho da Byun ao finalmente apalpar a pele macia e ofegou quando ela sentou-se em seu colo sem um pingo de vergonha sequer.

— Não vai responder, Chanyeol? — puxou mais os fios rosados, fazendo a maior inclinar a cabeça para trás.

A Park apenas balançou a cabeça, mordendo o lábio inferior e sentindo sua calcinha começar a umedecer, as pernas pressionando seu quadril e a bunda redondinha de Baekhyun sobre suas coxas a deixando muito excitada rapidamente. Apertou a cintura da menor e deslizou os dedos para cima e para baixo, sentindo-se a se arrepiar conforme ia para debaixo do pano e se aproximava mais do sutiã.

Baekhyun aproximou os rostos e os narizes se roçaram devagarzinho, as bocas muito próximas, bastava um mínimo movimento a mais e elas estariam se beijando.

— Você é uma menina má então? — questionou, esfregando seus lábios suavemente nos da mais nova.

— E se eu for? — sussurrou.

— Vou ter que te ensinar bons modos.

Chanyeol tremeu de tesão com o brilho no olhar da Byun e não teve tempo de responder, porque logo ela tratou de lhe beijar. Mesmo de modo afoito, as bocas se chocaram de forma suave, os lábios cheinhos e macios da mais alta despertando uma vontade incontrolável em Baekhyun, o que fez o beijo lento logo se transformar em algo mais selvagem; cheio de chupões e mordidas que deixariam os lábios de ambas inchados.

A maior caiu de costas no colchão, Baekhyun, acima de si, sorrindo safada ao findarem o beijo e observar o estado da Park; parecia destruída com apenas um beijo.

E a Byun mal podia esperar para ver como ela estaria quando a noite chegasse ao fim.

— Quem diria que um dia eu veria Park Chanyeol assim… — comentou, erguendo-se minimamente e sorrindo zombeteira embora sua respiração também estivesse afetada.

— O que quer dizer com isso? — arqueou as sobrancelhas ao mesmo tempo em que suas mãos brincavam com o cós da calça da menor.

— Você nunca pareceu tão… vulnerável quando eu te encontrava com outras garotas — explicou, os cabelos longos caindo para o lado quando ela deixou o corpo repousar sobre o da mais nova, a boca alcançando o pescoço sensível e os seios pressionados juntos.

— Hm, B-Baek… — gemeu contido ao sentir beijos úmidos por sua pele.

Chanyeol arqueou as costas de leve, sentindo todo o corpo pequeno pressionado contra o seu, deslizou as mãos pelas costas da menor, subindo a blusa e então para baixo, para agarrar a bunda dela com força. Baek prendeu um gemido e abriu mais as pernas, encaixando os quadris de forma gostosa e passando a morder a pele cheirosa da Park.

— Isso, geme mais, quero te ouvir — murmurou enquanto seus dedos iam certeiros por baixo da blusa até o sutiã da maior, infiltrando o bojo sem abri-lo e tocando os mamilos rígidos com a pontinha dos indicadores, apenas provocando um pouquinho.

Chanyeol puxou a Byun para um beijo, calando os gemidos que queriam sair e chupando a língua da menor de um jeitinho obsceno ao passo em que sentia os dedos habilidosos lhe acariciando. Mas Baekhyun logo perdeu a calma que havia colocado naquele joguinho e decidiu partir de uma vez para a ação.

Ergueu-se e arrancou a blusa rapidamente, em seguida tirando a calça e deixando Chanyeol a encarando embasbacada, babando no corpo coberto por uma lingerie preta rendada. Os olhos da maior a devoravam por inteiro de forma faminta e Baekhyun riu com aquilo, logo apressando a mais nova a se despir também.

A lingerie rosinha combinava com os fios tingidos e a Byun não pôde evitar pensar que estava adorando ter Chanyeol à sua mercê daquele jeito; pelo visto, o segredinho de Baekhyun — aquela face safada que ela guardava para exibir apenas entre quatro paredes — havia a deixado surpresa e excitada na mesma proporção.

A Park deitou-se escorada contra a cabeceira e Baekhyun não perdeu tempo em avançar sobre o corpo esguio, beijando-a enquanto suas mãos deslizavam para baixo, uma segurando na cintura da menor e a outra alcançando a calcinha. Deslizou um dedo por cima do tecido, provocando os lábios maiores e sentindo Chanyeol ofegar contra sua boca.

Subiu a mão que estava na cintura para a nuca, segurando os fios de cabelo dali e puxando com brusquidão para que ela inclinasse a cabeça ao mesmo tempo em que enfiava dois dedos dentro da calcinha. Chanyeol praticamente convulsionou sobre o colchão, sendo pega desprevenida por aquela onda de prazer que os dois dedos fininhos da Byun proporcionavam ao começarem a trabalhar com tanto afinco em sua intimidade.

— Porra, Baekhyun… — grunhiu, abrindo as pernas e agarrando a menor pela cintura cegamente.

