A voz do controlador some a medida que a voz e o desespero das pessoas aumentam, o barulho de conversas assustadas vai aumentando cada vez mais, mas logo são interrompidos por um som de robô feminino. A voz apenas disse calmamente.
" Vocês serão teletransportados para lugares aleatórios, por favor não se mexam...E antes que me esqueça, vocês tem números de identificação e o número corresponde a sua importância no jogo, a número 1 é... Naomi."
Todos paralisaram e olham para a garota de cabelos laranjados, que manteve sua postura séria ao receber o crachá um. O controlador sabia como mexer com o psicológico das pessoas, e no momento, tudo que ele queria era ver um espetáculo de horror.
" Vocês serão teletransportados em 5...4... "
Dizia a voz no fundo, mas ninguém estava realmente estava prestando a atenção. Naomi apenas olhava o lugar em sua volta, eles estavam cercados de árvores, não dava para ver o quão grande era aquele local.
" 3... 2... 1... Teleporte carregado "
A visão de Naomi fica novamente embassada, ela acorda em vilarejo que havia algumas pessoas, ela se senta na cama onde estava deitada e olha em volta.
- Parece tudo normal. - Ela solta um suspiro aliviado, ela se levanta e olha pela janela da pequena casa onde estava. A vista da janela mostrava um vilarejo pequena, havia algumas pessoas, mas elas não pareciam reais. - Parece um monte de NPC.
Naomi estava certa, eram NPCs, pareciam pessoas , mas não tinham sentimento, dor, e nenhum tipo de emoção e tudo que falavam era comandos que se repetiam. Uma mulher entra na casa, parecia uma idosa.
- Olá. - Naomi puxa assunto um pouco assustada. - Por que vim parar aqui? Onde é aqui?
A doce NPC olha para Naomi, a jarra que estava em sua mão ela deixou em cima da mesa e se direcionou para Naomi, que recuou.
- Bem vinda, você está em Nipya, o vilarejo do Sul. - A NPC voltou a sua atenção a sua jarra, deixando Naomi com seus pensamentos.
Naomi começou a raciocinar sobre o local que se encontrava, parecia tudo comum demais para um jogo de sobrevivência. Ela estava certa, o vilarejo não era comum, havia uma torre no meio dele que o chamou atenção assim que ela saiu da casa.
Algo em seu bolso toca, era um modelo de celular nunca visto antes, sua tela era de abrir para os lados, e era transparente, ela podia ver o outro lado, parecia até mesmo vidro.
- Uma mensagem? - Dizia ela tocando na carta, mas ao clicar aparece uma imagem, era o controlador.
"Como você não tem itens de defesa e ataque decidi colocá-la em um lugar que há uma torre, a torre está repleta de itens, mas cuidado... também existem monstros. Boa sorte, número um"
- Ele só pode estar de brincadeira. - Ela relê a mensagem, que agora era apenas texto. - Ele não está de brincadeira.
Naomi olha para a grande torre que estava no centro do vilarejo, parecia velho e que iria cair a qualquer momento, havia vários galhos e folhas em sua volta, como se aquele lugar já estivesse abandonado a séculos.
Mas Naomi não tinha escolha, para sua sobrevivência era preciso ela entrar naquele lugar e, a parte mais difícil, sobreviver. Ela começa a andar em direção a grande estrutura e para na sua gigantesca porta brilhante e intacta.
Na frente da porta existia duas armas, uma espada e um punhal, para que ela não morresse no primeiro passo.
- Pelo menos ele se preocupa com isso. - Naomi solta um longo suspiro - Vamos nessa.
E ela entra, sem saber dos perigos que aquelas torres traziam, sem conhecer sua história e suas maldições. Eram poucos que entravam, e os que saiam da torre morriam com um doença desconhecida. Naomi estava em perigo.
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