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História Sweet Creature - Capítulo oito


Escrita por: firejustinproof

Notas do Autor


OBRIGADA POR TODOS OS FAVORITOS E COMENTÁRIOS!
Lembrando que: A fic n é movida a comentários, mas eles me incentivam a postar mais e mais rápido!
tem recadinho nas notas finais tb
Beijão e
Boa leitura!

Capítulo 8 - Capítulo oito


Tracie Riviera

Sete dias haviam passado rápido demais, e agora, eu podia enxergar Justin Bieber encostado na parede próxima a imensa porta de vidro do hospital, enquanto eu caminhava em direção ao mesmo. Ele tragava seu cigarro e fechava os olhos toda vez que soltava a fumaça para fora.

— Bom dia.

Eu disse quando estava próxima o suficiente para que ele pudesse me ouvir. Abanei minhas mãos no ar, fazendo com que a fumaça se afastasse de mim. Eu odiava cigarros. Senti o olhar de Justin sob mim, e o encarei de volta; Ele possuía um sorriso debochado estampado em sua face e as sobrancelhas arqueadas.

— Se não quisesse sentir a fumaça, poderia ter entrado, não era preciso fazer essa cena toda, como se eu fosse apagar o cigarro.

Bufei, e sem esperar muito, entrei no hospital. Eu não gostava de sua presença, mas pensando bem, teríamos que conviver juntos por sete meses restantes, que durariam essa gravidez, então pensei que, ao menos, poderíamos nos suportar. Não era como se eu quisesse tornar amiga dele ou algo do tipo. Jamais. Eu só queria evitar esse estresse absurdo que ele me causava, já que não fazia bem para mim, e muito menos para o bebê.

— Bom dia, tenho uma consulta com o doutor Simons.

Disse assim que alcancei a recepção do local.

— Tudo bem, irei conferir, apenas me diga seu nome, por gentileza.

Fiz o que a recepcionista havia pedido, e, em seguida, ela solicitou que eu esperasse na sala de espera, como na última vez.

Estar naquela sala era desconfortável, já que todas as mulheres presentes estavam grávidas e sorridentes. Elas pareciam tão felizes com o estado atual, tão certas de seu futuro, e eu poderia apostar que nenhuma delas seria capaz de esquecer o maldito preservativo, caso transassem com um estranho.

Merda, eu me sentia tão mal!

Ao lado das mulheres, tinham os supostos pais, todos orgulhosos e tão sorridente quanto às gestantes. Como será que foi a reação deles quando souberam que seriam pais? Será que a mãe lhe preparou uma surpresa para contar a novidade? Meu pensamento me sufocava e, confesso, eu sentia um pingo de inveja pela família feliz que eles teriam, pela tamanha vontade de serem pais.

— Vai demorar muito?

Ouvi o som da voz do Justin, enquanto ele se sentava ao meu lado.

— Não tem como eu saber, na verdade.

Ele bufou e cruzou os braços, enquanto eu ainda admirava o casal á minha frente.

Não sei se eram os hormônios da gravidez ou apenas a pena absurda que sentia de mim mesma, mas eu estava com uma vontade absurda de chorar.

Minha vida nunca foi tão emocionante, de fato, mas eu sempre fui muito acomodada, até mesmo Chelsea dizia que esse era um grande defeito meu. Qualquer coisa que saía da minha zona de conforto, eu já entrava em total desespero. Lembro-me de uma vez que tirei seis numa prova, ainda no ensino médio, fiquei trancada no quarto por diversos dias, sem coragem de sair e lidar com o fato que Tracie Riviera, aluna exemplar, com notas acima de sete, realmente havia tirado seis numa prova da sua matéria favorita.

Levou um tempo até que eu digerisse a ideia e a aceitasse totalmente.

— Você já sabe o sexo?

— O quê?!

Ele não tinha falado baixo demais, porém sua pergunta havia soado completamente sem sentido, afinal, eu só estava com dois meses.

— Você já sabe o sexo do bebê?

— Não?

Eu lhe disse confusa. Algo me dizia que ele realmente não sabia nada sobre gravidez.

— Como vou saber o sexo de um grão de arroz, Justin? Nem um feto formado ele é ainda!

— E eu vou saber disso? Pra mim, passou de um mês, já tá tudo formado.

Eu balancei a cabeça, escondendo o sorriso, pois o fato dele não ter ideia de nada sobre gravidez, é, no mínimo, engraçado.

