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História Sweet Boys - Oneshot- Sweet Boys Doces Meninos


Escrita por: Jinshinwoo

Notas do Autor


Sejam bem-vindos novamente. Eu diria que essa história é um acontecimento antes do ''Why Did I Fall In Love With You?''. Desculpe, desde já por ser repetitivo algumas palavras. E os erros, é claro. Avisando que, a Oneshot é bem comprida, e muito detalhada >w<
Aproveitem essa primeira vez desses amorzinhos. *u*
Boa leitura!

Capítulo 1 - Oneshot- Sweet Boys Doces Meninos


Fanfic / Fanfiction Sweet Boys - Oneshot- Sweet Boys Doces Meninos

''Não tenha medo.''

Foi a primeira coisa que pensei logo após ter uma briga feia com Hinata.

''Impossível.''

Essa foi a resposta que acertou meu peito. Senti uma tremenda dor, sendo assim Impossível negar o que eu sentia naquele momento. Não nos falamos por um tempo, estávamos confiantes que no final tudo daria certo, e que conseguiríamos nos sincronizar perfeitamente. Foi o que aconteceu. Uma tremenda onda de empolgação correu em nossas veias.

Infelizmente meu peito doía feito louco. O que era isso?''

Todos desceram do ônibus cansados e contentes. Pegaram suas coisas e lhes desejavam um ótimo descanso, indo assim para suas próprias casas. Hinata fez o mesmo, morava longe, então foi pegar sua bicicleta no estacionamento do colégio.

Kageyama o viu pelo cantos dos olhos. Suspirou jogando sua mochila no ombro direito. Seguiu o ruivo e vislumbrou-o já subindo na bicicleta. Viu o seu rostinho todo contente e seu corpo todo se paralisou, menos o seu coração que bateu com força. Tocou-lhe o peito com a palma da mão, soltou o ar entalado na garganta e olhou novamente para onde estava o pequeno. Infelizmente ele não estava mais lá.

—O que foi Kageyama? -perguntou ao lado do moreno, estava montado na bicicleta com um dos pés apoiados no chão.

—AH! Caramba Hinata! -quase soltou um grito nada digno com o susto que o ruivo lhe dera. - Não me assuste assim idiota.

Olhou para o pequeno e notou que ria baixinho. Uma risada gostosa de escutar que encantou o moreno. Percebendo que parecia um babaca babando por um garoto, apertou sua mão contra o peito e virou-se de costas caminhando em direção á saída da escola. Hinata o seguiu apreensivo.

—Desculpa, desculpa. Não foi por querer, é sério! - apressou-se a dizer tentando acompanhar a caminhada do maior. Pedalando devagarzinho. -Nééh Kageyama, me desculpa.

—Tá, eu já entendi! -disse por fim, caminhando em passos lentos, pois percebeu que o ruivo descera da bicicleta para acompanhar o moreno adequadamente.

—Ultimamente você anda meio esquisito. Está tudo bem? -perguntou olhando para Kageyama de um jeito tão fofo.

—Não é nada. -murmurou.

Hinata prestou tanta atenção em Kageyama, que ele sentiu uma pressão horrível em cima de si. Estava sufocando com o olhar do pequeno, estava na cara que o ruivo ainda duvidara da sua resposta. Hinata ficara tão focado no maior que esquecera de olhar para frente, tropeçou em uma pedra. O maior foi rápido o suficiente para segurar o pequeno pelo braço, evitando que ele caísse. Diferente da bicicleta que tombou no chão com um baque alto.

Kageyama ficou admirando os olhos de Hinata, acabou esquecendo-se do tempo. Mas o ruivo também o encarava, um pouco assustado. O pequeno parecia preparado para esse tipo de situação, pois flexionara seus joelhos e estava com os braços esticados para apoiar-se no chão. Claro que esse não foi o caso.

O moreno pode sentir a pele macia do ruivo, engoliu em seco, pensou em várias possibilidades de desfazer esse desconfortável clima. Novamente, impossível.

Estava tão nervoso que não pensou em outra possível solução. Como se fosse a coisa mais natural, puxou o braço de Hinata que foi forçado a avançar alguns passos para frente, quase encostando seu corpo ao de Kageyama. Antes do ato o ruivo pode visualizar o moreno umedecendo os lábios. Em um estalar de dedos, os lábios dele já estavam em contato com o do menor. Não teve reação.

Seus olhos nem piscaram, a respiração foi paralisada. O que na verdade fora um erro, quando se deu por seus atos, estava empurrando Kageyama. Ambos desgrudaram seus lábios da boca um do outro e encararam-se, um tanto ofegantes.

—O que... - o pequeno tentou se manifestar.

Mas foi interrompido por um Kageyama todo atrapalhado que lhe soltou o braço com tanta força que caíra no chão de bunda.

—Aiii! -resmungou.

—Eu... Foi... - as palavras mau saíram corretamente de sua boca, então foi forçado a fechá-la.

Deu meia volta, e do nada, correu feito um louco para a rua que morava. Hinata estava tão atordoado que não levantou-se do lugar. Olhou para o asfalto, suspirou e tocou-lhe os lábios com as pontas dos dedos. Seu coração palpitou.

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Uma camada de chuva descia do céu sem nenhuma dó das pessoas que se molhavam com a repentina mudança de tempo. Hinata não se importou com a chuva, estava tão inerte em seus pensamento que não notara o sinal ser tocado. Levou um susto quase pulando da cadeira. Olhou para os lados e deparou-se com as costas de Kageyama saindo pela porta da sala.

Depois que o moreno lhe beijou, não falara mais com o pequeno. Evitara de todos os modos terem contato visual e não treinou com ele por pelo menos uma semana. É, foi este o tempo exato que decorreu. Mas Hinata pensou em todas as possibilidades para desfazer esse mau entendido.

—''Não consigo acreditar em mim mesmo. -pensou desanimado. -Estaria mentindo se dissesse que não senti nada naquele dia. Sendo assim, não é um mau entendido.''

Bateu com as palmas das mãos ambas as bochechas, deixando-as avermelhadas. Respirou fundo e levantou-se determinado a resolver tudo aquilo. Correu atrás do moreno e de relance viu-o atravessando os corredores.

—Kageyama! -chamou-o sem sucesso, pois o moreno nem ao menos virou-se para ver quem era.- Kageyama espera!

Foi nesse momento que o moreno virou-se para trás com as sobrancelhas vinculadas, parecia estar de mau humor e carrancudo. E quando deparou-se que era Hinata chamando-o aliviou a face mostrando-se um pouco espantado.

—Espera um pouco, vamos conversar! -berrou ainda tentando chegar perto de Kageyama, corria o quanto suas pernas aguentavam.

Bom, Kageyama parecia um pouco desesperado quando o pequeno pediu que esperasse. Mas ele não esperou. Começou a caminhar com passos largos para a saída do colégio, e quando não estava mais dentro da cobertura da escola, molhara-se com a chuva que insistia em cair. Os berros de Hinata foram abafados com as trovoadas.

—KAGEYAMA!! -berrou tão alto que chegou a doer seus pulmões e a garganta.

