1. Spirit Fanfics >
  2. Sweet and sour.... Hiatus >
  3. Unexpected, imponent and inspirer

História Sweet and sour.... Hiatus - Unexpected, imponent and inspirer


Escrita por: CabeyoHarmony

Capítulo 23 - Unexpected, imponent and inspirer


Fanfic / Fanfiction Sweet and sour.... Hiatus - Unexpected, imponent and inspirer

Anteriormente em Sweet and Sour...

- Um dia ainda me contará todos os seus segredos, Jauregui. – ouvi sua voz murmurar atrás de mim assim que comecei a andar; um suspiro frustrado sendo liberado por ela, a qual eu tinha certeza que permaneceu sorrindo por alguns segundos antes de, finalmente, começar a me seguir. Nós finalmente nos encaminhando para onde mais desejávamos estar: nos braços uma da outra.

Miami, Florida. – 22 de dezembro de 2015, 10h34min pm

Não demorou muito para que chegássemos, em meio a risos, onde havíamos estacionado meu carro; nossas mãos não se soltando em nenhum momento durante a pacífica e harmoniosa caminhada e nossos olhares conectando-se em um fascínio enamorado.

Seus olhos pareciam profundamente atraídos pelas minhas íris agora brilhantes, assim como eu que sentia como se fosse impossível deixar de fita-la por um minuto sequer; uma sensação de plenitude preenchendo-me ao notar seu genuíno sorriso e saber que, pelo menos minimamente, eu fui a responsável por ele.

Era engraçado o quanto as coisas estavam mudando, mas, ao mesmo tempo, eu parecia alheia a isso. Talvez o medo de encarar a verdade que tanto se agitava bem em frente ao meu rosto ou simplesmente o desejo de aproveitar cada momento intensamente sem pensar muito sobre e desfrutar de cada dose de fascínio que invadia meu ser.

Eu não sabia quando as coisas começaram, de fato, a se transformar e eu tão pouco gostaria de descobrir. Creio que essa é a verdadeira face da paixão: imprevisível, imponente e inspiradora. E, naquele momento, eu desejei acreditar no amor.

Desejei acreditar que nós havíamos sido predestinadas a amar uma a outra imensuravelmente; Desejei acreditar que, não importando o caminho, no final, sempre iriamos voltar a nos encontrar; E, também, desejei acreditar que nada daquilo seria finito e, como em todos os romances, eu seria mais do que suficiente. Só que infelizmente algumas coisas jamais passam de meros desejos e tudo que há para fazer é reviver os vestígios daquilo que um dia pensou-se ser eterno.

- O que você está fazendo? – ouvi sua voz me tirar da bolha que estava inserida assim que ela entrou no quarto, seus olhos fixando-se no violão em meu colo e minhas mãos dedilhando as cordas distraída. Seu cenho franziu-se surpreso e um sorriso animado foi aberto em seguida. – Não sabia que você sabia tocar. – comentou admirada sentando-se ao meu lado.

- Eu faço meu melhor. – disse divertida a vendo pegar meu caderno de composições e folhear de forma ansiosa observando as notas e letras atentamente, suas íris não tardando em marejar e deixa-lo cair solto enquanto suas mãos tapavam sua boca em choque. – O que houve? – exclamei assustada assim que uma lágrima solitária traçou o contorno de seu rosto.

- Eu não sei. Isso... – ela apontou para minhas anotações dirigindo-me um olhar admirado. – é tão puro. – sussurrou em meio a um suspiro, seus lábios curvando-se em um sorriso genuíno. - Você é incrivelmente talentosa. – falou ainda extasiada, seus olhos voltando a prestar atenção em minhas composições ao passo que eu tentava ignorar a queimação que atingiu meu rosto.

Ela levantou seu olhar e me encarou com uma expressão indecifrável, voltou sua atenção para o caderno e então para mim com uma sobrancelha arqueada e seu lábio preso entre os dentes de modo intrigado.

- O que foi? – questionei-a curiosa; a garota rindo ainda mais e balançando sua cabeça em descrença o que simplesmente aumentou o grande ponto de interrogação que pairava sobre minha cabeça.

