– Ai meu Deus...
Fechei a porta atrás do ruivo, que permanecia estagnado enquanto encarava o cômodo à sua frente. Passou a andar pela sala examinando cada detalhe da decoração costumeira do local. Franzi o cenho, estranhando seu comportamento. Afinal, eu não tinha feito nada da decoração especial na sala, só tinha algumas velas espalhadas por cima dos móveis. Nada demais. O mais novo continuou explorando a casa com o olhar, parecia procurar algo que eu não sabia o que era, até finalmente me alcançar com seu olhar curioso e sorrir ladino.
– O que é isso? – Finalmente se pronunciou, apontando o dedo para o objeto em cima do móvel da televisão, enquanto esperava minha resposta, ansioso.
– Uma vela – Ele revirou os olhos.
– Eu sei que é uma vela – Retrucou – Mas o que ela está fazendo aqui... E ainda acessa?
– Iluminando – O mais novo bufou, me encarando com uma pitada de indignação no olhar. Dei de ombros – Pensei que fosse óbvio.
– Ta – Disse se rendendo logo após revirar os olhos – É pra você. Doces para o meu docinho – Me entregou a caixa de bombons de chocolate e aproveitou para examinar meu corpo mais uma vez, mordendo o lábio inferior descaradamente.
– Você pode parar de me tarar com seus olhares? – Suspirei enquanto me dirigia para a cozinha e escutava seus passos atrás de mim – Pelo menos seja discreto!
– Se não quisesse, não estaria vestido desse jeito – Virei para olha-lo. Jimin encarava minha bunda enquanto passava a língua pelos lábios sedutoramente – Onde conseguiu essa saia?
– Não interessa – Revirei os olhos e voltei a encarar o armário logo acima da pia, abrindo-o e pegando duas taças de vinho.
Senti o pau de Jimin roçar levemente na minha bunda, enquanto seus braços enlaçavam minha cintura. Suspirei, liberando todo o ar preso em meus pulmões. Estremeci ao sentir suas mãos descendo pelo meu tronco e suas unhas arranhar suavemente minhas coxas para, em seguida, aperta-las. Deitei minha cabeça no ombro do ruivo, abrindo passagem para este atacar a pele alva do meu pescoço e não demorou muito para que eu sentisse a pele da região sendo castigada religiosamente pelos lábios carnudos do mais novo. Alguns beijos estalados e molhados me fizeram sentir um arrepio subindo pela coluna e Jimin, ao perceber, investiu mais naquela ação, espalhando beijos por toda região.
– Sentiu saudades, baby? – O ruivo sussurrou com a boca colada ao meu ouvido e deixou uma mordida no lóbulo da minha orelha, me fazendo ter mais uma onda de arrepios. Pude sentir minhas bochechas quentes, assim como o resto do meu corpo. Mas, ao contrário de excitação, o sangue concentrado nas bochechas era resultado de uma leve vergonha por ele ter lembrado a conversa de mais cedo e, ainda por cima, estava usando aquilo a seu favor.
– E-eu... – Tentei formular uma frase, mas Jimin foi mais rápido, me virando e segurando firme em minha cintura ao me levantar e me colocar sentado em cima do balcão ao lado da pia. O ruivo passou as mãos pelas minhas coxas e as puxou, fazendo-me ficar quase caindo, porém apoiado em seu tronco, que já estava entre minhas pernas. Eu estava totalmente dependente dele.
Um beijo calmo foi iniciado, enquanto Jimin brincava com seus dedos na parte interna das minhas coxas, subindo eles até chegar à bainha da minha minissaia e depois os voltando até perto do joelho, deixando apertões pelo meio do caminho. O beijo foi se seguindo de maneira calma, até o ruivo pedir passagem com a língua e entrelaça-las, tornando, aos poucos, o ósculo mais intenso e necessitado. Suas mãos já invadiam minha saia e apertavam minha bunda com uma força moderada, me fazendo agarrar com um pouco mais de força seus cabelos da nuca.
Estávamos quentes e nossa sintonia parecia perfeita. O modo como Jimin brincava com suas mãos pelo meu corpo me fazia delirar e descontar meu prazer em seus fios de cabelo e na pequena batalha travada em nossas línguas, que ansiavam cada vez mais por espaço na boca do outro. Senti Jimin morder meu lábio antes de afastar definitivamente nossas bocas, mas ainda mantendo uma distância considerável. Dava pra sentir sua respiração pesada bater contra meu rosto e eu podia admirar cada detalhezinho da sua face, enquanto sentia os olhares curiosos do Park sobre os meus.