O moreno estava tão relutante e com tanto medo de parar. Admitia que sentia medo de encarar o que fizera, admitia que tinha medo de confessar-se para o pequeno, o que ele pensaria? Dois garotos juntos poderia dar-lhe enjoos, sentir nojo ou repulsa dele.

Mas, obrigou-se a parar de caminhar em passos largos. Caminhou mais de vagar até parar no meio da rua. Estava todo molhado e seu cabelo pingava, sua respiração estava falhando pelo medo.

Os passos de Hinata ficavam mais perto a cada minuto. E quando sentiu sua presença atrás de si e os passos cessaram, não virou-se, apenas esperou que ele dissesse alguma coisa antes. A garganta estava seca e seus olhos por algum motivo queriam encher-se de lágrimas, segurou o choro.

—C-ca-caramba. Porque não esperou? - perguntou arfando, as mãos estavam apoiadas nos joelhos e os pulmões puxavam o oxigênio com dificuldades.

Kageyama esperou, estava certo que o pequeno diria algo a mais.

Mas Hinata ficou quieto e o moreno começara a ficar desconfortável com a chuva que caia em seu corpo. Suspirou, virou-se para o ruivinho e pode visualizar que ele também estava ensopado com a chuva. Seus olhinhos estavam fixos no chão, e ao perceber que Kageyama virou-se e estava a olhar para ele. Logo ergueu seus olhos, encarou o moreno com a boca entre aberta, tentando dizer algo, mas não saia som nenhum.

—Sobre aquilo que aconteceu... - com toda a coragem que possuía Kageyama manifestou-se, precisava se desculpar. -Eu sinto muito. Não era para ter acontecido. -confessou com toda a sinceridade que tinha.

Ouviu um suspiro sôfrego, quase um soluço de Hinata. E percebeu que o pequeno estava com os olhinhos marejados. Viu-o fazer uma cara de sofrimento e o ruivo pôs suas mãos no rosto para esconde-la. Kageyama espantou-se com a reação, então logo tentou concertar novamente seu erro.

—Me desculpe, de verdade. Não sabia que ficaria com tanta raiva. É sério. -disse por fim, justificou-se o quanto podia, mas parecia que Hinata não o ouvia. Ele chorava baixinho com soluços escapando entre seus lábios. -Sinto muito.

Não conseguia dizer mais nada. Pois seus olhos arderam e sabia que iria chorar. Suas lágrimas rolaram pelos cantos dos seus olhos, misturando-se a água da chuva que caía sobre si.

Um impulso repentino cresceu dentro do seu peito. E dessa vez não teria desculpas para justificar suas falas. A pouca coragem que ainda tinha, inflamou-se e estourou como uma bolha de sabão. Foi assim que formulou as palavras de um modo coerente e audível.

—Eu...gosto de você, Hinata. -as mãos estavam tremendo, e o seu queixo também tremia um pouco por estar segurando o choro, claro que estava sendo inútil, pois chorava de toda a forma. Então, continuou. -Na verdade, eu amo você, Hinata.

Eu amo você, Hinata.

As palavras ecoaram pela mente do ruivinho. Retirou de vagar suas mãos da frente do rosto, com os olhos vidrados no moreno. Kageyama não retirava seus olhos dos dele, estava tão concentrado em confessar-se, e esperava ser rejeitado.

Hinata sorriu, riu baixinho do jeito que Kageyama mais amava. Ainda chorava e estava todo molhado. Mas não deixava de ser lindo. Seus olhinhos cor de âmbar brilharam. Kageyama não entendeu sua reação. Estava se confessando para ele, será que estava sendo claro o bastante?

A resposta foi dada logo em seguida. O pequeno aproximou-se do moreno, ergueu os braços na altura dos ombros de Kageyama, puxou-lhe com as duas mãos pequenas seu pescoço, que foi cedido com facilidade pelo moreno. Fechou os olhos e presenteou Kageyama com um selar de lábios molhados da chuva.

O moreno só conseguia aceitar com muito prazer aquela gostosa sensação dos lábios do ruivo contra os seus. Achou tão fofo quando os pés de Hinata ergueram-se e ficaram nas pontas dos dedos.

Quando o selinho foi finalizado, olharam-se como nunca tinham se olhado antes. E o que Hinata disse a Kageyama flechou com força seu pobre coração.

—Eu também te amo, Kageyama. -disse sorrindo, os olhos brilhando por estarem marejados. Estava tão feliz. -Não se desculpe por ter me beijado, isso me deixa triste.

—Ahh...droga. -foi a única coisa que conseguiu pronunciar.

Envolveu seus braços no pequeno corpo de Hinata, em volta da sua cintura e a outra nas costas. Abraçou-o com força, apoiando sua cabeça no ombro esquerdo do ruivo. Chorou baixinho, estava tão aliviado por não ter seu coração destruído, mesmo que isso fosse um pensamento egoísta.

—Droga, eu te amo de verdade. -balbuciou com a voz embargada e rouca.

Hinata aceitou com todo o carinho o abraço de Kageyama, apertou seus braços em volta do pescoço dele e também apoiou sua cabeça de lado no ombro dele. Podia sentir o seu cheiro, e sabia que o moreno chorava. Era a primeira vez que via/ouvia Kageyama chorando daquele jeito. Acariciou os cabelos negros dele que pingavam com a água da chuva.

Ficaram se amando daquele jeito por alguns minutos, logo repararam que a chuva realmente não daria trégua e ambos foram obrigados a separar-se e partir para suas casas.

Não queriam se separar. Pois agora sabiam que se amavam, isso era o suficiente para querer ficar ao lado um do outro.

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Alguns meses se passaram.

Kageyama estava na casa do ruivo pela segunda vez. A convite do próprio. Infelizmente não conseguia acostumar-se com o namoro que levava com Hinata. Ficava nervoso e as vezes por não conseguir demonstrar o que sentia irritava-se facilmente com o pobre ruivinho.

O moreno estava sentando no chão lendo uma revista de voleibol, enquanto Hinata estava com a cabeça deitada em seu colo olhando a televisão e comendo salgadinhos.

Quando já estava farto de ler a revista baixou-a e jogou ao seu lado. Suspirou e olhou para a televisão, onde Hinata assistia com o olhar fixo um canal sobre animais selvagens. Porque será que ele gostava de ver aquilo?

—Você viu Kageyama? -perguntou empolgado e virou o rosto para o moreno, olhando-o.

O moreno demorou alguns minutos, quando se deu conta acabara ouvindo o pequeno, mas não entendera o que ele acabou de falar. Olhou para baixo e notou que o ruivinho ainda o olhava, com um sorriso empolgado do rosto. E um pouquinho sujo com os farelos do salgadinho. Não entendia a razão, mas ficou com tanta vontade de beijá-lo.

—O que? -seu coração palpitou e achava que Hinata sentia isso. Pois ergueu as sobrancelhas e fez um biquinho com os lábios.

—No que está pensando?

—Em nada. -respondeu de imediato, quase atropelando as palavras.

—Sei... -murmurou.

Com um gesto carinhoso ergue sua mão até tocar o queixo de Kageyama. Tocou com a ponta do dedo indicador, depois acariciou o lado da face do moreno com delicadeza. Inerte em seus pensamentos acabou contornando os lábios de Kageyama, ele por sua vez engoliu em seco.

