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História Sweet Boy - Garoto Quebrado


Escrita por: narie

Notas do Autor


Helloooo!

Genten, Girl's Generation fizeram comeback!!! Ahhhhh minhas rainhas estão de volta!!! Sério, to muito feliz, meu girl group predileto ta ai lacrando novamente!! Taeyeon minha esposa linda maravilhosa, Seohyun minha bebê... na boa, melhor dia xD

Mas enfim, cap novo! Yay! O último foi um tiro, eu sei, mas não se preocupem: esse vai ser pior.

Não vou falar muito e deixar vcs lerem de uma vez, até as notas finais! ;D

Capítulo 7 - Garoto Quebrado


Fanfic / Fanfiction Sweet Boy - Garoto Quebrado

          

           Seokmin aguardava sentado no corredor do hospital.

          Suas costas estavam curvadas para frente e ele tinha os cotovelos apoiados nos joelhos, suas mãos estavam entrelaçadas e encostadas em seus lábios enquanto ele batia freneticamente os pés no chão.

          Ele estava no outro lado do colégio, junto com seus amigos Hoshi, Mingyu, Seungkwan e Hansol quando recebeu a noticia de que Jeonghan havia passado mal e levado para um hospital.

          Mal conseguiu acreditar quando Seungcheol, quase ao choro, lhe contou em mínimos detalhes tudo o que tinha acontecido: era intervalo, estava tudo normal, até que Jeonghan começou a reclamar de dor de barriga. Segundo o amigo, não parecia ser nada de mais, apenas um enjoo. Porém, as coisas foram do oito para oitenta quando ele começou a vomitar e desmaiou logo em seguida, não acordando por nada.

          Chamaram a enfermeira, mas nem ela conseguiu fazer nada. Tiveram que chamar uma ambulância e leva-lo às pressas para um hospital, mesmo sem ninguém fazendo a menor ideia do que tinha acontecido.

          O mandaram diretamente para a UTI, aonde só era permitida a entrada de parentes, mas isso não impediu que ele, Hoshi e Seungcheol fossem ao hospital ás seis horas da manhã para ter ao menos noticias do seu estado.

          O Choi era o mais preocupado, andava de um lado para o outro no corredor enquanto roía as unhas. Soonyoung parecia calmo, mas era apenas olhar para o jeito que ele segurava o tecido de sua calça com força para saber de que estava tão nervoso quanto os outros dois.

          Na sala em que Jeonghan estava, finalmente saiu uma alma viva de lá, depois de horas esperando. Uma médica idosa e baixinha saiu com uma prancheta na mão, e levou um pequeno susto ao ver três meninos correndo em sua direção e a cercando.

          - Você tem noticias sobre Yoon Jeonghan? – Seungcheol perguntou rápido, quase se embolando nas palavras.

          - Vocês são parentes? – Ela perguntou.

          - Não, mas... – Soonyoung suspirou pesado – Pode apenas nos dizer como ele está? Estamos muito preocupados.

          A médica serrou os lábios e deu uma rápida olhada em sua prancheta, em seguida levantando os pequenos olhos e dizendo calmamente:

          - Ele está estável. Não foi nada terrivelmente grave, mas vai ter que ficar internado por algumas semanas.

          Os três meninos soltaram o ar em alivio, sentindo um peso enorme sair de suas costas.

          - Obrigado – Seokmin agradeceu – E pode nos dizer o que aconteceu também? Todos na escola levaram um susto.

          - Bom... – A médica suspirou, abraçando a prancheta contra o seu corpo, como se estivesse se preparando para dar uma noticia difícil – Não temos certeza. Nós achamos uma substância química tóxica em seu corpo, o que pode ter causado o vomito e o desmaio. E encontramos a mesma substância em um copo que ele bebia.

          - Espera... – Seungcheol ergueu a mão e piscou lentamente, tentando entender o que a mulher queria dizer – Então... Você está dizendo que... Ele foi envenenado?

          - Sim – Respondeu com um olhar sério – E propositalmente, ainda por cima.

         

          Joshua não conseguia se olhar.

          Naquela manhã, dentro do banheiro do colégio, usou o celular de espelho para ver o seu rosto e se arrependeu completamente assim que se viu.

          Ele não se olhava mais no espelho, pois tinha medo de encontrar o desconhecido em seu reflexo. Usava apenas o celular, mas mesmo assim, não conseguia se reconhecer. Estava pálido, a pele seca como o papel dos livros que lia, olheiras enormes rodeando seus olhos que não possuíam nenhum brilho, mais magro do que nunca e as mãos vermelhas e marcadas por cicatrizes de seus arranhões.

