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História Swaptale HIATO - Capítulo 1


Escrita por: LukeSanada

Notas do Autor


Atenção: Essa fanfic contará a história da AU Swaptale criada por Scoth Tape (Tumblr), e a partir de um ponto tomará o seu rumo totalmente de minha autoria, tenho total permissão do criador para a utilização de seu universo.

P.s: Swaptale NÃO é o mesmo que Underswap
P.s²: Essa fanfic também será postada no Nyah Fanfiction (Link nas notas finais)
P.s³: Chara/Frisk são HOMIS (Homens -q) Nessa história

Fan-art da capa por: sans-central (tumblr)

Capítulo 1 - Capítulo 1


Existem inúmeras linhas do tempo, todas únicas, mas as vezes umas se diferem das outras apenas por meros detalhes, coisas que não aconteceram e pessoas que tomaram caminhos diferentes em suas vidas. Em duas linhas do tempo um humano caiu no subsolo habitado pelos monstros, e lá eles seguiram seus caminhos em busca da liberdade, humanos são muito mais poderosos que monstros, e não há monstro que consiga parar um humano com desejo genocida.

Porém, mesmo com esse poder, um dos humanos era inocente, doce e gentil, sem o desejo de matar aquelas criaturas, mesmo algumas com as reais intenções de matá-lo e coletar sua alma. Frisk, sempre agia de forma pacífica e bondosa com os monstros, fazendo grandes amigos em sua viagem pelo subsolo…

Por outro lado, na outra linha do tempo, Frisk sem mostrar qualquer piedade eliminava todo e qualquer monstro que cruzava seu caminho, deixando apenas uma trilha empoeirada por onde passava. Mesmo enfrentando oponentes fortes, nada iria conseguir pará-lo com aquela determinação poderosa que o humano possuía, não havia esperança para o subsolo.

Na linha do tempo pacifista, Frisk havia chegado no castelo de Asgore, onde travou uma dura batalha contra o rei dos monstros, sagrando-se vitorioso, porém mostrando piedade quando seu adversário já esperava pela morte. Surpreendentemente logo após isso, Flowey, a flor atacou Asgore dando o último golpe que tirou a vida dele, a flor revelou que tinha pegado as seis almas humanas e se transformou em uma criatura gigantesca e horrenda, dizendo que iria controlar a linha do tempo, mas Frisk se dispôs a enfrentá-lo.

Em uma longa batalha, que parecia impossível para o pequeno humano, as seis almas humanas absorvidas por Flowey resolveram ajudá-lo, assim conseguindo com muito esforço, vencer a batalha, fazendo seu oponente voltar a ser uma Flor quase sem forças para continuar que pedia para ser morto por Frisk, que não quis fazê-lo, indo dar Piedade a ele.

— Apenas… Me mate… — Dizia Flowey pedindo para que Frisk tirasse a sua vida naquele momento.

Ao mesmo tempo na linha do tempo genocida, Frisk havia matado todos os monstros que encarou, inclusive aqueles que eram amigos do Frisk da linha do tempo pacifista, como Toriel, Papyrus e Udnyne, ele chegou finalmente ao castelo do rei, onde encontrou Flowey que conversou com ele. Porém, o instinto assassino de Frisk genocida amedrontou a pequena flor que foi perseguida pelo humano castelo adentro, mas no último corredor antes do jardim de Asgore estava Sans, pronto para dar o julgamento final no humano.

Depois de uma conversa entre eles, uma árdua batalha se iniciou, que durou muito tempo, e Frisk morreu várias e várias vezes, sempre retornando para seu save e reiniciando aquela batalha, chegou a um ponto em que Sans não conseguiria vencer Frisk novamente, ele estava cansado, e o humano se preparava para continuar a atacar o esqueleto, escolhendo Lutar novamente.

— Fique longe… — Falou Sans ofegante, cansado após a grande batalha que travaram.

