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História Sweet Annie - Capítulo três


Escrita por: AMamo

Notas do Autor


Creio que esse capítulo ficou pequeno, mas era até onde eu tinha escrito kkkkkk beijos liendos ❤

Capítulo 3 - Capítulo três


  E claro que Annabeth havia mentido. Deixar de ficar com um menino apenas porque seu irmão não queria? Com certeza não. Annie agora está com seus dezessete anos, Percy com vinte e dois e Grover vinte e quatro.
  Percy abriu um estúdio de tatuagem onde ele trabalha junto com Grover, Annabeth estava no seu último ano do colégio e estudando muito para o teste que procurava alguns atores/atrizes para atuar em outro país.
Annabeth on~~~~~
— Luke — Falei assim que atendi a chamada que tinha uma foto do loiro. — Tudo bem?
— Sim, sim — Riu. — Só estava com saudades... Posso te ver hoje?
  Mordi meu lábio.
— Vem na minha casa.
— Ah, mas eu não quero fingir que sou teu amigo, você sabe o que eu quero.
— Vem na minha casa.
— Na sua casa? Você ta louca? O Percy acha que somos amigos, se ele descobrir que nós...
— Exatamente — O interrompi. — Cansei de esconder isso pra todo mundo. E aí, vai vir ou não?
— As vezes eu acho que você gosta de brincar com fogo — Luke riu. — Mas tudo bem, que horas eu posso ir?
— Às sete... Hora que o Percy sai do trabalho — Sorri de lado.
— Pelos deuses, você quer deixar ele doido.
— Ah, vai, ele namora e eu nunca reclamei. Sete horas aqui, beleza?
— Okay... Até depois então.
  Ele desligou e eu levantei da cama, vendo que era pouco mais que duas horas da tarde. Dormi demais.
  Fui até o banheiro e escovei os dentes, depois me banhei e vesti uma blusa do Percy que sei lá por qual motivo estava no meu guarda-roupas, depois desci as escadas até a cozinha.
  Minha mãe estava no trabalho e deixou para eu fazer a comida, mas com a preguiça que eu tava comia até pedra. Peguei um biscoito no armário e enchi um copo com refri e subi novamente as escadas, voltando quando passei pelo quarto do Percy que estava fechado.
  Será que ele ainda estava em casa?, perguntei a mim mesma enquanto encarava a porta.
— Tanto faz — Pensei alto, abrindo a maçaneta devagar para não fazer zoada e entrando.
  Tinham algumas roupas jogadas num canto no chão, o computador dele estava ligado e, em meio aos lençóis, estava o moreno deitado de bruços apenas de cueca.
  Senti minhas bochechas queimarem e comecei me aproximar, observando detalhadamente os desenhos em suas costas e braços como uma criança assiste atentamente um programa infantil, então sorri quando vi sua expressão calma no rosto.
  Coloquei minha comida na mesinha ao lado da cama e pulei em cima dele, fazendo o mesmo gritar.
— Puta que... — Se interrompeu para gritar meu nome. — Annabeth!
— Eu? — Sorri e ele virou-se enquanto eu continuei em cima dele. — Desculpa, não aguentei.
  Ele desceu olhos do meu rosto para minhas pernas, que estavam em volta de sua cintura.
— O que você quer?
— Nada — Ele estreitou os olhos, claramente não acreditando. — Bom, na verdade, eu estive pensando... Acho que quero fazer uma tatuagem.
— Não mesmo, você é muito nova.
— Credo, eu não vim pedir sua permissão, eu vim perguntar se você quer fazer.
— Não, Annie...
  Percy on~~
— Por favor! — Ela se mexe no meu colo e eu tento não pensar nenhuma besteira, o que era um pouco difícil. — Por favor, por favor, por favor!
— Vou te dizer uma coisa — Passei os dedos pela coxa dela, e a mesma não desviava os olhos dos meus. — Isso não é uma coisa que se decide de uma hora para outra, sem ter certeza. Daqui a algum tempo você pode se arrepender do que fez e não vai ter volta.
— Percy, eu não vou deixar de aproveitar minha vida por isso. Eu nem sei se amanhã vou estar viva, por que me preocupar?
— Ficou louca? Claro que vai estar viva. Não fale besteiras.
— Você fala como se soubesse de tudo — Ela cruzou os braços. — Vamos lá, é só uma tatuagem...
— O que quer fazer? — Falei finalmente, fazendo ela sorrir e dar alguns pulinhos ainda no meu colo.
  Fechei os olhos e joguei a cabeça para trás, torcendo para que eu agüentasse mais um pouco.
— Ainda estou pensando, só queria ter certeza... Você está bem?
— Tá tudo bem — Apertei a cintura dela, sorrindo de lado. — Você pode levantar um pouco? Preciso de um banho.
— Claro — Ela beijou minha bochecha e se jogou do meu lado, pegando um pacote de biscoitos na mesinha ao lado da cama, abrindo-o. — Quer um?
  Balancei a cabeça em negativo e me levantei, percebendo seus olhos em mim enquanto eu andava até meu guarda-roupas, pegando um par de roupa e outra cueca.
— Como está indo na escola? — Perguntei e ela desviou o olhar de mim.
— Tudo... Normal. Por que?
— Não parece — Falei. — Está estranha... Algum menino pegando no seu pé?
— Além de você? Não — Sorriu e mordeu um biscoito e eu fui até ela, levantando seu queixo.
— Qualquer coisa você pode me falar, okay? — Ela não respondeu. — Okay?
— Okay, Percy — Revirou os olhos.
— Ótimo — Sorri de lado e limpei o canto da sua boca que estava sujo, antes de ir até o banheiro.
  Passei as mãos no rosto e me encarei no espelho, pensando naquelas pernas em volta de mim e naqueles pulinhos que a loira deu... Puta merda, por pouco eu não fico excitado e se eu ficasse... Não responderia pelos meus atos.
  Balancei a cabeça para afastar tudo aquilo e entrei no boxe, ligando o chuveiro e indo para debaixo d'água. Quando terminei o banho, escovei os dentes e vesti minha roupa, depois saí do banheiro e a Annabeth continuava deitada na minha cama.
  Ela estava com minha camisa e uma calcinha preta que parecia um pequeno shorts, me olhando de cima a baixo.
— Por que está com minha camisa?
— Foi a primeira coisa que encontrei no meu guarda-roupas. Se estiver incomodado eu posso tirar agora mesmo.
  Sorri com a ideia na minha mente, mas logo balancei a cabeça.
— Troca de roupa, você vai para meu trabalho comigo.
— Mas por que? — Fez biquinho. — estava planejando ficar a tarde toda assistindo séries.
— Não vou te deixar sozinha em casa, eu te empresto meu celular pra você assistir.
— Eba. — Ela falou num tom sem graça e levantou-se, indo até a porta.
  Meus olhos desceram para sua bunda e eu suspirei, esperando ela sair logo dali e acabar com aquele sofrimento.



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