          Não dormia, não comia. Apenas estudava, todos os dias sem exceção. E ontem à noite, teve um surto e se estapeou com força no rosto ao não conseguir se concentrar o suficiente nos estudos.

          Ele escondia isso de si mesmo, mas se sentia culpado pelo o que tinha feito. Envenenar alguém havia sido o seu cúmulo, nunca imaginou que, mesmo sendo tão mau-caráter, teria coragem de realmente machucar alguém. Ignorava completamente o arrependimento, usando a desculpa de que finalmente teria o seu lugar de volta.

Porém, sem perceber, a culpa o consumia. Aumentava gradualmente a dose dos remédios, pois eles o mantinham focado nos estudos e não permitiam que nada mais entrasse na sua cabeça, não deixando que seus pensamentos arrependidos o dominassem por muito tempo.

          Porque Joshua, por mais que não pareça, não era uma má pessoa. Sentia-se culpado pelo o que tinha feito, mas o seu orgulho falava alto demais para deixá-lo voltar atrás.

          Foi para o seu armário no corredor, como de costume, vazio. Com sua cara acabada, abriu o cadeado e pegou os livros que precisava, pronto para começar mais um longo dia de aula.

          Assim que adquiriu o necessário, fechou a porta de seu armário e o cadeado. Porém, levou um susto ao ver que Seokmin estava encostado aos outros armários, como se tivesse simplesmente brotado do chão.

          Ele estava com as mãos dentro dos bolsos do uniforme e, pela primeira vez em tanto tempo, não esboçava um sorriso. Seu olhar era sério, quase bravo.

          Joshua se sentiu estático com sua aparição repentina e mal teve tempo de pensar em algo para dizer, o mais novo simplesmente começou a falar sem mais nem menos:

          - Você soube da novidade?

          A pergunta parecia ser levemente retórica. O tom dele estava tão sério quanto sua expressão, fazendo o outro se sentir um pouco intimidado.

          - Que novidade? – Perguntou com indiferença, tentando não se mostrar afetado.

          - Sobre Jeonghan – Respondeu, e ao ouvir aquele nome, Joshua sentiu seu coração falhar por alguns segundos – Aparentemente, ele foi envenenado.

          O mais velho permaneceu com uma postura calma e indiferente por fora, mas por dentro, gritava em desespero. Como ele sabia? Aquilo já tinha se espalhado? Jeonghan estava em um estado grave? Seria descoberto?

          - Ah, que pena – Disse simplista, já começando a andar para ir embora e se livrar daquela situação o mais rápido possível. Porém, não deu nem dois passos, pois Seokmin se desencostou do armário e entrou em seu caminho.

          - Eu fiquei me perguntando... – Começou, lentamente indo para frente e peitando Joshua, que recuava a cada passo – Quem faria uma coisa dessas? Quem machucaria o Jeonghan, sendo que todo mundo gosta dele? – Ele falava manso, mas suas perguntas (que pareciam extremamente retóricas) soavam como uma ameaça – Daí eu pensei em alguém, alguém que tinha tudo contra ele, que tinha muito rancor guardado...

          Joshua engoliu em seco. Estava assustado, aterrorizado, na verdade. Nunca imaginaria que DK, o garoto burro e ingênuo aos seus olhos, conseguiria descobri-lo.

          Mas, mesmo com a tensão entre os dois no ar e com desespero que o Hong sentia, ele ainda manteu sua postura. Apesar de ser possível encontrar o choque em sua expressão, foi capaz de se conter. Conseguiu se controlar e deu um sorriso falso, rindo debochado como se tivesse ouvido uma piada muito ruim.

          - Você está me acusando de ter envenenado alguém? – Perguntou, em seguida negou com a cabeça e deu mais um risinho – Eu não fiz nada, infelizmente. Porque a ideia foi realmente muito boa, eu queria ter pensado nela primeiro – Carregado de um sarcasmo doentio, desviou do outro para, de novo, tentar fugir do interrogatório – Agora, se me dá licença...

          Mais uma vez, não foi capaz de dar nem sequer um passo, pois Seokmin logo entrou em seu caminho novamente. Mas não foi como na vez anterior, ao invés de simplesmente entrar na sua frente, ele fez algo que Joshua jamais esperaria: o empurrou contra os armários.

          Assim que as suas costas bateram contra as portinhas de metal, nem teve tempo de se recompor e o mais novo começou a gritar em sua direção:

          - ENTÃO ME CONVENÇA! VAMOS, ME CONVENÇA DE QUE VOCÊ NÃO FEZ NADA!