Naquele momento, algo mexeu com aquelas duas linhas do tempo, algo inexplicável que misturou as duas naquele ponto específico, de repente o Frisk assassino que matou todos os monstros que via pela frente foi substituído, agora estava de pé naquele grande corredor o Frisk gentil que havia feito amizade com todos do subsolo, sob sua mão direita estava a opção de Lutar que até poucos segundos atrás para ele era a opção Piedade, a criança levantou a cabeça e viu que não era mais Flowey em sua frente e sim Sans.

— Sans… O que está acontecendo? — Sem obter resposta Frisk viu um osso voando em sua direção, ele conseguiu desviar, mas em seguida apareceu um Gaster Blaster que atirou nele o machucando muito jogando ele alguns metros atrás. — Socorro! Toriel! Papyrus! Undyne! Alphys! Alguém me ajuda!

— Se tem algo que eu ainda não entendi… Por favor me diga Frisk, chamar por todos eles como se você se importasse… Depois de tudo o que fez... — Sans olhou para Frisk com uma lágrima descendo pelo rosto. — Como se você não tivesse matado todos eles… Você tem um sujo senso de humor…

— O que? Do que você está falando? Eu não matei ninguém, ta todo mundo bem. — Frisk se levantava do chão, confuso. — O que aconteceu?

— … Algo não está certo, você não é o Frisk que eu estava lutando, não é?

— Eu não faço ideia do que você tá falando… — Frisk continuava confuso olhando para seu amigo.

— O que você fazia antes disso? — Ele olhou para o lado.

— Eu estava poupando Flowey, quando vi estava com a opção de Lutar, e quando olhei você estava lá. — O humano esfregava a mão sobre um dos ferimentos. — Por quê você ta chorando Sans? O que houve?

— Desculpa pivete. — Sans enxugou as lágrimas. — Parece que houve algum tipo de mistura.

Na linha do tempo pacifista, enquanto o Frisk gentil e amigo dos monstros foi parar em um lugar onde “ele” havia matado os mesmos, o Frisk assassino se encontrava em frente a Flowey quando se deu conta, percebendo que estava com a opção de Piedade, Sans não estava mais ali.

— Asriel? — Ele disse um pouco confuso pelo que estava acontecendo.

— Chara?! — Flowey olhou para Frisk, vendo nele seu antigo amigo, o primeiro humano a cair no subsolo.

— Acho que eu disse pra você ficar fora do meu caminho! — O humano caminhou na direção da flor, irritado. — Onde está Sans?

— Eu não… — A flor falou um pouco assustado, antes que pudesse responder foi interrompido.

— Inútil! Porquê você está aqui? Você não pode ter mexido com a linha do tempo! — Ele foi para cima de Flowey que afundou no solo, Chara mexia com a terra tentando encontrá-lo, irritado. — Você não pode ter determinação! Volte aqui! Onde está Sans?

— Chamou? O que houve parceiro? — Chara olhou para trás, se assustando vendo Sans junto com os outros o acompanhando. — Parece que viu um fantasma.

— Não… Não… — Chara olhou para cada rosto, e veio em sua mente a imagem da morte de cada um deles, de todos eles virando pó. — Porquê vocês estão vivos?

— Frisk, você está bem? — Papyrus falou com ele, ele lembrou dos ultimos momentos do esqueleto dizendo “Eu recebo você de braços abertos”.

— Meu nome não é Frisk, é Chara! E vocês estão no meu caminho! — Chara pegou sua faca e partiu para cima dos monstros.

— Aqui, coma isso. — Sans tirou do bolso um gato quente e entregou para Frisk, a criança olhou para ele estranhando.

— Você realmente não é meu Sans… Isso é só uma salsicha em um pão — Sans abaixou um pouco a cabeça. — Você nem disse ‘Bone Appetit’... acho que algo aconteceu com minha linha do tempo.

— Sim, eu também acho... Vamos para o Grillby’s, eu conheço um atalho. — Ele segurou na mão de Frisk, se teleportando para o bar em Snowdin, que estava vazio. — Sente-se.

