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História Sweet and Hot - Capítulo Dois


Escrita por: didi-cham

Notas do Autor


Eu sou foda. Mais de um mês sem postar saporra.
Mas eu não vou demorar tanto no próximo (que será o último. De Oneshot pra Treeshot. Sei lá, não me entendo mais).
E eu não tenho muito o que falar além de:

Se vcs não sabem direito como fazer um boquete, tentem aprender hoje (mentira, não me levem a sério nunca. Realmente não recomendo)

(EU AMO ESSE BANNER!! CARALHO, ESSA FOTO TA NO MEU CORAÇÃO)

Capítulo 2 - Capítulo Dois


Fanfic / Fanfiction Sweet and Hot - Capítulo Dois

 

Jungkook estava sentado em frente a sua escrivaninha, os olhos seguindo de seu desenho para a janela a sua frente, dos lápis e cadernos para Jimin, que abraçava carinhosamente sua esposa, que ria amorosamente enquanto regava algumas plantas no jardim.

Essa cena era dolorosa.

Tão dolorosa que Jungkook sentiu como se estivesse sendo ferido e esmagado pelas mãos que tanto amava, como se os sorrisos que ele esbanjava fosses só para o ferir, já que ele brincava não só com sua mãe, mas consigo também.

Suspirou, alevantando-se para puxar a cortina com um movimento brusco e curto, logo voltando a se sentar, focando sua atenção totalmente em seu desenho, feliz em não conseguir ouvir as risadas e palavras carinhosas que um dirigia para o outro.

Droga.

Isso doía.

Mordeu o lábio inferior e suspirou mais uma vez, meio que desistindo de ficar ali, obrigando-se a “ver” algo que não queria. Alevantou, pegou seu celular que estava ao seu lado e seguiu até sua cama cheia de ursos e delicadas almofadas rosadas, sentando-se ali enquanto pensava no que fazer para se distrair. Mas, como sempre, nada apareceu, pois tudo que sua mente fazia era pensar no homem que tanto atrapalhava seus pensamentos e sua vida.

Se deitou e fechou os olhos, querendo enfiar a cara no colchão e desistir de tudo. Desde o momento em que Jimin entrou em sua casa e sentiu-se estranho, até agora, quando encolhia-se na cama e tentava não se martirizar por tudo que fazia de errado, por todos os momentos que pesavam em suas costas.

Mas aquele sentimento esmagador que sentiu quando seus olhos se encontraram com os de Park pela primeira vez parecia cada dia mais forte, tão forte que o ar parecia faltar e seus olhos ardiam em desgosto por sentir isso pela pior e mais errada pessoa possível.

Jungkook poderia ficar assim por horas, encolhendo-se sobre sua cama, tentando não chorar e demonstrar como era fraco, mas seu celular tocou, e ele, mesmo relutante, atendeu.

- Alo? – Sua voz, como sempre, era doce e calma, mas Namjoon, a pessoa do outro lado da linha, percebeu o tom tristonho do melhor e mais fofo amigo.

- Kookie? – Perguntou preocupado. – Você está bem?

Jungkook não respondeu, simplesmente fez um som de concordância enquanto arrumava-se na cama, arrepiando-se ao ouvir a porta de seu quarto abrir, olhando de relance para a mesma, vendo um Jimin parado, o ombro apoiado no batente da porta e um sorriso doce em seus lábios. Mas, quando viu que Jungkook estava levemente estranho, além de estar falando com alguém, sua expressão ficou repentinamente séria.

- É aquele assunto mais uma vez? – Namjoon perguntou, parecendo fazer algo do outro lado, o som de um copo e de uma folha se movendo. – Quer conversar sobre isso? Sei que não sou o melhor para dar concelhos amorosos, mas acho que já ouvi tanto sobre aquele tal de Jimin que posso tentar fazer algo.

Jungkook engoliu em seco conforme Park se aproximava, fechando a posta atrás de si, subindo sobre seu corpo escultural deitado na cama, aproximando seu rosto do seu para ouvir o que ele falava com a outra pessoa, mesmo que seu foco fosse deslizar suas mãos pequenas e amadas pela pele descoberta das coxas deliciosas do garoto.