—Vem cá. -chamou-o com uma voz aveludada e suave que foi realmente difícil negar a tentação.

A calmaria parecia rondar em sua volta naquele momento, o que foi ótimo. Abaixou-se até conseguir roçar seus lábios nos do pequeno. Hinata ergue-se um pouco para não dificultar seu contato. Dessa vez não foi apenas um selar de bocas. Foi muito mais.

Kageyama sentia o gosto do salgadinho, mas não ligou. Hinata foi rápido, abriu sua boca permitindo a passagem da língua do moreno dentro da sua boca. Enquanto fazia o primeiro toque com sua língua á dele, agarrou-se no pescoço de Kageyama.

O moreno pode sentir a urgência de Hinata com os seus toques. Não se segurou. Agarrou o ombro do pequeno e o puxou- o mais próximo que podia. Agora suas salivas eram compartilhadas com muito cuidado. As línguas acariciavam-se como uma dança suave e calma. Queriam aproveitar ao máximo o que sentiam um pelo outro.

Acabaram perdendo a noção de quanto tempo ficaram se beijando, foram obrigados a separar-se, pois o oxigênio já não entrava mais em seus pulmões. Arfavam juntos, com as bocas avermelhadas.

—Hinata... -chamou-o baixinho com os olhos fixos nos do pequeno. -Eu...quero fazer amor com você, agora. -fora tão direito ao ponto que quase riu da reação do pequeno.

—O quê? -sua voz acabou saindo trêmula e talvez um pouco mais fina. Talvez estivesse apavorado com o convite, ou seria sua impressão? -Agora? Quero dizer... Agora? -suas maças da bochecha começaram a pegar um tom ruborizado e suas orelhas também. Olhou para os lados tentando achar uma saída, lógico que não havia. -Espera, espera, espera. Hmm, tipo de verdade? Agora?

—Se acalme, relaxa tá? E não repita mais ''agora''. -Kageyama tentava acalma-lo, mas ele próprio estava nervoso. Queria passar segurando para o ruivinho, então acariciou seus cabelos e beijou a testa dele. -Desculpa, não quero te assustar. Esquece o que eu disse.

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Como se pudesse esquecer aquele convite irresistível.

Já era de noite, meia-noite ou um pouco mais. E Hinata não conseguia dormir. Ficou com a sensação do beijo de Kageyama em sua boca. Uma sensação boa, que não queria se livrar. Dormia na cama virado para a parede, e Kageyama dormia num futon ao lado de sua cama. Ambos dormiam a lados opostos, para que assim não se olhassem e ficassem constrangidos ou com a tensão à sua volta.

Hinata remexeu-se na cama e virou para o lado em que o moreno dormia de costas para ele. Deixava a janela aberta para entrar a brisa da noite e a luz da lua. Encheu-se de coragem deslizando para a cama em que o moreno dormia calmamente. Deitou-se atrás de Kageyama, primeiramente apenas ficou ali atrás dele deitado, ficou com receio de tocá-lo.

Então quando não aguentou mais somente olhar para os cabelos negros do moreno, chegou mais perto e cheirou-o no pescoço. Ele possuía um cheiro tão bom, não era nenhum perfume, pois sabia que Kageyama não tinha costume de usar. Era seu próprio cheiro, tão gostoso. Passou seus braços em volta de Kageyama abraçando-o.

Por um minuto sentiu Kageyama parar de respirar, tocou-o no peito e sentiu o coração dele acelerar, por fim voltou a respirar. O moreno remexeu-se e virou para Hinata, com a cara assustada.

—Eu... Eu pensei que era um bicho. Que susto. -confessou rindo um pouquinho, e isso fez Hinata rir baixinho também.

—Foi mal, não queria te assustar. -disse acariciando os cabelos do moreno.

Kageyama envolveu seus braços em Hinata. Acariciou a cintura do ruivo e foi subindo até suas costas, fez carinho com o polegar e pousou sua mão ali mesmo. Olharam-se com muito amor e o pequeno beijou os lábios do moreno, apenas um selar demorado. Que fez Kageyama se arrepiar.

—Tudo bem. -disse o pequeno.

—Tudo bem o que? -que crueldade, pensou. Sabia exatamente o que o ruivo quis dizer com aquilo.

—Em... Em fazer... -balbuciou tentando não desviar seus olhos de Kageyama.

—Fazer? -sorriu divertindo-se com as caras de Hinata.

—Você sabe. -bufou irritado, quase engasgou. Mas conseguiu dizer. -Fazer amor com você, droga.

Aquilo foi tão fofo que Kageyama não se segurou. Segurou as bochecha do ruivo, forçando-o a fazer um biquinho charmoso. Beijou-o com vontade, colocando sua língua para dentro da boca de Hinata, explorando-a e sentindo o seu gosto doce. Enquanto sua boca estava ocupada deslizou sua mão para o peito do pequeno, acariciou seus mamilos. O que era estranho, nunca tinha feito aquilo e não sabia que Hinata aprovava esse tipo de carícia.

—Vai devagar. -resmungou desvencilhando dos lábios do moreno. -Eu nunca fiz isso antes. -confessou com o rosto quente e vermelho.

—Eu também não. -sussurrou no ouvido do ruivinho, depois beijou o pescoço dele.

Kageyama tentou se ajeitar de um jeito mais confortável. Montou em cima de Hinata com suas pernas cada uma ao lado do corpo do menor. Retirou sua camiseta e notou que estava tremendo um pouco. Jogou a camisa para o lado, sentiu sua barriga dar voltas, como borboletas soltas voando todas ao mesmo tempo. Ou talvez era um borbulhar estranho de um líquido quente em seu estômago? Não sabia, na verdade não entendi o que estava acontecendo com o seu corpo. Apenas aceitou.

Hinata o olhou deslumbrado com os olhinhos brilhando. Reparou em todos os músculos fortes do moreno, a sua pele que era alva e branquinha. Ficou admirado com a barriguinha em forma, até tentou contar quantos quadradinhos possuía, mas estava tão nervoso que parecia que sua visão estava girando.

—Posso tirar a sua blusa também? -perguntou Kageyama gentilmente.

—Ah.. T-tá. -confirmou gaguejando, talvez não fosse a resposta mais correta, acabou falando o que veio á sua cabeça.

Sentou com Kageyama ainda por cima dele. Podia perceber que o moreno não colocara seu peso em cima das pernas do pequeno. Hinata atrapalhou-se ao tentar tirar a sua camiseta. Vendo a cena, o moreno o ajudou puxando com calma a blusa dele.

Ao ser retirada totalmente Kageyama pode ver a bela pele do pequeno, lisinha como o de uma criança e pensava que era macia como a de um bebê, será que era mesmo? Hinata escondeu o rosto nas mãos e balbuciou baixinho:

—Não fique olhando desse jeito. -reclamou.

—Ah desculpa. -o moreno tocou no ombro desnudo do pequeno e sentiu-o estremecer. -Mas, é impossível para mim não olhar para você, Hinata.

