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História Surprise - Time


Escrita por: RainBubbler

Notas do Autor


Olá pessoas, menos de uma semana e eu aqui de novo? Milagre antecipado de natal? Talvez, antes de vocês lerem queria dizer não se preocupem galera Jason e Carine não vão ser personagens regulares nessa história, dito isso boa leitura nos vemos daqui a pouco!

Capítulo 10 - Time


O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que têm medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.

Henry Van Dyke

Paola observava aleatoriamente as conversas a sua frente, porque diabos ela estava com a cabeça a quilômetros de distância dali? Ela deveria estar celebrando e não estar remoendo a conversa que teve com ele mais cedo, era ridículo e definitivamente não estava gostando nada daquilo.

No final das contas, e como esperava nada de Jason, provavelmente tinha sido pro bem, de conversas silenciosas e constrangedoras ela já estava cheia.

...

Dada a noite por encerrada e sem mais convidados em sua casa, desbloqueava seu celular a cada segundo, ela realmente estava pensando em fazer aquilo? Sentia que se não resolvesse aquele problema ainda naquele dia não dormiria, então sim estava fazendo decidida, discou o número da filha da vizinha, sabia que podia contar com ela quando Lindalva não poderia ficar com Francesca, não que a mulher não pudesse, só não pareceu justo a fazer atravessar a cidade aquela a hora da noite.

Em alguns minutos Laura tocou a companhia, e avisando que voltaria logo Paola saiu de casa, provavelmente sua filha nem saberia que saiu, já que a loirinha há muito já dormia.

Apressada e pensando seriamente se não se arrependeria daquela decisão a argentina dirigiu para a casa de Fogaça, se surpreendeu por apesar de já ser consideravelmente tarde ele não demorou em autorizar sua subida. Tocou a companhia e esperou alguns segundos, ficando repentinamente nervosa, e se a amiga dele estivesse lá dentro? E se ele não quisesse ouvi-la? Céus que ideia estúpida...

Seus pensamentos, no entanto foi interrompido pela a porta sendo aberta, ele a encarou claramente confuso, estava com uma calça de moletom e não vestia nenhuma blusa deixando todas aquelas inúmeras tatuagens aparecendo, Paola por um momento quase perdeu o foco, mas respirou fundo o fitando nos olhos.

- Aconteceu algo? A bebê está bem? - Fogaça perguntou atordoado, a analisando dos pés a cabeça procurando algo de errado.

- Estamos bien, e aconteceu algo e é disso que eu vim falar - Paola respondeu segurando firme em sua bolsa, Fogaça deu passagem para a argentina entrar e fechou a porta logo depois.

- O que aconteceu? - Ainda parecendo confuso, e soando um pouco preocupado perguntou.

- Usted pensar que tem o direito de ficar bravo, isso aconteceu... - Paola respondeu ríspida, estava cansada de o ignorar, viu que de nada adiantaria, quanto antes falasse o que precisava falar melhor ela se sentiria consigo mesma.

- Do que diabos você está falando Paola? - A interrompeu, ele simplesmente parecia não entender do que ela falava, o que só a fez bufar nervosa, ele só poderia estar fingindo não era possível.

- Você me deixa SOZINHA na festa depois de falar trezentas vezes que iríamos comemorar, e como se isso não bastasse você ainda tem a coragem de ir ao meu apartamento e achar ruim quem eu recebo ou deixo de receber, você é inacreditável Henrique - Falando mais rápido do que poderia conter, disparou as palavras irritadas sobre ele, que acompanhava em silêncio ele sabia que se a interrompesse só pioraria tudo, e sabia também que ela estava certa.

- E não adianta falar que você tinha que dar atenção a sua amiga, céus Fogaça QUEM SE ESQUECE QUE CHAMOU ALGUÉM PARA UMA FESTA? - Não satisfeita continuou, erguendo o tom de voz antes que ele replicasse, fechou os olhos por alguns segundos, o que estava acontecendo com ela afinal?

- Paola... - Sentindo-se genuinamente culpado disse, tentando se aproximar, no entanto os passos para frente dele, foram exatamente os passos para trás dela.