- Não precisa, Namjoon. – Jimin fez uma careta ao ouvir o nome do outro. Nunca gostou desse tal de Namjoon, que parecia intrometido e protetor demais em relação a Jungkook, que não fazia nada em relação a isso. – Eu só estou cansado da escola...

- Hum... – Nam, obviamente, não iria cair nessa. – Eu não vou continuar a clicar na mesma tecla várias vezes, Jeon, mas saiba que a oferta de você vir morar comigo ainda está de pé. E quero que saiba que eu realmente te amo e que você sempre será a minha princesinha.

Aquelas simples palavras foram o suficiente para deixar o corpo de Jimin quente. Mas, diferente dos outros momentos, o motivo não era os gemidos manhosos de Jungkook ou a doçura em seu ser, mas sim a raiva descomunal em ouvir essas palavras saírem de lábios que não eram seus.

Mesmo que nunca tenha as dito.

Encarou a expressão acuada de Jungkook, que engoliu em seco, sorrindo de forma forçada antes de responder tranquilamente:
 - Obrigado, Namjoon, mas eu preciso desli-gar-r. – Conteve um gemido baixinho ao sentir a coxa de Jimin abrir suas pernas agressivamente, forçando-o a deitar as costas completamente no colchão. A coxa pesada e deliciosa do mais velho pressionou o seu membro desacordado, e o menino teve que se conter para não gritar com a leve dor que sentiu.

Oh, não. Seu Daddy ficou bravo.

- Jungkook? O que aconteceu? Você está bem? Quem está a... – Mas a voz de Namjoon ficou muda quando Jimin simplesmente arrancou o celular do garoto, desligando a chamada e jogando o aparelho longe, sem se importar com nada além de sua fúria.

Pegou as mãos do menino e as apertou contra o colchão, acabando por forçar mais ainda sua coxa na virilha de Jungkook, que choramingou baixinho, um gemido quebrado e perfeito para o mais velho, que deixou vários beijinhos molhados por seu pescoço, mesmo que quisesse o morder e o fazer pagar por aquele calor desagradável.

Queria o punir, mostrar que ninguém podia sentir coisas como essa sobre ele, que ninguém podia o tocar, o chamar de forma tão carinhosa o olhar e sequer pensar em si. Por que Jungkook era seu, sua propriedade. Somente sua princesa.

Os olhinhos do pequeno garoto estavam arregalados e ele sentiu-se encolher conforme Jimin o tocava, movimentos brutos e muitas vezes fortes demais, que o machucavam e o excitavam.

Adorava ver ele com ciúmes, pois esse sentimento sempre se transformava em um sexo selvagem e deliciosamente insano.  

Os lábios carnudos do mais velho simplesmente não desgrudavam de sua pele, maltratando-a de forma deliciosa, mas Jungkook queria mais. Queria soltar suas mãos e as levar aos cabelos negros, poder gemer livremente sem chamar a atenção de sua mãe e gritar para que Park Jimin não o punisse como sempre fazia.

Mas, quando o rosto do mais velho tomou seu campo de visão, no momento em que ele arqueou seu tronco e mostrou o seu típico sorriso malvado, soube o que iria acontecer no meio de suas pernas no fim daquela brincadeira.

Choramingou, contorcendo-se para então receber um grunhido irritado, encolhendo-se em puro reflexo ao sentir suas mãos serem apertadas de forma brusca contra o macio da cama e o friccionar no seu membro levemente acordado ficar maior e dolorosamente excitante.

Jimin sorriu, molhando os lábios conforme via a expressão no rosto alheio, algo entre terror e desejo.

- Sua Omma está tomando banho agora... – Murmurou de forma sexy, aproximando o seu rosto do de Jungkook. – E ela sempre demora séculos, então eu tenho certo tempinho para brincar... – Um arrepio percorreu a espinha do mais novo, que deixou o ar sair pesado, batendo de forma erótica contra o rosto alheio, que sorriu. O sorriso que o fez entrar nessa loucura chamada Park Jimin.

O seu cérebro parecia com defeito, como se Jimin fosse água sendo jogada em seus circuitos, causando uma pane e, no fim, o fogo o tomando por inteiro, lentamente, quase deslizando por sua pele macia e marcada, causando danos irreversíveis.

