História Sweet Blood - Capitulo 01: Em um ninho de demônios

Lee Gravil 16 anos

Cresceu com um padre amigo da família, já que seus pais faleceram dois anos depois dela nascer.

Tem 1,65 de altura e 55 quilos.

Cabelos castanhos avermelhados longos olhos escuros como o céu na noite mais profunda.

Educada, gentil, meiga, fofa, tímida e....

Estava prestes a ter sua vida virada de cabeça para baixo.

Gravil encarou os grandes portões de ferro rustico daquela mansão, sinceramente ela não sabia mais onde estava, se ainda estava na coreia, a viagem de carro tinha sido tão longa e cansativa que ela dormira. A buzina do carro a tirou dos pensamentos.

-Pegue logo suas coisas garota estupida.

Ela encarou aquele taxista asqueroso e tirou a gigantesca mala azul escuro do carro e voltou a encarar os portões, nem percebendo quando o homem a xingou e saiu acelerando com o carro.

Hesitante ela empurrou os portões que rangeram, e caminhou pelo jardim, ate chegar a porta da casa, novamente ela hesitou e bateu na porta, porem ela percebeu que estava entreaberta, ela a empurrou mais um pouco e entrou, arfando deslumbrada com o tamanho do lugar,  logo na entrada tinha uma gigantesca e elegante escadaria, um piano e algumas esculturas e quadros que ela não pode entender bem, pois estava muito escuro, aquele lugar era escuro demais.

-Olá!! –ela gritou, sua voz rouca ecoou pelo lugar –Tem alguém aqui? –ela começou a andar pelo local ate chegar em uma sala.

Então ouviu passos.

Ela se virou, mas não viu ninguém, quando se virou deu de cara com um rapaz que trazia um semblante serio.

-Quem é você?

Ela deu alguns passos para trás.

-Lee Gravil... S-sinto muito por ter invadido, a porta estava aberta e...

-Ah Kai não seja tão chato –ecoou uma outra voz masculina atrás dela, e logo aquela voz sussurrava em seu ouvido –Afinal ela é nossa convidada se lembra?

Ela estremeceu com aquilo e deu alguns passos pra frente, quase trombando no outro que a segurou pelo ombros a olhando.

-Esperava que fosse diferente, essa aqui é muito.... Nova ne, Chen.

-Sim, sim. –o tal de Chen concordou com a cabeça, sorrindo.

Naquele momento ela sabia que tinha algo muito errado acontecendo...

-Ora ora –outra voz masculina, mas essa veio seguida de um barulho de algo caindo no chão, como se alguém tivesse pulado de um lugar alto. Ela se virou e viu o terceiro garoto, abaixado como se tivesse realmente pulado, depois olho pro alto da escada, um quarto garoto olhava pro que acabara de pular, depois a olhava. O que estava abaixado se erguia e arrumava a jaqueta.

-Ah Chanyeol pare de se mostrar –reclamou o do alto da escada que começou a descer ela calmamente.

-Nem estou fazendo isso, Sunho.

-Ahn... –ela começou a recuar, e eles avançarem, mais três garotos apareceram atrás dela.

O tal de Chanyeol a olhou de cima abaixo.

-Estou achando que ela não vai durar muito...

-Durar muito? –ela ergueu uma cabeça.

-Sim, raposa –o que fora chamado de Kai sorriu –O melhor de tudo é que... eu te vi primeiro~ -ele fez uma expressão fofa porem seus olhos tinham um brilho maldoso.

-Me viu primeiro?

-Acho que ela não é uma raposa Kai, mas sim um pássaro que fica repetindo tudo – o tal de Chanyeol zombou cutucando a bochecha dela.

Instintivamente ela deu um tapa na mão dele.

Todos pararam, sérios, e a olharam.

As sobrancelhas dele se ergueram.

-Como ousa...

Uma risada fria o fez parar, ela olhou para uma canto escuro da sala, um oitavo garoto apareceu, ela só conseguia ver os olhos dele, ele parecia ser mais frio e cruel que os outros.

-Você é tão lixo Chanyeol que até uma garota humana como ela consegue se impor contra você...

-VAI SE FUDER D.O! Pare de ser covarde e venha falar isso na minha cara!

O oitavo cara suspirou alto e começou a andar na direção deles, ela olhou de um para o outro e viu os punhos do tal de Chanyeol fecharem.

O tal de Kai respirou fundo e ficou na frente deles, quando eles já estavam bem próximos.

-Ei, não comecem... vão deixar uma má impressão na nossa...

-Calado –ambos latiram, juntos.

Aquele era o momento perfeito, ela se encolheu e começou a se afastar, todos estavam ocupados demais com a provável “briga” e não dariam importância para ela. Ela já estava quase na porta quando uma mão apareceu ao lado de sua cabeça.

-Ei raposa, onde pensa que vai? –Kai sorriu e saiu a puxando de volta para a sala –Os dois já se entenderam e esta na hora de você conhecer seus novos amigos.

Ele a conduziu de volta e a sentou em uma poltrona.

-Certo vamos começar! –ele ainda sorria, parecia ser o mais fácil de lidar, o mais divertido... –Eu vou começar... –ele se levantou – Eu sou Kim Jongin, mas pode me chamar de Kai.

Ele se largou novamente no sofá e apontou para o segundo cara que tinha aparecido.

-Me chamo Kim Jongdae, mas me chame de Chen. –ele deu de ombros.

O que tinha pulado da escadaria se encostou na poltrona dela:

-Sou Park Chanyeol, me chame de Chanyeol

O que estava no alto da escadaria se recostou no outro lado.

-E eu Oh Sehun, mas já sabe, pode me chamar de Sehun –ele deu uma leve piscadinha.

-E ele –Kai apontou para outro rapaz –É ByunBeakhyun, mas chame de Beakhyun, aquele –ele apontou para outro – Zhang Yixing, chame-o de Lay. O outro –ele apontou para outro novamente – Kim Junmyeon, pode chamar de Suho. E por último...

-O irritadinho –Chanyeol apontou pro ultimo que aparecera. –É Do Kyungsoo, pode chama-lo de D.O ou se quiser... irritadinho...

D.O suspirou.

-E você raposa, como se chama?

-Lee Gravil...

-Gravil... –Chanyeol refletiu por um momento sobre o nome dela –“Do anjo Gabriel”

Ela assentiu lentamente.

-Certo, anjo.

-Um pouco irônico pra quem caiu no meio dos demônios –Kai pensou alto.

-Demônios? –ela ergueu uma sobrancelha.

-Sim raposa... –lentamente os olhos de Kai ficaram em um tom avermelhado.

Ela olhou para os demais, todos com olhos avermelhados.  Ela se recostou mais na poltrona.

-... Mas se preferir, pode chamar de vampiro.

Alguém segurou nos ombros dela, Chanyeol se curvou e sussurrou bem baixo no ouvido dela.

-E você, anjo, é nossa presa... ou se quiser... convidada.

Ela sentiu a mão dele deslizar pelo seu pescoço e lhe erguer a cabeça, seus dedos deslizaram ate os lábios dela a calando, com uma certa brutalidade expos a clavícula dela.

-E sempre oferecemos a nossas convidadas, uma pequena dose de prazer.

Então ele afundou as presas no pescoço dela, depois disso ela apagou.