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História Surprises of love - Tpm


Escrita por: santovittiuk e SantovittiPlay

Notas do Autor


Oi genteee! Esse capitulo ta enorme, sorry.
Por favor nos digam se estão gostando e o que esperam para os próximos capítulos, vamos ver se vcs acertam ahahha
Boa leitura!

Capítulo 8 - Tpm


Fanfic / Fanfiction Surprises of love - Tpm

POV Rafael

Parece que as coisas com Isabella finalmente tinham voltado ao normal. Na verdade, tudo estava até melhor que antes. Estávamos mais próximos e isso me deixava feliz.

Acordei cedo naquele sábado, pois os raios de sol que invadiram o quarto acabaram pousando no meu rosto. Pensei em me levantar e fechar a cortina, mas um peso sobre o meu corpo me fez mudar de ideia. Isabella dormia tranquilamente fazendo meu peito de travesseiro, eu gostaria muito de registrar o momento, mas ela acabaria acordando. Fiquei a admirando por bastante tempo, não sei exatamente se foram apenas minutos ou horas, a questão é que a visão era encantadora. Ela se mexeu um pouco e se acomodou melhor sobre mim, enroscando nossas pernas, tive que me controlar para não rir da cena, estávamos parecendo um casal. Depois de alguns minutos, a luminosidade pareceu incomodar Isabella também, pois ela começou a resmungar baixinho e eu resolvi fingir que ainda dormia. Porque eu fiz isso? Não sei exatamente, acho que eu gostaria de saber como ela reagiria ao acordar tão perfeitamente encaixada a mim. Ouvi seu suspiro pesado e senti sua cabeça se mexer, provavelmente olhando para mim, e para como dormíamos. Ela se deitou novamente no meu peito e começou a trilhar com os dedos as minhas pintinhas, depois deu um beijo suave no meu tórax e se afastou, deitando de costas pra mim, como se nada tivesse acontecido. Sorri com aquilo, bem coisa de Isabella mesmo.

- Isabella, to indo pra empresa! – Ouvi a voz de Renê e pensei como seria ruim se ele visse que eu dormi no quarto da filhinha dele – Isabella? – Chamou, já que a loirinha não tinha dado resposta alguma – Porque essa porta ta trancada, Isabella?

- Me deixa dormir – Isabella resmungou e eu respirei aliviado

- Eu volto pro almoço, esteja pronta porque vamos sair! – Avisou e ouvi Isabella bufar.

Já que o pai dela voltaria logo, eu precisava sumir daqui o mais rápido possível! Me levantei, vesti minhas roupas e depositei um beijo na testa de Isabella.

- Já vai? – Perguntou ainda de olhos fechados

- Sim, antes que seu pai descubra que eu passei a noite com a filhinha dele, né?

- É... melhor mesmo Tomatinho

- Depois nos falamos Loirinha – Fechei a porta e sai da casa em silêncio.

 

Pov Isabella

Eu amava dormir, mas hoje superou as últimas noites. É estranho isso vindo de mim, que não sou muito romântica, mas sei lá... foi tão bom dormir juntinho. O estranho mesmo foi dormir tão confortavelmente com o meu melhor amigo. As vezes nem eu me entendia. Eu era apaixonada pelo Cadu, mas o Rafael sempre mexeu comigo de alguma forma... só que o meu medo de estragar tudo me impediu de ir em frente e, sinceramente, acho que fiz certo. Fiz certo porque a gente não combinava, Rafael era um mulherengo e não teria sossego tão cedo, então melhor eu ter um melhor amigo do que uns beijos com um gato pra depois ficar sem ninguém. Se bem que eu já tive bem mais que uma ficada com Rafael... pena que eu não lembrava de muita coisa, né? Espera, o que eu to fazendo?! Que bom que eu não lembro! Não posso ter esse tipo de ilusão, já basta Cadu que me decepcionou. Falando nele... depois da festa na sua casa, parece que engatou namoro com a tal Maria Luiza... tenho enjoo só de pensar, literalmente. Fui tirada dos meus devaneios quando meu pai entrou aos berros no quarto.

- Isabella, qual é o seu problema? Eu falei pra estar pronta!

- To quase pronta, mas não acho meus tênis!

- Aquela coisa velha? Coloquei fora – Disse com naturalidade e juro que se não fosse meu pai eu teria voado nele

- Como assim? Você não jogou o meu calçado favorito fora, não é? Você não pode ter feito isso!

- Posso e fiz, compre um novo hoje à tarde, agora vamos Isabella!

- Credo pra que toda essa pressa?

