Eu trabalhei voando e pensando nos beijos que demos. Até que uma coisa me surpreende.
Viktor, um antigo amigo entra e começa a me observar. Eu fui até ele e pergunto:
-O que você está fazendo aqui?
-Vim comprar flores, o que faz aqui?
-Eu trabalho aqui! Há quanto tempo não te vejo! -Digo o abraçando.
Ele também me abraça e quando nos separamos eu levo ele à um local com as melhores flores.
-Posso te perguntar uma coisa?
-Sim.
-Pra quem são as flores? – pergunto e ele cora.
-Para uma menina que eu gosto. Ela se chama Tainá.
-Que coincidência! Uma amiga também se chama Tainá.
-De que tipo de flores ela gosta?
-Eu não sei. – ele responde – eu só fiquei sabendo que ela gosta de plantas e coisas do tipo.
-Tudo bem, então eu sugiro pra você um buquê com vários tipos diferentes. Aí é provável que ela goste.
-É uma boa ideia!
Eu mostro para ele várias flores, e ele decide quais ele quer colocar. Eu monto o buquê. Ela já ia pagar as flores enquanto conversávamos e riámos, quando um poste intruso chega e começa a olhar para Viktor com raiva. Ele vem até mim e me beija. Eu fico surpresa e o Viktor ainda mais. Assim que Castiel sessa o beijo, eu coro.
-Oi! Nem tinha te visto! – diz Castiel
-Prazer, meu nome é Viktor. – falou Viktor sem graça e percebendo que Castiel o olhava com raiva.
-O meu é Castiel!
-Bom, já vou indo – responde Viktor e me paga.
-Tchau Viktor! –assim que ele sai, eu fuzilo Castiel com o olhar – O que você está fazendo aqui? E por que você falou assim com ele?
-Estou aqui por que já está quase na hora do seu trabalho acabar e eu falei assim com ele porque... –Castiel não termina a frase e eu deduzo:
-Está com ciúmes?
-Não, claro que não! Mas também vim para ficar te observando, claro! – Castiel se fala e eu coro.
-Então dê meia volta e vai pra escola por que eu tenho que trabalhar e você está me atrapalhando., ciumento.
-Eu não estou com ciúmes!
-Está sim! E agora me dê licença que tenho que trabalhar!
-Ei, ei! – interferiu seu Jorge – Isso não é maneira de tratar clientes! – ele olhou para quem era o “cliente” e sorriu – Castiel! O que faz aqui?
-Você o conhece? – indaguei surpresa
-Sim! Eu sou um grande amigo da família dele.
-Pois é, fiquei muito surpreso quando você disse que trabalhava aqui. Mas ainda não ouvi meu pedido de desculpas. Eu vim comprar algumas flores.
Que ódio de Castiel!
-Desculpa Castiel – disse com raiva e sorrindo falsamente. – Qual flor você quer?
-É para uma pessoa especial, qual você me recomenda? –Castiel fala e meu coração se faz em mil caquinhos. Seguro o choro.
-Bom, tenho que resolver algumas coisas – diz seu Jorge indo para a sala dele.
Eu peço para Castiel me seguir e vou ao local onde tem as melhores flores, o local mais afastado e pergunto:
-Você quer que eu perca meu emprego? Por que você está aqui?
-Isso é maneira de tratar um cliente?
-Se você fosse um cliente.
-Eu sou um cliente! E vim comprar flores para uma pessoa muito especial.
-Para quem?
-Para uma pessoa. – ele diz simplesmente.
-Para alguma garota? – pergunto com medo da resposta
-Sim, estou pensando em chama-la pra sair.
Será que aquele beijo não significou nada? Será que eu fui só passa tempo? Disfarçando a tristeza eu falo:
-Ela gosta de flores? Se for assim recomendo um buquê. Caso você vá dar mais alguma coisa para ela sugiro que você esqueça o buquê e dê uma coroa de flores.
-É uma boa ideia. Quero ver as coroas.
-Claro! – respondo – siga-me!
Mostro para ele várias coroas e ele finalmente escolhe uma. Uma muito bonita. E paga a coroa de flores.
-Bem, agora é só chama-la pra sair. Então... quer sair comigo?
Como assim? A coroa não era pra alguém especial? Não estou entendendo mais nada. Pera, a pessoa especial era eu?
-Não entendi. – respondo confusa
-Haha! Você é muito lerda tábua, a pessoa especial era você. E aí? Vai querer sair ou não?
-S-sim! – respondo.
-Ótimo. Já são 5 horas. Vamos.
-Falta organizar algumas coisas...
-Pode ir termino as coisas aqui! – interrompe seu Jorge falando lá da sala dele. Pera, ele ouviu a conversa toda?
-Bom, então vamos. – Castiel diz me puxando para a moto.
Ele coloca a coroa de flores em minha cabeça e acelera a moto. A cada curva eu segurava muito forte em Castiel, ele ia muito rápido. Eu achei que ia cair mais de 10 vezes! E cada vez que eu me segurava nele forte ele ria. Eu ainda mato esse poste ambulante.
Assim que chagamos na escola, eu desço da moto e ele também. Eu estava toda descabelada. Tentei arrumar meu cabelo com as mãos em vão. E Castiel começou a rir.
-Tá rindo do que poste?
-De você, baixinha. –ele responde e eu reviro os olhos- Bom, para onde você quer ir?
-Não sei.
-Pode ser em uma pizzaria amanhã? Aproveitando que é sábado?
-Claro! – respondo feliz. Eu nem acredito nisso, sei lá eu nunca imaginei que ele gostasse de mim.
Eu vou ao meu dormitório e ligo para a Rosa e Alexy. Eu conto TUDO para os dois. E eles ficam eufóricos e prometem me ajudar amanhã a me arrumar. Eu estou PULANDO de felicidade. Eram seis horas e eu tinha que limpar a sala de música.
Cheguei e Castiel já estava limpando a sala. Eu entrei e usei meus poderes para limpar tudo. Em menos de 5 minutos estava tudo no lugar e limpo. Castiel ainda teria que limpar as quadras. Eu ofereci ajuda e ele disse que já tinha as limpado.
-Então boa noite! Vou para meu dormitório! – eu disse, mas antes que eu saísse ele me segurou e me beijou.
-Boa noite. – respondeu.
Então eu fui para o meu dormitório e ele para o dele. Eu dormi feito pedra, mas não sem pensar em Castiel. Amanhã nós vamos sair. Tem como eu estar mais feliz?
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