— ‘Tá gostoso? — perguntou divertida ao massagear o clitóris com a pontinha do dedo, o outro deslizando para baixo e sentindo como a maior estava excitada. — Você está tão molhada, Chan — sussurrou no ouvido da mais nova.

— Puta merda — xingou.

Sentia que estava ficando cada vez mais louca de tesão, e ter Baekhyun tão perto apenas triplicava tudo o que sentia. A mais velha estava bem colada ao seu corpo, uma perna entre as suas e os seios ainda cobertos pelo sutiã contra seu braço. Ainda havia o sorrisinho que nunca abandonava os lábios bonitos e também aqueles olhos; ah, malditos fossem os olhos de Byun Baekhyun que transbordavam malícia e segredinhos sujos, como um convite para que a Park se arriscasse a tentar conhecer todos.

— Era isso que você imaginava, Chanyeol? — indagou, deslizando um dedo vagarosamente para dentro da maior. — Sempre me comendo com os olhos em qualquer lugar, querendo que eu te visse enquanto se agarrava com outras em qualquer canto da escola…  

— Baek — praticamente choramingou de tanto tesão, o dedo movendo-se lentamente em seu canal e a massagem contínua em de clitóris a deixando enlouquecida. — Sempre quis que fosse você escondida comigo no banheiro, ah… M-Mas como eu poderia conseguir isso? A tão certinha Byun Baekhyun estava fora de alcance para todos…

— Não para você.

Chanyeol quis responder aquilo, mas foi incapaz de dizer algo coerente quando outro dedo se juntou ao que estava dentro de si, aquela sensação de preenchimento era deliciosa demais e fazia com que seus gemidos se tornassem gradativamente mais altos e arrastados. Estava tão molhada que os dois dedos passaram a estocar com facilidade, o polegar massageando aquele pontinho sensível.

— Quer dizer que você me notava então, presidente? — perguntou, lambendo os lábios e respirando ofegante.

Baekhyun sorriu e se moveu, montando sobre o colo da outra e metendo os dedos mais fundo.

— Tira o meu sutiã, Chan — mandou.

— Não vai me responder? — arqueou as sobrancelhas, arquejando logo depois pelo prazer que sentia.

A mais velha apoiou uma mão ao lado da cabeça da maior, aproximando os rostos e mirando os olhos grandões cheios de expectativa e tesão.

— Eu mandei você tirar meu sutiã — falou, o sorriso sumindo e o olhar se tornando mais sério.

Chanyeol sentiu um novo arrepio de excitação correr seu corpo, os dedos em sua intimidade diminuindo a velocidade e a fazendo erguer o quadril em busca de mais força no contato. Tratou de fazer o que Baekhyun havia dito e levou os dedos trêmulos até as costas dela, tateando o fecho e o abrindo facilmente. A Byun precisou parar de tocar a mais nova para tirar a peça de uma vez, e quando definitivamente o fez, a Park gemeu ao olhar os seios da mais velha.

Havia um piercing prateado em cada mamilo.

— Caralho, eu não acredito. — gemeu ao levar as mãos direto aos seios fartos, sentindo como eram macios e pesavam nas suas mãos.

— Surpresa. — a Byun riu de leve, suspirando em seguida quando Chanyeol começou a acariciar seus mamilos sensíveis, a maior parecia quase hipnotizada.

Park endireitou o tronco e puxou a menor para mais perto pelo quadril, sua boca encontrando um dos biquinhos túrgidos sem cerimônia e a língua passeando por ele lentamente, provando e sentindo sua intimidade pulsar ao ouvir Baekhyun gemer. A mais velha levou uma mão até os fios rosados e os puxou um pouquinho, incentivando a Park a continuar com a carícia.

— Tão gostosa — Chanyeol murmurou contra os peitos da mais velha, chupando com mais sofreguidão um dos mamilos enquanto massageava o outro entre os dedos.

— Chan. — ofegou.

Chanyeol tomou impulso e virou ambas na cama, causando um sustinho em Baekhyun que logo deu lugar a um semblante desejoso quando entendeu a intenção da mais nova.

— Apaixonada pelos meus peitos, Chan? — indagou brincalhona, entre um gemido e outro, pois a rosada havia enchido as mãos com seus seios e ainda tinha a cara enfiada neles.

— Sim — falou abafado.

Baekhyun gemeu baixinho ao sentir a língua da mais alta passeando entre eles, beijando e chupando, para depois descer por sua barriga. Suspirou ao sentir os dedos longos massageando suas coxas e abriu as pernas imediatamente numa atitude tão desesperada por contato que fez ambas rirem. Chanyeol fez uma trilha de beijos molhados até seu baixo-ventre, os dedos passando a brincar com os lábios maiores enquanto a Byun já se via mexendo o quadril em busca de um contato que a satisfizesse.

— Agora não é o momento de enrolar, Chanyeol — resmungou, uma das mãos agarrando o cabelo da Park. — Me chupa bem gostosinho, ok?