- Eu tenho que te apresentar uma pessoa! – Falou nervoso e eu entendi tudo. Era mais uma das milhares de madrastas.

- Ta bom, já to indo! O Gui vai ir junto?

- Vai, já está lá embaixo com a namorada

- Posso levar o Rafael? – Não me pergunte porque pedi isso, foi meio que automático.

- Claro que não, é um almoço em família! – Ele disse como se fosse óbvio e eu revirei os olhos

- Mas a namorada do Guilherme vai ir, porque o Rafael não pode ir também?

- O que você quer dizer com isso? Você e aquele moleque estão namorando Isabella?

- Claro que não, ta doido? – Me apressei em negar e ele suspirou aliviado – Ele é meu melhor amigo e eu não quero ficar sozinha... por favor pai – Fiz carinha de triste e ele riu. Gostava quando ele baixava a guarda assim, parecia meu pai de antigamente, aquele que não implicava com cada passo que eu dava.

- Tudo bem, mas diz pra ele andar logo porque estamos atrasados! – Sorri e depositei um beijo na sua bochecha – Não demora, to descendo.

Peguei meu celular e liguei para Rafael, mas ele não atendeu. Liguei de novo e nada. Será que eu teria que ir até a casa desse moleque? Quando eu tava quase desistindo ouvi sua voz animada no telefone.

- Fala loirinha, já ta com saudade de dormir agarradinha comigo é? – Ele disse e eu dei graças a Deus por não estarmos frente a frente porque nesse momento com certeza eu estava um pimentão.

- Para de ser idiota e escuta! – Ouvi sua risada e continuei a falar – Meu pai quer que eu vá num almoço conhecer a namorada nova e você vai comigo, vem logo!

- Como assim vou com você? Ta doida?

- O Guilherme vai levar a namorada e eu vou levar você, anda logo que estamos atrasados! – Falei colocando os tênis

- Desde quando a gente namora? Ihh gatinha sinto muito em dizer, mas foi só uma noite.... – Ele disse debochando e eu quis lhe dar um tapa

- Rafael, to falando sério! Não me deixa sozinha vai – Resmunguei e ele riu

- To chegando namorada! – Disse e desligou o celular na minha cara.

Desci as escadas e meu pai já me encarava feio, desviei o olhar e segui para a porta a espera de Rafael que logo apareceu todo sorridente.

- Vamos? – Meu pai disse e assentimos.

Guilherme foi no carona, enquanto Bruna sentou do meu lado e Rafael do outro.

- Que tênis é esse? – Cochichou só para mim ouvir

- É meu, mas odeio esse colorido dele – Revirei os olhos e ele riu – meu pai colocou fora o meu tênis favorito, acredita? – Falei mais alto para meu pai escutar e Rafael riu ainda mais do meu drama

- Ai Isabella começou com o drama de novo? – Renê disse e eu suspirei – Ô Tomatinho – meu pai falou tentando imitar minha voz e todos no carro riram – depois do almoço vou deixar vocês no shopping, faça o favor de comprar uns dez tênis pra essa menina!

- Pô, até o senhor me chamando assim? – Rafael disse numa falsa ofensa – claro pode deixar, ela ta precisando de umas roupas também, né loirinha?

- Faça ela comprar então, porque eu já desisti! Fica usando essas roupas velhas não sei porque!

- Da pra parar de falar como se eu não estivesse aqui? Eu gosto das minhas roupas, me deixem!

- Ah Bella, mas acho que você fica tão bem de azul – Bruna disse e eu sorri. Gosto dela

- Quando você viu a Bella de azul? Ela ta sempre com roupa neutra – Guilherme quis saber

- Ontem quando ela foi buscar o colchão no seu quarto! – Bruna disse e eu tranquei a respiração. Puta que pariu, meu pai ia me matar.

- Colchão? Pra que, Isabella? – Meu pai quis saber e Rafael me olhou apavorado

- Porque eu tava com dor nas costas, acho que tem que trocar meu colchão! – Inventei e senti Rafael soltar a respiração no meu pescoço

- Aproveita e faz isso hoje, compra um colchão!

- Nossa pai, ta gastando muito não acha?

- Isabella, eu não sei qual é o seu problema em gastar o dinheiro que eu deposito todo mês na sua conta!

- Ta, chega de falar de mim, por favor! Que demora esse restaurante, onde é?

- Vamos comer sushi, já estamos quase chegando – Respondeu e eu senti meu estomago embrulhar. Não queria sushi, mas pra agradar meu pai apenas sorri.

Depois das devidas apresentações o pedido foi feito e todos na mesa conversavam. Eu estava meio inquieta com aquele cheiro de peixe, nunca gostei muito, mas hoje estava pior.

