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História Sweet Child O Mine - Quero Ir Embora.


Escrita por: natymoreira

Notas do Autor


Olá amores, como estão? Quero agradecer a todos pelos comentários e favoritos. Fiquei muito feliz com o resultado e por terem gostado da fic. Pra quem lê ou já leu algumas das minhas fics, sabe que eu odeio primeiro capítulo. Só gosto do segundo em diante. O esquema de link funciona assim: no meio do capítulo existem alguns numeros em negrito, nas notas finais existem os links correspondentes a eles. Então basta ir lá nas notas e ver o que lhe diz respeito. Espero que gostem e qualquer dúvida, falem comigo > . Boa leitura.

Capítulo 2 - Quero Ir Embora.


Capítulo 02 – Quero Ir Embora.

 

Layla abriu os olhos encontrando o mesmo quarto do dia anterior. A única coisa de que ela se lembrava era de ter falado com o cara de olhos verdes e depois voltar para o quarto, deitar-se na cama e dormir. Ao seu lado havia uma mulher loira e de meia idade. Ela usava uma roupa normal. Calça social preta e uma blusa branca de botões.

- Que bom que acordou.  –Ela disse animada.  – Vamos levantando? Harry gostaria de te ver antes de sair.

- Harry?  -Ela ainda não tinha certeza de que esse era o nome daquele homem de olhos verdes. 

- Ele mesmo. Agora, você precisa se arrumar.  –Mesmo sem querer ela se levantou da confortável cama e bocejou.  – Tome um banho. Eu escolherei a roupa que irá usar e colocarei em cima da cama.

Tudo era perigoso para ela. Tinha medo de que aqueles olhos verdes aparecem e lhe obrigasse a fazer coisas que ela não queria. Pensar nessa possibilidade a deixou com mais medo, ela sabia que ele havia a comprado, mas, nunca iria se deitar com ele.

Ela se despiu vagarosamente jogando as peças de roupa dentro de um cesto rosa no canto da parede. Girou o regrito e fez um coque nos cabelos para evitar que os molhasse. A água estava quente e relaxante. Boa para refletir. E foi isso que ela fez. Tentava raciocinar o porquê de seu pai ter feito aquilo, vender a própria filha por dinheiro, era desumano. 

Quando terminou se enxugou e se enrolou com uma toalha vermelha. Abriu a porta do banheiro e o vapor da água quente saiu por ela. Um arrepio subiu pela espinha quando o corpo quente entrou em contato com o quarto ameno. Ela fitou a roupa (1) em cima da cama e arqueou a sobrancelha. Não estava acostumada a usar shorts tão curtos e justos como aqueles, até porque ela se considerava magra demais e sem curvas. Ela soltou os cabelos e deu uma arrumada neles com as mãos.

A mulher loira já tinha saído do quarto, com certo receio ela fez o mesmo. Traçou um caminho por aquele corredor estreito e chegou ao final, onde dava acesso a uma enorme sala decorada. Ela observou cada canto do local, parando em um quadro que lhe chamou atenção. Uma enorme pantera preta saindo do meio da mata, os olhos azuis florescentes chamavam atenção de qualquer um que o visse. Ela estava tão entretida com a pintura que não ouviu passos entrando na sala.

Um pouco distante ele observou a morena de costas, os cabelos castanhos indo até a metade das costas, imitando uma bela cachoeira. A pele bronzeada e os olhos atentos ao animal a sua frente. Saiu das costas e a observou mais embaixo, o maldito short a deixava com a cintura mais acentuada e o bumbum mais empinado. As pernas não eram uma das mais torneadas, mas, combinava bem com o seu corpo. Ele ainda se perguntava como uma garota de dezesseis anos podia lhe chamar tanta atenção como Layla chamava? Ele era um homem de vinte anos, nunca havia ficado com alguém mais nova do que ele, as mulheres com quem costumava sair eram da sua idade e algumas até mais velhas. Ele descruzou os braços e resolveu se aproximar com cuidado.