– Está com tanta pressa assim? – Falei, interrompendo as ações do mais novo, que já se preparava para avançar novamente para os meus lábios. Ele me olhou um pouco confuso quando lhe lancei um sorrisinho sugestivo – Essa ainda não é a melhor parte, Jiminnie – Sussurrei em seu ouvido e o senti arrepiar-se.
– Me chame de Daddy! – Seu tom de voz soou autoritário nos meus ouvidos e eu lhe encarei sem entender nada. O que esse garoto tem na cabeça? Ele acha mesmo que só porque coloquei uma minissaia, uma meia calça sexy e orelhinhas de gatinho que ele pode mesmo me fazer de animalzinho de estimação? – Seja um bom garoto, baby...
– Jimin, o que você ta dize... awwn! – Deixei um gemido escapar quando senti a mão firme de Jimin se chocar contra a pele alva da minha bunda com certa força e em seguida aperta-la possessivamente, deixando uma marca no local.
– Me chame de Daddy, Yoongiminnie! – Gemeu, ainda no meu ouvido, me fazendo suspirar. Entrelaçou seus dedos entre meus fios de cabelos da nuca e puxou, guiando minha cabeça para trás enquanto marcava meu pescoço com mordidas – Vai, baby. Deixe seu Daddy te dominar – Falava entre os beijos distribuídos pelo meu queixo até minha clavícula. Mas o que diabos aquele garoto estava falando? Eu...
– Ah... Daddy! – Me rendi, ao sentir o espaço entre seus lábios sugando uma partezinha do meu pescoço com força, garantindo que uma marca de chupão surgisse ali mais tarde. Ele sorriu vitorioso e eu tratei de me recompor – Quer a surpresa? – Ele assentiu e me tirou de cima do balcão. Segurei sua mão, entrelaçando nossos dedos e puxando o ruivo para sair da cozinha, me dirigindo ao quarto.
Rebolava meu traseiro enquanto andava pelo corredor propositalmente, chamando atenção do ruivo que não desgrudava o olhar das minhas partes de baixo. Em certo momento, senti as mãozinhas delicadas de Jimin sob minha bunda, apertando levemente. Sorri malicioso. Ah, se ele pelo menos imaginasse o que viria a seguir, trataria de abusar o máximo que pudesse do meu corpo enquanto este ainda estava em seu poder. Aquilo não duraria muito tempo.
A porta do quarto foi aberta, deixando à mostra todas as velas e incensos com cheiros afrodisíacos espalhados pelo quarto. Não que precisássemos disso, mas era um toque especial para a noite repleta de luxuria que viria pela frente. Pétalas de rosas vermelhas e alguns corações de papel grudados nas paredes preenchidos com poesias que Jimin me mandava, desde os mais picantes até os mais melosos, também faziam parte da decoração. É claro que não seria só sexo, mesmo que este fosse o foco principal. Eu queria homenageá-lo, mostrar-lhe que prestava atenção nas suas palavras bonitas recitadas em versos e que aquilo também tinha um grande valor emocional pra mim, mesmo que não soubesse demonstrar. E, o que não deveria faltar, as trufas favoritas de Jimin também estava fazendo parte do cenário, várias dentro de um potinho decorado à mão no canto do móvel.
Park estava maravilhado com todo o espaço preparado. Sorri ao ver o sorriso sapeca que se formava em seu rosto. Ele observou cada detalhe atentamente e leu vários dos coraçõesinhos espalhados pela parede até chegar ao cestinho de trufas. Arregalou os olhos e me olhou com aquele típico olhar de criança que o ruivo deixava transparecer quando via algo que realmente gostava. Dava para ver o brilho nos seus olhinhos que, de uma hora pra outra, se transformaram em um eye-smile.
– Eu amo essas trufas! – Falou super empolgado enquanto abria o pacotinho e colocava uma na boca, deixando escapar um “huum” enquanto se deliciava com o doce.
– Eu sei – Falei, enquanto puxava uma cadeira no canto do quarto para o meio deste.
– Você que fez tudo isso? – Assenti e ele me olhou um pouco descrente, e logo desviou o olhar por todo o quarto, tendo uma visão geral de toda a decoração – Eu amei a surpresa, hyung! – Ele falou com um tom infantil que me fez sorrir ainda mais, deixando minhas gengivas amostra.