- Não chegue perto de mim... - Falou erguendo uma das mãos, enquanto a outra limpava algumas lágrimas que escorriam por seu rosto - PORQUE CARALHOS ESTOU CHORANDO? - Irritada perguntou em voz alta.

Fogaça a observava se perguntando como ele tinha coragem de fazer aquilo com a pessoa a sua frente, ele era idiota ou algo assim? Pensava que sim, quem em sã consciência faria aquela mulher maravilhosa chorar?

- Paola, me escuta... - Tentando novamente se aproximar disse a puxando a si enquanto a sentia bater em seu peito como se quisesse lutar contra si mesma e com ele ao mesmo tempo, o tatuado não poderia estar se sentindo mais horrível, estúpido, estúpido - Eu sinto tanto por ser tão idiota... - Disse enquanto a abraçava fortemente.

- Tudo que eu mais queria ontem era passar a noite com vocês duas e ainda assim eu fui burro o suficiente para não o fazer - Continuou ao mesmo tempo em que sentia ela se acalmando em seus braços  - Me desculpa Paola, você merece muito mais do que eu em toda a minha vida possa te dar, mas eu prometo sempre, sempre a partir de hoje estar lá para você - Ele não sabia se ali naquele momento eles enfim estavam ficando juntos, mas sabia que aquela promessa era verdadeira e seja como amigo, como companheiro, namorado, marido, pai de sua filha ele a cumpriria.

- Tengo que ir, Francesca está em casa com a vizinha - Calma e consciente do que as palavras significavam Paola se separou não o olhando diretamente nos olhos, aquelas inúmeras malditas tatuagens puxava toda a atenção de seus olhos.

- Não espere... - Ele a puxou de volta falando quase baixo de mais a rouquidão em sua voz mais aparente do que nunca, Paola fechou os olhos sentindo a sanidade se esvaindo do seu corpo a cada segundo mais - Me deixe recompensar - Alternando entre seu pescoço e sua clavícula Fogaça a beijava vagarosamente, sentindo a mulher a sua frente se entregar completamente.

Não aguentado mais toda aquela tortura, e tendo a certeza que o que estava preste a fazer mudaria de vez toda a dinâmica daquela relação, a argentina o puxou enfim o beijando, ainda estava com raiva dele, e Fogaça podia sentir isso.

Paola tinha a ideia fixa caso precisasse de uma desculpa para o que faria a seguir, seus hormônios de grávida a estava deixando louca e não era mentira, no entanto ela sabia que no final das contas não precisaria de desculpa alguma.

...

Henrique esticou sua mão sobre a enorme cama procurando a argentina, não a achando e um pouco assustado abriu os olhos tentando acha-la em algum lugar, se sentou na cama ainda sonolento até que seus olhos focaram em um bilhete em cima de sua mesinha.

Tive que ir, nos vemos mais tarde

- Paola

Fogaça franziu o cenho confuso, como ela tinha saído e ele não havia percebido? Ele sabia que de nada adiantaria ficar em cima dela agora, esperaria um pouco, céus estava tão feliz, finalmente a teve para ele novamente, deixou seu corpo cair sobre a cama, O que essa mulher fez comigo? Pensou consigo mesmo enquanto um enorme sorriso pairava sobre o seu rosto.

Uma semana depois

Mesmo a televisão tendo hiatus da edição do Masterchef, Paola não teria isso nem ela nem o resto dos jurados e produção, no entanto estava contente com a nova versão do programa, tinha a sensação que veria coisas maravilhosas com os Profissionais.

Encarou o espelho notando o quanto sua barriga já estava aparente, sorriu ouvindo batidas na porta.

- Entre - Se virando e já imaginando quem era, Paola disse.

- Animada? - Fogaça perguntou a observando, desde a noite que tiveram, todo o contato entre eles foram por mensagens, Paola tinha a noção do que ele queria, mas estava tentando manter em passos de bebês, não queria estragar nada apressando as coisas, considerando que ela estava grávida, pressa era uma palavra que a fazia rir.