- Não escreveu nenhuma música sobre o amor. – não foi uma pergunta e sim uma constatação; ela me fitou ladeando sua cabeça e então me encarou através de seus cílios. – Por quê? – seu tom não era repreensivo ou acusador, ao contrário, manifestava extremo interesse.

- Eu prometi a mim mesma jamais escrever sobre algo que não existe. – comentei de forma simples dando de ombros enquanto observava sua boca entreabrir-se e a compreensão finalmente atingir seus olhos que, ao contrário do que pensei, não perderam o brilho maravilhado que lhe era tão característico.

- E não achas que ele talvez exista, porém não te permitiste o suficiente para que ele a atinja? – perguntou-me de modo calmo, seu sorriso acolhedor ainda presente em seus lábios; seus dedos encontrando os meus e os entrelaçando carinhosamente assim que me observou ficar pensativa.

- Talvez eu não queira que ele me atinja. - repliquei com uma sobrancelha arqueada em desafio, todavia, meu coração se abrandando com o som da risada leve da latina a minha frente; uma paz infindável nos cercando.

- Eu não acho que seja isso. – comentou diretamente, seus olhos não deixando os meus em busca de concretude para suas palavras. Meu corpo estremeceu com tamanha transparência com que conseguiu me fitar, mesmo que nos conhecêssemos há tão pouco tempo.

- E, então, o que é? – perguntei um tanto quanto curiosa, meu rosto contorcido em uma careta perplexa pela segurança com que se pronunciava contrastada com a doçura que escorria a cada palavra dita.

- Você tem medo. Medo porque não se sente capaz de aguentar as possíveis desilusões que ele pode lhe trazer, mas também não se sente digna de aproveitar seus prazeres em seu estado mais absoluto. – ela declarou de modo tênue; meus batimentos cardíacos acelerando-se de maneira assustada, porém grata por, de certa forma, ela traduzir meus pensamentos de forma tão singela.

Observei a garota ao meu lado; seu rosto corado pelo frio, mesmo que agora já estivesse protegida dentro do veículo; uma de suas mãos pousada em minha coxa e seus lábios a mercê de meus beijos. Seu cabelo estava desgrenhado, o castanho sendo iluminado pela luz da noite que fazia jus a sua beleza tão sublime. Tudo nela era intrigante e apaixonante; E isso me assustava pela maneira que estava cada vez mais vulnerável. Meu coração a um fio de ser servido de bandeja para a latina.

Infelizmente, tive que desviar meus olhos dela para poder fitar as ruas à minha frente; minhas mãos correndo ansiosas pelo volante em meio à antecipação do que estava por vir. Perguntava-me o que passava por sua cabeça. Estaria ela ciente de meus sentimentos, ou melhor, estaria ela os correspondendo?

Não era novidade de que provavelmente todos os seus amigos, incluindo os meus, haviam a alertado sobre mim. De longe era possível notar o contraste em nossas auras. A sua juvenil e brilhante; a minha perturbada e herege. O porquê ela ainda permanecer continuava um mistério para mim.

Chegamos a sua casa e, para minha surpresa, não havia o mínimo sinal de seus amigos. Encaramo-nos e sorrimos cúmplices, afinal, era evidente o motivo de a casa estar tão silenciosa: estávamos sozinhas.

Camila virou-se para mim quando estávamos na sala de estar. Nenhuma de nós sabendo o que, de fato, fazer. Ela ofereceu-me um pouco de água, oferta que aceitei prontamente; minha garganta esta seca e precisamos de algo para tentar atenuar a tensão sexual que ia se instalando.

Minutos depois, descobri que não havia sido uma ideia muito esperta ou, talvez, tenha sido a melhor.

A garota, atendendo meu pedido, pegou duas garrafas da geladeira logo estendendo uma para mim e, então, tomou um longo gole que fez com que seus lábios ficassem deliciosamente úmidos e meu corpo inteiro queimasse com a visão de sua língua passando de forma lenta pela região a fim de retirar o excesso do líquido.

- Você tem que parar de fazer isso. – exclamei em meio a um suspiro excitado, meus olhos acompanhando cada mínimo movimento de sua boca que acabara de formar um sorriso convencido que nem mesmo foi desfeito quando a beijei.