Ficar ao lado de Justin, esperando uma consulta, era um completo tédio, já que não tínhamos muito assunto, e nem queríamos ter. Minha mente vagava por todos assuntos possíveis, por momentos, até que ela parou onde eu menos gostaria: Semana passada.

Tudo bem, eu queria virar e dizer um monte de coisas, inclusive para ele nunca mais chegar perto de mim daquela maneira que ele havia feito em minha porta, mas a minha curiosidade era enorme quando lembrei que ele estava armado. Na sala do doutor. E eu realmente tinha deixado aquilo passar direto, sem ao menos questiona-lo ou lhe repreender por ter o feito.

Ás vezes, eu odiava ser tão... Eu.

— Justin?

— Hm?

— Você é policial?

Até então, ele ainda não havia tirado os olhos de seu celular, no qual ele estava jogando, mas quando fiz a pergunta, ele me encarou confuso, bloqueando o aparelho.

— Como?

— Você estava... hm, armado, na última consulta.

Mordi meus lábios apreensiva. Ele não aparentava ser um policial e seu jeito rude não era de alguém que trabalha para o bem da sociedade. Soava irônico.

— Não, Tracie, eu não sou policial.

Ele soou frio, desviando seus olhos novamente para o celular.

— Então porquê estava armado?

— Não é da sua conta.

— Você não precisa ser um imbecil, só estou tentando manter um diálogo.

— Pois deveria pensar em um assunto melhor, e que não envolva a minha vida pessoal.

— Irônico você dizer isso quando estou grávida de você.

Quando ele ia responder, a voz do doutor Simons soou, chamando meu nome e pedindo para que o acompanhássemos.

— Só vou lhe prescrever o pedido do exame, e você pode levar á ala onde o material é colhido, certo?

Eu assenti.

— Sentiu mais alguma coisa? Os enjôos melhoraram?

— Sim, melhoraram um tanto.

— Que bom, Tracie!

Ele sorriu, entregando-me o pedido do exame. Sorri de volta, agradecendo.

Caminhei até a ala onde o material seria colhido, com Justin atrás de mim, seguindo meus passos, porém em silêncio, como sempre. Entreguei o papel para a enfermeira, e logo fomos á salinha onde possuía apenas uma cadeira para colher o sangue do paciente.

Tirar sangue nunca foi meu forte, sempre tive grandes problemas com isso, e se Justin não tivesse ao meu lado, provavelmente eu estaria gritando, pedindo para que esperassem mais alguns minutos até eu me preparar. Infantil, eu sei, mas eu não conseguia controlar esse pavor.

Comprimi meus olhos e meus lábios, virando a cabeça pro lado. Tudo para não assistir a cena da agulha entrando em minha veia.

Só de pensar, me dava calafrios.

— Está de jejum há quanto tempo?

A enfermeira aparentava ser jovem e ela era muito bonita, com seus cabelos castanhos presos num coque e olhos levemente esverdeados.

— Oito horas.

— Perfeito. O exame ficará pronto daqui a uma hora.

Ela colou um esparadrapo no local onde foi furado, e me deu um sorriso frouxo, por gentileza.

Justin a encarava na cara dura, e eu tive que revirar meus olhos ao perceber o quão cafajeste ele era. Obviamente eu não exigia nada vindo dele, mas uma enfermeira?!

Céus!

Resolvi não comentar sobre o ocorrido, já que não cabia à mim se meter em algo que não era do meu interesse. E, como já disse: Gostaria de evitar aborrecimento.

— Estou indo à uma cafeteria, pois não comi nada hoje e temos que esperar mais uma hora.

Ele assentiu.

— Tudo bem, vou com você.

Aquilo não era pra ser um convite, mas não vi razões para discutir, já que a cafeteria é um local público e entra quem quiser.

Não era muito longe dali a cafeteria onde eu estava acostumada á ir, caminhando à pé daria pouco menos de trinta minutos, mas Justin Bieber insistiu que fôssemos de carro, pois era mais rápido e poderíamos ir numa cafeteria, segundo ele, melhor e de qualidade.

Paramos em frente ao Starbucks e eu quis rir de tão óbvio que era.

— Starbucks? Sério?

— Qual é o problema? É uma das minhas favoritas!

Ele deu de ombros, seguindo até o caixa.

Fizemos os nossos pedidos, cada um pagou pelo seu e fomos sentar numa mesa próxima da janela, que dava para ver a rua movimentada.

— Tracie, porquê você não quer ficar com o bebê?

Sua voz pegou-me de surpresa, então o encarei.