          Dessa vez, nem conseguiu esconder sua expressão de choque, a pura surpresa sendo mostrada em seus olhos na forma mais nua e crua. Nunca, jamais imaginou que o doce e paciente Seokmin iria explodir desse jeito. Em todos os seus anos o tendo como colega de classe, nunca o vira levantando a voz para ninguém, muito menos batendo.

          - ME CONVENÇA DE QUE VOCÊ NUNCA MACHUCARIA ALGUÉM INOCENTE! – Ele continuou, o rosto já vermelho. Aproximou-se do outro e o agarrou pelos dois braços com força, o pressionando ainda mais contra o armário – DE QUE AS PESSOAS NÃO ESTAVAM CERTAS SOBRE VOCÊ, DE QUE EU NÃO FUI UM IDIOTA!

          Ele o sacudia com força, como se desesperadamente exigisse uma resposta, mas Joshua não conseguiu dizer ou fazer nada. Apenas permanecia quieto e com a expressão de choque no rosto.

          - Vamos, me convença! – Gritou, mas dessa vez diminuindo drasticamente o volume – Por favor... – Sua voz perdeu a raiva e ganhou um tom de tristeza, falhando levemente – Eu quero muito estar errado sobre você...

          Joshua sentiu como se tivesse sido esfaqueado diretamente no coração. Não sabia o motivo de se sentir afetado ao ver que Seokmin estava desapontado consigo, nunca gostou dele, então por que deveria se sentir mal?

          Conseguiu fazer com que o choque em seu rosto sumisse e adotou uma expressão mais séria. Mesmo com toda a confusão que estava a sua cabeça naquele momento, manteu a postura e olhou DK no fundo dos olhos quando disse lentamente:

          - Eu não tenho tempo para Yoon Jeonghan, a semana de provas está chegando.

          E com essas últimas palavras, se desvencilhou dos braços de Seokmin – que, com certeza, já havia se cansado do confronto – e saiu andando pelo corredor. Uma vez que ficou de costas para o mais novo, sua expressão mudou completamente, os olhos lacrimejando rápido enquanto ele saia quase que chorando.

          A culpa, o medo de ser descoberto, seus sentimentos confusos em relação à Seokmin... Tudo veio de uma vez, como uma avalanche.

          E, assim como tudo em sua vida, sentiu que aquilo o matava lentamente.

 

          Fazia de tudo para manter o foco na aula de história.

          Ficou o dia inteiro pensando na discussão que havia tido com Seokmin, e o medo de ser descoberto se somou com a culpa, levando-o ao delírio.

          Tomou três pílulas antes da aula, pois seus pensamentos estavam se apoderando dele, e não podia deixar que isso tirasse sua atenção das aulas, principalmente com a semana de provas se aproximando.

          Prestava atenção nas falas do professor e escrevia tudo que estava na lousa, mas mesmo assim, sentia seus pensamentos um pouco deslocados, mesmo com a ajuda dos remédios.

          De forma lenta e discreta, colocou a mão no bolso da sua mochila e pegou o pote laranja, tomando muito cuidado para que ninguém percebesse quando ele pegou mais duas pílulas e as engoliu rapidamente.

          Guardou o pote de volta na mochila e voltou a tentar prestar atenção na aula. O professor pediu para que os estudantes abrissem o livro numa página qualquer, e Joshua logo fez o que foi pedido.

          Abriu o livro e começou a folheá-lo, procurando a página que o professor tinha dito, mas enquanto fazia isso, ouviu um sussurro:

          - Psst!

          Virou bruscamente da cadeira e olhou para trás, para ver quem tinha o chamado. Porém, não viu ninguém, os demais estudantes pareciam estar todos concentrados em ler a página pedida pelo professor.

          Franziu o cenho e voltou a sua posição inicial, folheando o livro novamente. Mas foi só fazer isso, que ouviu de novo, só que mais alto:

          - Psst!

          Virou mais uma vez, mas viu o de sempre. Não parecia que ninguém estava o chamando, nem sequer olhavam para ele...

           - Ei, ei! Aqui!

          Seguiu a voz dessa vez e olhou para baixo, vendo o seu livro começando a falar consigo. A voz dele era cheia de carisma e malicia, bem parecida com a do velho lápis.

          - Não acha que está se esquecendo de alguém? – Perguntou.

          - O que? – Respondeu em um sussurro quase inaudível.

          - O quatro olhos lá na frente – Disse o livro.

          Joshua levantou um pouco os olhos e viu Jeon Wonwoo sentando em seu lugar, muito focado em ler a página que todos liam.