Um arrepio subiu pela minha coluna assim que toquei seus lábios, estes gelados pela água que eu fiz questão de sugar lentamente da região; um gemido sendo abafado contra minha boca que agora se movia contra a sua de maneira ansiosa e voraz.

Suas mãos prenderam-se em meus cabelos e as minhas desceram para suas coxas as levantando para entrelaçar em minha cintura e a apoiar na bancada de granito em que estava anteriormente apoiada. Dei um forte aperto na parte interior daquela área e senti seu corpo tremular enquanto um sorriso agitado cruzava sua face.

Seus dedos correram afoitos por sob minha camiseta e chegaram habilmente ao fecho do meu sutiã; o desabotoando sem sequer tirar o pano que o cobria. A cada segundo ela bufava frustrada, pois eu vetava todas as suas tentativas de aprofundar nosso beijo que ainda era apenas toques fervorosos de nossos lábios.

Separei-nos por alguns instantes e sorri ao reparar suas feições coradas e ofegantes que me encaravam incrédula por minha interrupção. Seu olhar foi tão intenso contra o meu que pude sentir minhas pupilas dilatarem de forma imediata por sobre minhas íris verdes.

Eu sentia meu corpo febril; a adrenalina correndo por toda minha corrente sanguínea aumentando meus batimentos cardíacos que forçavam, quase de forma dolorosa, meu peito. Suspirei em meio ao beijo e desci minhas mãos para suas nádegas fazendo pressão ali; Camila resfolegando e cravando suas unhas em meus ombros em resposta.

- Vamos para o quarto. – murmurou sem fôlego contra meus lábios, sua boca emitindo um grito surpreso quando, sem avisar, a peguei no colo e a levei assim pelos corredores. Minhas pernas tremendo molemente enquanto sua língua trabalhava de forma ávida em meu pescoço.

 O caminho até o cômodo foi mais longo do que eu imaginei e, assim que chegamos lá, deitei-a com o máximo de gentileza que eu possuía para então me afastar minimamente e me apoiar em meus joelhos a observar sua altiva beldade.

Nossos olhares se cruzaram, as íris brilhando em interesse mútuo e nossos corpos tremendo em antecipação; ambas observando majestosamente nosso objeto de desejo, o ambiente ficando cada vez mais íntimo e ousado; ambas queimando em êxtase mesmo que sequer houvéssemos nos tocado verdadeiramente, nossas mentes se conectando antes mesmo que nossos corpos o fizessem.

- Você tem certeza? – questionei-a enquanto apoiava meu peso em meus joelhos que, por sua vez, estavam um em cada lado dos quadris da garota. Então, puxei minha camiseta cinza sobre minha cabeça e a retirei, assim expondo minha fronte que agora era apenas coberta pelo tecido negro do sutiã que vestia; um olhar totalmente luxurioso sendo direcionado a mim.

- Depende. – expôs a latina com um sorriso travesso enquanto passava suas unhas por meu abdômen fazendo-me fita-la curiosa, tentando não gemer pela forma precisa com que arranhava e apertava a pele um tanto sensível da área.

- De que exatamente? – perguntei com meus lábios sobre os seus ao mesmo tempo em que colocava meu braço direito à cima da cabeça da menor e inclinava-me para juntar nossos corpos - sem apoiar-me totalmente nela, o suficiente para senti-la estremecer com a proximidade de nossas peles.

- Você vai estar aqui amanhã quando eu acordar? – indagou a latina esperançosamente ao que contornava meus lábios com a ponta de seu indicador, um sorriso brincando em seus lábios assim que selei o espaço que nos separava, meu estômago revirando em antecipação ao lembrar-me das palavras de Dinah.

“Ela não é como as outras, Jauregui.” Reprimi um suspiro tolo, minha respiração sendo dificultada pela ansiedade. A expectativa fazendo a adrenalina correr fervorosamente por minhas veias em meio às rápidas batidas de meu coração, assim como toda a adoração que eu cultivava para com a latina queimando em meu peito sôfrego.

- Sempre.- Sussurrei de modo sincero, então, afastei nossos corpos por alguns centímetros e lhe dirigi o olhar mais confiante que eu podia, sentindo-a arrepiar completamente por sob meu corpo. – Mas também depende. – disse calmamente enquanto fitava suas íris castanhas que agora possuíam um tom escuro e impetuoso; estes inflamando minha mente em luxúria.