– Eu sei – Segurei o riso ao ver o mais baixo revirar os olhos.
– Pra que essa cadeira aí? – Revirei os olhos e soltei um suspiro.
– Você pergunta demais – Falei enquanto me dirigia até ele – Shh...! –Coloquei o dedo na boca, como um sinal de silêncio – Ta na hora da sua surpresa especial... – Puxei-o pelo braço e parei de frente a cadeira, na qual empurrei o ruivo, que caiu de forma desajeitada na cadeira, me olhando incrédulo.
– Yoongi, o que... – Tentou falar, mas foi interrompido pelo meu dedo nos seus lábios, novamente fazendo sinal para que se calasse, enquanto me acomodava em seu colo, uma perna para cada lado, movimentando mais que o normal para “sentar-me confortavelmente”.
– Já falei pra ficar caladinho! – Proferi manhoso no pé de seu ouvido, ouvindo-o suspirar. Comecei a rebolar devagar em seu colo, indo e voltando com meu quadril pela sua região sensível, ainda coberta pela calça.
Outro suspirou escapou dos lábios cheinhos do Park e este já agarrava minha cintura, me incentivando a acelerar os movimentos do meu quadril. Sentia nossos membros se roçarem ainda por cima do tecido e já podia sentir algo criando vida entre minhas pernas. O ruivo passou a acariciar minhas coxas e subir as mãos para a minha bunda, apertando gentilmente minhas nádegas e dando tapinhas leves.
O beijo que fora iniciado ficava mais intenso à medida que eu fincava mais minhas curtas unhas na pele delicada de Jimin, ou puxava seus fios de cabelos mais fortes, o fazendo descontar em minha bunda, que nessa hora já devia está totalmente marcada pelas mãos pequenas, mas não desajeitadas do ruivo. O membro do mais novo já pulsava forte com o atrito das nossas intimidades. Chupei a língua do mais novo antes de separar seus lábios dos meus, o fazendo cravar suas unhas na minha bunda e ir puxando sem dó por toda a minha coxa. Senti uma pequena dor misturada com altas doses de prazer
– J-Jiminnie... – Falei com dificuldade por causa do ar que me faltava decorrente do ósculo profundo, fazendo parecer um gemido – Aawwn...! – Dessa vez havia mesmo sido um gemido, que se soltou ao sentir as mãos, dessa vez pesadas, de Jimin se chocarem contra a minha pele, fazendo um estalo alto e deixando a região quente por algum tempo.
– Já falei que é pra me chamar de Daddy! – Falou autoritário
– E se eu não chamar. O que acontece? – Mordi os lábios.
– Eu vou ter que te castigar, baby!
– Jiminnie! – Chamei – ahwnn! – O ruivo bateu novamente, marcando agora o outro lado. Passei a língua entre os lábios, deixando-os levemente umedecidos – Daddy! – Sussurrei com a boca colada no ouvido do mais novo, vendo-o sorrir satisfeito.
Levantei repentinamente, deixando o “Daddy” confuso, ao mesmo tempo em que fazia uma careta, descontente com a falta do peso quentinho que estava sob seu membro. Fui até uma das gavetas do criado mudo e peguei o último item essencial para completar o que via a seguir. A imagem das algemas percorrendo uma trajetória circular ao redor do meu dedo indicador fez Jimin me encarar com misto de expressões entre incrédulo e ansioso. Um sorrisinho malicioso brotou em meus lábios quando puxei as mãos do ruivo para trás e as prendi, me divertindo com a cena do menor tentando soltar-se, ou ter certeza de que estava preso.
– Acho bom o Daddy se comportar direitinho... – Sussurrei em seu ouvido e pude senti-lo estremecer. O joelho que estava entre as pernas do mais novo – que servia de apoio para o meu corpo inclinado sob o seu – agora fazia uma leve pressão sob o membro do algemado, fazendo-o jogar sua cabeça para trás por segundos, em puro deleite, e rapidamente voltar a observar minha bunda, que eu fizera questão de empinar bastante, proporcionando uma visão ampla para o mais novo –... Porque quem está no comando agora é seu baby!