— Onde tá todo mundo? — Sans abaixou a cabeça, o garoto entendeu o que havia acontecido. — Quando você disse que eu matei todo mundo…

— Ele não pode ser Frisk… Não pode ser você, o humano dos meus sonhos... — Frisk parou de falar por um momento, olhando para Sans. — Nos meus sonhos, as coisas sempre iam bem, e nós conseguimos chegar até a superfície, é você, não é? …Nós somos amigos na sua linha do tempo?

— Amigos? — Frisk deu um sorriso, olhando para o esqueleto. — Nós éramos como irmãos Sans…

— Uh… — O silencio prevaleceu entre eles por alguns momentos, até que Frisk se lembrou de algo.

— Sans, se eu estou aqui… Na minha linha do tempo… — O garoto olhou pra Sans, que devolveu com um olhar de preocupação.

— Eu sei o que fazer para salvá-los... Mas não devo… Mas eu preciso… Bem, vem comigo. — O esqueleto puxou Frisk pelo braço e saiu andando.

— Ei, onde estamos indo?

— Aguenta aí. — Sans continuou levando Frisk pra onde quer que ele queria levá-lo.

Na linha do tempo pacifista, todos estavam assustados como Frisk/Chara estava se comportando, ele corria irritado na direção daqueles que supostamente eram seus amigos com a intenção de atacá-los. Mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, Sans fez ele brilhar em azul e começar a flutuar, fazendo o mesmo se bater contra o chão se machucando um pouco e o esqueleto viu seu HP diminuindo e viu também que o humano estava com 19 de LOVE.

— Ei pivete, como conseguiu tanto Lv? — Sans começou a levantá-lo no ar novamente. — Você deveria ser… O monstro dos meus pesadelos...

— Sans, o que você está faze… — Antes de terminar o que ia dizer, Toriel viu Sans jogando Chara para todos os lados, fazendo com que ele se ferisse muito.

— Ei Sans, acho que já é o suficiente. — Papyrus tentou conversar com Sans, que olhou para ele com um olhar bravo.

— Vão me dizer que vocês não tem esses pesadelos também? Alphys, eu sei que você viu Undyne morrer várias vezes... — Sans continuou jogando Chara para vários lados fazendo ele se chocar contra o chão, todos olhavam para o humano preocupados.

— Sans isso já basta! — Toriel segurou o braço do esqueleto antes que ele pudesse dar o golpe final em Chara, o mesmo deixou o humano livre do seu controle, vendo ele cair de cara no chão, a mulher foi em direção a ele.

— Tori… Espera. — Sans ainda tentou dizer algo, mas foi retribuído com um olhar muito bravo dela.

— Minha criança… Você está bem? — Ela se agachou pegando Chara em seus braços, o abraçando. — Por favor, me deixe entender… O que está acontecendo? Como você conseguiu tanto Lv?

— Ma… Mamãe… — O humano retribuiu o abraço em Toriel.

— Toriel, por favor… — Sans tentou ir até lá, mas Papyrus o impediu, o esqueleto sabia que aquilo não estava certo.

— Sans, eu sei que os seus pesadelos vem te incomodando, mas deixe que Toriel cuide disso. — O esqueleto maior colocava a mão no ombro de Sans, tentando convencê-lo.

— E como você aprendeu esse nome? ‘Chara’… — Toriel seguia abraçada com o garoto.

— Me desculpe mamãe… — Chara com as mãos fora da vista de Toriel, pegou sua faca, pronto para dar a ela um ataque fatal pelas costas. — Me desculpe mesmo…

 

*Você sente seus pecados rastejando pelas suas costas


Notas Finais


Link do perfil do Nyah: https://fanfiction.com.br/u/687073/

~~
QUALÉ FLOWEY, VOCÊ NÃO QUER TOCAR A CRIANÇA? ~ Chara

Puta merda. ~ Frisk


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