Mas, diferente de uma máquina, suas partes defeituosas não podiam ser simplesmente concertadas ou trocadas. Seu coração só podia ser destruído ou jogado fora.

Jimin aproximou seus lábios e encarou o rosto de Jungkook de forma erótica, sentindo a respiração desse soar como um miado baixinho, os olhos pequenos e receosos, as bochechas coradas e o corpo tremulo. Mas o divertido era que ele não tentava se soltar, muito menos dizer para Jimin parar, pois o mesmo sabia que nada iria funcionar e que isso só iria acabar quando Jimin se sentisse satisfeito.

Algo que sempre demorava.

Os lábios finalmente se tocaram e um som estranho e sofrido saiu sufocado da garganta do menino, que tentava acompanhar o beijo intenso que já começará faminto. O menininho tentava não demonstrar como amava sentir aquilo, pois sabia que, se o fizesse, Jimin iria parar.

Deixou sua língua tocar a de Jimin em uma dança sensual, o gosto alheio era delicioso e alucinante. O sons que o beijo fazia eram baixos e excitantes, e Jungkook já sentia a típica queimação tomar seu corpo conforme Jimin soltava lentamente suas mãos, deixando então que as mesmas segurassem seus cabelos negros e macios.

Já as de Jimin estavam simplesmente apoiadas no colchão. O mais velho não iria fazer o que queria, não iria segurar as coxas grossas, apertar a cintura marcada ou a bunda deliciosa, pois sabia que isso iria ser mais do que prazeroso para Jungkook.

Pelo menos ele tentava não o dar prazer. Mas era impossível não tomar os lábios deliciosos ou encher aquele pescoço tão delicioso de marcas, marcas que o deixavam ainda mais duro. E os gemidos baixos e abafados de Jungkook eram ainda mais excitantes.

Ele sempre foi sensível. Nunca conseguia manter a boca fechada ou esconder o seu prazer, e Jimin simplesmente amava isso. Amava o fato dele sempre gemer seu nome de forma arrastada, quase o levando a loucura.

Afastou os seus lábios dos do garoto, sentindo que as mãos dele deslizaram delicadamente, fincando-se em sua nuca enquanto deixava arranhões leves e perfeitos, fazendo com que arrepios deslizassem por toda sua pele, descendo até seu membro, que latejava a cada novo arfar jogado contra sua orelha.

Nesses momentos, queria não ter ensinado Jungkook tão bem. Queria que ele grita-se seu nome, mexe-se seu corpo em busca do seu para logo ser punido, castigado e deleitado com a maldade do mais velho. Mas, no fim, Jungkook sempre fazia algo para receber sua tão amada punição.

Afastou-se definitivamente de Jungkook, acabando então o friccionar delicioso que o mais novo sentia em seu membro, parando em pé ainda próximo da cama, vendo como o mesmo estava acabado. Os cabelos negros estavam bagunçados, os olhos fechados, a camisa totalmente amassada e levemente levantada, dando a visão deliciosa de suas pernas tão lindas e leitosas, fazendo o baixo ventre de Jimin repuxar mais ainda.

Amava o fato de Jungkook sempre usar poucas roupas em casa, normalmente camisas rosadas ou brancas, calções claros e apertados ou, muitas vezes, somente uma calcinha, que deixava suas coxas deliciosas totalmente expostas. A mãe dele disse que ele sempre amou roupas femininas, mas as usava somente em casa, já que sentia-se tímido em relação aos seus gostos.

Mas quem seria Jimin a criticar isso? Amava o fato de somente ele poder ver esse lado tão provocante do menino.

E amava mais ainda como essa calcinha, agora rosada, ficava molhada com o pré-gozo, como ficava linda em contraste com as coxas brancas e abertas, deixando-o totalmente exposto.

- Se ajoelha, Kookie. – Mandou em um tom macio e gentil, algo que arrepiou Jungkook dos pés à cabeça. Ele só usava esse tom em momentos como esse, em um aviso escondido em doçura fatal. 

Jungkook, mesmo com os braços moles e as pernas bambas, ajoelhou-se próximo a Jimin, encarando-o de baixo, os olhos grandinhos demonstrando uma inocência extremamente quebrável para Jimin, que sorriu. Um sorriso, no mínimo, arrepiante.