Reergui meu corpo sem tirar os olhos do ruivo, que fazia cara de inocente, à minha frente. Sentei em seu colo novamente, sentindo a intimidade do menor – que era imprensada pela minha bunda – se enrijecendo cada vez mais à medida que eu voltava a rebolar em seu colo. Entrelacei meus dedos nos fios de cabelo ruivos, dando leves puxões quando necessário, enquanto castigava a carne macia de seu pescoço, deixando-o marcado. Não demorou muito para que cada cantinho de seu pescoço tomasse uma coloração diferente da normal, havia marcas de mordidas e chupões espalhadas por toda aquela região e o melhor de tudo era a reação que isso causava no ruivo, que foi muito bem percebida pela minha bunda, que a essa altura já podia sentir cada pulsar de seu membro.
Aquele clima de provocação deixava nítida a necessidade que o Park sentia de me possuir naquele momento. Ele estava enlouquecendo e mesmo assim teimava em resistir ao invés de implorar para que algo, além de todas aquelas preliminares, fosse feito. O ritmo dos meus quadris foi se acelerando e o atrito entre os tecidos que cobriam nossas intimidades nos proporcionavam um calor extra que se fundia com a temperatura já elevada dos nossos corpos e resultava em uma mistura de satisfação e necessidade.
Levantei de seu colo só para, em seguida, sentar-me novamente, só que dessa vez de costas para o ruivo que tinha as pernas abertas, enquanto minha bunda empinada dançava por cima de seu membro. Apoiei as mãos acima dos joelhos do mais novo e deixei que todo meu peso se concentrasse lá, enquanto rebolava livremente minha bunda e a roçava minimamente no pau do menor, sentindo-o se remexer na cadeira em busca de maior contato. Sentei-me em seu colo, deixando todo meu peso por cima do seu e então fazendo movimentos circulares com o quadril. O mais novo suspirou e jogou a cabeça para trás.
– B-Baby...! – Ele soltou junto com o suspiro. Respondi com um “hum”, enquanto aumentava o contato entre nossos corpos – V-você... E-eu – dizia de forma desconexa.
– O que, Daddy? – Falei manhoso, o provocando. Virei para o menor, vendo seu olhar de desejo me encarar de forma dominante.
– E-eu vou me vingar! – Soltou um suspiro quando sentiu minhas unhas arranhando a pele frágil de sua nuca.
– Se vingar de que, Daddy? – Me fiz de desentendido e quando o mais novo abriu a boca para responder, simulei uma estocada, quicando em seu membro coberto. Ele arfou e eu sorri malicioso.
Rasguei a camisa do Park e a joguei em algum lugar pelo quarto, deixando exposto o abdômen definido do ruivo, que me fazia salivar em desejo. Cravei minhas curtas unhas em sua pele branquinha e deslizei por todos os “quadradinhos” de seu abdômen definido. Jimin mordeu os lábios com força e tinha sua cabeça voltada para baixo, observando todo meu trabalho na região. Subi meus dois primeiros dedinhos pelo seu tronco, como se fossem uma mini pessoa andando por ali, até chegar a seu mamilo, no qual passei meu dedo indicador ao redor, acariciando-o levemente. Novamente os lábios de Jimin foram maltratados por si mesmo. Juntei o polegar ao dedo indicador e agora apertava levemente seu mamilo esquerdo, enquanto já aproximava minha boca do direito. Encostei a pontinha da minha língua neste, logo repetindo a ação de rodea-lo, como tinha acabado de fazer com os dedos no outro lado. Um murmuro soou pelo quarto. Ele estava cedendo.
Prendi o mamilo entre meus dentes, fazendo um pouco de força, enquanto minha língua pincelava a pequena parte que estava dento da minha boca, brincando com aquela região e causando tremores no mais novo. Um gemido baixinho escapou entre seus lábios quando fechei mais um pouco os meus dentes, ainda com o mamilo entre eles e os liberei para em seguida dá algumas sugadas. Levantei de seu colo e me ajoelhei entre suas pernas, descendo minha boca pelo tronco do menor, deixando rastros de mordidas e trilhando um caminho de beijos até o cós da sua calça.
– Yoongiminnie! – Chamou e eu inclinei minha cabeça para trás para poder olha-lo – Me solta, eu preciso tocar em você.
– Como que se fala? – Ele revirou os olhos.
– Por favor, baby – Sorri vitorioso e coloquei a mão no queixo, fingindo pensar em algo.
– Não sei se isso me convenceu – Ele me lançou um olhar piedoso e, por um minuto, pensei em liberta-lo, mas a ideia de ter um Jimin totalmente vulnerável só para mim era bastante convidativa ao ponto de querer deixa-lo daquele jeito pelo resto do dia ou quem sabe até mais que isso – Acho que ainda posso me aproveitar mais dessa situação.
