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História Susie Q - Quimera


Escrita por: AleAndolini

Notas do Autor


Oieee gente!
Pronto, o capítulo tá terminado!
Espero que gostem e comentem! :)

Capítulo 5 - Quimera


O dia amanheceu. O sol nascia como uma pequena luz se intensificando cada vez mais e o orvalho da manhã deixava um certo frescor no ar. Susan estava tremendo de frio, passara a noite ali. Os pelos de seus braços estavam arrepiados.
Ela se pôs a examinar a edícula. Algumas ferragens velhas, caixas de ferramentas, poeira. Susan procurava algo que pudesse usar como vestimenta para escapar dali sem chamar atenção. Não sabia de ninguém que pudesse ajudá-la, a não ser Nancy.
Viu que alguém se aproximava, então se escondeu atrás de uma das mesas de ferragens. A garota abriu a porta. Tinha aproximadamente 15, 16 anos e tinha cabelos soltos, assim como uma calça boca de sino.
Ela percebeu algo errado. Sentia a presença de alguém ali dentro.
- Quem está aí? - indagou a garota.
Susan não se atreveu a responder, paralisada pelo medo de alguém entregá-la a Eric. Estava na casa dos Blackwood, sabia que Eva a odiava.
Foi quando a menina se aproximou e avistou Susan em um período de distração. A menina ficou tão apavorada que pegou uma chave de fenda e apontou para Susan.
- Quem é você? O que você quer?
Susan se apavorou por completo temendo pela própria vida, então apontou a arma para a garota.
- Por favor! Não conta pra ninguém que eu tô aqui!
A menina percebeu que Susan estava com medo de algo e se apavorou com aquela arma sendo apontada para si.
- Não tem ninguém aqui, você já pode ir embora. Se quiser eu chamo o xerife Waters pra te ajudar. Agora abaixa essa arma.
O rosto de Susan, parcialmente encoberto pela sombra da mesa, foi descoberto quando ela se apavorou.
- Por favor, não! - a menina pôde ver que se tratava exatamente de Susan Waters, a esposa do xerife. - Qualquer pessoa menos ele!
A garota viu que realmente era algo urgente.
- Tá. Eu vou falar com o meu pai, acho que ele pode te ajudar.
- Não! Ninguém pode saber que eu tô aqui! Se ele souber, vai vir correndo pra cá!
A jovem viu que Susan estava realmente com medo.
- O que ele fez pra você?
- Ele vai me matar! - Susan dizia com tamanha veemência que a garota ficara com medo.
- Tá bom. Espera aqui, eu vou te ajudar. Já venho.
Susan ficou com medo de a menina contar para alguém sobre seu paradeiro. O suor frio descia sobre sua testa.
Meia hora depois, a jovem voltou trazendo uma mochila.
- Aí tem duas mudas de roupa, um lanche, algumas frutas, água, uma meia e um sapato. Acho que você calça o mesmo número que eu.
Susan ficou espantada com a atitude da menina. A olhou com um olhar de gratidão.
- Obrigada.
- Se você tá fugindo daquele canalha, beleza.
Susan estranhou o comportamento da garota em relação a Eric.
- O que ele fez pra você?
- Simples: ele transa com a minha madrasta, aquela vagabunda. Todo mundo da cidade sabe, inclusive meu pai, que acha melhor ignorar. Se fosse eu já tinha chutado pra fora. - Susan ficou perplexa. Até aquela adolescente achava Eric um canalha. - A propósito, meu nome é... - foi interrompida por Susan.
- Melina. Eu sei, lembro de você pequena indo pra escola. Também lembro da sua mãe. Você é a cara dela.
Melina ficou muda por alguns segundos. Aquela mulher que era tão ridicularizada pelos cidadãos daquela cidade lembrava de sua mãe. E parecia ser melhor do que aquelas pessoas.
- Vou olhar aqui fora, ver se tem alguém vigiando. Quando eu der sinal, você corre!
Susan agradeceu àquela menina, tão jovem porém esperta. Então lembrou da casa de Nancy, que ficava duas casas a frente.
- Espera! - disse Susan. - Eu preciso que você dê um recado a uma pessoa antes.
- Quem?
- Nancy Russell.
- Nancy? A vadia Nancy?
- Ela não é vadia. E sim, ela mesma.
- Eu sei. A vaca da Eva chama ela de vadia. Eu acho ela muito legal. Quero ser como ela.
Susan se espantou ao ver aquela menina falando com tamanha admiração sobre Nancy.
- Quero que você diga a ela que tô aqui e que preciso de ajuda. Ela vai saber o que fazer.
- Tá.
Melina saiu como um raio em direção à casa de Nancy. Chegando lá, viu a viatura de Eric estacionada a frente da casa e Eric esperando como se fizesse um cão de guarda. Melina se esgueirou pela fresta do muro da vizinha de Nancy e entrou no quintal, indo em direção aos fundos. Chegando lá, pulou a cerca e entrou na casa.
Estava tudo em perfeito estado, mas nem sinal de Nancy. Ficou com medo, mas ao lembrar do olhar de medo de Susan sabia que poderia acontecer algo pior com ela se não fizesse nada.
Subiu as escadas até os dormitórios acima, chegando no quarto de Nancy. Chegando lá, avistou a janela aberta e o guarda-roupas aberto, vazio. Nancy fora embora.
Foi até a penteadeira de Nancy e achou um bilhete dobrado, escrito "Susan" na parte de fora. O pegou e saiu dali correndo.
Quando chegou à edícula, Susan a aguardava aflita. Se preparava para falar quando Melina lhe entregou o bilhete.

"Querida Susan,

Me desculpa por escrever esse bilhete, mas não tive escolha. Passamos por períodos difíceis e você sempre foi meu braço direito. Nunca vou me esquecer dos bons momentos, das risadas. Ninguém vai tirar isso da gente.

Mas é injusto eu te sobrecarregar dessa forma. Minha tia morreu, mas você tem problemas maiores pra lidar. E é por isso que eu tô deixando a cidade. Pra sempre.

Espero te encontrar de novo um dia. E espero que você se acerte um dia com o Eric. Ele é durão, mas no fundo é um cara legal e que te ama.

Abraço,

Nancy.

Quimera"

Susan estava perplexa com aquela carta, sabia que Nancy jamais a deixaria. Muito menos diria que Eric era um bom homem depois do que ele aprontou. Mas após ler a última palavra, sentiu medo.
Quimera era a palavra que elas utilizavam para informar à outra se estivessem em perigo ou mentindo. Tudo levava a crer que alguém havia a obrigado a escrever aquela carta. Só uma pessoa poderia fazer isso: Eric.


Notas Finais


Eita! O que será que Nancy que dizer com a palavra "quimera"?
E para onde ela foi?
E pior: o que fará Susan agora sem a amiga?
Aguardem o próximo capítulo!


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