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História Sweet Bully School - Interativa - Apresentação


Escrita por: AmandaSeret

Notas do Autor


Yo minna!
Advinham? Voltei com mais um cap excelente! Só espero que não esteja tão entediante... Mas prometo que vão gostar do suspense do final... OPS! JÁ FALEI DE MAIS!!

Capítulo 16 - Apresentação


Fanfic / Fanfiction Sweet Bully School - Interativa - Apresentação

Já era sexta, quase final de tarde e eu me encontrava na sala de artes. Não havia aula dela naquele momento então aproveitei para utilizar de alguns objetos, talvez roubar tinta e uma tela de pintura seria a descrição correta para o que eu estava fazendo naquele momento. O colégio estava quase que completamente deserto devido as apresentações dos trabalhos no teatro, hoje seria a apresentação do nosso grupo em que iriamos tocar nossa música para eles, mas no momento eu não estava afim nem de me vestir, eu só conseguia pensar em pintar meu quadro.

Dando as última pinceladas de azul gelo no cabelo de meu modelo dou dois passos para trás avaliando o fim de meu trabalho a qual não parei desde quando levantei naquela manhã. Eu não conseguia tirar aquela cena de minha mente. A imagem de Lysandre sentado no parapeito de sua janela com os tons gélidos e escuros da noite o iluminando, a preocupação e dor em seu olhar, o corpo rijo e forte a mostra dando-me um a sensação de sedução... Mas apesar disso, a pintura era triste e de certa forma ainda me tirava lágrimas do olhos. Sugo o ar com força tentando conter as lágrimas que queriam cair novamente e deixo a palheta de cor sob a mesinha ao meu lado mergulhando o pincel sujo dentro da água.

- Agora é só esperar secar... Mas não posso deixar isso aqui, pode acontecer algo com meu trabalho. - Murmurei pensando em como levaria a tela para meu quarto com a tinta ainda fresca. - Se alguém ver isso vão achar estranho de eu sair por aí com um quadro pintado a mão de alguém que eu quase nem conheço.

Cubro a tela com um pano branco que achei jogado pelo canto da sala, e com cuidado para a parte da frente do pano não tocar na tinta fresca o retiro do tripé. Sai da sala com a tela em minha frente meio inclinada, vou caminhando de vagar prestando atenção em tudo o que acontece ao meu redor. Alguns dos alunos que ainda se encontravam no colégio iam de um lado para o outro dando os últimos retoques em suas apresentações que ocorrerão esta noite. Eu não estava muito preocupada com isso pois os único preparos que eu tinha que fazer era a minha maquiagem, cabelo e vestir uma roupa legal.

Entrando em meu quarto a qual estranho pois estava vazio, aquela seria uma das poucas vezes em que tenho privacidade sem a Rose ali. Tiro o pano branco de cima da pintura, com cuidado coloco a tela ao lado da mesa para secar. Abro a janela e viro-me para o quarto a qual encontrei uma muda de roupa cuidadosamente bem dobrada em cima da mesa com um bilhetinho em cima.

"Hey Gatinha, te dou umas roupinhas para esta noite, se não usar, eu e Alice vamos te matar. Bjs!"

Obviamente Rose não me deixaria escapar esta noite com minhas roupas normais.

Ao vestir-me encaro-me no espelho de corpo inteiro a qual coloquei nas portas de meu armário. As vestes eram basicamente constituídas por um colã preto de cetim com duas faixas finas, uma de cada lado e branca, uma camiseta preta curta com desenhos em branco de formas circulares de manga longa com uma gola tão grande que caia pelos meus ombros, uma saia curta roxa, uma meia 3/4 preta e outra 2/4, por fim, botas de couro brancas de salto plataforma com uma linha horizontal cor de rosa.

Comecei a rir de mim mesma quando alguém entra em meu quarto tão rápido que a porta bate com força, com o susto solto um grito. Arfando, percebo que era apenas Castiel que escorregou caindo de costas na porta fechada, engulo o ar com força e bato o pé no chão.