- Também adoro esse quadro.  –A voz rouca soou ao pé do seu ouvido, fazendo-a tremer por inteira e se afastar.   – Desculpe, não queria assusta-la.

Ela não pronunciou nenhum som, apenas desviou o olhar novamente para o quadro.

- Quando vou poder ir embora?  -Ela perguntou tomando coragem e o encarando. Ele estava muito bem vestido (2) a manga da camisa deixava uma pequena ponta das tatuagens aparecendo, aquilo não passou despercebido por ele.

- Porque a pressa? Mal chegou e já quer ir.  –Ele perguntou rindo de canto.

- Não quero ficar aqui.  –Ela dizia tudo em sussurro, mas, soava de uma forma agressiva.  

- Infelizmente ou não, você não pode ir embora.  –Ele deu alguns passos até ela, cada vez que ele se aproximava ela recuava.  – Você agora tem que me servir e depois estará livre, basta cooperar.

- Não vai me obrigar a me deitar com você.  –Ela dizia com medo o que fez ele rir pelo nariz.

- Não... Eu não sou assim.  –Ele falava com calma, levando uma das mãos ao ombro desnudo. Ele a empurrou com um pouco de força contra a parede e a encurralou com uma mão de cada lado da sua cabeça. Ela se encolheu entre o corpo de Harry e a gélida parede atrás dela.  – Nunca obriguei uma mulher a transar comigo, não será diferente com você.

- Ótimo, então porque não posso ir embora?

- Esse não foi o trato que fiz com seu pai.  –Ele olhava profundamente os olhos arregalados e tentando evitar um contato visual.  – Alem do mais, eu não vou precisar te obrigar... Você é quem vai pedir para ser minha.  –Ele sussurrou ao pé do seu ouvido dando um beijo rápido em seu pescoço. Ela arfou.

Ele afastou e Layla soltou o ar que havia preso em deus pulmões. Era impossível não perceber a afeição medrosa e ao mesmo tempo de excitação que ela no rosto.

- Falo com você mais tarde Layla. Até lá.  –Ele saiu da sala e ela parou para observa-lo. Ele era alto – pelo menos em relação a ela – ombros e costas largas, não era feio, mas lhe causava repugnância. Ele aparentava ser rico e bom com as mulheres, então porque escolhera logo ela? Uma garota simples e sem muito a oferecer, tímida e completamente envergonhada.

Ela suspirou e foi procurar aquela mulher que estava em seu quarto de manhã. Ela parecia ser uma boa pessoa e talvez a ajudasse a sair dali. Ela andava sem rumo por aquele casarão, cada porta que abria havia mais três por trás dela. Será que não havia fim? Ela chegou à cozinha, havia duas empregadas. Uma tratava de preparar a comida e a outra se ocupava com a louça.

- Podemos ajuda-la?  -A mais baixa falou.

- Por acaso s-sabem onde está uma senhora loira?  -As duas se entreolharam, então ela se deu conta de que não havia apenas uma empregada loira naquela casa.  – Ela estava vestida de preto e branco.

- Deve estar procurando por Beth. Ela esta no jardim cuidando das plantas.  –A moça respondeu e Layla agradeceu.

A porta que dava acesso ao jardim estava na cozinha, o que facilitava seu trabalho em procurar o tal jardim. Ela ficou deslumbrada com tamanha beleza, aquilo não era um simples jardim e sim um criadouro de todas as espécies de plantas e flores. De longe ela avistou Beth com um avental vermelho e um regador nas mãos.

- Beth...  –A chamou.  – Será que posso conversar com você?

- Claro querida.  –Ela sorriu.  – Antes segure isso e me ajude com isso.  –Ela entregou o regador que antes estava em suas mãos enquanto pegava uma tesoura de jardineiro.  – Em que posso ser útil?

- Pode me ajudar a fugir daqui?  -Nesse momento Beth parou o que fazia e levantou um pouco o chapéu de palha com um laço rosa em volta.   – Pode me ajudar?

