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História Sweet Armoris: uma escola sobrenatural. - Deu merda


Escrita por: CeceHistorias

Capítulo 6 - Deu merda


Estávamos em um local fora da cidade, era bem pertinho. Apenas 30 minutos de ônibus. Nos preparamos para a corrida. E partimos em direção à floresta. Só podemos usar magias básicas. Vai dar merda.

Eu e Castiel traçamos um plano: iremos cortar caminho pelo rio e depois vamos correr pela área com mais árvores. Começamos a correr, seguindo o mapa. Muitas pessoas também pensaram em atravessar o rio, mas não pensaram em atravessá-lo onde ele é mais estreito. Todas iriam atravessar onde ele era mais raso, e havia menos chance de afogamento caso alguém caísse, com a exceção de uma dupla: eu e o Castiel.

Eu e Castiel chegamos ao rio, eu fiz um feitiço e criei uma ponte (Se tiver alguém que é fã de Harry Potter vai entender a referência). Não era muito, só estava usando poderes básicos e o que eu sabia de física. Provavelmente a ponte não aguenta muito, por isso estava usando meus poderes para ajudar a segurá-la. Castiel atravessou e eu também. Sem nenhum problema. Castiel me jogou em suas costas, eu abracei seu pescoço e coloquei minhas pernas em volta de sua cintura. Ele segurou minhas pernas e voltou a correr, mas eu pedi pra ele parar, e ele me colocou no chão.

-Você está bem?

Eu não respondi. E fiquei olhando para os lados, estava nervosa e com um pressentimento ruim.

-Ei! Me responda! – Ele disse preocupado, não bravo e agarrou meu braço e eu o olhei. – O que aconteceu, Anna?

-Nada! Foi só um mau pressentimento. Vamos continuar. – respondi um pouco nervosa, não brava, mas ansiosa.

-Então vamos, espero que você não preveja o futuro.

Castiel abaixou, eu pulei em suas costas e ele voltou a correr. Eu estava com um pouco de vergonha, admito. Mas vampiros são bem mais rápidos.

De repente algo nos acertou. Eu e Castiel caímos. Havia vários bichinhos nos atacando. Eu não podia fazer muita coisa, meus poderes já estavam limitados devido ao fato de que antes da corrida tínhamos que beber um líquido para usarmos apenas poderes básicos e fazer uma ponte com poderes limitados é bem puxado. Os bichinhos eram estranhos e do tamanho de umas quatro maçãs uma em cima da outra.

Eles começaram a nos atacar e Castiel desviava deles fácil enquanto atacava outros. Eu não tinha a mesma facilidade, mas tenho certeza de ter lido sobre eles. Se eu não me engano, esses bichinhos fogem do fogo. Lembrei! Eu os estudei há muito tempo, num livro sobre criaturas mágicas!

Fiz fogo com as mãos, e quando um ia me atacar eu bati nele com a mão aberta, o fazendo entrar em contato com o fogo. Eu estava cansada, tinha que acabar com aquilo rápido. Então eu fiz um feitiço um pouco mais trabalhoso. Fiz um redemoinho de fogo em volta de Castiel e outro a minha volta. Expandi o redemoinho e os bichos foram embora. Não aguentei e desmaiei de cansaço. Só senti Castiel me pegando no colo estilo noiva e voltando a correr. O que aconteceu depois eu não sei.

Acordei em um lugar estranho. Acho que ainda estávamos na floresta, mas eu só ouvia uma mulher falando sobre eu estar cansada e precisar voltar urgentemente para a escola, e que enquanto eu não voltasse apenas um pessoas poderia ficar comigo. Depois disso apaguei de novo.

Abri meus olhos lentamente e vi Castiel ao meu lado, ele parecia preocupado. Sentei-me e perguntei:

-O que aconteceu e onde é que eu estou? – assim que vi um corte no rosto dele completei preocupada – Você está bem?

-Eu estou super-mal! Até porque sou eu que acabei de acordar em uma enfermaria. – respondeu irônico.

-Eu sei... É só que... Ah, foda-se! Esquece! – Ele é um idiota! Porque eu gosto mesmo dele? Se bem que ele está certo... Castiel só sabe confundir.

Tentei levantar, mas senti uma dor horrível se espalhar pelo meu corpo.Castiel me deitou rapidamente e a dor no corpo foi diminuindo aos pouquinhos até sumir.

-Descansa um pouco. –ele disse passando a mão em meus cabelos, aquilo era tão bom... E eu acabei dormindo.

Eu acordei com Castiel me cutucando.

-Vamos, o ônibus já vai sair! – ele disse já me colocando sentada. – Vem, eu te ajudo a se levantar.

Ele me ajudou e eu apoiei nele. Fomos andando assim e devagar. Até que fala:

-Cansei.

E simplesmente me pega no colo estilo noiva e me leva até o ônibus correndo. Ele me coloca delicadamente em um banco e se senta ao meu lado. Eu me apoio em seu ombro e acabo dormindo com ele mexendo em meus cabelos.

Acordei no dormitório de Castiel.

-Bom dia, bela adormecida! –um certo poste disse se aproximando com uma caneca de café.

-Bom dia – respondi semicerrando os olhos por causa da luz e pegando a caneca. “O café dele não é nada ruim” pensei enquanto bebia.

Percebi que ele me encarava, mas não falei nada. Terminei de tomar o café. E o coloquei sobre a cômoda. Castiel continuava a me olhar.

-O que foi-perguntei.

            -Nada, mas você dorme demais, né?

            -Deixa de ser chato, poste! Mas e aí quanto tempo dormi?

            -Apenas algumas horas, tábua.

            -Me chamou do que?!

            -Tábua, baixinha e estressada – disse Castiel.



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