- Puta que pariu cara! Não faça mais isso! - Exclamei, ele correu até mim tampando minha boca.

- Cala a boca garota! Quer que descubram que estou aqui? - Franzo o cenho pensando em um enorme "SIM". Cruzo os braços esperando que ele solte minha boca. - Quase que a velha me pega por aqui. - Murmurou ele, como eu sabia que iria demorar para ele me soltar, lambo sua mão o fazendo ir para trás com nojo, balançando a mão para cima e para baixo, depois de dar mais uma olhada na própria mão ele a limpa na própria camiseta. - Nojenta.

- Cala a boca, você quem invadiu meu quarto. - Puxo a cadeira de minha mesa. - Senta aí e fala o que você quer. - Mandei sem rodeios, e por incrível que pareça, ele me obedeceu sem reclamar. Ele ficou quieto enquanto eu pegava meu amarrador de sempre e prendia meu cabelo em um alto rabo de cavalo, como sempre. - Vai falar sim ou não?

- Ah é... Eu sei que você foi ver o Lysandre esses dias atrás.

- Tá, e daí? - Dei a última volta e aperto bem forte para que fique bem preso. Minha franja ainda sim caia nos olhos. Merda, isso vai me atrapalhar um monte na hora de tocar, vou é raspar esse cabelo de merda.

- E daí que ele me contou tudo, como você sabe tanto do Lysandre? - Perguntou ele cruzando as pernas meio abertas deixando um braço cair para trás do encosto da cadeira ficando mais a vontade. - Sabe... faltou você me oferecer algo para beber... É importante fazer a visita se sentir em casa.

- Por um acaso não era para você estar aqui, portanto, você não é uma visita desejada, não tem o por que de você se sentir "em casa". Contente-se com essa cadeira mesmo. - Frustrada com a franja, desfaço o rabo de cavalo e começo a puxar o cabelo para trás tentado fazer um melhor.

- Isso doeu meu coração. - Disse ele fazendo drama com a mão no peito direito.

- O coração fica do lado esquerdo, ok? - Ele revirou os olhos pouco se importando.

- Enfim... Como você sabe de tudo aquilo do Lysandre?

- Sabendo cara! Eu sou uma ótima observadora se ainda não reparou. - Ele revirou os olhos indo direto para minha mesa a qual continha uma única pasta da cor amarela. - Nem pense! - Murmurei para ele apertando a segunda tentativa falha de um rabo de cavalo. Com um movimento rápido, Castiel pegou a pasta de cima da mesa, antes que ele pudesse abri-la retiro-a de sua mão fazendo uma careta para ele. - Minha pasta! Não sua! M-i-n-h-a! 

Irritada, fui até meu armário abrindo a gaveta de calcinhas deixando a pasta bem no fundo. Não podia deixar ninguém tocar naquela pasta pois é a onde continha as fichas de todos que conheço, Castiel iria desconfiar de algo por eu ter isso aqui, mas depois dessa cena, era meio óbvio que a desconfiança já estava começando. Ao olhar para ele que me encarava, invento uma desculpa para a cena que acabou de acontecer.

- São meus futuros contratos e algumas fotos que não foram publicadas. - Ele recostou-se na cadeira com um sorriso divertido e trapaceiro no rosto. - Vai te catar! - Exclamei sentindo-me constrangida pela primeira vez desde quando ele invadiu meu quarto. Seu olhar brincalhão não saiu de mim, com um risinho baixo o mesmo se levantou e veio em minha direção, por instinto andei para trás até esbarrar no armário, ele estava tão perto de mim naquele momento que fiquei com um certo medo. Abaixei o olhar para a janela. Ele riu e disse:

- Por que você prende o cabelo sabendo que não fica bom? - Perguntou ele passando a mão pelo meu cabelo. Mordo o lábio inferior pensativa. Boa pergunta... - Sua franja vai sempre ficar na cara. Só te vi de cabelo solto em propagandas em qualquer outro lugar, nunca ao vivo se é que me entende.

