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História Surpreso Com O Amor, Sofrendo Secretamente. - Primeiro encontro


Escrita por: Ishikawa_G

Notas do Autor


Oi oi oi😊
E é com esse frio gostoso 😍, que eu lhes trago mais um capítulo.
Ah, venho também pedir desculpa, escrevi o capítulo especial dia dos pais, mas quando eu fui fazer a revisão, estava algo meio que absurdo, então exclui. Desculpa gente 😔.
Bom, sem mais delongas...
Boa leitura 😋

Capítulo 20 - Primeiro encontro


As semanas se passaram e eu já estava em casa, já não tinha mais aquelas bandagem que causavam coceira e esquentava minha cabeça, mas eu tinha vergonha pois agora eu estava careca e com uma cicatriz horrível na cabeça, venho usando pomadas para fazer a mesma sumir, mas até lá uso uma touca para cobrir.

Já estava em casa a dois meses e ainda não podia medicar como antes, na verdade eu estava parado sem fazer absolutamente nada, Ricardo foi claro em dizer que seu fizesse alguma coisa no primeiro mês eu teria que voltar para o hospital e ficar sobre observação.

Hoje é o último check up e depois disso eu poderia voltar a trabalhar e ver minhas crianças, claro que ainda não poderia realizar as cirurgias, mas iria cuidar das minha preciosas crianças como eu realmente quero.

Yan e Matthew depois que falaram para mim sobre o relacionamento deles, só andam grudados, claro que eu faço o papel de pai cuidadoso e as vezes chato, quando eu vejo Matt tentando forçar alguma coisa com um simples pigarrear ele para e se afasta, Yan não gosta quando eu faço isso com o namorado dele, mas se ele não consegue controla-lo eu tenho que fazer isso.

Meus pais estão cuidando de mim de uma forma tão carinhosa, que eu acho que não quero sair mais daqui da casa deles. Falando nisso estou morando com meus pais como havia planejado depois que eu saí do hospital, Taylor vem as vezes para me ver e ver o filho, e hoje será ele que irá me levar para o hospital para fazer o check up e depois para um passeio. Maldita hora que eu aceitei ir a esse encontro, poderia ficar em casa e curtir o dia com minha família, mas não, Yan tinha que insistir que eu fosse e se tem uma coisa que eu odeio, é insistência.

- Papai. – Gritou Yan da sala. – O pai Taylor chegou.

- Que inferno. – Resmunguei. – Que coisa chata.

- Se quiser eu dou um jeito nele. – Disse Matt me abraçando por trás, e como consequência me assustando. –

- Que me matar menino. – Disse e o mesmo gargalhou. –

- Você não quer ir a esse encontro não é?

- Não, mas não tenho mais escolha, fala para o seu namorado que vamos ter uma conversinha.

- Só não proíbe ele de sair comigo.

- Não tinha pensado nisso. – Disse sorrindo maldoso e sai do quarto descendo as escadas sob os protestos de Matthew.

Antes de ir para a sala passei na cozinha e peguei uma maçã, bebi um pouco de água e segui para a sala encontrando Taylor conversando com Yan animadamente. Cortei o papo chamado o moreno mais velho para ir de uma vez se não perderia o horário da consulta.

Saímos de casa, mas antes pedi para Yan que avisasse a seus avôs que eu iria voltar para casa um pouco tarde, segui para o caro de Taylor que estava estacionado em frente a porta da casa, e antes que eu entrasse no veículo, meu filho me apronta mais uma que me deixou envergonhado. Tenho que reeducar meu filho por algum acaso? Onde já se viu, gritar em plenos pulmões pra eu ter um bom encontro.

Bati a porta do carro e esperei Taylor entrar para me levar ao hospital, não demorou muito para o mais velho entrar e ligar o mesmo para enfim, seguir caminho. Caminho esse que foi sobre silêncio, tem horas que o silêncio é algo bom, mas agora neste exato momento está sendo algo incômodo.

Taylor vez ou outra olhava para mim achando que eu não percebia pelo reflexo do vidro da janela do carro. Eu não sabia o que conversar com ele, e se ele quisesse acabar com esse silêncio, ele que pudesse um assunto conveniente ao dois, algo que será bastante difícil se ele continuasse a apenas me olhar.

O hospital estava quase próximo e nada, mexi em meu celular nesse tempo e conversei com Greg sobre uma viagem que meus pais haviam falado a um tempinho atrás. Assim que eu fizesse essa última visita ao hospital para saber como eu estava, nos iríamos para a casa de campo do meu pai. Fui lá uma vez nas férias da faculdade, fomos eu e meus pais, Taylor e os dele, Grag e Dan, lá é muito espaçoso e coíbe todo mundo faltando alguns quartos para preencher.