– Yoon... awwn! – Ele gemeu ao sentir minha mão segurando firme seu membro por cima da calça – O-o que você quer? – Mordi os lábios.
– Você! – Deslizei meus dígitos por toda sua extensão, o fazendo arfar várias vezes.
– E-eu sou s-seu, baby! – Retrucou.
– Eu sei – Dei de ombros.
– Então o que mais quer?
– Quero que você implore para que eu te solte – Ele suspirou.
– E depois disso você vai arrumar mais uma desculpa para que eu continue preso? – Sorri. Ele me conhecia tão bem.
– Sim...
– Podemos negociar?
– O que você tem para oferecer? – Ele sorriu malicioso.
– A melhor noite da sua vida.
– O que te garante que você preso aí não torne essa a melhor a noite da minha vida? – Ele revirou os olhos mais uma vez.
– Eu prometo que se você me tirar daqui, eu te deixo sem andar amanhã – Ele se gabou e eu soltei uma risada.
– E se não acontecer? – Arqueei uma sobrancelha.
– Aí nós podemos tentar de novo, até que você precise usar cadeiras de rodas – Fiz uma careta.
– Não sei não...
– Me tira logo daqui, Yoongi! – Mandou – Eu preciso de você, porra!
– Continue – Ele suspirou.
– Eu preciso foder você e tem que ser agora. Eu não aguento mais. – Falou de uma vez. Sorri malicioso enquanto ouvia suas palavras serem proferidas de modo desesperado – Por favor, me solta, baby. Eu vou explodir de tanto tesão e o fato de não poder te tocar é mais torturante do que qualquer outra coisa que você tenha feito até agora, então... – Outro suspiro – Por favor...
Levantei-me e fui em direção à gaveta na qual tinha tirado a algema anteriormente, retirando uma chave e voltando até Jimin, que me olhava com expectativa e sorriu quando me viu rodeia-lo, para finalmente o libertar.
Um... dois... três...
Esse foi o tempo que Jimin levou para levantar da cadeira e me jogar na cama, ficando por cima de mim. O mais novo mordia meu pescoço enquanto levantava minha blusa e roçava nossos membros, tudo ao mesmo tempo. Arfei várias vezes com as várias sensações que estavam se apossando do meu corpo. Não demorou muito para o Park arrancar minha blusa e tirar minha saia, sorrindo malicioso ao ver o fio dental que eu usava, mesmo que já tivesse percebido antes, por causa do fácil acesso à minha bunda. Ele tirou a peça de roupa restante, levando junto a meia calça sexy que era presa junto à roupa, revelando meu corpo nu de uma vez.
Juntou seus lábios a um dos meus mamilos, sugando ferozmente aquela área enquanto segurava meu pau firmemente, sentindo-o latejar em sua mão e logo deslizando sua palma por toda a minha extensão, vagarosamente. Gemi com seus toques, o que serviu de incentivo para que continuasse e logo o Park já se reversava entre marcar minha pele e sugar meus mamilos, enquanto torturava-me com seu ritmo lento na minha intimidade.
Minhas mãos foram até sua calça, desabotoando-a e abaixando até o máximo que eu conseguia. Minha mão tremula pelas sensações que Jimin me causava invadiu a cueca do mais novo para retribuir o prazer que este me dava. Senti seu membro molhado com o pré-gozo e mordi meus lábios. Era uma pena Jimin ter me convencido de liberta-lo justamente naquela hora em que eu iria colocar todo aquele volume em minha boca e fazê-lo gozar ali mesmo. Eu amava ter minha boca fodida por aquele caralho.
– Ahwwn! – Gemi ao sentir o dedo do ruivo pressionar a cabecinha do meu pau e ao mesmo tempo, deixar uma mordida forte no meu mamilo. O mais novo viu a minha dificuldade de aumentar a velocidade das caricias em sua extensão e me ajudou na tarefa de tirar sua calça e cueca, logo voltando a ficar sob meu corpo. Agora a sensação do roçar de nossos membros tinha resultado triplicado, simplesmente por não ter mais nenhum tecido entre eles. O mais novo se acomodou entre minhas pernas, deixando a cabecinha de seu pau roçar na minha entradinha, que já piscava em ansiedade.
– Eu falei pra você ser um bom garoto, baby – Ele sussurrou no meu ouvido, fazendo-me arrepiar e então enfiou só a cabecinha na minha entrada. Gemi baixinho e manhoso em seu ouvido e ele sorriu malicioso – Mas você me desobedeceu, vou ter que te castigar.