- , eu vi os perfis deles, e tenho certeza que já frequentei o restaurante de pelo menos dois - Respondeu sorrindo, e ele assentiu.

- Sim, parece que será uma competição acirrada -

- Eu espero - Paola falou, o fitando logo em seguida.

- E a nossa pequena, Já resolveu dar o ar da graça? - Perguntou se aproximando até estar próximo o suficiente para passar a mão em sua barriga, Paola sorriu abaixando a cabeça enquanto sentia seu pescoço se arrepiar.

- 3 meses é muito cedo para ela começar a dar uma de jogadora de futebol Fogaça - O alertou colando as suas próprias mãos na dele, na hora veio em sua mente a fala de Ana Paula vocês irão ficar insuportáveis sentia que eles estavam bem próximos de torna aquilo realidade.

- Tudo bem, acho melhor nós irmos antes que eu faça um replay da semana passada aqui - Fogaça sorriu safado, fazendo Paola dar um tapa nele que riu e roubou um beijo dela logo em seguida, rindo como uma adolescente a argentina o seguiu até o estúdio, percebia cada vez mais, que não teria nada devagar naquela relação.

...

- Nós temos que fazer alguma coisa, desclassifica-lo alguma coisa - Fogaça falava nervoso para Ana Paula, Jacquin e Paola, durante a pausa das gravações, ele estava irritado com um dos participantes e Paola tentava a todo custo acalma-lo.

- Não podemos desclassifica-lo só por ele ser desrespeitoso Fogaça, e você sabe disso - Ana Paula vendo o conflito que a amiga passava disse, Fogaça bufou não mais calmo.

- Você não está vendo o jeito que ele tratou a Paola, mano esse cara deve achar que somos palhaços não é possível - Replicou enquanto passava a mão pela cabeça.

Paola suspirou ela admitia que de nada tinha gostado da atitude do participante em questão. e por isso mesmo tinha largado de mão, nunca teve um funcionário, ou participante que a tivesse tratado daquele jeito e definitivamente ela estava irritada, mas não seria por isso que não agiria profissionalmente, mas era claro que Fogaça pensava diferente, ela sabia que não era só com ela que ele se preocupava, ele mesmo já havia frisado que stresse não era bom para o bebê e ela concordava.

- Fogaça eu cuido dele, não se preocupe - Paola disse por fim, o que Fogaça não gostou nada, mas não teve outra alternativa, afinal ele sabia que a sua solução não era a certa por mais que quisesse.

Deixando os três sozinhos voltou ao estúdio, Jacquin que se manteve em silêncio todo o tempo, balançou a cabeça rindo.

- Se vocês dois não são marido e mulher eu no sei o que são - Disse indo atrás de Fogaça.

- Vamos Paola, você tem que voltar para a gravação - Ana a chamou, e a argentina, o tatuado por sua vez se manteve em silencio e só falou quando foi muito necessário durante todo o resto da prova, ela o entendia, mas nada poderia fazer, ela sabia que mais cedo ou mais tarde o participante com todo aquele poço de orgulho e ignorância uma hora ou outra se engasgaria com o próprio veneno.

Ao menos ao final de tudo, ele estava de volta de novo, parecendo um cachorro abandonado a convidou para jantar, era quase como um jeito de pedir desculpas, no final das contas havia percebido que a sua maneira de resolver as coisas era no mínimo inviável e se sentiu um idiota por ter ficado bravo com ela novamente como se ela tivesse alguma culpa, céus nunca aprenderia?

Paola achando graça de sua cara de cachorro sem dono e aceitando mais um vez suas desculpas aceitou, estava faminta e tinha certeza que no mundo de pessoas normais sempre havia um encontro, e como tinham pulado aquele passo percebeu que não era tarde para repor o tempo perdido.

 

 


Notas Finais


Quem acha que vai ser mesmo devagar levanta a mão? Nem a Paola acreditajdndsjn, enfim pessoas eu cheguei numa parte que eu estou muita animada para postar, e espero que vocês gostem, não deixem de comentar - é muito importante e eu amo os comentários de vocês - Até logo! :)


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