- Não posso fazer isso, são ordens do senhor Styles. E nenhum funcionário aqui costuma quebrar regras.

- Mas, eu não quero ficar aqui.  –Ela debateu.  – Isso é cárcere privado, é um crime, sabia disso?

- Ele não roubou você, foram seus pais que aceitaram fazer isso. Se tivessem dito não, você estaria com eles agora.

Ela se calou e abaixou a cabeça. Beth tinha razão, foi por culpa dos seres que ela chamava de pais, que ela foi parar nas mãos de Harry.

- Além do mais, é muito difícil sair daqui quando se tem brutamontes em todos os portões.  –Ela apontou para o principal onde havia dois homens altos e com barbas longas, aquilo realmente era necessário? Ela pensava.   – Duas semanas passam rápido, você irá se acostumar rápido, acredite.

- Eu duvido muito.  –Ela pousou o objeto no chão.

Saiu pisando fundo e com raiva. Raiva dos pais por terem feito aquilo com ela, terem a vendido por dinheiro, feito algo contra sua vontade. Ela nunca os perdoaria por isso, nunca.

Voltou para o quarto e passou as mãos pelos cabelos. Tinha que bolar um plano para sair dali, antes que aquele maníaco sexy quisesse abusar dela. Espere, sexy? Seus pensamentos tinham ido longe demais. Ela parou para observar o seu quarto, as paredes eram brancas com alguns pequenos detalhes em lilás – a cor que ela mais gostava depois do azul – um enorme guarda roupa branco com corrediças metálicas e indo de um lado para o outro da parede. A cama era de casal, ao lado dela havia uma penteadeira cheia de perfumes e maquiagens.

Sua vontade era destruir móvel por móvel daquele quarto, ela odiava aquele sentimento de isolação, detestava estar presa. Parecia um pássaro preso em uma gaiola se debatendo para tentar fugir, mas, as grades o impediam de voar. Uma lagrima correu pelo canto do olho e pingou quando não havia mais para onde ir. Ela tratou de engolir o choro rapidamente, não podia dar uma de fraca, tinha que ser forte e aguentar firme. E se Harry pensava que iria usa-la como um objeto sexual, estava redondamente enganado. Ela jamais se entregaria para ele, não mesmo.

. . .

Já se passavam das dez da noite, nesse horário Layla já e preparava para dormir porque acordava cedo no dia seguinte para ir para a escola, mas, hoje não. Ela estava de pé olhando o brilho da lua pela janela, trajando apenas uma fina camisola preta que tinha encontrado no guarda roupa. Ela se inclinou um pouco e se escorou sobre o batente, observando os movimentos dos seguranças lá em baixo.

Harry terminava de tomar um banho na água fria, as mãos firmemente coladas a parede, a cabeça baixa deixando a água molhar os cabelos os deixando encharcados, as gotas desciam lentamente pelas costas, fazendo um caminho até o fim da espinha. Algumas tomavam um caminho diferente, desciam pelo tórax, passando por cima dos pássaros tatuados em sua pele. Elas paravam no tronco, e outras em sua masculinidade.

Ele abriu os olhos e desligou o chuveiro. Permaneceu alguns segundos naquela mesma posição e depois buscou uma toalha para se enxugar. Secou o corpo e enrolou o pano em volta da cintura, chacoalhou os cabelos tirando o excesso de água. Os jogou para trás, deixando-os desarrumado porem, de um jeito sexy. Ele saiu do quarto, com trajeto a cozinha, não havia ninguém acordado alem dele, por isso gostava de andar de toalha pela casa, comeria algo e voltaria para o quarto. Mas, ele parou quando viu a porta do quarto de Layla semiaberta. Não aguentando a curiosidade, de ver como ela dormia ele a terminou de abrir.

