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História Sweet desire - Twenty


Escrita por: MafeSweet

Notas do Autor


Heey babys!!
Geente, tenho uma notícia ruim para dar a vocês... provavelmente esse será o penúltimo capítulo de SD ;--;
Okay, sem lágrimas... vish, já chorei um rio.
Vamos lá....

Capítulo 21 - Twenty


Fanfic / Fanfiction Sweet desire - Twenty

POV Jeon JungKook:

 

 

Jay Park dançava naquele palco como se já tivesse feito aquilo muitas vezes. Talvez ele fosse alguém experiente em dançar em ambientes como esse. Mas a surpresa de Jimin estava evidente em seu rosto, ele parecia até envergonhado de ver o próprio primo dançando daquela forma para outros muitos homens e mulheres que o observavam como um belo pedaço de carne. E no fundo era isso mesmo. Ele tinha um sorriso no rosto enquanto passava as mãos pelo corpo, e seus olhos eram fixos em Jimin. Meu namorado. Ah Jay, sinto muito.

 

Puxei a gola da camisa de Jimin e selei nossos lábios em uma coisa mais envolvente que aquela própria música. Suas mãos foram diretamente para a minha cintura, e hora ou outra ele descia uma das mãos para a minha bunda, a apertando, e isso me fazia arfar durante aquele contanto entre nossas bocas. Nossas línguas se mexiam juntas, faziam um carinho uma na outra, algo quente e lento. Os seus beijos são os melhores.

 

– O que foi isso tão de repente? – Ele pergunta ainda ofegante e com a testa colada na minha, lacei meus braços em seu pescoço e dei um sorriso de lado, um tanto malicioso.

 

– Queria mostrar que você é meu. – Disse e ele rio fraco. – Só meu. – Sussurro ao pé do seu ouvido, sinto que ele arrepiou e eu sorri pelo efeito que posso causar nele.

 

A música prosseguiu por mais alguns minutos, até que finalmente acabou, e a música de antes voltou e algumas mulheres foram dançar novamente no palco. Percebi Jay vir até nós com um sorriso no rosto, como se estivesse feliz que Jimin o tivesse visto. Fala sério, eles são primos. Isso é nojento da parte de Jay. Não sou uma pessoa ciumenta, até o ponto que você mexa com o que é meu. E Jimin é meu, e de mais ninguém.

 

– Gostaram? – Pergunto com um sorrisinho debochado. – Gostou Jiminnie? – Senti meu sangue ferver quando ele o chamou por esse apelido que só eu uso.

 

– Só eu o chamo de Jiminnie. – Falo um pouco alterado ao garoto a nossa frente, sinto a risada de Jimin, me viro e o encaro já puto com aquilo tudo.

 

– Parece que o jogo virou não é mesmo? – Fala divertido. Ah, é mesmo, antes ele nem podia ouvir alguém me chamando de Kookie que já ficava bravo, e agora sou eu. E o pior de tudo é que eles são primos, e eu não devia estar sentindo ciúmes dessa situação bizarra. E ele também não tinha que dançar daquela forma bem na frente de Jimin. Ok, confesso que me sinto inseguro, principalmente agora.

 

– Cala a boca. – Dito e ele assente ainda divertido.

 

– As coisas nunca mudam. – Resmunga ao meu lado.

 

– Vão querer beber alguma coisa? – Jay pergunta.

 

– Não acho uma boa ideia. – Nego.

 

– Já estamos aqui mesmo amor, por que não tomar alguma coisa? – Jimin falou e eu hesitei.

 

– Se quer beber, então beba. Eu vou para casa. – Digo rígido o suficiente, logo saindo dali, até sentir a brisa do lado de fora daquele ambiente que tinha puro cheiro de álcool e sexo. Comecei a me distanciar, até sentir uma mão segurar meu pulso, me virando. Jimin.

 

– Por que tá fazendo esse showzinho todo para uma bebida? – Ele parecia furioso pela minha ação de sair daquele lugar horrível.

 

– Showzinho? – Rio sarcasticamente. – Eu não quero ficar mais nenhum minuto dentro daquele lugar. Um verdadeiro bordel. E você quer que eu beba alguma coisa ali?

 

– Qual o problema? É só uma bebida, para de ser fresco. – Aperta meu pulso e eu o tiro da sua mão no mesmo momento.

