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História Sweet Bully School - Interativa - Uma Profunda Amizade Criada Agora


Escrita por: AmandaSeret

Notas do Autor


Yo minna!
Olha só o que temos aqui!! >///<

Capítulo 15 - Uma Profunda Amizade Criada Agora


Fanfic / Fanfiction Sweet Bully School - Interativa - Uma Profunda Amizade Criada Agora

Na amanhã seguinte eu acordei sentindo-me um pouco esgotada, ao lembrar-me da noite anterior entendo do por quê de meu cansaço. Algo em meus braços se remexe um pouco inquieta mas logo se acalma após acariciar minha barriga. Sua cabeça em meus seios nus pesava machucando um pouco mas eu fiquei quieta, era bom ter ela ali comigo, sinto que estamos muito mais próximas uma da outra agora. A pouca luz que passava pelas cortinas fechadas fazia os cabelos platinados de Rose terem um brilho alaranjado, respiro profundamente ainda sentindo o cheiro de suor da noite anterior e não posso deixar de sentir tesão.

Olho para o relógio de cabeceira a qual marcava 11:26 da manhã. Não estava preocupada com a hora, nem de estar perdendo aula, estava feliz ali com Rose. Continuo a acariciar os cabelos perfumados de Rose até atrever-me fechar os olhos caindo no sono.

** **

Já era 14:30 da tarde e eu e Rose ainda estávamos em meu quarto. Eu estava completamente sem jeito e não sabia o que falar com ela, mas Rose parecia mais solta e me contava de seu passado enquanto eu vestia uma camiseta.

- Então você só está aqui por que se metia em muitas brigas de rua? - Perguntei sentando-me em minha cadeira em frente a escrivaninha. 

- Pois é. - Afirmou ela pegando minha guitarra, assim que se ajeita começa a tocar uma melodia. Eu aproveito e pego a foto de Nathaniel o observando, ele parecia extremamente feliz em tocar essa bateria. Levanto-me pegando um pedaço de durex com a foto ainda em mãos e colei a foto de Nathaniel na estante. - O que você está fazendo, Gatinha? - Ela parou de tocar para prestar mais atenção em minhas ações, olhei para ela sobre os ombros.

- Quero fazer um mural de fotos.

- E a foto do Nath tinha que ser justo a primeira? - Disse ela decepcionada apoiando-se em mim.

- E quem te deu permissão para chama-lo assim? - Perguntei com inveja, ela olhou para mim e riu. - Não ri não piranha! - Dei um tapa em sua bunda, ela riu mais alto. Suspirei frustrada indo até minha guitarra em cima da cama a guardando novamente na capa. - Eu vou para a garagem do Castiel, qualquer coisa estarei lá. - Joguei a guitarra nas costas dando um pulinho para ajeita-la.

- Vai ensaiar? - Perguntou ela pulando em minha cama.

- Vou. E vou aproveitar para estudar aquele casal... Você sabe, Lysandre e Eliza...

- Sabia que a Eliza gostava do Lysandre, mas não sabia que era pra tanto. - Ela parou de pular. - Olha, eu posso procurar informações sobre a Eliza, difícil vai ser sim até por que você tem a ficha dela. Mas não se preocupe comigo Gatinha. - Sorriu ela.

- Ok, lembrando que foi você quem quis me ajudar. - Fechei a porta atrás de mim indo para um corredor quase vazio mas ainda sim se ouvia conversas, músicas e risadas dentro dos quartos.

Finalmente paro para pensar um pouco. Eliza nunca me tratou exatamente bem, sempre está com a cara fechada e parece que fecha mais ainda quando eu estou por perto. Provavelmente por que ela me odeia por passar tanto tempo com Lysandre... Eu a intendo mas é um saco. Ela não podia ser pelo menos um pouco mais legal? Ou tentar ser legal? Deve ser por isso que estão brigados... Na verdade eu não sei da história... Quero chegar mais fundo nisso tudo e descobrir tudo e tentar fazer algo por eles... Pelo menos por Lysandre, mas confesso que vai ser uma pena perde-lo para outra.

Já perto do beco avisto Castiel abrindo o portão da garagem acompanhado de mais um... Maxwell. No mesmo instante congelei no lugar sentindo o pânico tomar conta de mim. Mas que raios ele está aqui?! Pensei que esse ensaio ia ser fechado! Engulo em seco. Talvez até dê para eu dar meia volta e depois dizer que passei mal. Giro pelo calcanhar voltando pelo caminho que tinha vindo mas trombo com alguém, perco o equilíbrio quase caindo no chão.