O pequeno deslizou as mãos do rosto e demonstrou seus olhos para Kageyama. Olhava-o com tanto desejo que podia jurar que estava ficando sem ar. Agarrou o pescoço do moreno e o beijou suavemente, seus dedos acariciava as madeixas negras e as vezes puxava de leve. Suas línguas ocupadas dançaram calmamente, horas aumentavam o ritmo outras suavizavam carinhosamente.

Insatisfeito com apenas os beijos, Hinata desceu uma de suas mãos do pescoço, passando pelo ombro do moreno, e deslizando para o peito definido de Kageyama. Desceu para a barriga passando os dedos entre os quadradinhos e encontrando o umbigo. Por fim, afobado pousou a mão por cima do membro já desperto de Kageyama. O moreno por sua vez assustou-se de inicio, mas não parou de beijar Hinata.

Quando desvencilhou-se dos lábios do ruivinho atacou o pescoço dele, beijou e chupou deixando marquinhas vermelhas. Deslizou as suas mãos desde o ombro até os cotovelos do pequeno. Depois passou as pontas dos dedos ao lado do corpo de Hinata, nas costelas, desenhando-as.

—Hinata... -murmurou o nome do pequeno.

Kageyama empurrou de vagar o pequeno em encontro com o futon novamente, e Hinata não recusou, deitou-se ainda com a mão na nuca do moreno e a outra deslizara para as costas do maior.

O moreno roçou seus nariz na orelha de Hinata, subiu e cheirou revigorando-se com o aroma do cabelo ruivo do pequeno. Sentiu-o encolhendo os ombros e rindo perto do seu ouvido.

—Kageyama .- chamou-o rindo baixinho e com os olhos fechados. -Isso faz cócegas.

—Aqui? -perguntou o maior roçando novamente seu nariz na orelha do ruivo. Ouviu-o rir novamente embaixo de si, e soltou um sorriso também. Ah, como o amava.

Ajeitou-se entre as pernas do pequeno. Finalmente roçou seu corpo ao dele, ao primeiro contando de fricção entre os dois, Hinata gemeu e fechou os olhos. Kageyama não conseguia desviar seus olhos do pequeno, as reações sinceras dele faziam-no excitar-se ainda mais. Pressionou com mais força seu corpo ao dele, roçando-se lentamente e cuidadosamente.

—Ahh.. hmm ... Kage...yama.. -gemeu segurando os braços fortes do moreno. Abriu os olhos e não conseguia enxergar Kageyama, pois estavam marejados por causa da excitação.

—Está tudo bem? -perguntou inclinando-se para beijar o pequeno e foi surpreendido com o agarre de Hinata em seu pescoço. E dessa vez ele quem o beijou, esfomeado. O ruivo o surpreendeu novamente quando suas pernas envolveram sua cintura, prendendo-o com força, até mesmo entrelaçou os pés para que Kageyama não se desvencilha-se com facilidade. Naquele momento o moreno teve mais contato com o corpo quente de Hinata.

—Está realmente tudo bem. -disse ao ouvido do moreno arfando. -Não pare. Isso é bom. -sua orelhas tornaram-se extremamente vermelhas e Kageyama pode ver o quanto aquelas palavras deixavam Hinata constrangido.

—Ce-certo. -concordou deslizando seu corpo em um vai e vem. Beijou a clavícula de Hinata e desceu para os mamilos dele. Chupou e beijou com cuidado. Massageava o outro com a mão e as vezes acariciava a barriguinha do ruivo. Freneticamente esfregava seus corpos com mais força e com vontade.

—AH! Espe...espera.. nngh. -pediu num choramingar fofo esticando os braços para impedir Kageyama de continuar, tentou empurra-lo pelos ombros e até mesmo acabou soltando as pernas do corpo do maior. -Kage...yama.... ahh...espera...

—O que foi? -perguntou sem parar de esfregar seus corpos. Beijou a bochecha vermelha do pequeno, que mantinha seus olhinhos fechados com força e sentiu-o estremecer. Um estremecer estranho acompanhado por um gemer abafado pelas suas mãos. Kageyama o observou aliviando sua face, as sobrancelhas que antes estavam vinculadas agora estavam relaxadas. Arfava com a mão direita por cima da boca. E finalmente quando abriu seus olhinhos de âmbar, fungou como se estivesse prestes a chorar.

O moreno pela terceira vez surpreendeu-se. Olhou para baixo, mais precisamente para o baixo ventre de Hinata. Percebeu então que o pequeno havia gozado e sua calça e cueca haviam se sujado. Não pode negar que quase gozara também, mas estava se segurando. Olhou para o ruivinho e notou que ficara mais envergonhado do que antes.

—Que vergonha. -disse por fim. Fungou e colocou seus braços em cima dos olhos.

—Não fique assim. -pediu o moreno aflito pelo chorinho do pequeno. -Hinata, você se sentiu bem? -perguntou beijando a barriga dele, recebendo em troca um fraco soco na cabeça.

—Idiota. -reclamou fazendo biquinho, ainda com os olhos lagrimejando. -Me beije logo.

Kageyama aproximou-se do rosto dele, limpou com os polegares as lágrimas do rosto do ruivo e o beijou. Chupou sua língua e propositalmente mordeu seus lábios. E novamente recebeu um soco um pouquinho mais forte no braço. Deu um risinho entre seus lábios.

—Espera um pouquinho. -pediu ao ruivo soltando os lábios do pequeno que fez uma cara feia. -Vou tirar as calças. -avisou abrindo o botão e o zíper de sua própria calça. Puxou a calça juntamente com a cueca. Quando estava totalmente despido á frente de Hinata sentiu tanta vergonha que podia jurar que vomitaria. Sem brincadeiras, realmente sentia vontade de vomitar por causa da vergonha. Apertou os próprios lábios, juntou coragem e olhou para o ruivinho.

Não esperava que iria ver o pequeno com uma cara tão surpreendida. E se era possível ainda mais vermelha. Ele também apoiava-se nos cotovelos para ver melhor Kageyama.

—Não fique com essa cara de besta pra mim. -pediu puxando o próprio cabelo para frente, arrumando sua franja para se descontrair com a sensação de estar sendo observado pela pessoa que amava.

—Ah... Desculpa. -Hinata não conseguia parar de olhar para o lindo corpo do moreno. Parecia uma escultura de um grego bonitão. E claro que não deixou de notar o pênis que pedia por atenção, já ereto e duro. -Vai tirar minhas calças também? -perguntou desviando seus olhos para os olhos negros do moreno.

—Eu posso? -sua voz soou mais baixa e aveludada. Hinata fez que sim com a cabeça, e deitou-se novamente. Não olhou para Kageyama quando este começara a despi-lo. Deslizou pelas suas pernas macias e roliças a cueca e a calça. E finalmente viu Hinata totalmente exposto diante de si.

O ruivo fechou as pernas virando todo o corpo para o lado, ficou em posição fetal escondendo o rosto nas mãos. Kageyma o encarou e acariciou a perna do pequeno, inclinou-se e beijou-lhe o ombro.

—Não fique assim. -pediu mordendo com força o ombro que acabara de beijar.

—Ai! -reclamou retirando as mãos do rosto e olhando Kageyama um tanto bravo. -Não me morda.