Chanyeol sorriu com a ousadia e a falta de papas na língua, adorando ouvir cada coisinha maliciosa que Baekhyun dizia a ela. Ajeitou-se de bruços, tirou a sua peça íntima, e puxou as coxas da mais velha para ficaram sobre seus ombros quando sua língua passou a brincar pelos lábios maiores da intimidade da Byun, a forma como ela abria bem as pernas fazendo Chan grunhir excitada e louca para fazer a mais velha gozar na sua boca.

— Você falou de mim antes, Baek. — parou por um momento, direcionando um sorriso safado à menor. — Mas você está encharcada aqui embaixo.

— E vou ficar ainda mais se você souber como usar a boca e os dedos.

— Ah, pode apostar que eu sei como usá-los. — piscou.

A mais nova voltou ao que estava fazendo; deslizou a língua pela intimidade da menor, provando os lábios menores e explorando devagar enquanto já espalhava toda aquela poça de excitação com um dos dedos. O dígito deslizou tão fácil e gostosamente que não demorou nada para começar a forçá-lo cada vez mais, adentrando a mais velha ao passo em que sua língua passava a brincar com o clitóris. Baekhyun gemeu alto, arqueando as costas quando Chanyeol chupou aquele ponto, seu corpo todo vibrando de prazer e o dedo dentro de si mexendo de um jeito profundo e lento.

— Chanyeol — chamou necessitada. — Ah, Chan… — puxou os fios da maior, descontando um pouco daquilo tudo que sentia.

— O que foi, presidente? — questionou com uma voz fingida, aproveitando-se da distração momentânea da Byun para colocar o segundo dedo, e então metendo com mais força. Baekhyun praticamente gritou, rebolando contra sua mão e boca. — Ainda bem que a música está muito alta para alguém te ouvir, né? — falou risonha, deslizando a língua pelo sexo da mais velha e depois subindo novamente.

— Caralho, continua — disse, aqueles peitos lindos se movendo por causa da respiração acelerada.

Chanyeol não resistiu e usou a mão livre para voltar a acariciá-los enquanto sua boca e a outra mão voltavam ao trabalho, tendo como objetivo dar um orgasmo incrível à Baekhyun. Estocou mais algumas vezes com dois dedos, porém logo o terceiro foi adicionado, e não havia nada mais gostoso que a Byun rebolando necessitada em seus dedos e na sua língua. A maior chupou o clitóris com mais força ao mesmo tempo em que metia os três dedos no ritmo perfeito, fazendo com que a mais velha sufocasse um grito ao erguer o quadril e começar a movê-lo contra a sua mão.

A rosada conseguia sentir que pelo tanto de espasmos e quase gritos, Baekhyun estava perto de um orgasmo arrasador.

Bastou que continuasse metendo os três dedos naquele ritmo e chupasse com um pouquinho mais de força o ponto sensível, o corpo da Byun tremeu todinho e ela se desmanchou em sua boca; arqueou as costas e se contorceu, rebolando languidamente em seus dedos e aproveitando as ondas de prazer do orgasmo. Chanyeol tirou os dedos bem devagar, sua boca se ocupando em distribuir mais alguns beijinhos úmidos e mordidinhas pelas coxas macias.

Subiu aquelas carícias por todo o corpo da menor, abusando mais um pouquinhos dos mamilos enfeitados por piercings e então beijando suavemente a clavícula e o queixo dela. Baekhyun acabou sorrindo com toda a delicadeza da Park, e quando os olhos se encontraram, incrivelmente Chanyeol estava corada — e não era pela atividade recente.

Baekhyun tocou as bochechas salientes e os dedos escorregaram pela linha do maxilar até a orelha, embrenhando os dedos nos fios rosados e puxando Chanyeol para um beijo, este mais calmo que os anteriores. Elas aproveitaram bem o contato, deslizando uma língua na outra e mordendo os lábios alheios, cheias de sorrisinhos cúmplices. A Park distribuiu mais alguns beijinhos pelos ombros da mais velha também e tomou um susto ao ter sua bunda subitamente agarrada.

Os dedos magrinhos apertaram com força suas nádegas nuas, e a Byun selou seus lábios mais uma vez.

— Não que eu não goste da ideia de ficar de chamego com você, Chan — sussurrou contra o ouvido da mais alta. — Mas agora é a minha vez de te fazer gritar.


Notas Finais


— chanlie: o que acharam, queridos e queridões? eu tô assim ó *pernas abertas everyday* isohogh comentem, chorem (por baixo) e nos gritem (só se for de prazer) isdhfoidg obrigada por lerem <3 se gostou da fem dá uma olhadinha na tag “open your legs squad”, belyka vai dominar o mundo, te amamos muito @byun_re
https://twitter.com/baekieslight

— Nitch: aqui tá o linkzinho do perfil da @yeolverdose https://spiritfanfics.com/perfil/lauralovato14
eu olhos as notas da milka e começo a rir demais, meu deus, mas é isso mesmo, gente!!!! buy “open your legs squad” on spirit e não esqueçam de nos dizer o que acharam da fic hehe, obrigada por lerem ♡
https://twitter.com/pcysfire


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