— Não acho que seja o certo ficar com ele, pois ainda não me sinto pronta pra ser mãe.

— Eu também não me sinto pronto pra ser pai.

— Mas você quer estar pronto, é diferente— Beberiquei meu café— Além do mais, há milhares de casais querendo adotar um bebê, se não quiser, podemos voltar atrás ainda.

— Eu quero.

Sua voz soou com convicção, e ele parecia um pouco irritado, talvez por eu ainda insistir no assunto da adoção.

— Você não sente, sei lá, amor materno? Dizem que uma mulher, praticamente, já nasce mãe e quando descobre que está grávida, cria afeto pelo bebê desde o princípio.

Eu quis rir de sua pergunta, pois cada vez mais, ele afirmava o que eu pensava sobre ele não saber nada de gravidez ou maternidade.

— Não, Justin, eu não sinto. Acho que romantizam demais a maternidade, até eu pensava assim, pra ser sincera. Não me sinto mãe, portanto não acho justo ficar com um bebê que não será desejado e nem... amado.

— Mas você pode aprender amá-lo com o tempo.

— Sim, da mesma maneira que eu não posso também.

— Faz sentido, mas ainda soa estranho pra mim.

— Tudo bem, com o tempo você se acostuma.

Ele balançou a cabeça, concordando e voltamos a comer em silêncio.

Até mesmo pra mim, soava estranho eu não ter afeto pelo bebê. Quer dizer, eu gostava dele, e mesmo ele sendo um grãozinho de arroz, trouxe um furacão de mudanças para minha vida. Não eram mudanças positivas, obviamente, sem contar que eu tive que sair da minha zona "faculdade — casa — Chelsea", para que pudesse substituir boa parte para as consultas, grupo de gravidez e, infelizmente, pro Justin.

Desde semana passada, quando ele resolveu ser pai, suas ligações e mensagens tornaram frequentes e, em todas elas, eram perguntas sobre o bebê, e também se eu estava precisando de alguma coisa. Sua mudança repentina havia me assustado, mas, confesso, eu estava admirada com seu apoio à gravidez.

Obviamente, eu não esqueceria o ocorrido na sua casa tão cedo, mas sua constante presença e preocupação haviam me surpreendido. Era um bom (re)começo, eu acho.

Ele mesmo havia conseguido um atestado médico, sabe-sei-lá com quem, deixando-o com Chaz, para eu entregar na faculdade e não precisar ser tão afetada por conta das minhas frequentes faltas, já que eu havia esquecido de pedir pro doutor Simons, e também não queria, pois estaria alegando a gravidez, e eu gostaria de não levar à tona esse assunto tão rapidamente.

— Tracie?

Eu ainda comia em silêncio quando ouvi a maldita voz do meu ex-namorado, Sebastian, chamando-me. A confusão em seu rosto entregava que, provavelmente, ele estava pensando coisas absurdas sobre eu e Justin.

— Oi, Sebastian.

Se fosse semanas atrás, minha voz vacilaria, porém, eu estava tão acostumada com coisas piores, que Sebastian estava na lista das últimas coisas que me afetariam no mundo.

— Nem faz muito tempo e você já está com outro, huh?

Sua voz soou debochada, e o cretino abriu um sorriso maldoso.

— Pelo menos eu esperei pelo término para ficar com outra pessoa, não precisei ser um mal caráter e trair ninguém, Sebastian.

A risada de Justin ecoou o local, atraindo minha atenção e do Sebastian, que estava chocado pela minha fala. Ele gargalhava, jogando sua cabeça para trás e colocando as mãos na barriga.

— Então estão mesmo namorando?

Ele disse, apontando para mim e pro Justin.

— Não que seja da sua conta, mas não só estamos namorando como, em breve, seremos pais, né, amor?

Estiquei meu braço sob á mesa, para que a mão de Justin tocasse a minha. Eu torcia para que ele o fizesse. O maldito em minha frente abriu um sorriso maldoso, mas, graças a Deus, tocou a minha mão.

— Sim, amor.

A voz dele respingava sarcasmo, e em momento algum, ele alternou seu olhar para Sebastian, apenas me olhava com intensidade, e eu também não quis olhar para meu ex namorado, que provavelmente estava digerindo o fato que eu seria mãe.

— Wow. Você está gravida, chocante demais, já que comigo você nem transava direito.

Certo, agora Sebastian havia ido muito além.

Ele ainda tinha aquele sorriso debochado em seu rosto, e eu, agora, estava vermelha como fogo. 

— Deve ser por quê você não dava conta, querido, pois o Justin... Wow!