—Vire-se para mim. -mandou com os olhos faiscando, embriagado com o cheiro e também com o corpo nu de Hinata.

—Espere um pouco, espere um pouco. -choramingou envergonhado. -Não estou pronto ainda. .

—Tudo bem, vou esperar. -o moreno disse tão calmamente que Hinata pôde se sentir mais a vontade.

O moreno tocou nos dedos do pequeno e segurou a mão dele confiante. Beijou os cabelos ruivos e bagunçados. Deitou-se atrás de Hinata e carinhosamente beijou suas costas desnudas. E entendia o quão bom era sentir a pele da pessoa que amava. Não aproximou seu corpo do ruivo, pois queria deixá-lo tranquilo e confortável com o momento. Não queria que ele se assustasse com seu pênis roçando suas nádegas. Então ficou uns centímetros longe, o suficiente que ainda pudesse beijar sua costas e ombros.

Hinta relaxou e virou seu corpo, ficou cara a cara com Kageyama. Ainda seguravam-se suas mãos. Trocavam olhares calorosos.

—Sinto como se eu fosse vomitar meu próprio coração. -murmurou o pequeno soltando um risinho descontraído.

—Eu também sinto o mesmo. -disse, aproximando-se mais um pouquinho de Hinata. Beijou sua boca, invadindo-a com a língua, entre o brincar de suas línguas Kageyama murmurou abafando a voz na boca do pequeno: -Eu te amo.

Hinata não conseguiu retribuir, dizendo-lhe um: Eu te amo também. Pois o moreno não soltou sua boca, arfava e segurava-se com força nas costas do moreno. Kageyama acariciou novamente os mamilos durinhos do ruivo, desceu para a barriga e pela primeira vez, tocou o pênis dele. De principio tocou com a ponta dos dedos a cabeça, em seguida segurava firme o membro duro do ruivo. Estimulava-o de vagar, com gentileza.

—Ahh... ahh... -gemeu olhando Kageyama nos olhos. Olhou para baixo, com vergonha também tocou com a mão trêmula o pênis do moreno. Ouviu-o gemer perto do seu ouvido.

—Hinata... mais rápido. -pediu beijando-o e sem parar de masturbá-lo também.

Hinata obedeceu o moreno. Movia sua mão com rapidez. Queria que Kageyama sentisse prazer como ele próprio a poucos minutos tinha sentido. Viu pelo canto dos olhos os pelos do braço do maior se eriçarem.

—Vou gozar. -avisou antecipadamente, pois anteriormente havia se segurado. E agora não conseguiria se segurar mais. Gemeu mais alto e fechou seus olhos. Hinata continuou, esforçando-se para seu companheiro sentir-se bem. E quando olhou para sua mão, ela já estava coberta por um líquido branco e pegajoso. -Ngghh... ahh....De-desculpa.

—T-tudo bem. -disse sem jeito e não sabia o que fazer com a mão suja. Quase entrou em pânico, mas o moreno alcançou-lhe a blusa que a pouco tinha se desvencilhado.

—Aqui, limpe a mão aqui. -suas bochechas estavam agora coradas. Estava sentado e limpava a mão do pequeno para ele. Quando terminou jogou a blusa novamente em qualquer canto do quarto. -Podemos continuar?

—Ah, sim. -respondeu quase sem sair a voz.

Novamente o moreno posicionou-se entre as pernas do pequeno. Hinata deitou-se com as costas no futon e ficou a observar Kageyama atentamente. Mas aparentemente o moreno tinha ficado com receio de continuar. Sabia o que tinha que fazer, mas constrangeu-se sozinho com os próprios pensamentos.

—Tem certeza que está tudo bem para você se continuarmos? -perguntou acariciando as coxas macias do ruivinho.

—Está. Está tudo bem mesmo. -disse em um tom de voz firme. Notou que Kageyama sentiu sua voz ser firme e assim, não hesitou novamente.

Beijou-o carinhosamente. E dessa vez roçaram-se sem roupas. E concordavam que aquilo era realmente muito bom e talvez estranho. Kageyama não deixou de notar que Hinata o olhava sem parar. Ele também não podia negar que não queria desgrudar seus olhos do pequeno.

O moreno esfregou seus corpo no do ruivo. Sentiram seus membros duros tocando-se tão voluptoso que ficaram com vergonha. Não ligaram para a vergonha, continuaram. Hinata tocou com delicadeza o rosto do moreno, acariciou os fios negros.

Kageyama pousou sua mão por cima da mão do ruivo e a segurou. Sentou-se em cima de suas próprias pernas e beijou a palma da mão de Hinata. Olhou-o com um olhar sedutor que fez o pobre coração do pequeno quase sair pelo peito.

—Vou continuar. -avisou com a voz rouca.

Hinata o observou chupar seu dedo indicador e o dedo do meio. Notou que ele estava tremendo e talvez muito nervoso. Claro que ele mesmo estava nervoso. Respirou e olhou para o teto, assim talvez não ficaria tão envergonhado. Mas, pensou errado. Assim que o moreno pôs o dedo indicador dentro do corpo do pequeno, ele assustou-se de imediato.

—Isso é estranho. -choramingou colocando o braço por cima dos olhos.

Kageyama não respondeu, o que fez o pequeno ficar ainda mais apreensivo. O moreno continuou com um movimentar lento dentro do canal do ruivinho. Sentia Hinata não relaxar com o invasor dentro do seu corpo.

—Relaxe um pouco. -pediu carinhosamente aproximando seu rosto de Hinata. Beijou seus lábios avermelhados. Viu-o se assustar novamente e retirar seu braço de cima dos olhos.

—Não consigo. -protestou com um biquinho nos lábios. -Já disse que é estranho.

—Você vai se sentir bem depois. -prometeu beijando a bochecha dele.

Talvez Hinata tenha acreditado em suas palavras, pois sentiu-o relaxar. Então movimentou o dedo indicador um pouco mais e por fim, aos poucos empurrou o dedo do meio para dentro do pequeno. Hinata agarrou-se nos braços de Kageyama deixando marcas vermelhas. Arfava e derramava lágrimas pelos cantos dos olhos. Mas dessa vez Kageyama não parou, continuou a movimentar os dedos cada vez mais fundo. Com a outra mão livre acariciou a coxa interna do pequeno, deslizou para o membro pulsante dele e começou a masturbá-lo, pensando que assim, o pequeno ficasse mais confortável.

Em pouco tempo o canal de Hinata acostumou-se á caricia, deixando-se de ser resistente. Agora Kageyama fazia um vai e vem com os dedos facilmente, as vezes abria um pouco os dedos como uma tesoura para alargá-lo mais. Entendia que poderia doer na primeira vez deles, tentou ser o mais cuidadoso que pode.

—Ka..Kageyama... -gemeu baixinho o nome do maior. Seu peito subia e descia com a respiração acelerada. Segurava-se no lençol com força. -Ahh...

—Eu... Eu já posso colocá-lo? -perguntou inclinando seu corpo o mais perto que pode de Hinata, sem parar de alargá-lo. Beijou-lhe os lábios vermelhinhos, acariciando sua língua a dele de vagar. Chupou sua língua e beijou o canto da sua boca demoradamente.

