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História Survivor - Peter.


Escrita por: vaporgmz

Notas do Autor


Eu to atrasada uma semana, ou duas? Não lembro agora, mil perdões
Estava nas provas finais
Mas agora to de FÉRIAS
F É R I A S

Capítulo 5 - Peter.


Já se passaram duas semanas desde o fatídico beijo, e nessas duas semanas tudo que eu e Daryl fazemos é brigar, feio, de quase sairmos no tapa como da outra vez, então voltamos ao que fazíamos no início, pra nos suportamos, fingimos que o outro não existe e só falamos um com o outro se necessário. Rick e Glenn haviam saído pra fazer buscas dessa vez, ninguém se arriscou a pedir que eu e Daryl fossemos.

Quando voltaram, veio à surpresa, um rapaz estava com eles, aparentava ter seus 21 anos, por aí, muito bonito, cabelos pretos, olhos verdes, cheguei à conclusão que o mundo começou a acabar e só os caras bonitos estão sobrevivendo.

–Esse é o Peter, ele nos ajudou com alguns walkers enquanto buscávamos algumas coisas. –Rick o apresentou.

O rapaz já me olhou e sorriu.

–E como sabe que ele pode ser confiável? Sabia que não se pode trazer qualquer um pra ficar conosco Rick? Lembra quando Aléxia se juntou a nós? Tivemos que verificar sobre ela antes mesmo dela acordar, como traz um cara assim do nada? –Daryl parecia um pouco alterado.

–Daryl, ele quase morreu pra nos ajudar, literalmente, ele quase foi mordido e estava sozinho, também não podemos deixar todos que encontramos pra trás por desconfiança. –Glenn tentou argumentar, mas pela cara de Daryl ele só não levou um soco porque Meggie estava do seu lado.

–Se eu for causar problemas posso ir embora. –Peter parecia sem graça com a situação.

Daryl revirou os olhos e saiu bufando, Carol foi atrás dele, ui, ficou nervosinho e a namorada foi acalmar.

Peter se apresentou a todos adequadamente e cada um voltou a fazer o que estava fazendo, eu estava ajudando Carl a treinar, ensinando uns golpes a ele e Beth que queria deixar de ser “indefesa” e perguntou se podia entrar no treino, Carl aceitou óbvio, eu via como ele olhava pra ela, sorri internamente e continuei a treiná-los, Hershell assistia tranquilamente vendo os avanços da filha na autodefesa e provavelmente para ver se eu não iria machuca-la, ele sabe que eu não faria nada de propósito, mas sabe que quando me irrito passo um pouco dos limites. Mas eu estava tranquila, minha irritação só aparecia quando Daryl estava entre no mínimo 20 metros de distancia de mim.

Enquanto observava Carl e Beth fazendo alguns movimentos Peter se aproximou sorrindo.

–Oi.

–Oi. –O olhei.

–Eles estão indo bem. –Disse olhando Beth e Carl.

–Ah sim, pelo menos o básico pra torcer o pescoço e se libertar se forem presos eles tem que saber. –Sorri como se aquilo fosse à coisa mais natural do mundo de se ensinar a uma criança e uma adolescente.

Ele riu e me olhou.

–Tem razão.

Carl e Beth terminaram e voltaram pra dentro pra descansar conversando animadamente, andei um pouco pra frente, a fim de tomar um ar, não aguentava ficar muito lá dentro, Peter me seguiu e continuamos a conversar, ele era bem legal e viramos amigos rapidamente, ele me contou que eu lembrava a namorada dele, por isso me olhou tanto quando me viu e que sentia falta dela, ele não sabia se ela estava viva ou não mas tinha esperanças de encontra-la ainda, disse que ela era boa e que tinha notado a raiva de Daryl e perguntou se ele era algo meu, contei a ele a situação, ele riu dizendo que no fundo isso era amor reprimido, revirei os olhos e depois resolvemos entrar e todos estavam preparando o jantar, sopa de alguma coisa que Daryl encontrou, falando nele foi só eu entrar que ele me puxou pra um canto.

–O que foi Dixon? –Nos tratávamos pelo sobrenome quando estávamos na fase de ignorar.

–Não acha melhor saber as coisas sobre uma pessoa antes de ficar tão amiguinha dela? –Ele parecia nervoso.

–Do que está falando? –Então raciocinei. –Está falando do Peter?

Ele bufou.

–Lógico, mal conhece o cara e já fica passeando com ele por aí?

Ele estava com ciúmes ou era impressão minha?