          - O que tem ele? – Questionou, tapando a boca com a mão, para que ninguém visse que conversava.

          - Horas, ele é outra competição! – Disse como se fosse óbvio – Vai dar espaço para outro te superar?

          - Mas... Ele nunca me superou, sempre foi o segundo...

          - E dai? Você já se livrou do outro, aproveita e se livra de toda a competição!

          - Não... Eu não vou fazer isso de novo!

          - E vai correr o risco? Ele sempre foi infinitamente melhor do que você em literatura, sempre tirou as melhores notas...

          - Para... – Implorou – Por favor...

          - E as cintadas, Joshua? – Sua voz tinha mudado o tom, ainda era carismática e maliciosa, mas agora parecia mais... Cruel – Lembra de como elas doem?

Sentiu uma dor em suas costas, como se as marcas de sua antiga punição tivessem voltado a arder exatamente como ardiam na hora das cintadas.

          Serrou os lábios e botou a mão nas costas, sentindo a dor queimando a sua pele.

          - Para... – Implorou mais uma vez.

          - Que decepção, achei que fosse menos burro...

          - Por favor... – Colocou as mãos nos ouvidos e abaixou a cabeça, tentando não ouvir a maldita voz.

          - Você não vai conseguir o primeiro lugar. Vai ser superado de novo, vai ser punido de novo...

          - Não... Por favor...

          - Joshua? – Ouviu uma voz o chamando, mas essa parecia mais familiar.

          Tirou a mão dos ouvidos e olhou para cima, vendo o professor de história o encarando, levemente preocupado.

          - Você está bem? – Perguntou o homem.

          Não respondeu. Talvez fosse dizer alguma coisa, mas sentiu um líquido sair de seu nariz. Piscou algumas vezes e colocou a palma da mão, vendo que estava sangrando novamente.

          - Acho que precisa ir ao banheiro... – O professor começou, ao ver que o aluno sangrava.

          - Não – Disse fortemente – Eu estou bem.

          - Você está sangrando, vá ao banheiro – Respondeu o senhor.

          Joshua não viu motivo em insistir e saiu da sala rapidamente, com a mão tapando o nariz.

          Foi para o banheiro mais próximo, ignorando o espelho com todas as forças com medo de encontrar um certo alguém, e se trancou em uma cabine. Pegou o papel higiênico e o pressionou contra o nariz, tentando parar o sangramento. Assim que sentiu que o sangue parar de vir, jogou o papel avermelhado no lixo.

          Deveria voltar para a aula agora, era o que normalmente faria, já que não podia perder a matéria. Porém, ele não fez isso, permaneceu trancado na cabine.

          E chorou.

          Por motivo nenhum, simplesmente do nada, sentiu uma onda de tristeza o atingir com força. Não conseguiu controlar suas lágrimas, deixando com que elas passassem por seu rosto enquanto ele soluçava baixinho.

          Sua cabeça estava uma bagunça, mais do que nunca. Não suportava mais a dor, as vozes, não comer, não dormir... Não suportava mais nada, nem sabia como tinha conseguido se manter de pé até aquele momento.

          Depois de chorar por muito tempo, secou suas lágrimas e se levantou da privada, pronto para voltar á aula e dar alguma desculpa para o professor sobre o porquê de ter demorado tanto.

          Porém, foi só abrir a porta, que deu de cara com a pessoa que menos precisava ver naquele momento.

          Seokmin estava parado no banheiro. Não sorria como sempre, mas sua expressão era levemente preocupada.

          - O professor me mandou te procurar – Disse, antes que um Joshua surpreso pudesse falar qualquer coisa – Porque demorou tanto?

          O Hong sentiu algo bizarro lhe percorrer a espinha. Era uma mistura de um monte de coisas: raiva por não querer que ele o visse naquele estado de novo, confusão por se perguntar o porquê dele ainda se preocupar mesmo com a discussão que tiveram naquela manhã, e o último sentimento... Ele não conseguia explicar, mas era mais forte do que os outros, de um jeito estranho.

          Não respondeu a pergunta e os dois ficaram em um longo período de silêncio, o que estranhou o mais novo. Mas antes que pudesse fazer mais uma pergunta, o outro deixou com que seu sentimento estranho falasse por si mesmo.

          Então, exatamente como havia acontecido com o seu choro, Joshua – absolutamente do nada – foi á direção de Seokmin e o pegou pelo pescoço, lhe dando um beijo desesperado.

          DK pareceu surpreso com aquela ação, obviamente, mas não deixou de corresponder o contato por algum motivo. Agarrou o mais velho pela cintura e deixou o beijo fluir.