Os dedos delicados e gordinhos deslizaram por sua pele, subindo e descendo em toques tão suaves que o menino sentiu cócegas e arrepios, fechando os olhos enquanto sorria delicadamente. Jimin derreteu, quase curvando as costas para o beijar delicadamente e o amar como ele merecia. Mas tinha que manter sua postura de Daddy possessivo e que odeia quando mexem em sua princesa.

Seus dedos desceram a mandíbula, deslizando até os lábios e tocando o inferior levemente, puxando o mesmo para baixo conforme os olhinhos brilhantes se abriam, focando-se totalmente nos seus. Eles demonstrava a típica delicadeza e a típica pureza que faziam Jimin delirar, quase gemer em somente observar a forma que aquelas duas pérolas negras pareciam pecaminosas ao mesmo tempo que puras.

Mas, como sempre, aquela imagem era manchada pelas ações do mais novo, que trouxe seu dedo para dentro da boca, chupando o mesmo lentamente, sem tirar seus olhos dos seus.

- Você não consegue não me provocar, né? – A voz de Jimin soou arrastada e provocativa, tirando seu dedo babado dos lábios vermelhos e lindos para levar os mesmos aos cabelos negros, puxando os mesmos para mais perto de si, levando o rostinho angelical diretamente para a enorme elevação sobre suas calças. – Agora quero que arque com as consequências, princesa.

Jungkook arfou baixinho, as bochechas coradas e o melhor e mais falso olhar delicado e inocente, as mãos grandes, mas macias como as de um bebê, seguindo para as coxas grosas, subindo delicadamente, parando próxima a virilha alheia, deleitando-se com as leves puxadas que recebia nos cabelos.

Ele iria para o inferno ao quebrar a delicadeza de um ser tão inocente quanto Jeon Jungkook.

- Não demore, baby, não temos todo o tempo do mundo... – Jimin soltou um suspiro divertido ao ouvir um resmungo mimado de Jungkook, que levou suas mãos ao zíper, descendo a calça e, mesmo não querendo, tirando a cueca junto ao tecido pesado.

Ele queria provocar Jimin, o fazer pedir para o chupar e o usar como um pirulito particular, mas não poderia usufruir desse momento perfeito, pois sua mãe estava no cômodo ao lado, tomando seu banho sempre demorado.

Segurou a base do membro com possessão, olhando detalhadamente o seu tamanho, as veias saltadas e a forma que o pouco líquido saia de sua fenda. Deslizou sua mão ligeiramente, subindo e descendo, encarando seus movimentos enquanto sentia os dedos em seu couro cabeludo tremerem.

Aproximou seus lábios dali enquanto seu dedão fazia uma leve pressão sobre a fenda, fazendo com que Jimin perde-se levemente o fôlego. Os lábios rosados foram molhados pela língua antes de deixem um beijo sobre a pele pulsante do membro, sentindo o gosto levemente salgado que tanto amava.

Deslizou o dedo para baixo, subindo os lábios e tomando a glande com uma sugada suculenta e gulosa, como sempre usando o pênis do mais velho como o melhor e mais saboroso pirulito, e, como uma criança, finalmente levantou seu olhar para seu Daddy, os olhinhos grandes e brilhantes ficando levemente marejados quando, sem nenhum aviso, enfiou toda a enorme extensão dentro de sua boca, a garganta ardendo por breve segundos antes de a relaxar e focar-se totalmente no trabalho de dar prazer a Park Jimin.

Esse que, como sempre, sorriu de forma cafajeste, arranhando inconscientemente o couro cabeludo de Jungkook, que fechou os olhos e gemeu baixinho, levando sua mão livre as coxas que tanto o deixavam louco, as apertando enquanto sugava com força, afastando seus lábios do membro pulsante, beijando e lambendo, voltando então a o apertar com seus lábios vermelhos e molhados. Sabia o quanto Jimin amava quando raspava seus dentes, mas, naquele momento, não queria o satisfazer totalmente.

Sua língua passava levemente pelas veias, sentindo com gosto a forma que Jimin pulsava, e amava o fato dele não se mover nem mesmo um centímetro, sabendo que Jungkook odiava quando estragavam seu momento de poder, onde tinha Jimin na palma da mão, totalmente a sua mercê.