Comi a contragosto, mas ninguém pareceu notar, ainda bem. Guilherme e Bruna começaram a trocar carinhos enquanto meu pai conversava com a tal da Carolina e Rafael me olhava desconfiado.

- Que foi? – Perguntei arqueando a sobrancelha

- Você ta tão quieta hoje...

- Eu to com sono

- Com sono? Mas você dormiu tão bem... – Disse sugestivo com um sorrisinho no canto da boca e eu dei de ombros – eu é que dormi mal né

- Porque? – Eu perguntei num impulso. Será que era tão ruim assim dormir comigo?

- Porque certas pessoas me fizeram de travesseiro – Ele disse e eu ri – brincadeira loirinha, eu dormi bem sim

- Ninguém mandou você dormir na minha cama! – Me defendi e ele aproximou a boca do meu ouvido

- Mas bem que você gostou né?

- Você se acha né, garoto?

- Eu não! To só tirando uma contigo, relaxa! – Beijou minha bochecha e senti olhares sobre nós

- Vocês são um casal lindo! – Carolina disse e meu pai fechou a cara

- Eles não são um casal! – Respondeu rapidamente e eu me afastei de Rafael – o que tanto vocês dois cochicham aí?

- Ai pai, para de ser implicante! – Guilherme me defendeu e eu sorri pra ele em agradecimento – quer saber todas as conversas agora?

- Ô Guilherme deixa que da tua irmã cuido eu! – Meu pai voltou a postura atual de “Isabella não pode fazer nada” e eu revirei os olhos

- Amor, deixa eles... não estão fazendo nada demais! – Carol argumentou e eu vi o rosto de meu pai relaxar

- Tudo bem, vamos? Vou deixar vocês no shopping!

- Mas não vai caber todos nós no carro – Eu disse e meu pai pareceu concordar

- Eu e a Bella podemos ir de taxi seu Renê – Rafael sugeriu e meu pai sorriu assentindo – Ótimo, vamos então – pegou na minha mão para sairmos do estabelecimento e eu estranhei

- O que houve lá dentro? – Perguntei assim que chamamos o taxi

- Nada

- Fala Rafael!

- Ta bom – Se deu por vencido e me encarou antes de falar – é que tinha um cara te paquerando, você não viu?

- Não, que cara?

- Um idiota! – falou com o maxilar travado e eu tive que me segurar pra não rir. Entramos no carro e ele permanecia com a cara fechada.

- Ta com ciúmes é tomatinho? – Perguntei debochada e ele me encarou novamente analisando meu rosto

- Ciúmes? Não, eu só não quero que ninguém te magoe como Cadu fez

- Rafa, ta na hora de você perdoar o seu amigo né? Até eu já perdoei

- Ah Isabella, você não entende...

- Então me explica! – Pedi enquanto descíamos do carro – Vamos ali na praça antes? – Apontei para a pequena praça que tinha próxima ao shopping e ele concordou.

- Aqui ta bom? – Perguntou se referindo ao banco que tinha escolhido para sentarmos e eu assenti – então, sobre o Cadu... o que me deixou puto foi ele ter me prometido que não ia te sacanear Isabella! Ele foi lá, te iludiu e depois ficou com outra na mesma festa! – Ele disse indignado e eu alisei seu rosto

- Eu sei, mas ele também tinha bebido.... tava alterado, vai ver nem lembrou do que aconteceu

- Bebida não é desculpa pra ele ter sido um babaca com você! – Ele disse bravo e eu suspirei – E eu duvido que ele tenha esquecido

- Rafael, nessa mesma noite a gente transou e nem lembra – Eu disse mais baixo para as pessoas a minha volta não escutarem – quer dizer... você lembra de alguma coisa?

- Ah Isabella... – ele coçou a cabeça e baixou o olhar. Ele lembrava, que merda.

- Lembra, não é? – Levantei seu queixo e ele deu de ombros – eu lembro de algumas coisas...

- É, eu tenho umas lembranças as vezes, mas não é muita coisa – Ele disse e eu suspirei aliviada – E você, do que lembra?