–Sim, acho que todos temos o direito de ter o amigo que quiser não é? Ele é meu amigo assim como Carol é sua amiga. –Sorri cínica.

–O que Carol tem haver com isso?

–Nada, só usei como exemplo. Ela é uma amiga especial não é? Peter é um amigo pra mim também.

–É, mas isso não tem nada a ver, conheço Carol há tempos.

–Oh, se conhece.

–O que quer dizer?

–Conhece bem, deve até dar uns pegas nela de vez em quando.

–Ficou maluca garota? Isso nunca aconteceu. Sem falar que você não tem nada que querer saber essas coisas.

Ele parecia falar a verdade, mas dei de ombros.

–Nem você de querer saber as minhas.

Me virei e o deixei lá com cara de tacho, fui até Peter e para conversarmos e percebi que tinha um clima de tensão ali.

–O que houve? –Perguntei logo.

–Remédios. Estamos sem. E não podemos arriscar a ficar sem nada até que alguém fique ferido.

Suspirei.

–E deixa-me adivinhar, eu estou cotada para a busca não é?

Rick me olhou como quem pede desculpas.

–Sabe que é uma dos melhores em busca aqui, você, Daryl e Glenn são os melhores.

–É, to sabendo. –Sorri torto pra fazer com que ele se sentisse melhor.

Maggie olhou Glenn preocupada, eu entendo ela de certa forma. Mas acho que apenas eu notei porque a conheço bem demais.

Mas Peter também notou.

–Eu posso ir no lugar do Glenn, sobrevivi bem lá fora porque sabia buscar as coisas sem ser pego.

Todos olharam Peter.

–Você? Fala sério! –Daryl o olhou debochado.

–Assim posso provar que sou fiel a esse grupo. –Peter o encarou, uh, treta.

–Não acha que está se achando demais não? –Daryl ia se aproximando dele quando entrei no meio.

–Ei, ei, ei, distancia pra conversar, preciso de vocês inteiros pra busca.

–Glenn se importa em trocar comigo? –Peter ignorou Daryl que reclamava baixo.

Maggie olhava Peter agradecida, Glenn sorriu de leve, estava aliviado, eu imagino como ele se sentia agora.

–Não, tudo bem.

Rick nos olhou e por fim assentiu.

–Boa sorte.

Tivemos que pegar o carro já que éramos três e seguimos mesmo com Daryl reclamando que ainda queria pegar a moto e deixar Peter pra trás.

E em alguns minutos lá estávamos nós de novo naquela cidade estranha, Daryl pegou sua besta e saiu à frente nos deixando pra trás, peguei meu arco e corri atrás dele com Peter um pouco mais pra trás de nós.

–Dá pra esperar? Temos que ficar juntos se não entendeu.

–Não se preocupe, seu amiguinho te protege. –Ele mal me olhava.

–Se eu não te conhecesse bem diria que está com ciúmes Dixon. –Sorri de lado.

Ele apenas parou me olhou e voltou a andar.

Isso iria ser divertido.

Entramos numa farmácia abandonada, era das grandes, tinha alguns walkers próximos às prateleiras, mas acabamos com eles rápido e então descobrimos algo nada legal.

–Os remédios não estão aqui. –Peter disse bem preocupado.

–Tem uma porta ali atrás, deve dar aos laboratórios. –Apontei a uma porta nos fundos que levava a uma “segunda farmácia”.

–Deve estar infestado. –Daryl suspirou.

–Temos outra opção? –Os encarei e ambos ficaram em silencio. –Vamos.

Entrei na frente, com os dois logo no meu encalço, me senti com dois seguranças, as portas eram daquelas de vidro, fomos olhando por elas até que vimos que o corredor em que viemos atrás agora estava cheio e haviam aparecido alguns a frente, merda.

–Ninguém se move. –Daryl sussurrou.

Ficamos ali, parados, se andássemos mais mesmo que pra voltar íamos fazer barulho, eles estavam perto agora, mas como o mundo parece nos odiar um dos walkers atrás de nós encostou em Peter sem que ele visse e no susto ele pulou e bateu contra uma das portas, o que fez um som estrondoso considerando que ecoou pelo corredor, todos os walkers fizeram aquele barulho estranho e vir na nossa direção, não tivemos tempo pra pensar, fomos a frente acertando os que tinham mais próximos, não deu tempo de bolar um plano nem nada, apenas corremos,virei a direita e vi uma sala com porta aberta e vazia logo a frente, entrei e quando eu virei pra trás pra fechar a porta eu estava sozinha.


Notas Finais


Beijinhos <3


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