—Sim... -arfou envolvendo seus braços no pescoço do moreno. Escondeu seu rosto no ombro do maior, e murmurou bem baixinho. -Mas, tenho medo.

—Está tudo bem. -estaria errado se não concluísse que já ouvira essas palavras a noite toda. Tentou ficar calmo, pois sua barriga dava voltas e escutar o pequeno dizer que tinha medo o pressionou a ser mais cuidadoso ainda.

Retirou os dedos molhados de dentro do ruivinho. Tentou olhar para baixo, para ter certeza que não erraria onde deveria colocar seu pênis, mas Hinata o segurava com tanta força que não pode olhar corretamente.

Sentiu o delicioso cheiro da pele do ombro de Hinata e acabou se excitando ainda mais. Colocou sua mão esquerda embaixo da cabeça do pequeno, acariciando os fios ruivos e macios. Com muito cuidado forçou seu membro duro com a ajuda de sua mão direita na entrada de Hinata, em troca recebeu outro choramingar no seu ouvido.

Lentamente empurrou seu pênis, a resistência foi se esvaindo cada vez que avançava. Quando tinha colocado quase até a metade, Hinata apertou suas pernas em volta de Kageyama, na vontade de querer fechá-las.

—E-está... do-doendo. -reclamou com as pernas tremendo e tinha soltado um pouco seu abraço do moreno. Queria vê-lo.

—Me desculpa. -disse apressado e parando no mesmo instante.

Kageyama ergueu seu rosto e ficou em uma distância que pudesse ver o rosto de Hinata. O ruivinho também o olhava com uma carinha totalmente vermelha e com gotículas de suor brotando na testa. Os lábios estavam separados puxando o oxigênio com exigência, mas estava tão sensual que o moreno não resistiu em beijá-lo.

Hinata apertou os ombros do moreno, deslizou uma das mãos para a nuca dele agarrando-se a seus fios negros. O beijo prolongou-se, tocaram saliva, um brincar de línguas, mordidas e chupões. Quando o pequeno já não podia mais respirar o moreno lambeu os lábios dele e afastou-se um pouco do seu rosto. Vislumbrou totalmente empolgado os olhinhos de Hinata fechados, os cílios brilhavam por causa das lágrimas derramadas anteriormente. Os fios ruivos estavam grudando na testa dele e estavam desarrumados.

Equilibrou-se nos joelhos posicionados em baixo das coxas de Hinata e carinhosamente acariciou os fios ruivos, retirando-os da testa suada do pequeno. Esperou até senti-lo acostumar-se com o membro dentro do corpo de Hinata.

—Mmmhh..-gemeu baixinho. Tocou no braço do maior e segurou-lhe sua mão, que antes estivera retirando seu cabelo da testa. -Já estou bem. Anda logo.

—Como é apressado. -disse ao pé do ouvido do pequeno.

—Eu quero fazer com você. -retrucou abrindo seus olhos.

Kageyama apoiou sua mão esquerda ao lado do rosto de Hinata, enquanto a mão direita apalpava a coxa roliça do ruivo. Emburrou seu corpo contra o corpo do pequeno e sentiu contorcer-se embaixo de si. O moreno agarrou com vontade na bunda de Hinata, passando o polegar no canal dele e tocando no próprio pênis, que estivera quase totalmente dentro do pequeno. Subiu a mão, erguendo um pouco o corpo do ruivinho, colocou a perna dele apoiada em seu ombro forte e envolveu o braço na coxa do pequeno.

E quando finalmente conseguiu penetrar Hinata até o final, sentiu o pequeno sugando-o para dentro, gemia alto, segurava com força o pulso do moreno que estava ao lado do seu rosto. Até mesmo lambeu sensualmente e mordeu o braço do moreno.

—Estou dentro. -disse com a voz rouca. Empurrou o corpo para tentar se ajustar ainda mais, e segurou com mais força a perna do pequeno. -Você é... tão bonito. -sussurrou olhando de cima. Realmente nunca esqueceria aquele cena.

Seus pulmões trabalhavam arduamente, portanto foi impossível responder para o moreno. Sentia tanto calor, como se fosse derreter juntamente com o calor que o moreno lhe passava. Sentia também, o membro duro e pulsante dentro do seu canal, que lhe preenchia um vazio que necessitava preencher a algum tempo. E incrivelmente Kageyama estava apto a completá-lo. Não que estivesse se gabando por ter um namorado com um pênis maior que o seu próprio. Obviamente não se importava com essa competição dos garotos da sua idade. Apenas, estava satisfeito.

O seu desejo de ter o moreno dentro de si por algum tempo quase o possuiu. Entretanto, o seu corpo gritava pela movimentação. Assim como suas células, que se agitavam com o calor e com a ansiedade de sentir o moreno mexendo-se. Possivelmente gostaria que Kageyama não fosse tão delicado consigo, provável que esperava por uma investida forte e extasiante. Achou que esse pensamento poderia significar que era gay, definitivamente.

—Posso... Me mexer? -o moreno perguntou lambendo o mamilo do pequeno.

—Sim, rápido. -disse agitando a cabeça positivamente rápido.

Kageyama não fez o que o pequeno gostaria que ele fizesse. Com toda a certeza o moreno deslizou o membro até a metade da entrada de Hinata, em seguida investiu com delicadeza para dentro do pequeno. Kageyama de princípio assustou-se e também quase explodiu de vergonha, pois pôde ouvir seus corpos se chocando, e o som foi vulgar. Ouvia-se o longo suspiro juntamente com um gemido do pequeno.

O moreno extasiou-se com o prazer que sentiu. Portanto estocou Hinata por mais algum tempo, suavemente, de vagar e com calma. Em algum momento das estocadas delicadas, o moreno ofegou com força, estava se contendo para que assim, a resistência do canal do pequeno se relaxasse e sem que ele pudesse sentir algum tipo de dor. Mas é claro que isso o estava deixando louco, e totalmente curioso para saber se era ainda mais inebriante fazer com força e velocidade.

Olhava devotamente para o pequeno. Todos os movimentos que Hinata fazia, o moreno vislumbrava com total atenção. O ruivinho tinha os olhinhos abertos, talvez para também prestar atenção no rosto do moreno. Mas seus olhinhos brilhosos estavam vermelhos, assim como as maças do seu rosto, as orelhas e jurava que os ombros pequenos também estavam. Isso fez o seu membro pulsar enlouquecido por uma investida rápida, apenas segurou com mais força a perna de Hinata, fechando os olhos e se concentrando para se acalmar, a principio.

—Kage... Kageyama. - chamou entre suspiros e gemidos. Apertou o ombro do moreno com força, cravando-lhe sua unhas curtas.

—Desculpa, apertei com muita força? -perguntou olhando novamente para o pequeno, e soltando um pouco o braço.

—Não. -choramingou. Juntou a pouca coragem que tinha, e disse: -Faça mais forte e mais rápido, por favor.

—Ahh.. -acabou perdendo a fala com aquele pedido tão sedutor. E jurava que Hinata tinha ficado mais vermelho que antes.

—Ngghh, anda logo. -reclamou, fuzilando os olhos do moreno. E extraordinariamente o pequeno acariciou seu próprio pênis, masturbando-se.