 

– Parece que o lugar te agradou muito. Fique, quem sabe Jay não te ensina alguns movimentos daquela dança dele. – Viro as costas outra vez completamente tomado pela raiva e ciúmes.

 

– Acha que eu vou te trocar pelo meu primo? – Ele pergunta e eu paro de andar, aperto os punhos. Sim Jimin, eu acho. – Fala sério, eu escolhi você. No meio de tantas pessoas, a única que fez meu coração saltitar foi você Kookie. – Segura meus ombros na tentativa de me convencer das suas palavras.

 

– Mas... ele é tão o seu tipo. Divertido, sensual, age como você, e eu me sinto inseguro Jimin. – Falo me sentindo totalmente vulnerável de repente. Meus sentimentos estão aflorados hoje.

 

– Não percebe que é isso que eu amo em você? – Fico sem entender. – A forma que somos peças de quebra cabeça que não se parecem, mas se encaixam perfeitamente. Você é todo esquentado, e ao mesmo tempo me faz delirar, causando essas sensações em mim. E eu... sou esse idiota que você por algum motivo ama. – Diz e eu sorri de lado. – Eu te amo Kookie. – Me envolve em seus braços quentes, que me aqueceram daquela brisa. Seu calor era o melhor de todos.

 

– Jiminnie-ah, podemos ir embora? – Questiona contra seu peito.

 

– Claro. – Sua voz aveludada pronunciou, em seguida deixou um beijo no topo da minha cabeça. Ah, eu te amo tanto. Não imagino minha vida sem você Park.

 

 

(...)

 

 

O sábado de manhã tinha chegado. As cortinas balançavam no quarto, a luz entrava pelas mesmas. Minha cabeça estava em cima do peito de Jimin, enquanto ele fazia um carinho em meus cabelos, e meus dedos trilhavam caminhos sem fim em seu abdômen definido. Um sorriso estampava meu rosto, incrível como as coisas podiam estar tão bagunçadas ontem, e hoje estarem perfeitas dessa forma. Acho que a nossa forma de lidar com as coisas, é de fato peculiar. E eu adoro que seja assim, me faz bem de alguma maneira.

 

– Seu cheiro é bom. – Sussurra cheirando meu cabelo, solto um riso fraco.

 

– Eu não tenho um cheiro. – Levanto minha cabeça para observa-lo, seus fios negros caiam pelo rosto, e ele tinha aquele eye smile que tanto amo.

 

– Claro que tem, é como uma dádiva que poucos possuem. Seu perfume natural é refrescante. – Fala e eu aproximo meu nariz do seu pescoço, inalando o seu cheiro, vejo que ele se arrepiou. – Não faça isso Kookie... é como brincar com fogo. – Sussurra em um tom mais rouco.

 

– Fazer o que? – Pergunto inocente, rapidamente o corpo de Jimin se posiciona em cima do meu, cada perna dele estava em um lado do meu quadril, seu olhar penetrante parecia me cortar ao meio, seu cabelo preto e caído o deixou ainda mais quente do que já estava. Ele fez questão de pressionar sua ereção na minha, arfei com esse contato sem avisos.

 

– Isso. – Dita antes de fazer o mesmo em mim, cheirando o meu pescoço, logo em seguida deixando beijos pelo mesmo, descendo chupões pelo meu abdômen desnudo, seu olhar não se desconectava do meu. Algo ardente.

 

– Ainda é de manhã Jiminnie. – Digo em um riso manhoso.

 

– Ninguém mandou me provocar. – Fala subindo novamente para cima, seus lábios iam tocar os meus, até que a porta é bruscamente aberta. Por sorte, Jimin foi mais rápido e conseguiu jogar a coberta em nossos corpos, pelo menos na parte da cintura para baixo.

 

– Pelo visto atrapalhei alguma coisa. – Jay se escora na porta e eu bufo. – Que bom, essa foi minha ligeira vingança por terem me deixado naquele lugar sozinho. – Cruza os braços.

 

– Você já não está acostumado a ficar sozinho nesse tipo de lugar? Ah, é verdade, devem ter pessoas que pagam para passar a noite com você. – Digo afiado, Jay ri sarcástico.