Arrependeu-se terminalmente por ter feito aquilo. Ela apoiava as duas mãos no batente e o olhar frisado em algo que ele não sabia o que era. Não pode evitar morder os lábios ao vê-la naquela posição. Totalmente empinada com uma calcinha de renda, que ele tiraria facilmente com a boca. Em sua cabeça cenas pervertidas começaram a se formar e ele teve de controlar para ir até ela, de contrário, ele a foderia ali e naquele mesmo instante.

Layla ouviu o barulho na porta, acreditou ser Beth. Mas, então ela se lembrou do recado dele: ‘’Falo com você mais tarde Layla. Até lá’’. Ela se virou rapidamente tomando uma postura ereta.

- Pensei que estava dormindo.  –Ele disse vendo o olhar dela percorrer seu corpo.

- Já estava indo.  –Ela devia caminhar até a cama, mas, seu corpo todo estava tremulo. Se ela desse um passo seria capaz de cair. Ela tentava pensar no porque dele ter ido ao seu quarto, coberto apenas por uma toalha. Não queria admitir, mas, vê-lo daquela forma a fazia pensar em desistir daquela promessa que tinha feito mais cedo. Com tais pensamentos, ela balançou a cabeça e se sentou sobre o batente que estava escorada.  

- O que estava olhando?  -Ele disse fechando a porta e caminhando até ela. Ela gelou. Ele não ia fazer o que ela estava pensando, ia? A visão dele caminhando seminu instigou a mente pura dela. Ela queria negar aquilo não estava mexendo com ela, mas, o que fazer quando se está totalmente hipnotizada?

- A l-lua.  –Era impossível evitar não gaguejar. Ele separou as pernas dela e ficou entre as mesmas. Layla engoliu o seco, desde que havia chegado e as poucas vezes que esteve com ele, Harry nunca esteve tão perto.  – Gosto do brilho que ela tem.  –Ela disse levantando um pouco a cabeça para voltar a olha-la. O pescoço ficou exposto a ele, os lábios rosados eram um convite para ele. Ele segurou em seu queixo e virou seu rosto, obrigado-a olhar para ele.

Sem dizer nada, ele desceu as mãos até a cintura fina dela. Pegou-a no colo sem dificuldade alguma a jogou contra o colchão macio. Ela se ajeitou colocando a cabeça sobre dois travesseiros. Harry deitou sobre ela se firmando nas mãos, nessa hora ela não sabia se gritava ou esperava ele acabar logo com o que tinha que fazer. Por sombra das duvidas ela resolveu ficar calada, tinha medo de que ele se irritasse e descontasse sua fúria nela.

Algo roçou contra sua coxa e pode jurar de pé junto que não era o nó da toalha. Ela fechou os olhos envergonhada e ele achou graça da sua ingenuidade.

- Nunca esteve assim antes, não é Layla?  -Ele roçou os lábios contra a pele arrepiada do ombro.

- Assim c-como?  -Ele subiu os lábios até o pescoço e depois ao ouvido.

- Excitada.  –Ela não deveria estar daquele jeito, onde foi para a força para dizer não a ele? Onde foi parar aquela Layla forte e decidida que iria fugir? Ela simplesmente desapareceu.

Ela não tinha nada para pronunciar, não enquanto os lábios ávidos dele acariciavam o pescoço e a mão tateava a lateral do corpo. Ela desejou que ele fosse rápido, não queria ter lembranças daquele momento que ela teria que guardar para sempre. Ela imaginava que sua primeira vez seria com quem ela amava, em um lugar iluminado por luz de velas, mas, infelizmente isso era apenas um sonho.

Quando ela abriu os olhos, deu de cara com um sorriso safado. Ele se aproximou de seu rosto e ameaçou tomar-lhe os lábios. Mas para a infelicidade dela, tudo que ele fez foi cheirar o alto de sua testa.

- Boa noite, Lyla.

Ele disse e se levantou. Saiu deixando a porta apenas encostada e uma garota extasiada no quarto.

Continua...


Notas Finais




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