—O-ok.

Kageyama não estava pronto para ouvir tais palavras. Finalmente segurou as duas pernas do ruivo nas coxas, investindo com força. Recebendo em troca um gemido alto. Talvez tivesse tocando em uma área sensível de Hinata? Colou mais seu corpo ao de Hinata, em uma distância que não atrapalharia a masturbação do pequeno e que pudesse lamber os lábios dele, beijando-o vorazmente. Sem parar é claro, de estocá-lo como havia lhe pedido.

Era extraordinário fazer sexo com alguém que amava, podia ter certeza absoluta. O ruivinho continuava a se masturbar conforme era surpreendido com uma nova investida, mais fortemente e mais rapidamente a cada minuto. Segurando-se com a outra mão no ombro vermelho de arranhões de Kageyama.

—Mais....Mais....AHH! Hmm!! -seu corpo todo queimava, e seu interior formigava. Enquanto Kageyama tinha todo o cuidado para estocá-lo do jeito que ele pedira, o moreno também tocou-lhe os mamilos do pequeno. E novamente Hinata não segurou um gemido prazeroso do fundo da garganta. Então, seus mamilos eram sensíveis ao toque do moreno?

Achava que estava sendo egoísta e não estava sendo atencioso com Kageyama, como ele estava sendo consigo. Não tinha culpa, o moreno o estava levando ás nuvens com tanta facilidade que perdera os pensamentos.

Mas, esforçava-se olhando devotamente para a face com muitas gotículas de suor e com uma expressão sensual do moreno. O pequeno subiu a mão do ombro, e acariciou o lóbulo da orelha de Kageyama, recebendo em troca um suspiro longo. Em seguida Hinata tocou com a ponta dos dedos nos lábios de Kageyama, e nesse momento recebeu a língua quente dele acariciando seus dedos. Até mesmo chupou os dedinhos de Hinata.

E Hinata fora surpreendido novamente, com uma estocada profunda e bruta. Forte e deliciosa. A sensação foi inebriante, causando-lhe faíscas nos olhos e formigamento não só no seu interior, mas também no corpo inteiro.

—Hinata! -disse rouco, evitando para não falar tão alto. -Isso... é incrível. -sussurrou perto do ouvido esquerdo do pequeno. Beijou a boca do pequeno e demorou-se no beijo, vorazmente e horas calmamente. Sem que as estocadas parassem com o ritmo desenfreado.

Estaria mentindo se negassem que seus pulmões queimavam com a falta de oxigênio. Ofegavam alto, puxando o ar com dificuldade e exigência.

Hinata sentia que estava chegando perto do ápice, que gozaria a qualquer momento. Gemeu alto e as vezes baixinho. Agarrando-se em Kageyama e masturbando-se rapidamente. Beijou o moreno com uma fome louca.

—Kageyama.... eu, não consigo mais...! -murmurou contra os lábios do moreno. Arrepiou-se todo e tentou se segurar mais um pouco para que assim, pudesse afinal gozar junto com o moreno.

—Mais um pouco.. -pediu o moreno metendo-se com velocidade e com força. Até mesmo ajudou Hinata a se masturbar, tocando-lhe juntamente com o pequeno seu pênis.

Kageyama arfou entrando e saindo do canal do pequeno com habilidade. Retirava-se totalmente e investia com vigor. O som de seus corpos parecia ter ficado mais alto, um chocar de corpos. Cada vez que sentia tocar na próstata de Hinata sentia uma grande vontade de jorrar dentro do pequeno.

E o ruivinho não evitava demostrar total prazer em tudo que Kageyama fazia, deixando-o satisfeito com sua dedicação e feliz por vê-lo se sentir bem. E quando sentiu o pequeno estremecer em baixo de si, viu-o arrepiar-se e cerrar os olhinhos com força.

—Kageyama! AHHhh!! -gritou acompanhado com um contorcer de corpo. O pequeno havia gozado na sua mão e na mão do moreno.

O moreno viu-o chorar, talvez de prazer ? Então, com uma última estocada, um tanto difícil, pois Hinata havia estrangulado o pênis do moreno dentro da entrada dele. Beijou Hinata com carinho, mordendo e lambendo os lábios do pequeno. E finalmente quando chegou em seu ápice, acabou gozando dentro do corpo de Hinata.

Seu corpo todo vibrou, arrepiou-se e perdeu o folego de tão gostoso que acabara sendo fazer amor com o pequeno. O seu sêmen escorregou de dentro do corpo do ruivinho e transbordou para fora, deslizando pela bunda lisinha de Hinata.

Quando finalmente largaram-se sua bocas, que pareciam dois imãs difíceis de se separar. Olharam-se, suados e respirando rapidamente e pesadamente. Kageyama sorriu de um jeito bobo e tão fofo, que Hinata não pode evitar de sorrir também.

—Eu te amo tanto. -disse o moreno acariciando a maçã do rosto do pequeno com carinho. Abraçou-o com cuidado, colocando-se totalmente em cima do corpo de Hinata. Esperava que ele conseguisse respirar, porque queria muito ficar naquela posição por bastante tempo.

—Eu te amo também. -respondeu o ruivinho envolvendo seus bracinhos em volta do pescoço do moreno. Ainda sentia o moreno dentro do seu canal e também , de um modo parecia que estava pegando fogo por causa da movimentação acelerada. Sentia também, o líquido quente de Kageyama dentro de si e transbordando para fora de seu corpo.

Beijou o ombro do moreno e cheirou o seu cabelo negro. Kageyama que a pouco estava com a cabeça apoiada no futon ao lado da cabeça do ruivinho, ergueu os olhos e beijou a bochecha do mesmo.

—Kageyama? -chamou-o timidamente.

—Hm? -o moreno o olhou e notou a cor avermelhada tomando tonalidade novamente. Percebeu uma coisa inusitada, surpreendeu-se. Seu abdômen que estava prensando o pênis do pequeno sujo de sêmen, voltara a ganhar vida, quer dizer, voltara a ficar rijo.

—Eu acho... que quero mais uma vez. -soou em um murmurar tão baixo, que quase Kageyama não escutara.

—Hi-Hinata. -gaguejou envergonhado. -Mas, vai ficar tudo bem? Não ficará dolorido depois? -perguntou preocupado, voltando a uma posição que pudesse ver melhor o rostinho ruborizado do pequeno.

—Não sei. -respondeu sincero, olhando para o lado.

—Tudo bem. -confirmou sentando-se nas próprias coxas e deslizando o seu pênis de dentro do orificio anal do pequeno. Notou o seu sêmen saindo e percebeu uma cor vermelha sair também. Era sangue? Primeiramente assustou-se com o sangramento, não era muito, apenas algumas manchas carmim misturadas com o sêmen branco. Em seguida olhou para Hinata, esperando que o mesmo lhe dissesse que estava doendo, ou algo referente a isso.

—O que foi? -perguntou o pequeno sem entender. Olhando para o abestado moreno que estava preocupado. -Você não quer?

—Não, quer dizer, quero. -apressou-se a disse. Engoliu em seco, e pensava que poderia ser pelo fato do pequeno ainda ser virgem que ele sangrara. Ou seria pela brutalidade que estivera se movimentando? Não entendia. -Está tudo bem com seu corpo? Não sente dor?