 

– Não sou um prostituto JungKook. Apenas gosto de dançar, e aquele bordel me proporcionou a chance de expressar meus movimentos, e aposto que Jimin adorou pela forma que me olhou. – Ele fita Jimin de uma forma provocativa. Esse cara tá pedindo para morrer.

 

– Jura? Que pena que foi eu que passei a noite com ele, e não você. – Digo e vejo que até Jimin ficou surpreso com minhas palavrar precipitadas.

 

– Não há problema JungKook, ele tem que provar a entrada primeira, para depois experimentar o prato principal. – Pisca o olho e sai do quarto com aquele ar de convencido que só ele tem.

 

– Eu vou matar ele. – Rosno na tentativa de sair da cama, mas sou impedido por Jimin que segura levemente meu braço.

 

– Prefere ir matar ele, ou ficar aqui comigo na cama? – Seu sorriso sacana tirou-me aquela raiva. E me deu algumas ideias.

 

– Vou tomar um banho, se quiser... – Falei deixando meio no ar, saindo da cama e indo ao banheiro. Tirei a roupa e nada de Jimin, liguei o chuveiro na água mais quente, o vapor subia me dando uma boa sensação. Entrei no box totalmente, deixando essa água cair no meu corpo, causando um choque de imediato, até que sinto braços musculosos rodearem a minha cintura, sorrio ao saber quem é.

 

– Não podia perder uma oportunidade como essa. – Sussurra no meu ouvido, tombo a cabeça para trás, a apoiando em seu ombro, Jimin começa a deixar beijos no meu pescoço, a água só deixava tudo mais sensual.

 

Sua mão foi deslizando pela minha barriga, até chegar em meu membro, arfei com isso e apoiei as mãos na parede, ele ainda prosseguia com sua sessão torturante de beijos, enquanto sua mão fazia movimentos lentos e ainda mais torturantes em meu membro. Ele aumentou a velocidade da sua mão, me fazendo soltar gemidos roucos e alguns agudos, até que finalmente cheguei ao ápice. Ele nem esperou, e já virou meu corpo, me fazendo bater as costas na parede daquele box. Seus lábios avançaram no meu, e devo dizer que sua aparência estava muito erótica, cabelos negros molhados caídos em sua testa, abdômen coberto por gotículas de água... ah, simplesmente, irresistível.

 

Seus lábios estavam molhados, como todo o resto. Parecia que eu estava beijando pedaços de veludo, um contato macio de seus lábios e os meus. Sua língua dançava uma música antiga, era lenta, e isso me fazia pirar ainda mais. Suas mãos foram para as minhas coxas, as puxando, me fazendo ficar em seu colo. Eu conseguia sentir seu membro ereto, e arfei durante o beijo que ainda não tinha se desconectado. Sem delongas, seu pênis me penetrou com brutalidade, naquele momento pensei que algo tivesse me rasgado, Jimin não foi delicado.

 

– Desculpa amor. – Deposita alguns beijos em todo meu rosto, logo sorrio, não tem como ficar bravo com alguém tão gostoso a nossa frente.

 

Seus movimentos começaram lentos, e com o tempo o barulho dos nossos corpos se chocando era um som sexy, pelo menos para mim. Até que senti o meu orgasmo próximos, gozamos juntos. Depois desse banho – uma verdadeira transa no chuveiro – saímos do banheiro, colocamos uma roupa e descemos as escadas. Nossos pais estavam sentados na mesa, e Jay também, que logo nos olhou com um sorrisinho debochado no rosto. Minha vontade é dar um belo soco na sua cara, para tirar essa sua expressão que me dá raiva. Mas me seguro, a respeito dos nossos pais.

 

– Acordaram cedo rapazes. – Minha mãe fala e eu assinto me sentando, Jimin senta ao meu lado também concordando com a cabeça.

 

– Bom, meninos, temos uma novidade para vocês. – Ji Hoo fala juntando as mãos em cima da mesa, devo dizer que nessa hora me subiu um calafrio na espinha. – Posso falar? – Pergunta a minha mãe, a mesma abre um sorriso.

 

– Deixa que eu digo. – Ji Hoo assente. – Estou grávida. – Dá a notícia e eu praticamente cuspo o suco de laranja que estava tomando.

 

– Você o que?! – Pergunto com a voz um pouco alta. Não foi intencional, mas fui pego de surpresa.