- Chegamos bebê.

- Pare por aí. – Avisei curto e grosso. –

- Mas eu só...

- Não irei falar duas vezes, okay?

- Tudo bem, me desculpa. – Senti a tristeza em suas palavras, mas eu não vou ser mais carinhoso com ele como antes, não para ele me machucar novamente. Tenho que ser rigoroso de agora em diante, se eu quiser que ele realmente de valor ao que perdeu. –

- Tudo bem, só não repita mais isso.

- Okay. – Disse sorrindo. – E...Nico.

- Oi.

- Eu te amo.

Não consegui responder, apenas sai do carro as presas e deixei ele para trás. Não vou mentir, ele ainda mexe comigo de certa forma, ele foi o meu primeiro namorado e o último, fui apaixonado por ele grande parte da minha vida, o amei por toda ela e depois de mais uma de suas, não consigo mais sentir tudo como sentia antes.

Entrei no hospital e entreguei o que precisava para Vivian que fez tudo rápido como eu havia pedido, não queira ver Taylor depois daquela declaração que ele fez. E antes que eu saísse da recepção, Vivian fez questão de rir da minha cara e riu mais ainda quando viu Taylor entrando no hospital e me chamar.

Não esperei ele se aproximar de mim, e sai corredor a dentro em busca da sala de Ricardo, entrei na mesma e me encostei na parede, ao menos bati na porta, não queria saber se ele estava atendendo ou não, eu só queria me esconder de Taylor.

- Oi...Nicholas, o que aconteceu com você, porque entrou assim desse jei....

- Amor, porque não me esperou? – Disse Taylor entrando na sala e fechando a porta e consecutivamente cortando a fala de Ricardo. –

- Tá entendido. – Gargalhou o médico, debochando de minha cara. – Vamos aos exames.

(...)

Ai que ódio, o exame todo, Taylor não saiu do meu lado e Ricardo ficava rindo do meu desespero, isso não é legal, o bom foi que Taylor ficou confuso porque Ricardo usava de palavras do meio médico que possuíam ambiguidade para debochar de mim. Ridículo, Ricardo me paga.

Estava no carro com Taylor novamente, passamos em uma lanchonete e comemos um lanche antes de irmos para o lugar misterioso que Taylor falou, tentei pagar minha parte dos lanches, mas ele não deixou e fez questão de pagar tudo. Não reclamei até porque não iria dar em nada, ele sempre foi assim e não iria mudar nessa questão.

Dentro do carro estava silencioso novamente e eu não estava aguentando isso, tanto é que na estava dedilhando as unhas na película do meu celular de nervoso, Taylor percebendo isso coloca a mão sobre a minha parando o batuque de meus dedos. Parou o carro no sinal vermelho e olhou para mim.

- Estamos perto, espero que goste. – Sorriu para mim enquanto alisava minha mão com seu polegar, não queria ser mal educado então apenas tirei sua mão de cima da minha e dei dois tapinhas amigáveis. –

- Será que não pode me contar? – Perguntei manhoso, vai que assim ele me diz. –

- Não, é surpresa.

Depois disso o carro voltou a andar novamente, não demorou muito e Taylor estacionou o carro em uma vaga livre dentro de um grande estacionamento aberto. Esse lugar me parece familiar, e logo descobri onde estava quando olhei para trás.

Nós estávamos em um parque de diversões, para ser mais exato o parque onde viemos comemorar dois anos de namoro. Lembro-me desse dia como se fosse ontem, me diverti muito e o final da noite daquele dia foi perfeita, eu não mudaria nada e se pudesse repetiria a dose.

- Vamos, hoje vamos nos divertir muito.

- O último que chegar a bilheteria paga um sunday de morango ao vencedor. – Disse e sai correndo. –

- Nicolhas. – Gritou Taylor correndo atrás de mim. – Amor espera, a sua touca.

Só me dei conta que estava sem minha touca, quando vi os olhares direcionados a mim. Eu também ficaria olhando para alguém quem é careca e tem um corte enorme na cabeça. A cicatrização não estava completa e ainda podia-se ver a marca da cirurgia.

- Perderam alguma coisa? – Gritou Taylor colocando a touca em minha cabeça. – Vão cuidar de suas vidas, seus desocupados. – Rosnou e me abraçou deixando minha cabeça em seu peito. – Tá tudo bem? Não liga pra eles tá, eles não sabem que essa é a marca de um guerreiro.

- Estou bem, obrigado. – Respondi abraçando seu corpo. - Acho que não vou ganhar um sunday de morango. –

- Te pago tudo o que quiser.