—Não, estou bem. -disse com total firmeza, e é claro que não estava mentindo de jeito nenhum. O ruivinho sentou-se de vagar, por causa da moleza de seu corpo e o formigamento que ainda não havia passado. Olhou para baixo onde o moreno estivera olhando, e entendeu porque a apreensão do seu amado. -Ah, isso.

—E-e-eu fiz com muita força. Me desculpa. -resmungou tocando-lhe o ombro desnudo de Hinata.

—Tá tudo bem, é sério. -riu baixinho. Pegou a mão do moreno e levou-a a sua boca, roçando-lhe seus lábios .

Hinata tomou a iniciativa e sentou em cima do colo do moreno. Pousando cada perna dobradas de um dos lados do corpo do moreno, com os joelhos apoiados no futon. Envolveu os braços mais uma vez no pescoço do moreno e mordeu-lhe os lábios. Moveu sua cintura, roçando-se ao membro quase desperto de Kageyama á seus testículos, seu pênis, e a bunda também. Iniciando uma movimentação lenta. Kageyama por sua vez assustou-se pela iniciativa repentina.

—Hi-Hinata. -beijou-o com carinho, segurando-o pela cintura. Subia e descia as mão da cintura do pequeno, para a coluna trilhando um caminho até sua costas pequenas. Acariciava suas coxas delgadas, as vezes apalpando-as.

—Nessa posição é mais vergonhoso. -murmurou soltando um gemido contra o boca do moreno.

O pequeno movimentava-se com vontade e desejo ardendo dentro de si. Sentia Kageyama excitar-se ainda mais. Pois o pênis dele levantou-se de encontro com a bunda de Hinata. Os dois se olharam famintos, será que um dia aquele fogo que obtiveram naquela noite poderia se apagar? Rezavam para que nunca acontecesse isso.

—Vou colocá-lo dentro de mim. -disse o pequeno com o rosto ruborizado. Apoiou-se em uma das mão no ombro do moreno e a outra ajudava o membro duro do moreno a acertar a sua entrada já relaxada por causa da excitação. -Hmm.... mmhh.. -gemeu baixinho sentindo a cabeça do membro do moreno entrar com facilidade dentro do seu canal, logo o moreno já havia escorregado totalmente dentro do pequeno

—Está ok? -perguntou acariciando as costas do pequeno e beijando toda a extensão do pescoço de Hinata.

—Uhun.. -respondeu com os olhinhos cerrados. Abraçou o moreno e arfou alto, respirando rápido. Não havia mexido seu corpo. Mas, sabia que era ele quem estava liderando a movimentação naquela posição. -E-Espera só um pouquinho. -pediu apertando seus braços em volta de Kageyama.

—Certo. -tocou nos mamilos do pequenos, apertando-o e massageando-os. Segurava as costas dele cuidando para que o pequeno não caísse para trás. Quando o moreno ergueu o rosto vermelho para Hinata, ele o atacou com um beijo, pressionando sua língua para dentro da boca do moreno, que é claro aceitou-a com gosto.

Hinata subiu o corpo de vagar, ia até a metade e logo voltava para baixo de encontro com a base do pênis do moreno. Arrepiou-se e gemeu, apertando ainda mais seus braços em volta do moreno. Subia e descia seu corpo em encontro com o membro duro, jogando sua cabeça para trás e arfava.

Cada vez que investia em Kageyama fazia com mais rapidez e mais força. Deixou que as lágrimas de puro prazer rolassem pelas maçãs de seu rosto. O moreno gemia junto com o pequeno, ofegava na pele branca, ás vezes beijando e lambendo os mamilos dele, subindo para a clavícula, para o pescoço e a garganta. Deixou tantas marquinhas em Hinata que não poderia contar.

—Ka-Kageyama!! Mmmhhn! -e novamente o beijou calmamente, brincando com a língua do moreno. Seu corpo deslizava com facilidade, deixando o membro quente de Kageyama entrar dentro de si com liberdade. -Me toque. -pediu baixinho.

Claro que não podia fazer todas as coisas ao mesmo tempo. Movimentava-se sem parar e se segurava em Kageyama para dar uma deliciosa investida. Não conseguia se masturbar. E o moreno lhe fez o favor, massageou seu pênis duro e lambuzado, ainda saindo sêmen aos poucos.

O segundo round não durou muito. Sentiam-se tão extasiados com tudo aquilo. Kageyama não avisou o momento que gozaria, mas o pequeno pode perceber no seu beijo esfomeado que o ápice do moreno chegaria. Apressou-se a subir e descer com mais pressa e vigor sem parar de beijá-lo.

—Hinata!! AHH!! -soltou um gemido abafado e gozou novamente dentro do pequeno. Apertou-o contra o seu corpo, sentindo todo o calor do ruivinho.

Sem avisar o pequeno também gozou quase no mesmo instante que o moreno. Sujou a mão do moreno pela segunda vez e também acabou sujando o abdômen dele. Ofegaram maravilhados e anestesiados pelo sexo.

Hinata quase caíra para trás se não fosse pelo abraço do moreno. O pequeno estava com o corpo mole, totalmente exausto. Nem mesmo conseguia abraçar o seu amado devido ao êxtase que sentia naquele momento. Apoiou sua cabeça no ombro do moreno ainda tentando recuperar o fôlego.

—Isso... é mais desgastante.... que jogar vôlei. -sussurrou perto do ouvido do moreno. Sorrindo em seguida e notou que o moreno também riu. Seu coração estava batendo feito um louco, o nervosismo ainda estava presente. Mas deixara de ser um desconforto.

—É melhor dormirmos agora. -disse carinhosamente o moreno. Pousou com total cuidado o corpo do pequeno no futon. Retirou seu pênis e deitou-se ao lado do ruivinho. Colocando um braço em baixo da cabeça de Hinata e o outro envolvendo-o. Sua pernas também estavam entrelaçadas às pernas do pequeno.

—Eu realmente.... te amo muito. -murmurou sonolento.

—É, eu também. -respondeu olhando para o pequeno que estivera com os olhinhos fechados.

—Parece que somos recém casados. -riu baixinho aninhando-se ao peito do moreno.

—N-não diga besteiras. -gaguejou envergonhado.

—Não é nenhuma besteira. -sussurrou, soltando um bocejo. -Eu quero viver minha vida toda com você.

O pobre coração de Kageyama quase falecera com tais palavras. Escutara corretamente? Parecia um pedido de casamento. Sorriu todo feliz e apertou ainda mais o pequeno em seus braços.

—É o que eu mais quero. -disse por fim, beijando os fios ruivos.

Adormeceram nos braços um do outro. E naquela noite, tiveram sonhos extremamente felizes. Pois, sonharam com a pessoa que mais amavam.


Notas Finais


Oie oie! Obrigado por lerem até o final. E agraço muito a todo o carinho que vocês tem me dado <3 Leitores incríveis.
Eu amo escrever Lemon, sem vergonha nenhuma. É por isso que nas minhas fanfics, sem exceção estarão sempre cheias de sexo! hahhaa
Espero que leiam as próximas, até logo :)


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