Sua feição rapidamente mudou, e ele parecia furioso. Justin segurou sua gargalhada, e era mais que óbvio que ele estava se divertindo com a situação.

— Quer saber, tenho mais o que fazer. Parabéns papais!

Sebastian disse com a voz afetada antes de sair do local.

— Quer dizer então que eu mudei de "nem o sexo salva" para "Wow"?

Justin sorria, imitando minha voz, e debochando do comentário. Eu quis correr atrás de Sebastian e pedir para que ele ficasse, apenas para não ter que lidar com Justin Bieber me questionado, usando minhas próprias palavras.

— Sabe que falei isso só porque Sebastian estava aqui.

— Então realmente o meu sexo não salva?

Ele não parecia com o ego afetado em seu tom de voz, muito pelo contrário, ele parecia estar se divertindo com o meu constrangimento. E, se eu dissesse que não, obviamente estaria mentindo, já que ele realmente sabia fazer as coisas e havia me proporcionado um prazer indescritível.

— Não.

Disse convicta.

— Isso porque você gozou bem rápido, mas tudo bem, eu vou deixar anotado mentalmente, só pra ouvir você se arrependendo de ter dito isso.

— Uau, Justin, então você quer que eu torne figurinha repetida.

— Você não é nada mal— Deu de ombros— Não me importaria de te foder novamente, mas ouvir você se contradizendo, vai ser muito melhor.

Infelizmente, os hormônios da gravidez criaram a cena dele fazendo de tudo para que eu me arrependesse. O corpo dele. Seus toques. Seus beijos. Tudo se repetiu em minha mente, e eu fiquei inquieta.

Droga de hormônios!

— De qualquer maneira, não vou pra cama com você de novo.

— Mais uma coisa que você vai se contradizer, isso tá ficando ótimo!

Ele sorriu, relaxando no banco da cafeteria.

Decidi ignorar seu comentário, e peguei meu celular, checando as horas e percebendo que faltavam pouco menos de vinte minutos para o resultado sair.

— Acho melhor irmos logo.

Apressei em comer a rosquinha, e terminar meu café em um só gole, com Justin fazendo o mesmo com a refeição dele.

Seguimos para fora do local, comigo ainda pensando em tudo que aconteceu em tão pouco tempo, e ainda, infelizmente, com as imagens daquele maldito do pai da criança que eu carregava passeando com as mãos por todo meu corpo, e beijando-me com o fervor que eu já havia provado naquele maldito sábado.

Droga, ele poderia ser um arrogante e babaca, mas seus toques me enlouquecerem de uma maneira que Sebastian jamais fizera, e sem contar, que ele era muito bonito, da mesma intensidade que era gostoso.

Eu queria morrer por conta dos meus pensamentos, mas não conseguia evita-los.

Merda!

Mesmo não querendo admitir, eu estava levemente excitada para que sua ideia de me contradizer saísse do papel e se tornasse realidade. Eu estava ansiando pelos toques de Justin Bieber em minha pele, novamente.

Todo o caminho de volta para o hospital foi estranho, pelo menos para mim. Eu estava suando frio, e em momento algum a imagem de Justin saía da minha mente.

Culpa do idiota do Sebastian, que trouxe aquele maldito dia á tona.

Ele parecia tranquilo, e, felizmente, não percebeu que eu estava nervosa.

— Bom dia, vim buscar os resultados do exame.

— Nome, por favor?

— Tracie Riviera.

— Vou buscar, volto já.

Ela saiu e, novamente, eu e Justin estávamos naquela atmosfera, para ele, tranquila e pra mim, cheia de tensão sexual.

Ele assobiava, batucando na bancada da recepção.

— Prontinho, aqui está, o doutor Simons já possuí uma cópia consigo e está lhe esperando em seu consultório.

Assenti e sorri, agradecendo.

Caminhamos até o consultório, com Justin abrindo a porta, sem ao menos bater, o que me fez ficar constrangida com seu ato.

— Me desculpa, doutor, eu...

— Tudo bem, Tracie.

Ele sorrindo me tranquilizando.

— Então, tenho algumas notícias. Primeiro: O resultado não me agradou muito, pra falar a verdade, é muito preocupante. Tracie, creio eu, que você não esteja cuidado muito de sua saúde, e agora você precisa dobrar esse cuidado, já que possuí um ser humano dentro de você.

Eu e Justin o ouvíamos com atenção e cuidado, e o doutor realmente parecia preocupado com o resultado, o que me fez sentir um frio na barriga.