Quando eu ia responder ele puxa o amarrador deixando meu cabelo cair pelas minhas costas, por fim, se afasta.

- Idiota. - Murmuro. Subi meu olhar para ele, foi uma ideia horrível, ele sorria vitorioso, seus olhos escuros brilhavam em diversão. - Odeio quando você consegue o que quer! - Dei um soco em seu ombro tentando amenizar o clima, sentia que tinha ficado estranho de uma hora para outra muito rápido. Ri junto com ele.

- Mas vamos concordar que você de cabelo solto fica muito melhor do que cabelo preso.

- Virou meu consultor de moda agora?! - Exclamei rindo alto. - Sai logo daqui que eu ainda não terminei de me arrumar! - Bati em suas costas apontando para a porta. Ambos riamos muito de tal situação.

- Acha mesmo que eu vou sair pela porta da frente com aquela velha por aí?! - Respondeu ele dando a volta por mim indo em direção a janela. - E... tira essa foto daqui. - Disse ele apontando para a foto de Nathaniel em minha prateleira. - Obrigada.

- O quarto é meu caralho! - Exclamei ameaçando bater nele mais uma vez, nem precisei chegar tão perto pois ele logo pulou, assustada com o ato repentino vou até a janela acelerada. Ele já estava no gramado de joelhos, o mesmo olhou para cima e sorriu.

- Se preocupando comigo? - Perguntou ele divertido e alto o suficiente para mim ouvir, reviro os olhos irritada e fecho a janela ainda ouvindo a risada provocadora de Castiel.

** **

Dentro das coxias eu admirava as belas vestes dos garotos. Aparentemente Rosalya cuidou de todos os garotos, ou melhor, das vestes de todos. Alexy parece ter amado o novo look preto e branco com destaque em azul como o seu cabelo. Armin aparenta estar constrangido usando as mesmas vestes com as mesmas cores. Castiel parece não ter gostado muito da calça de cintura baixa e detalhes em vermelho. Lysandre e Nathaniel se divertiam bastante com as roupas rindo um da cara do outro, quando Kentin colocou as luvas verdes escuras fez um comentário não muito agradável.

- Adoro me vestir igual puta... - Murmurou ele, ri muito alto com aquele comentário, Alexy riu junto comigo enquanto Nathaniel dava uma bronca em nós por estarmos fazendo muito barulho.

- Afs Nath. - Começou Alexy. - Ninguém do público está nos ouvindo, o som da outra banda está muito alto! - Exclamou ele para que ouvissemos perfeitamente cada palavra que dizia.

- Mas vamos combinar que a Rosalya pegou pesado com essas roupas de puta. - Disse Castiel.

- Concordo! Vestir preto e branco eu até acho legal. - Começou Armin. - Mas colocar azul claro é foda. Eu e meu irmão estamos vestidos igual! - Exclamou ele irritado ficando ao lado de Alexy fazendo careta, Alexy apenas se divertia com tudo o que estava acontecendo.

- Eu não reclamo das roupas, até gostei. Somo gêmeos e estamos vestidos iguais! Quem não gosta de gêmeos idênticos vestidos iguais? É muito fofo! - Comentou Alexy pulando rapinho no mesmo lugar.

- POIS EU NÃO GOSTO DE ME VESTIR IGUAL VOCÊ! É RIDÍCULO!

- Isso é o que você diz, não o público meu caro irmão. - Provocou Alexy abraçando o irmão.

Rimos muito da situação, Nathaniel olhou para mim, de cima para baixo e franziu o cenho por um instante. Olhei para ele em resposta erguendo os ombros em uma pergunta silenciosa. Lysandre veio ao meu lado colocando sua mão em meu ombro.

- Está pronta para entrar no palco e falar por nós? - Perguntou ele falando normalmente, foi quando eu percebi que a música do palco tinha acabado, os próximos seriamos nós. A diretora entrou no palco com um microfone nas mãos e o público foi ficando em silêncio novamente. - Você será a primeira a entrar e falar com a diretora já que você está nos representando. Acha que consegue?