- De que exatamente? – Camila murmurou frustrada repetindo minhas palavras quando suas investidas foram barradas por mim e, sendo assim, segurei seus pulsos aos lados de sua cabeça, posição que a deixou um tanto quanto submissa e vulnerável. Todavia, não pareceu, de fato, incomodá-la e sim dilatar ainda mais suas pupilas; suas íris quase negras agora.

- Você quer que eu esteja? – perguntei olhando em seus olhos em busca de algum, nem que seja mínimo, sinal de insegurança e/ou hesitação, apenas encontrando a imensidão castanha, pela qual eu era apaixonada, envolvendo-me calorosamente e enchendo-me de um sentimento que jamais experimentara. Porém, ansiava por fazê-lo.

- Okay. – a latina afirmou sorrindo, em um inquieto suspiro, ao sentir meu coração disparar assim que pousou sua mão por sob a pele que o envolvia assim que soltei um de seus pulsos. E, sem demora, curvou-se e, com os dentes, capturou o lóbulo de minha orelha, o que, obviamente, fez-me abaixar a guarda e afrouxar o outro braço que a mantinha presa a mim.

- Okay. – disse beijando-a em meio a sorrisos. - Acho que estamos roubando os bordões de outras histórias. –comentei tentando manter-me sã ao sentir seus beijos delicados traçarem meu maxilar e descerem para meu pescoço e não pude evitar resfolegar quando, aproveitando-se de minha situação, ela virou-nos na cama postando-se por cima.

- Não tem problema, ainda há tempo de criarmos a nossa. – argumentou sorrindo adoravelmente; suspirei exasperada por não achar palavras suficientes para complementá-la e, então, beijei-a com todo o desejo que possuía em uma tentativa de expor a ela todos os sentimentos que me envolviam e me abrasavam.

Todo o meu ser vibrou em deslumbramento pelas suas palavras e, nem tive tempo de respondê-la dado que Camila já retirava sua camiseta, dando-me visão de seu sutiã rosa bebê. Não contive uma risada divertida ao vê-la corar adoravelmente pelo meu olhar encantado sobre seu corpo e, logo após, uni nossos lábios de modo gentil.

Deitei-a suavemente; nossas bocas conectando-se de forma lenta e amorosa. Suas mãos passando por minhas costas e, hora ou outra, suas unhas cravando-se em sua base; uma trilha vermelha sendo marcada de forma voraz em minha pele.

Seus dedos correram para o botão de sua calça jeans e, então, desceu-a de maneira vagarosa, tendo minha ajuda em seguida. O que se repetiu com a minha que, finalmente, foi retirada de meu corpo depois de um pouco de dificuldade de nossa parte; uma mais atrapalhada que a outra o que causou risadas divertidas em meio a uma maré de excitação.

Senti-a estremecer em meio ao beijo assim que firmei minhas mãos em suas coxas; suas pernas envolvendo-se em minha cintura e consequentemente colando nossos corpos. Suas mãos rumando perdidas pelo meu corpo, hora ou outra, fazendo pressão em minha nuca onde segurava de forma vigorosa fazendo-me gemer contra seus lábios.

Uma sensação de plenitude me preencheu. Não era apenas uma foda como Dinah argumentara, era muito mais que isso. Era um momento que me foi confiado e eu jamais saberei explicar a onda sentimental que me arrebatou. No momento, não era a Lauren racional e cética que participava e sim uma a qual eu jamais ponderei a existência.

Não era uma conexão apenas física, por mais que eu sentisse o calor prazeroso e doloroso cruzar do meu ventre até as extremidades do meu corpo. Suspiros deleitosos sendo liberados por ambas que lutávamos contra as nossas roupas e tentávamos agir sobre nossos corpos trêmulos.

Era algo além. A forma com que meu coração vibrou assim que a última peça de roupa foi retirada não se devia apenas a imagem escultural à minha frente. Devia-se à imensa adoração que eu cultivava em meu íntimo a cada palavra proferida ou a cada olhar dirigido a mim e como algo irrompia de meu âmago e dominava a todo meu ser; A ânsia de tê-la para mim instigava-me e o sentimento de já fazê-lo me entorpecia.