Jimin apertava minhas coxas e deixava chupões no meu pescoço enquanto tirava a cabecinha de dentro, rodeava minha entradinha e depois a colocava de novo, me deixando louco em ansiedade e excitação.
– D-daddy! – Chamei e ele me olhou – N-não seja malvado – Falei manhoso.
– O que você quer baby? – Aproximou meu rosto do seu e sugou meu lábio inferior.
– Q-quero que você me foda, Daddy! – Falei arrastado e ele mordeu os lábios.
– Assim? – Gritei ao sentir toda a extensão de Jimin me penetrar de uma vez, uma estocada forte e sem preparação alguma. Senti seu pau latejando dentro de mim, agora parado, deixando meu interior se acostumar com seu volume – Me responda baby! – Mandou e eu assenti, concordando com sua pergunta – Eu quero que você diga.
– S-sim... Daddy! – Jimin começou a se mexer dentro de mim devagar e depois aumentando os ritmos das estocadas aos poucos.
As palavras saíam desconexas da minha boca entre os gemidos, que vinham automaticamente e sem parar, seguindo o nível de estocada do Park. Ele deixou sua cabeça pender para baixo, enquanto cada vez mais aumentava o ritmo. Suas mexas ruivas caídas por cima do seu rosto o tornava ainda mais sexy e me proporcionava um ótimo campo de visão. Levei minhas mãos até suas costas, as arranhando a medida que o prazer invadia meu corpo. O Park gemia em resposta e o som rouco de seus gemidos invadiam meus ouvidos e me deixava ainda mais excitado, se é que isso é possível.
– Fica de quatro! – Ordenou, parando seus movimentos dentro de mim e tirando seu membro. Não demorou muito para que eu pudesse entender sua fala e então o obedecer como um “bom garoto”.
Empinei bastante minha bunda e segurei firme nos lençóis, me preparando para o que vinha a seguir. Os gemidos de Jimin e os meus se fundiram com o baque dos nossos corpos se chocando um contra o outro, fazendo uma música na nossa sintonia, quando o mais novo me penetrou com toda força e continuou com as estocadas no mesmo ritmo. Joguei minha cabeça para trás e Jimin tratou de entrelaçar seus dedos com meus fios de cabelo e os puxar com força, enquanto dava continuidade às estocadas. O Park, ao notar minha dificuldade de manter-me naquela posição, segurou minha cintura com força, depois de deferir um tapa estalado na minha bunda, que me fizera quase gritar, para então atingir meu ponto sensível, no qual investiu, enquanto apertava minha cintura com força.
Não demorou muito e eu já sentia minhas pernas ficarem bambas e meu corpo estremecer por completo. Para completar, senti o corpo de Jimin um pouco inclinado sob o meu, enquanto este deslizava rapidamente sua mão pelo meu pau. E com isso eu gozei, melando meu abdômen e os lençóis da cama. Jimin se desfez um pouco depois de mim, lotando meu interior e se jogando na cama ao meu lado, que apenas desabei, ainda de bunda pra cima.
Virei meu rosto para olha-lo e a visão que tive não poderia ser melhor. Jimin ofegante e todo soado, com os cabelos molhados grudados na testa, enquanto deixava que um sorrisinho satisfeito dominasse seu rosto. Ele virou-se para mim, ainda com aquele sorrisinho e acariciou os meus cabelos, também úmidos por causa do suor.
– Eu amei o presente – Falou e eu sorri sem graça, logo assentindo – E você, o que achou?
– Acho que você vai precisar comprar minha cadeira de rodas – O ruivo soltou uma risada que foi acompanhada pela minha e então me puxou para seus braços, rodeando minha cintura, na famosa “conchinha”.
– Eu te amo, açúcar – Ele sussurrou no meu ouvido e eu sorri. Eu tinha conseguido realizar a meta do nosso aniversário de namoro.
– Eu também te amo, Jiminnie – Falei e ele apertou mais o abraço, juntando mais nossos corpos, os deixando totalmente colados, até que não existisse nenhuma partezinha longe.
– Jimin...? – Chamei e ele respondeu com um “hum” – O que é isso duro encostando na minha bunda? – Ele riu.
– Segundo round? – Perguntou e eu vire-me para olha-lo, incrédulo, vendo-o sorrir malicioso.
– Segundo round!
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