- Pra ser sincera, não. - Respondi suspirando dando uns passos para o lado tentando ver o público que se encontrava na platéia. - Tem muita gente aqui.

- Queria o que garota? Estão todos aqui para nos ver. - Disse Alexy em uma tentativa horrível de me animar.

- Nos ver o cacete! Estão aqui para ver aqueles que são bonitos, eu não sou um desses. - Disse Armin com uma certa indignação na voz.

- Acha que a gente já não sabia disso? - Provocou Kentin.

- Silêncio aí galera. - Pediu Nathaniel. - Não estou escutando o que a diretora está falando.

- Não é para você escutar, é para a Iby escutar. Ela quem vai subir no palco primeiro. - Replicou Castiel.

- Meu Deus, calem a boca vocês dois. - Disse em um tom repreenção. - Não estou afim de separar uma briguinha de oitava série! - Voltei a prestar atenção na diretora que falava no meio do palco. Cada vez que eu prestava mais atenção no silêncio da platéia mais eu sabia que tinha muitas pessoas por ali, mesmo isso não tendo sentido eu estava com medo. - Não sei vou conseguir fazer isso. - Murmurei para mim mesma.

- Você vai sim, demoramos muito para chegarmos a onde chegamos. - Disse Kentin. - Não se sinta precionada ok? Eu só quero acabar logo com isso. Estou com frio de estar usando regata! - Reclamou ele. - Aqui tem ar condicionado caramba!

- Você não está ajudando cara... - Murmurei voltando minha atenção para a diretora que já chamava meu nome. Lysandre colocou suas mãos em meus ombros e sussurrou para mim.

- Você consegue. Imagine que todos da platéia estão nus, é um truque muito antigo. - Riu ele baixinho me dando um leve empurrão para dentro do palco.

Confesso que estava muito estressada com tudo o que estava acontecendo, tudo bem que meu trabalho envolvia me mostrar para mais de milhões de pessoas desconhecidas, mas pelo menos eu não tinha que vê-los. Aqui é diferente, todos estarão olhando para nós, e neste momento em especial, para mim. Nunca fui muito tímida, mas naquele momento nada saia direito, nem meus pensamentos.

- Este grupo fez o trabalho da sala para o professor de artes e música. Os professores se responsabilizão pelos atos deste trabalho. - A diretora pegou em meu pulso puxando-me para mais perto de si. Desligando-me um pouco do que ela falava eu conseguia ouvir toda a agitação atrás de mim, provavelmente estavam organizando tudo para nós tocarmos. - A senhorita Iby é uma estudante nova neste colégio, portanto, é a primeira vez que ela participa das apresentações de trabalho artístico. Peço para que todos vocês, e sem gracinhas, sejam gentis com ela.

AH! Sério mesmo que você disse para todos deste lugar que eu sou a nova estudante? Não sou a única aluna nova por aqui. Que tal colocar esse "anúncio" nas páginas amarelas do jornal? Constrangida e ouvindo vários sussurros e risinhos vindos da platéia abaixo a cabeça tentando pensar em outra coisa. Vamos lá... O que o Lysandre lhe disse para fazer? Forçando a memória, olho para Lysandre que se encontrava dentro da coxia, não apenas ele mas todos os outros olhavam para mim. "Imagine que todos da platéia estão nus", foi o que ele tinha me dito. Fecho os olhos imaginando cada pessoa da platéia nua. Se isso não funcionar vou acabar ficando traumatizada com tudo isso. 

** **

Assim que abri os olhos, a platéia foi ao delírio. Um sorriso enorme brotou em meus lábios, eu estava feliz. A luz nos iluminava perfeitamente mas atrapalhava a minha visão da platéia, eu estava feliz porém assustada com tudo aquilo. Deixei minha guitarra escorregar para minhas costas enquanto ria baixo de tudo o que acontecia. Peguei o microfone e exclamei:

- Wonderland!