E Jimin não era louco de deixar um Jungkook irritado, pois, a última vez que isso aconteceu, ficou quase duas semanas sem nem mesmo um beijo ou uma brincadeira escondida.

Como a de agora.

Jungkook suspirou baixinho, afundando totalmente Jimin, pressionando seus lábios de forma proposital, deixando o mais velho totalmente insano. Jogou a cabeça para trás, agarrando os cabelos negros em busca de um alivio para todo o prazer que sentia. E, quando finalmente sentiu os dentinhos raspando delicadamente em seu pênis, teve que morder o lábio para não gritar um palavrão.

Desceu os dedos até a nuca do rapaz, aranhando levemente a pele, que ficou arrepiada em questão de segundos. Jungkook sentiu-se pulsar, mas ignorou isso, apertando mais ainda sua mão na coxa de Jimin enquanto a outra tocava levemente os testículos do mais velho, que começou a encarar a expressão serena no rosto angelical de Jungkook, como se ele não estivesse o chupando gulosamente, totalmente perdido em seu mundinho de prazer.

E, ao ouvir um gemidinho baixo sair de forma abafada de sua boca deliciosa, Jimin sentiu que estava próximo, apertando os cabelos contra seus dedos enquanto, inconscientemente, começava a estocar loucamente na boca de Jungkook, que só fechou os olhos e controlou sua respiração, tentando não se engasgar e se preparar para o que estava por vir, pois conseguia sentir em sua língua a forma que o mais velho pulsava, a forma que ele segurava seus cabelos e gemia baixinho, dizendo seu nome com uma voz rouca e arrepiante.

Por isso Jungkook não se engasgou quando Jimin gozou dentro de sua boca, seu líquido quente e viscoso sujando sua língua e escorrendo levemente por seu queixo, dando uma visão privilegiada, quase hipnotizante, para Jimin.

Jimin soltou Jungkook lentamente, e o mesmo afastou-se de Jimin enquanto engolia todo o gozo de uma vez só, respirando em contentamento com o gosto para então soltar o ar de forma erótica, abrindo os olhos e os focando nos de Jimin, que tinha um sorriso no rosto, completamente perdido na perfeição desse lindo garoto.

- O Daddy continua bravo? – A voz de Jungkook saiu baixa, rouca e afetada, deixando todo o corpo de Jimin arrepiado, como se uma corrente elétrica deslizasse por seu corpo quente.

Haa... Muito quente.

O homem sorriu, levando seus dedos pequenos até o rosto imaculado do menino, deslizando os mesmos pela bochecha macia, rindo ao ver o mesmo corar levemente e fechar os olhos, aproveitando o carinho que recebia.

- Nunca consigo ficar bravo com você, bebê. – Os dedinhos desceram até os lábios vermelhos, tocando-os levemente, sentindo-se completo ao ver os olhinhos se abrirem enquanto um sorriso pequeno e doce formava-se sobre seu dígito. – Agora me arrume antes que sua mãe perceba algo.

E Jungkook o fez. Quando o mais velho já estava devidamente vestido, Jungkook deixou seu corpo amolecer e deixou no colchão, encarando intensamente os olhos negros de Jimin, que o encarava com uma expressão calma, mas séria, como se algo estivesse preso em sua garganta e não quisesse ser solta.

- Por que está me olhando assim? – A voz de Jungkook continuava rouca. Ele sempre ficava assim depois de um boquete, algo extremamente incrível para Jimin, que amava ouvir seus gemidos soando de forma tão abatida no meio de uma foda.

Jimin sorriu, transformando seus olhos em dois risquinhos conforme voltava a se aproximar de Jungkook, mas, diferente da outra vez, ajoelhou-se ao lado da cama, ficando próximo o suficiente para quebrar o desconforto de não poder sentir a pele do garoto próxima a sua.

- Porque eu adoro a forma que você me observa... – Tocou o cabelo negro, fazendo um carinho sutil ali. - Adoro como você fica delicioso com a respiração falha e com a voz rouca. E adoro saber que só fica assim comigo.