 

– Estou grávida. – Repete e eu levanto da mesa no impulso.

 

– É... vou subir. – Disse meio atordoado com a notícia.

 

Ela vai ter um filho. Eu devia ficar feliz certo? Errado.

 

 

(...)

 

 

Passei a tarde inteira no meu quarto, pensando e repensando sobre a novidade da minha mãe estar grávida de Ji Hoo. Pensei que minha cabeça fosse explodir, então sai do meu quarto e fui para o jardim da casa, me deitei sobre a cama e fiquei observando o céu que estava trocando de cor, rapidamente as famosas estrelas apareceram.

 

– Kookie, está bem? – Jimin pergunta calmo chegando perto de mim, se deitando também.

 

– Estou. A notícia em si não é ruim, mas depois eu fiquei pensando, esse filho é da minha mãe com seu pai, e isso quer dizer que o bebê será nosso irmão, não acha loucura sermos um casal com um irmão em comum? – Pergunto com mil pensamentos rondando minha cabeça.

 

– Então o que te preocupa é o fato de sermos quase irmãos? – Pergunto virando o rosto para mim, sua expressão era leve.

 

– Talvez... novamente esse assunto está me assombrando, e isso me tira do sério. – Suspiro pesadamente.

 

– Sabia que na Grécia antiga muitos irmãos se casavam? – Questiona com seu tom sereno, enquanto passava os dedos pelos fios pretos do meu cabelo.

 

– Não estamos nessa época Jiminnie.

 

– O que importa é o amor. Desligue aquele botão da importância, e pare de se importar com o que os outros vão pensar. Nós nos amamos, e isso que conta no final. Irmãos ou não, a paixão que reina no meu coração é verídica, é real, e completamente enlouquecedora. Eu acordo pensando em você, e eu vou dormir pensando em você. Ainda me pergunto como fui deixar esse amor me flechar dessa forma... mas a resposta ainda não encontrei. Foi algo de repente, e não podemos culpar um ao outro por isso, agora o que devemos fazer é seguir em frente com nossa relação. Eu te amo, e meu amor pode ser comparado com essa imensidão que o universo é. Apenas... quero que saiba disso. – Falou tudo e eu só consegui sorrir com cada palavra que saia dos seus lábios. Selei nossos lábios em um demorado selinho.

 

– Eu também te amo Jiminnie. Eu quero você, e com você viver todas as coisas lindas que o amor tem a oferecer. E ter você ao meu lado, é ter a certeza que não há melhor forma de começar o meu dia. – Percebo seu eye smile, e deixo um beijo na ponta do seu nariz. – Você é a pessoa mais doce que eu já conheci, é a minha alegria ao amanhecer, é a felicidade que eu tenho em acordar, é a eternidade que quero que fique em mim para sempre. Só quero ter uma certeza na vida... a de que esse amor vai viver para sempre, ultrapassar tempos, pular muralhas, e permanecer na história dos amores verdadeiros. Me promete isso?

 

– Claro meu amor. Nosso amor é para sempre. – Sela nossos lábios.

 

Sim Jimin, nosso amor é eterno.

 

 

Naemam ireohge apeunde
Jisgujeun neon wae
Haemalg-ge usneun geoni (oh)

Nega saneun geosppun-inde
Gaseum sog neun bicheoreom
Kkeut eobsneun nunmuri dwae (oh)

Son naemilmyeon daheul deus
Nega issneunde wae meolgiman han geoni
Naemam da dalh-ado nan
Neo anin gireun galsuga eobseo

I can't live without you, I gidarim-I
Gin beoriramyeon na badeul tenikka (oh)
Dollyeojul su eobsneun
Nega dwaebeorim nae mam-e wajwo

 

 

Tradução:

 

 

Meu coração está doendo muito
Mas por que você está sorrindo tão intensamente?
Você só vive no meu coração (oh)

Mas você se tornar como a chuva
Caindo através de lágrimas sem fim
(oh)

Você está perto o suficiente para alcançar
Mas por que você se sente tão longe?
Mesmo que meu coração está desgastada
Eu não posso ir em uma estrada que não é você

Eu não posso viver sem você
Se esta espera é uma punição, vou recebê-la (oh)
Porque eu não posso transformá-lo em torno de mais
Entre no meu coração

 

 

Continua...


Notas Finais


Até mais!! <333


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