Kentin foi o primeiro a vir para o meu lado, em seguida veio Nathaniel, Castiel, Lysandre, Armim e Alexy. O braço direito de Kentin envolvia minha cintura quase tocando minha bunda, antes pensava eu que ele era o mais inocente daqui, Nathaniel envolveu meus ombros com ternura, diferente de Kentin. Aparentemente os papéis foram trocados neste momento.

A diretora se aproximou de nós, mais especificamente de mim com um sorriso idiota no rosto. A platéia foi se acalmando devagar conforme a diretora os encarava, é até palpável do por quê. 

- Ainda não acredito que conseguimos. - Murmurei para quem me ouvisse.

- Pois então acredite mocinha. - Disse Kentin. - Conseguimos tocar ao vivo. - Sorriu ele.

** **

Dentro da garagem de Castiel o som estava muito alto, a gritaria não fazia falta naquele lugar. Castiel decidiu fazer uma festa após a nossa apresentação. Muitas pessoas foram convidadas por isso a festa ia até para fora da garagem. O beco estava lotado de pessoas indo para lugares diferentes, bebendo cerveja, dançando e cantando as músicas que tocavam nas caixas de som.

Rose e Alice dançavam em cima da mesa de tão bêbadas que estavam, garotos e até umas garotas estavam ao redor gritando para elas continuarem, para que elas descessem até o chão. Alice chamava-me gritando meu nome e eu dizia que não até que me enchi e sai de dentro da garagem procurando por alguém para não ficar sozinha, foi então quando eu vejo Lysandre ao longe, saindo do beco, correndo atrás de Eliza. Ambos iam na direção dos dormitórios. Mas o que aqueles dois estão fazendo?! Pensei em segui-los, dei apenas um passo na direção dos dois mas alguém entra na minha frente. 

- Acho melhor não mocinha. - Disse Castiel para mim segurando uma garrafa de tequila, o cheiro de álcool estava forte mas ele parecia sóbrio apesar de tudo. - Você deu bebidas de mais para a Eliza. - Ri com sarcasmo.

- Bem eu né?! - Retruquei. - Você estava do meu lado e também disse para dar a Ice para ela! Estamos juntos nisso esqueceu?

Suspirei sentindo o efeito do álcool que bebi mais cedo fazer efeito. Antes de subirmos nas coxias, eu e Castiel nos encontramos novamente e combinamos de fazer alguma coisa sobre esses dois. Rose disse para mim que Eliza fica bêbada facilmente então foi fácil deixa-la bêbada, o foda, é que não sabemos como ela é estando bêbada.

- Mas não podemos deixá-los sozinhos, ela está bêbada. - Continuei.

- Lysandre vai cuidar dela. - Respondeu ele com segurança. - Ele sabe cuidar de quem gosta. - Suspirei um pouco decepcionada.

- Só espero que quando ele souber que fomos nós que a embebedamos não pare de falar conosco. - Castiel ofereceu-me sua garrafa a qual aceitei de bom grado e dou um bom gole. Pelo canto do olho eu percebo que o mesmo abriu um sorrisinho, provavelmente de deboche. - O que foi?

- Só que você nem se importou em limpar o bico da garrafa quando bebeu.

Fiz uma careta quando percebi do que ele falava, era como seu eu tivesse lhe dado um beijo indireto. Que horror! Cuspi no chão. Ele ria de minhas caretas, tomou a garrafa de minhas mãos e deu mais um gole, passou a língua nos próprios lábios fazendo uma careta, como se estivesse avaliando meu sabor.

- Gostinho de abacaxi. - Disse ele, ri e dei um soco fraco em seu ombro. 

- O sabor do meu gloss não lhe interessa!

- Que história é essa? Quer dizer que o senhor encrequeiro pode beijar sua boca e sentir o sabor do seu gloss quanto a mim você nem ousa me dar uma chance!? - Exclamou Dakota atrás de nós, giramos pelos calcanhares e vimos que o mesmo cambaleava de um lado para o outro com uma lata de cerveja na mão. Ele estava claramente bêbado.