- Sabe quando eu cai em cima de você ontem? – Perguntei e ele fez que sim com a cabeça – eu lembrei de um momento parecido daquela noite

- É, eu lembro um pouco disso... você tava animadinha, né? – lhe dei um tapa no braço em forma de repreensão – ai Isabella, só to falando o que lembro

- Ta, o que mais? – Perguntei com medo da resposta

- Se eu falar vou ser espancado aqui em publico

- Não vai, pode falar – Incentivei e ele deu um sorriso de canto e levou o olhar até os meus seios

- A lembrança que eu tenho é você montada em cima de mim, né?! – Deu uma pausa e voltou a me encarar – e você tava sem blusa, então... – limpou a garganta antes de continuar – é, eu lembro dos teus peitos

- Eu já imaginava... que vergonha – Eu disse colocando as mãos no rosto

- Bella, não fica assim – me abraçou e alisou minhas costas – não precisa ter vergonha, ta bom? Eu já vi muitos peitos na minha vida, não é nada anormal... – ele disse e eu tive que rir – Isso, ria, você fica melhor assim do que com vergonha de mim

- Eu só não queria que isso tivesse acontecido – Eu disse e ele beijou minha testa

- Vai ficar tudo bem entre a gente, não se preocupa... – aproximou a boca do meu ouvido e eu me arrepiei pela proximidade – se te ajuda, teus peitos são lindos

- Ai como você é idiota – Eu disse enchendo ele de tapinhas – vai me deixar com mais vergonha ainda

- Não toco mais nesse assunto prometo!

- Obrigada! – Sorri e ele levantou me puxando junto

- Vamos comprar teus tênis!

- Ok, mas nada de roupas hoje, ta?

- Sabe, a Bruna tem razão você fica muito bem de azul

- Obrigada, mas não vai me convencer a comprar roupas novas

- Nem umas blusas largas?

- Vou pensar no teu caso...

- Compra quem sabe assim teu pai não para de implicar com a gente!

- É, pode ser...

(...)

Pov Rafael

O resto do fim de semana passou voando e a segunda já batia a minha porta, ou melhor, no meu celular que tocava sem parar. Atendi sem nem abrir os olhos.

- Preciso de carona! – Isabella disse manhosa e eu sorri

- Ô bom dia pra você também loirinha

- É sete da manhã, eu não dou bom dia – Protestou bocejando e ouvi Manoela perguntar quem era, ignorei é claro. Não era nem para ela ter dormido aqui, mas ela insistiu tanto que eu deixei, afinal não ia deixar a garota na rua de madrugada.

- Tudo bem, eu passo ai daqui a pouco – Respondi à Isabella

- Essa voz é da Manoela? – Ela perguntou

- Uhum

- Como você vai levar nós duas se seu carro estragou e você só ta com a moto? – Putz mais isso ainda! Ah Manoela que se virasse também, eu falei que a gente tinha terminado ela que não quis aceitar.

- Eu vou levar você ué, ela que dê um jeito de ir

- Obrigada, até depois então

- Até

Tomei um banho rápido, me arrumei e fui para casa de Isabella, deixando uma Manoela irritada para trás. Quando cheguei a loirinha já me esperava, toda sorridente,  com o capacete que eu havia lhe dado de presente no último aniversário. Aquela ali amava uma adrenalina.

- Sobe ai – Eu disse com a viseira aberta para que ela ouvisse

- Não vai muito rápido, acabei de tomar café da manhã – Avisou e eu concordei.

(...)

- Amor, você vai ir comigo na festa da Bi né? – Manoela perguntou assim que voltamos do intervalo

- Ah não sei, quando é? – Perguntei e vi Isabella bufar

- Hoje Rafael, eu já te falei mil vezes, que saco! – Manu gritou chamando a atenção da turma e Isabella não se conteve

- Ô Manoela quer parar de dar piti na minha mesa?

- Sua mesa? Onde está escrito teu nome nela que eu não estou vendo!

- Ainda não ta escrito, mas eu posso escrever usando teu sangue! – Respondeu irritada

- Chega vocês duas! – Eu disse segurando o riso – Manu volta pra sua classe, depois conversamos

- Eu não entendo porque você ainda senta do lado dessa ogra! – Reclamou saindo do local para alegria de Isabella

- Ta estressadinha hoje hein? – Cutuquei a loira

- Ah Rafael não enche a porra do saco

- Já sei, ta de tpm né?! – Ficou muda por alguns instantes e eu me lembrei que ela não gostava de falar sobre isso - Loirinha? – Chamei estalando os dedos na sua frente – Isabella, planeta terra chamando!

- Oi – Finalmente respondeu

- Oi! O que deu em você?

- Nada...

- Fala logo

- Não é nada Rafael, deve ser tpm mesmo – Ela disse e voltou a copiar a tarefa que estava no quadro. 


Notas Finais


No capitulo anterior teve Rafael de Pedro Ramos e nesse teve Isabella de Karina Duarte pra matar a saudades da esquentadinha! Esperamos que vcs tenham gostado, beijos e até o próximo!


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