- Opa! Mals aí Iby. - Nathaiel segura minha cintura e me solta assim que eu me ajeito.

- Tudo bem... - Mentira. Revirei os olhos frustrada.

- Você está bem Iby? Parece inquieta.

- Percebeu isso só agora? - Retruquei sem pensar duas vezes. - Afe, foda-se também. - Murmurei pegando no pulso de Nathaniel o trazendo comigo até a garagem aberta de Castiel, seguro forte em sua mão entrando na garagem com um enorme sorriso no rosto. Maxwell e Castiel estavam sentados no sofá rindo alto, pelo menos até ver nossas mãos juntas. - Pensei que o ensaio de hoje seria fechado. - Olhei para Maxwell que por um instante parecia sem palavras mas logo abriu um pequeno sorriso sarcástico provocando-me. - Como todos os outros. - Cerrei os olhos para ele.

- Calma aí tigre de bengala. - Disse Castiel fazendo pare com a mão para mim e Nathaniel. - Por que vocês dois estão de mãos dadas? 

Evidentemente Nathaniel não iria abrir a boca então eu respondi em seu lugar.

- E porque a pergunta? Não existem regras dizendo que não podemos estar de mãos dadas. - Respondi seca. Castiel revirou os olhos e se levantou do sofá vindo em nossa direção. - Vai fazer o que contra? - Disse antes que ele pegasse meu pulso e me puxasse para fora deixando Max e Nath sozinhos na garagem, isso não iria terminar bem nem para mim ou para Nath, eu sabia disso desde o momento em que peguei na mão de Nathaniel, mas eu pouco me importava naquele momento, até por que ele estava lá.

Castiel me pôs em sua frente.

- O que foi agora?! - Exclamei. - Ficou maluco?

- Não, eu quem faço as perguntas. Você ficou maluca? - Ele fez enfaze na palavra "você" e isso me irritou.

- Para inicio de conversa foi você quem trouxe aquela criatura para cá, não eu.

- Então você está irritada com o Max? Por isso transou com aquele louro oxigenado?! - Fiquei surpresa com a resposta rápida e seca de Castiel, fiquei sem falas por um minuto tentando intender o que estava se passando na cabeça dele.

- Eu não transei com o Nath... - Disse deixando a frase morrer no ar entre nós pois neste exato momento eu lembrei de quando eu estava no quarto de Nathaniel, nós quase transamos mas eu consegui me controlar a tempo. - Eu era BV até esses dias atrás! - Continuei firme. Ele pareceu surpreso com a minha resposta.

- Duvido.

- Não sou como você que sai pegando qualquer puta que aparece por aí. - Murmurei mais para mim mesma, por sorte ele pareceu não ter escutado pois logo eu me arrependi do que havia dito. - Olha cara...

- Cerveja ou vodka? - Perguntou ele indiferente pegando em meu pulso me levando para dentro da garagem novamente. Balancei a cabeça tentando entender o que estava acontecendo. Como assim mundo?! Depois eu quem sou bipolar!

Na garagem eu coloquei minha guitarra encostada na poltrona que foi a onde eu me sentei, Castiel deu-me uma garrafa de cerveja a qual aceitei de bom grado. Nathaniel me observava curioso, dei de ombros como resposta e dei mais um gole antes de lhe oferecer o líquido de minha própria garrafa, lhe entreguei e o mesmo deu um gole com vontade.

- A onde estão todos os outros? Estão atrasados. - Disse.

- Eles não vão vir. - Respondeu Max espreguiçando-se e relaxando novamente no sofá. Aparentemente não aconteceu nada enquanto eu e Castiel estávamos lá fora. É decepcionante para falar a verdade. Pego minha garrafa e antes de dar um gole pergunto para Castiel o que estava acontecendo para todos faltarem assim.

- Lysandre não está se sentindo muito bem hoje então ele está no quarto. Kentin está treinando para o jogo das finais a qual irá viajar neste fim de semana. Armin e Alexy tiveram que sair mas amanhã estarão de volta.