Jungkook sorriu, fechando os olhos quando as caricias desceram até seu pescoço, afastando a camisa rosada que ele usava, admirando as marcas ali. Desceu mais um pouco, para a cintura fina, deslizando lentamente seus dígitos até a barra da camisa folgada, alevantando levemente a mesma para ver a pele branquinha ao mesmo tempo que via a ereção sobre a calcinha que ele usava. Sentiu os seus pelos arrepiarem, sorrindo levemente ao ver isso.

- Acho melhor você ir logo, Daddy. – A voz de Jungkook pareceu mais calma, mas Jimin percebeu uma pontada de algo estranho na voz do menino, algo que o deixou desconfortável e, por algum motivo, culpado. Ainda mais depois de se lembrar de algo que iria contar só no jantar, mas, ao voltar seu olhar para o garoto, quis dizer no mesmo momento.

E teria dito se o som da mãe de Jungkook no andar de baixo não tivesse o assustado, fazendo com que afasta-se sua mão do corpo do mais novo rapidamente.

E Jungkook escondeu. Escondeu como aquilo doeu. Como doeu ver a cara assustada de Jimin em simplesmente imaginar sua mulher o pegando em um momento tão constrangedoramente íntimo.

- É melhor você ir, Daddy. Não quero que tenha problemas com a mamãe. – E, em meio a um sorriso, Jungkook viu Jimin abrir a porta do quarto e ir aos braços de sua mãe.

Doeu. Como doeu.

 

«›‹»

 

Jungkook estava calado como sempre. Os olhos estavam focados na janela enquanto escorregava seus dedos pela borda do copo, fazendo uma melodia baixinha que era estranhamente agradável aos dois mais velhos também presentes.

 Ele estava perdido em pensamentos, em seu mundinho onde estava longe da confusão que era o homem sentado ao seu lado, que conversava animadamente com sua esposa.

O menininho conteve um suspiro, voltando seu olhar cabisbaixo para sua comida, que estava praticamente intocada. Não estava com fome, muito menos vontade de ouvir as mesmas coisas todo o dia. Ouvir como foi o trabalho de sua mãe, de como Jimin estava indo na empresa e de como ele era bom em mentir sobre o que ficava fazendo a tarde toda.

Os olhos negros percorriam toda a cozinha, mas em nenhum momento teve coragem de os deixar cair sobre sua mãe e Jimin, pois sabia que iria começar a chorar. Não só de tristeza, mas também de frustração e raiva. Muita raiva.

Odiava ver Jimin sorrir e beijar delicadamente sua mãe depois de toda relação que ambos compartilhavam. Odiava ouvir as palavras carinhosas que saiam seus lábios e odiava mais ainda não poder fazer nada. Nunca disse isso a Jimin, mas era muito mais ciumento e possesivo do que o mais velho.

Esse pensamento fez seu sangue ferver, e logo ele sentiu seu rosto ficar vermelho e sua mandíbula travar.

E Jimin escolheu o pior momento para dar a tal notícia.

- Jungkook, eu acho que a sua mãe não te disse nada, mas eu e ela vamos fazer uma viagem, já que estamos de férias de nossos trabalhos... – A voz do mais velho se fez presente, mas, em nenhum momento, os olhos do garoto voltaram em sua direção.

- É. Estamos tão ocupados com nossos trabalhos que nem temos tempo para nosso casamento direito. – Agora foi a voz de sua mãe se fez presente. Jungkook continuou calado, não demonstrando nenhuma reação. Seus dedos faziam desenhos invisíveis sobre a toalha da mesa enquanto o mesmo mantinha a cabeça abaixada, a franja cobrindo seus olhos, impedindo que os mais velhos vissem se ele estava ou não incomodado com isso.

- E vão para onde? – O menino tinha a voz calma e doce, algo que fez a senhora Jeon sorrir e Jimin suspirar aliviado internamente, mas sentia-se incomodado com o fato dele não ter alevantado a cabeça e nem ter parado os desenhos sobre o tecido.

- Vamos passar umas semanas em uma fazenda da família Park. – A senhora Jeon disse de forma animada, segurando a mão do marido sobre a mesa enquanto observava seu menininho, que levou a mão aos talheres, segurando o garfo e pegando um pedaço de carne.

Odiava quando a mãe queria fazer comidas ocidentais.