          Já Joshua não parecia funcionar direito. Não tinha a menor ideia do que fazia e do porque fazia, apenas deixou seus sentimentos estranhos o controlarem.

          O beijo era desesperado e urgente, sua boca colava com a de Seokmin como se precisasse dela para respirar, e o outro mal sabia acompanhar seus movimentos.

          O contato era desastroso, mas bom, do seu próprio jeito.

          - Joshua... – DK chamou, mas logo a sua boca foi tapada por mais um beijo – O que está fazendo?

          - Eu preciso... – Sussurrou, se afastando dele por alguns segundos para pegar a mão do mais novo e coloca-la em seu pênis. Gemeu, amando a sensação que aquilo causou em seu corpo – Eu preciso sentir alguma coisa boa...

          Aquela frase, por algum motivo, fez Seokmin abrir os olhos. Aquilo não impediu o outro que ainda o beijava freneticamente e apertava cada vez mais sua mão em seu intimo.

          Estava tudo muito bom, ótimo, ainda por cima. Porém... Começou a perceber como Joshua agia de forma estranha, desesperado por contato. Quando o viu saindo da cabine, seus olhos estavam vermelhos como se tivesse chorado muito e, simplesmente do nada, ele o agarra desse jeito? Mesmo que nessa manhã estava bem claro que ele ainda o odiava?

          Joshua não estava sendo ele mesmo. Ele estava... Louco, simplesmente louco para sentir alguma coisa boa na sua vida de merda.

          E Seokmin não iria se aproveitar de uma pessoa desequilibrada.

          - Ei... – Chamou, porém o outro não deu ouvidos – Hong! – Exclamou sem gritar, em seguida o agarrou pelos braços e o forçou a olhá-lo – Você não está bem, me escute!

          O mais velho não disse nada, apenas o encarou com o olhar visivelmente confuso.

          DK não iria mentir, talvez, durante aquele tempo todo que tentava o ajudar, acabou criando sentimentos pelo garoto. Mas não iria se aproveitar dele naquele momento em que estava com certeza insano.

          - Joshua... – Começou com a voz mansa, tentando escolher as palavras certas – Eu não vou fazer isso, não desse jeito. Você precisa de ajuda, e eu posso ajudar, mas não assim.

          O americano o encarou por alguns segundos com o olhar confuso, mas logo em seguida abriu um sorriso e começou a rir em deboche.

          - Ajuda? – Repetiu rindo, mas em um piscar de olhos, sua expressão mudou completamente. Do nada, ficou raivoso e com os olhos cheios de sangue, começando a exclamar – Eu não preciso da sua ajuda! Não preciso de ninguém! Me deixa em paz de uma vez!

          Seokmin o encarava chocado. Em menos de dez minutos, ele conseguiu mudar de triste para apaixonado, de apaixonado para debochado e de debochado para raivoso. Nada naquele garoto fazia sentido.

          Estava quebrado, completamente quebrado.

          - Joshua... – Tentou uma última vez.

          - CALA A BOCA! – Gritou com puro ódio na voz – VOCÊS QUEREM ME DESTRUIR, TODOS VOCÊS! ME DEIXEM EM PAZ!

          E, em seguida, saiu correndo do banheiro.

          Todos queriam ultrapassa-lo, todos o odiavam, todos queriam roubar seu lugar... Não podia confiar em ninguém, eram todos iguais!

          Todos queriam impedi-lo de ser um bom menino.

 

 


Notas Finais


Hihihi... entaooo... vcs devem me odiar muito agr...

But anyway, oq vcs acharam?? Tá tudo indo ladeira abaixo desde o cap 6 pro nosso menino Joshua. E gente, obvio que o Seokmin ia descobrir!! O menino é inocente mas não é burro, lógico que ele ia sacar!

E esse Seoksoo hein?? AHHH QUE VERGONHA!! Eu sei que não foi um puta lemon, mas eu morro de vergonha dessas coisas! Sempre tenho um mini ataque toda vez que vou escrever sacanagem nas minhas fics.

Bom, resumindo, tá tudo piorando: as alucinações, os arranhões... tudo! E a semana de provas tá chegando... oq será q vai acontecer quando ela começar? O nosso menino Joshua vai aguenta? E o Seokmin, agora que ele sabe, oq ele vai fazer?? Vai contar? Guardar para ele mesmo?? Apenas o próximo cap vai poder responder...

É isso então, pessoas, até a próxima! Não se esqueçam de comentar e ouvir o álbum das rainhas Girl's Generation! Bye bye <3


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