- Entendi... - Murmurei decepcionada mas logo penso em passar no quarto de Lysandre mais tarde para conferir sua saúde. Talvez seja isso mesmo... Pensei um pouco maliciosa mas logo paro com isso lembrando-me a mim mesma de que ele não seria capaz de tal ato. - E a guitarra? - Perguntei sentindo-me mais a vontade abrindo as pernas, apoio uma no descanso de braço e a outra eu usava para apoiar a garrafa. Vi quando Max franziu o cenho por um instante, provavelmente não esperava isso de mim. Abri um sorrisinho em deboxe sentindo-me satisfeita com o resultado.

- Está inteira, amém! 

- Vamos combinar que já se era esperado vindo daquela puta. - Murmurei alto o suficiente para todos ouvirem.

- Também não há necessidade de falar assim de minha irmã. - Repreendeu-me Nathaniel cerrando os olhos dourados para mim. Sorri e respondi.

- Você sabe que é verdade. - Ele riu deixando o ar sério de lado concordando comigo.

- Aquela garota é biruta. - Comentou Max. - Desde quando éramos crianças ela faz de tudo para chamar a atenção de Castiel. - Não olhei para ele.

- Sabe... Estou escutando um zumbido mas não sei de onde vem... - Disse o provocando, sabia que estava mexendo com fogo mas me arrisquei. - Ninguém mais a viu né? Seus pais estão preocupados Nath?

- Desesperados. Pediram ajuda da policia. 

- Que bosta. - Comentou Castiel. - Por mim ela poderia nunca mais aparecer, seria excelente para a vida de todos. - Ele se sentou no descanso de braço livre de minha poltrona ascendendo um cigarro. Nath fez uma careta para o cigarro aceso de Castiel que parecia estar fazendo isso só para provocá-lo.

- Vamos começar com isso sim ou não? - Perguntou Nath se levantando do sofá.

** **

Já era a noite, quase na hora do toque de recolher. Coloco minha touca cobrindo meus olhos e atrevo-me a entrar direto pela porta da frente do dormitório masculino a qual Lysandre se encontra. Com as mãos nos bolsos da frente do moletom e de cabeça baixa passo tranquilamente pelos seguranças que estava de guarda. Nos corredores atrevo a levantar o suficiente a cabeça para olhar por onde andava. O dormitório masculino é completamente diferente do das meninas, é mais sujo e barulhento. Só de olhar para cada corredor eu já podia dizer exatamente que tipo de pessoas moravam ali.

Assim que finalmente encontro a porta do quarto de Lysandre sinto-me aliviada. Bato algumas vezes na porta e espero um pouco. Este corredor era limpo mas se ouvia perfeitamente o som de violinos e se sentia o cheiro de essência de carmim. Como ninguém abre a porta eu bato mais uma vez e escuto uma voz abafado do outro lado.

- Já vai. - Era Lysandre a qual  abriu a porta segundos depois, ele olhou para mim e quando ia abrir a boca para falar algo eu o empurro para dentro e fecho a porta. - Iby?! - Exclama ele surpreso, não imaginava outra reação. - Mas o que você está fazendo aqui? - Ele parece ter se acalmado.  - Se te pegarem neste dormitório e no meu quarto ambos estaremos ferrados com a diretora. - As luzes estavam apagadas, eu mal via seu rosto direito.

- A gorda não vai descobrir. - Tiro a touca finalmente podendo olhar melhor para ele. Lysandre vestia uma calça de moletom caqui e a camiseta do uniforme aberto na frente deixando a mostra seu tronco muito bem definido. Engulo em seco por um momento tentando raciocinar, tento lembrar o que eu tinha vindo fazer aqui. - É... - Balancei a cabeça de um lado para o outro. - Eu vim aqui para saber se você está bem...

- Bem... Como pode ver, eu estou muito bem sim. - Respondeu ele frio. Fiquei extremamente surpresa com o ataque verbal de Lys, esse não é o jeito dele agir com uma garota, mesmo eu tido vivido com ele por pouco tempo eu o conhecia muito bem para poder dizer isso dele. Suspirei triste. - Desculpe... - Murmurou ele. - Eu não queria ter dito isso... - Ele parecia confuso, com a mão na cabeça ele se apoiou no batente da janela aberta.

Meus olhos se arregalaram diante de tanta beleza. Aquilo daria uma foto incrível... Uma pintura incrível e inesquecível, eu queria me lembrar de cada posição, cada minima mudança nos movimentos de Lysandre, a onde se encontrava cada ponto de luz, dos tons frios da noite...

Ele deixa a mão cair no colo, percebi que estava exausto por causa da pouca luz que vinha de fora. Abri um sorriso mínimo e atrevi a me aproximar mais de Lysandre.