Meus dedos cobriram seu seio direito e uma massagem delicada foi iniciada ali. E, enquanto isso, meus lábios se encarregavam atenciosamente do outro; Não podendo evitar sorrir contra a sua pele assim que senti suas unhas cravarem-se em meus ombros, uma leve ardência sendo sentida – porém facilmente ignorada-, além dos gemidos roucos que eram liberados sem qualquer restrição.

Dediquei um bom tempo na área, minha língua envolvendo seus mamilos rijos veementemente e alternando-os de forma cuidadosa. Eu não tinha pressa, desfrutava de cada pedaço de sua pele de modo pleno o que, ao que parece, ao passo que a excitava, a estava agoniando fazendo-a levantar seu quadril constantemente em busca de um contato mais intenso.

O calor de sua pele contra a minha dava-me a sensação de que eu estava prestes a entrar em combustão espontânea e eu, de certa forma, ansiava por isso; muitos suspiros sendo soltos assim que o seu cheiro agridoce invadia minhas narinas; meu corpo tremendo ao passo que descia ainda mais meus beijos sendo instigada pelas suas mãos que me empurravam para baixo ansiosas.

 Cheguei à base de seu abdômen e não pude reprimir o gemido que liberei ao sentir tamanha proximidade com seu ponto de prazer que agora entrava em contato com minha coxa, essa, a qual, eu fazia questão de pressionar ali sentindo a umidade cobri-la superficialmente.  Fitei seus olhos por um momento, estes estavam em um tom de castanho que jamais vi - flamejante e enérgico; inquieto e febril- em uma busca silenciosa por confirmação.

Seu olhar encontrou-se com o meu permissor e uma onda de confiança me percorreu, fixei em todas as suas expressões para que eu pudesse notar todas as diferentes nuances que a comporiam esta noite; Fora a melhor decisão que já tomei e suas feições estariam gravadas para sempre em minha mente.

Desde quando seus olhos se apertaram firmemente e sua boca abriu-se em um “O” prazeroso tentando controlar o misto novo de sensações que a dominara; seu corpo remexendo-se inquieto em busca da plenitude de prazer físico que lhe era proporcionado;

Até quando suas feições relaxaram e seu corpo contraiu-se dolorosamente sob mim e seus dedos entrelaçaram aos meus em meio a seu ápice para então liberar tudo o que reprimira de forma tão veemente, um sorriso satisfeito aparecendo logo em seguida em seus lábios rosados que se juntaram aos meus em um terno selinho.

 Sorri contra sua bochecha, um beijo afável sendo depositado ali provocando um suspiro deleitoso de sua parte. Afastei-me um pouco e tracei o contorno de seu rosto com meu indicador que passava pela pele suada e ofegante delicadamente.

Senti sua mão descer por meu estômago rumando para o interior de minha virilha, porém, fui rápida ao segurar seu pulso e encarar o olhar confuso que me foi dirigido. Tomei fôlego e rumei minha mão descendo por seu abdômen sentindo-a começar a protestar por não me tocar.

- Hey, é sua noite. – sussurrei mantendo nossos olhares conectados, tamanha intensidade que cravei minhas unhas em sua cintura ao sentir o calor do desejo voltar a inflamar-me. – Você só precisa me deixar te fazer minha. – murmurei entre suspiros admirados ao notar todas as suas curvas bem detalhadas.  - E, então, o que você me diz? – perguntei gentilmente enquanto tirava os fios que se grudavam em sua testa devido à linha tênue de suor que a cobria, pronta para qualquer que fosse sua resposta.

Meu sorriso alargou-se ansioso assim que ela, sem responder audivelmente, colou nossos lábios em um sinal mudo de permissão; suas mãos afoitas percorrendo meu corpo onde iriam cravar-se pelas próximas horas, as marcas vermelhas sendo uma memória do momento em que consumamos a mais ardente das paixões. E, por mais que fosse somente a primeira, estava escrito em nossas mentes que cruzaria a noite e, se tivermos sorte, perduraria uma eternidade.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...