Eu estava preocupada com o bebê.

— Então, seus nutrientes estão baixíssimos, isso diminuí sua imunidade, que já fica baixa por causa do bebê.— Ele explicou— Vou precisar reforçar a dieta, e preciso que você a siga arduamente. Também vou lhe receitar algumas vitaminas de uso diário, e pedirei mais um exame para o mês que vem.

— Mas há algum risco nisso?

Justin foi quem perguntou, parecendo estar interessado e, talvez, preocupado com o bem-estar do filho.

— Não vou mentir, há sim, a deficiência de nutrientes podem gerar uma gravidez de alto risco, já que deixa a mão exposta à várias doenças, pois sua imunidade está baixa. Doenças graves, mas até mesmo uma gripe pode se resultar numa catástrofe, levando o bebê à óbito.

Sua feição ficou triste e eu me assustei.

Céus! Eu não queria o bebê, obviamente, mas também não o queria morto.

— Seu bebê está muito fraco, Tracie, preciso que você mude seus hábitos, caso queira salvar a criança.

Eu assenti, sem ter palavras. Realmente, fiquei nervosas ao ouvir o que foi dito pelo doutor.

— Ela vai mudar, sim, doutor.

Justin pronunciou, fazendo o doutor assentir.

— Então, aqui está a dieta— Ele pegou a dieta, rapidamente, das mãos do doutor— Marquem a consulta pro começo do mês que vem, precisamos saber se o bebê está fora de perigo.

— Pode deixar.

Eu ainda estava confusa e abalada, sentia vontade de chorar e me culpava por ser um monstro, fazendo um bebê indefeso passar por isso tudo.

— Tracie, tá tudo bem?

Justin perguntou baixo, como se não soubesse se era o certo a fazer.

— Eu não quero que ele morra, Justin.

Finalmente desabafei, com a voz embargada.

— Ele não vai morrer, se acalma. Vamos cuidar disso. Juntos.

Eu assenti, torcendo mentalmente para tudo dar certo.

— Você pode ir à minha casa, Tracie? Podemos passar na farmácia para comprar as vitaminas de uma vez.

Eu não queria lidar com Chelsea me perguntando sobre como foi a consulta, então concordei com a sua ideia, entrando em seu carro.

Ambos estavam digerindo a informação, tampouco soubemos que seriamos pais, e agora corríamos o risco de não ser mais. Quer dizer, o Justin, é claro. Mas mesmo assim eu não queria perder o bebê, eu iria mudar meus hábitos alimentares e rezar pra todos os Deuses possíveis.

Justin havia ido comprar as vitaminas, e alegou que não precisava da minha ajuda, então eu preferi o esperar no carro sozinha.

— Bebê, sou eu, hm... a sua mamãe, quer dizer, por mais sete meses, ok? Não se acostume, por favor! Eu tô muito mal por ter te colocado nessa, viu?!— Disse encarando minha barriga, ainda não aparente, e colocando as mãos na mesma, alisando-a— Eu preciso que você seja forte. O seu papai foi comprar as vitaminas e eu prometo seguir a dieta, mesmo tendo brócolis nela.— Sem ao menos perceber, eu já estava chorando e as lágrimas escorriam pela minha face— Eu só preciso que você seja forte, tudo bem?

Repeti, secando as lágrimas.

Eu realmente me sentia muito mal, e mesmo percebendo, eu não tinha esquentado de ter me auto-referido como mãe do bebê. Meus sentimentos em relação à ele não haviam mudado, mas meu coração se apertava ao pensar em sua... morte.

Eu não queria. Mesmo.

Faria o possível e impossível para que ele pudesse sobreviver e ficasse saudável.

Meu coração fraco e sentimental dizia-me que eu estava me apegando ao bebê, mas eu o ignorava. Afinal, não era o certo.


Notas Finais


Oi gente, q capítulo cheio de informações, não? Primeiro: Justin preocupado. Segundo: Sebastian aparecendo. Terceiro: Tracie sentindo desejo pelo Justin, e não menos importante, quarto: O bebê correndo perigo. Ahhhhh, e quinto: TRACIE CONVERSANDO COM O BEBÊ E POSSIVELMENTE SE APEGANDO.

Confesso q meu coração tá na mão com isso tudo e mal posso esperar pra saber o que vai acontecer.

Quero muito saber a opinião de vcs sobre esse capítulo, digam no meu curiouscat ( curiouscat.me/firejustinproof ) ou nos comentários, eu leio tudinho!


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