- Umas semanas? – Ele alevantou o olhar pela primeira vez, focando-o na mulher, que sorria.

- Sim. Ainda não sabemos quanto tempo vamos ficar... Por isso queríamos saber se quer ficar na sua avó ou na sua tia, só para não o deixar sozinho em casa...

Jimin sorriu, mas ficou irritado ao perceber que Jungkook continuava a o ignorar. Ele parecia estranho, sempre pensativo demais e as vezes ficava triste após uma transa, simplesmente virando de costas e fingindo não perceber quando Jimin se alevantava e saia pela porta. E Jimin sabia que ele estava escondendo alguma coisa de si.

- Nós já falamos com sua avó e ela disse que não se importa em cuidar de você. – Jimin começou, arrumando sua posição na mesa e tirando sua mão da mulher, sentindo-se incomodado com o contato da pele dela contra a sua. – E sua tia disse que também não iria se importar, entã-

- Eu posso ficar um tempo na casa do Namjoon. – A voz de Jungkook soou animada demais, e seus olhos ficaram brilhantes de forma tão repentina que Jimin demorou certo tempo para perceber o que ele tinha falado.

Ele o que?

Jimin olhou de Jungkook para a mulher, que tinha uma cara meio confusa, como se algo não encaixasse em sua mente, mas ela simplesmente piscou, sorrindo de sua forma doce, que era igual a de Jungkook naquele momento.

E o sangue de Jimin ferveu. Ele quis socar a mesa e gritar que não, ele não podia ir a casa daquele homem que era contra o relacionamento deles. Que sempre era carinhoso demais com o menino e que parecia sempre o provocar demais, sorrindo ao perceber que Jimin não podia fazer nada sobre isso.

E ele realmente não podia.

- Acho uma ótima ideia! A família Kim não mora muito longe daqui e eu adoro a mãe dele. – A senhora sorriu, pegando seus talheres enquanto cortava um pedaço de carne antes de lançar um olhar meio surpreso na direção de Jungkook. – Mas pelo que eu saiba, o Namjoon mora sozinho.

O sangue de Jimin pareceu queimar sua pele, e ele teve se se concentrar ao máximo para não demonstrar como estava puto, respirando tranquilamente e focando o olhar em seu prato, odiando o sorriso doce nos lábios de Jungkook.

Ele estava o provocando?

Não conseguia entender o porquê, mas sabia que o fato dele estar estranho, além das conversas que ele estava tendo com seu amiguinho, sempre ficando pensativo e nunca dizendo nada a Jimin, ajudavam. Talvez a tal proposta tivesse uma ligação com isso.

E só imaginar o seu garoto morando com outro já o fazia querer esmurrar algo. Ou alguém.

- Ele mora, mas a casa dele é perto da escola, então não preciso ficar usando o ônibus ou o metro. – Jungkook era bom em persuadir sua mãe, que sempre preferia o bem e o conforto de seu menininho.

- Hum... Amei essa ideia. – A mulher riu baixinho, olhando de soslaio para o marido, percebendo que ele estava vermelho e com a mandíbula extremamente travada. Ele parecia incomodado com algo enquanto Jungkook parecia feliz demais com algo as vezes chato pra ele, já que ele odiava ficar fora de casa, longe de seus pinceis e de sua calmaria.

Pena que agora ela sabia mais um motivo para ele nunca sair de casa.

Ela podia ser cega, mas não tanto quanto imaginávamos.

 

 

 

 

 


Notas Finais


É. Nem todo cego é burro, e, se for, algum dia vai perceber algo ¬w¬
Que bosta. não sirvo pra ser filosofa ;-;

Se vc viu um erro, me diga. E valeu pra @LaraS e pra @TicaKook que me ajudaram a achar algumas coisas no último. Pq sem elas ia ficar uns negócio mó quebra clima. Affi, odeio ser avoada enquanto escrevo.

Um beijo, um queijo e sei lá. Não sei como não to fazendo minhas bíblias hahahha (talvez a vergonha de ter demorado tanto pra postar, mas fazer lemons tão detalhados sozinha é foda. Acho que preciso de inspiração ¬w¬) (mas não tenho --w-- que merda, eu devia chorar por causa disso)

Me sigam no tt cambada @jjmdraw


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