- Só não desmaie de cansaço... - Murmurei tentando fazer uma piada, mas foi tão sem graça que até eu fiquei triste com isso. Pelo menos deu uma amenizada no clima. - Quer contar para mim o que aconteceu, Lys? Sei que não sou tão próxima de você como o Castiel... Mas eu quero saber o que está acontecendo com você. Te considero um amigo, sei que é egoísmo pensar que você também pensa que sou sua amiga mas prefiro pensar assim...

- Eu estou bem, Iby... - Murmurou ele.

- Eu sei que é mentira. É um ótimo ator mas seus atos estão contra você. Faltou ao ensaio hoje e eu sei perfeitamente que a música é importante para você. 

- Não pode dizer tudo o que acontece com os outros com apenas suposições... - Respondeu ele finalmente olhando em meus olhos. Seus olhos bicolores brilhavam com as lágrimas que queriam cair mas ele as segurava com força. - Pode até saber o suficiente de mim mas não me conhece. - Aquilo foi como um tapa em minha cara, realmente me magoou. Cerei os punhos ao lado de meu corpo.

- Sei que você é um ótimo ator e excelente cantor. Ama a música e faz de tudo por ela. Admira tanto seu irmão que decidiu vir com ele para cá mesmo você não precisando, você podia muito bem estar em uma excelente escola de música mas preferiu ficar com seu irmão e lhe dar apoio. Sempre que pode visita seus pais que moram no campo. Odeia a o barulho da cidade e por isso gosta de ficar com fones de ouvido escutando boas músicas instrumentais pois te lembram o campo na época em que você era pequeno.

Eu dizia tudo o que vinha em minha mente, e não era pouca coisa, sentia-me uma cachoeira derramando conhecimento particular. Algumas coisas eram de sua ficha de inscrição e outras eu descobri atravez de atos e de fãs anonimas de Lysandre. Ele me observava espantado e talvez até um pouco horrorizado com tudo isso, mas eu não ligava para isso, ele podia dizer que eu sou uma perseguidora louca, o máximo que eu ia fazer era tacar um foda-se nessa história toda e fazer algo por conta própria. Pode ser boa ou ruim.

Ele estava sem palavras mas parece que meu discurso foi o suficiente para finalmente chorar. 

Eu fui para mais perto dele e o abracei forte contra meu corpo pequeno perto do dele. Mas parecia que era justamente isso o que ele precisava. Essa foi a chave para ele finalmente chorar sem piedade. Seus braços fortes rodearam a minha cintura fina com delicadeza quase nem tocando meu corpo, mas eu sabia que ele tremia. Ele soluçava e se aconchegava mais na curva de meu pescoço. Eu acariciava suas costas lentamente, naquele momento eu me sentia fraca. Queria chorar também.

- Se quiser pode me contar qualquer coisa Lys... 

Será que eu fui longe demais falando tais coisas? Será que eu estou pedindo demais dele?

- Desculpe... - Murmurou ele antes de fungar. - Está tudo uma bagunça...

O aperto mais contra meu corpo antes de olhar em seus olhos e limpá-los com meus finos dedos. Ele sorriu sem graça e segurou minhas mãos.

- Meu pai está no hospital... - Respondeu ele olhando fixamente para baixo. - Minha mãe não está muito feliz no momento... - Sua voz tremeu por um instante antes de voltar a falar. - E Eliza está estranha comigo... Eu não sei o que eu fiz para ela...

- Você gosta dela? 

Eu mesma me surpreendi com a velocidade de minhas palavras, eu não havia pensado direito antes de ter perguntado. Ele olhou para os meus olhos, talvez um pouco pasmo. E então eu pensei que provavelmente não gostaria da resposta, pois, se for um "sim", provavelmente eu o ajudarei com qualquer coisa, até mesmo com a Eliza e o perderei sem tendo alguma chance... Mas se for um "não eu também ficarei acabada por não poder fazer nada. 

Se ele não me contar, não poderei ajudar.

- S-Sim... - Gaguejou ele.

Canto das escolhas e votos: Iby ajudará o relacionamento de Lys e Eliza?

 Sim.

2° Não.


Notas Finais


Minna, arigato por ler mais esta cap!
Fico muito feliz por vocês n terem se esquecido de mim!! TvT
Façam as suas escolhas meus Leitores-san!
Kissus e até a próxima!
*3*


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