- Puta que pariu. - Murmurei para Castiel que riu da situação. Levando o vidro de tequila à boca ele murmurou algumas palavras que podia jurar não ter ouvido. - Sabe, falar alto é bom! - Exclamei por cima da música.

- Cala a boca vadia! - Dake estava mais perto de mim, eu nem havia reparado que ele já havia andado tanto até nós, ou melhor, até mim. Ele colocou a mão em minha boca com um sorriso enorme no rosto. Noiado de merda. Pensei ouvindo a risada sacana de Castiel. Filho da puta de merda. - Nós vamos lá no matinho... - Começou ele se aproximando mais e mais de meu rosto, eu já estava enjoada o suficiente para poder vomitar em seu rosto que se aproximava, o cheiro o álcool era extremamente forte. - E vamos transar. - Confirmou ele com os olhos arregalados. Castiel gargalhou tão alto que eu duvidava que Lysandre e Eliza não ouviram a onde quer que estivessem. Dake se aproximou para tentar me beijar, fui mais rápida e dei um passo para o lado deixando o mesmo cair de cara no chão.

- Ele quer te pegar de qualquer jeito! - Exclamou Castiel ainda rindo da situação.

Eu via Dake caído no chão, não pude resisti e comecei a rir extremamente alto, não sei se eu estava tão bêbada pois eu abracei Castiel e começamos a rir juntos. Dake nem se mexia, provavelmente estava tão bebum que desmaiou assim que pôde.

- Ele deveria me agradecer depois! - Tomei o vidro de tequila da mão de Castiel e acabei com o que estava dentro. - Sabe... O que a gente estava fazendo todo esse tempo? - Perguntei um pouco inclinada, perdi o equilíbrio e cai no peito de Castiel que arfou por um momento. - Nem sei por que estou aqui... Gosto de festas mas as únicas coisas que tem pra fazer é beber e rir dos bêbados. - Choraminguei.

- Daqui a pouco você vai ser um deles. - Ele estava claramente rindo da minha cara, não estava muito longe disso. 

- Vai tomar no cu. - Bati em seu peito, foi tão fraco que até eu me xinguei. - Nem pense em rir. - Ele riu. Minha cabeça começou a doer, virei o rosto para as luzes, mas foi uma ideia péssima, foi como se as luzes tivessem se ampliado. Tomei um susto tão grande que acabei escorregado dos braços de Castiel batendo a cabeça no chão. Minha cabeça dói mais com o impacto e tudo começa a girar. - Merda...

Vozes indistintas mas graves se fizeram presentes. Detesto estar bêbada... Eu nem bebi tanto... Sombras cobriram as luzes mas ainda sim não conseguia distinguir quem eram as duplas pessoas com duplas cabeças. Pisquei algumas vezes mas não adiantou.

Minha cabeça caiu para o lado, com os olhos pesados os deixei fechar, um movimento brusco deixa-me mais alerta, estava com tanta preguiça que nem sequer ousei abrir os olhos. Mãos envolviam meu corpo separando-me do chão. O corpo quente que me carregava cheirava a um misto de álcool com alcaçus. Um cheiro tão bom e envolvente que ficou impresso em meu cérebro.

- Vou leva-la para o quarto dela. - Disse a voz indistinta, foi a única coisa a qual eu consegui ouvir.

Não sabia por que mas estava feliz com aquilo, com o que estava acontecendo. Ainda não conseguia ter certeza de quem me carregava, não conseguia entender o que todos falavam ao meu redor, só sabia que estava com dor de cabeça, tontura e com vontade de vomitar.


Notas Finais


E então minna? O que acharam do cap? Prometo que já estou escrevendo o próximo mas ainda sim não sei quando postarei.
Espero que tenham gostado pois eu demorei muito para terminar de escrever!
E me perdoem pelos erros de escrita, please!
Arigato minna! Kissus! :3


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