- Então o que estamos esperando?

Disse serelepe encerrando o abraço e entrando no parque, Taylor comprou passes para os brinquedos que escolhemos juntos e começamos o passei pela montanha-russa e depois seguimos para os carrinhos. Taylor chegou a ficar louco de tanta batida que eu dava com o meu carro nele, e eu apenas gargalhava quando ele vinha atrás de mim e eu desviava fazendo ele bater em outra pessoa.

Fomos em todos os brinquedos legais, e depois fizemos uma pausa para um lanche, Taylor comprou uma hot-dog e um refrigerante para ele e um hambúrguer e um suco de laranja para mim, descansamos um pouco e antes de ir no último brinquedo Taylor me comprou um sunday de morango, fiquei super feliz e o beijei na bochecha como agradecimento, não me culpem se me deixei levar pela felicidade e animação, finalmente fomos na roda-gigante e pudemos olhar a cidade iluminada do alto, peguei meu celular e tirei uma foto para guardar de recordação.

- Nico.

Chamou-me Taylor e eu virei para olha-lo, e no mesmo instante ele selou meus lábios, me entreguei ao beijo e ouvi o barulho de click e a luz do flash clareou a cabine onde estávamos, mesmo com os olhos fechados, sabia que Taylor havia tirado uma foto nossa, não fiquei irritado, mas também não levei como uma boa coisa a se fazer, não agora.

Encerrei o beijo e lhe depositei um tapa na cabeça, olhei para o outro lado da cabine com o rosto queimando de vergonha e murmurei um “Abusado”, o mais velho apenas sorriu e me abraçou de lado tirando outra foto e ganhando mais um tapa dessa vez no peito.

Assim que saímos do brinquedo pedi que ele me esperasse próximo a saída que eu iria ao banheiro por estar apertado, segui meu caminho até o banheiro do parque e entrei, diz o que tinha que fazer e enrolei um pouco lembrando do beijo que ele havia me dado na roda-gigante.

Levei a mão a boca passando os dedos em meus lábios e sorri ladino com tal pensamento, mas logo espantei-os quando um homem entrou no banheiro com seu filho, o mesmo sentido garotinho na pia e começou a lavar sua boca suja com algo vermelho e amarelo que creio eu, ser ketchup e mostrada. Sorri e sai do banheiro em direção a saída.

Encontrei Taylor lá, segurando um grande bichinho de pelúcia, me aproximei e o mesmo me sorrio esticando os braços e me entregando o coelhinho de pelúcia, peguei achando que ele iria fazer alguma coisa, como pegar a chave do carro ou coisa semelhante mais não. Ele me deu o bichinho e beijou minha bochecha.

- Ganhei ele para você. – Como é? – Joguei um joguinho de tiro ao alvo e ganhei esse coelho de pelúcia pra você, assim que eu vi ele lembrei de você, porque ele é fofinho e lindinho como você.

- O-obrigado. – Agradeci envergonhado. –

- Vamos?

- Sim.

Seguimos para o estacionamento e entramos no carro assim que o alarme foi desligado, dessa vez não houve silêncio no carro, Taylor estava animado e puxava assunto assim que um acabava, e estava ate que legal, não estava chato nem nada forçado e quando percebi já estava em casa.

Fiquei um tempo dentro do carro encarando Taylor e o mesmo me olhava da mesma forma, suas mãos tocaram meu rosto e começaram a acariciar minha face, aproveitei o máximo que pude do carinho que ele está me dando, mas isso não significa que eu estava me entregando a ele.

- Então, er...obrigado por hoje e pelo bichinho.

- Tudo por você meu pequeno.

- E-Eu...tchau Taylor.

- Nicholas.

- Sim?

- Eu te amo.

Mas uma vez não consegui responder e sai do carro correndo para minha casa, entrei às pressas e me encostei na porta suspirando ao sentir meu coração acelerado, tenho que me acalmar, farei como minha mãe me disse, farei Taylor trabalhar duro para ganhar minha confiança e meu coração novamente, isso se alguém não conseguir meu coração antes.


Notas Finais


O que acharam?
Fofo?
Aproveitando a deixa...
Talvez eu não consiga postar na segunda, pq tenho alguns exames marcados pela tarde e pela manhã tenho q ir na subprefeitura aqui da região (q coisa chata 😪).
- Mas vc n tem a noite?
Então, minha mãe fez uma cirurgia de vesícula recentemente, e eu que estou me virando pra limpar casa, fazer café, almoço e janta.
Prometo que se conseguir um tempinho ou mesmo lembrar antes de ir dormir eu posto.

Kissos minhas delícias😘
Até o próximo capítulo 😋😚


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