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História Sweet Doom (J-Hope e Jimin - BTS) - Preso em uma mentira


Escrita por: CatJungCrazy

Notas do Autor


OLÁ MEUS BEBÊS! Prontos para mais um capítulo dessa fic maravilhosa?
SD agora tem 16 favoritos e cresce cada vez mais, estou muito contente com isso e devo tudo a vocês meus anjos, que deram uma chance para mim e pra essa história! Obrigada, vocês são incríveis! ❤
Leiam as notas finais, tenho um recadinho importante.
BOA LEITURA!

Capítulo 23 - Preso em uma mentira


Fanfic / Fanfiction Sweet Doom (J-Hope e Jimin - BTS) - Preso em uma mentira

 

 

Point of vision Jimin

 

 

 

 

Terça-feira.

 

Novamente não dormi, eu já não dormia mais. Minha cabeça não parava de pensar na constante ameaça dos Lee e em Harada. Eram apenas 6 horas da manhã, mas eu já estava no refeitório com os meninos, que por sinal, também não dormiam mais. Estávamos na mesma mesa de sempre, os 7 olhavam um para o outro sem saber o que fazer.

_ Eu fiquei pensando nos Lee. Eles vão vim com o seu exército em um lugar público? - Namjoon perguntou.

_ Provavelmente eles virão em um horário que não chame atenção dos estudantes. - Suga disse.

_ Como a madrugada? - Hope perguntou.

_ Sim. Enquanto todos dormem, nós estaremos atentos esperando os Lee. - Eu disse.

O ar de tensão era crescente, todos nós temíamos o próximo sábado, o dia em que os Lee chegariam para levar Tae. Nós sabíamos que eles traríam no mínimo 300 membros, eles não trariam mais do que isso para não chamar atenção e porque não era necessário trazer mil homens para lutar com nove pessoas. Eu tinha medo de morrer, medo de partir sem ao menos ser lembrado por Harada. Era cruel demais pensar que eu a procurei por tanto tempo para poder achá-la e morrer sem ela saber quem eu sou ou o que ela é de verdade. Esse não era o fim que eu queria ter.

Levei a mão ao cabelo, descendo meus dedos sobre os fios. Estava tenso, eu só queria poder tê-la aqui agora.

_ Me desculpem, isso tudo está acontecendo por minha causa. - Tae disse.

_ Não se culpe, nós vamos dar um jeito. - Hope lhe disse.

Que jeito? Nós estamos condenados.

Levantei da mesa e deixei tudo aquilo pra trás, ignorando as vozes dos meninos. Eu queria ficar longe de tudo isso por pelo menos alguns minutos. Entrei no dormitório mas ao entrar no elevador, não pressionei o botão do andar do meu quarto e sim o botão do último andar. Chegando lá, subi um pequeno lance de escadas até chegar à uma porta de ferro. Girei a maçaneta e a porta se abriu, revelando o terraço coberto por grades. Normalmente não havia ninguém ali, mas dessa vez foi diferente, tinha uma garota de costas pra mim, ela estava próxima da grade e observava o céu com bastante atenção.

Ventava bastante aqui em cima, então seus cabelos cacheados ganharam um certo movimento. Fiquei aliviado ao reconhecer quem era, não poderia ter uma surpresa mais feliz que essa.

Ela se virou e eu pude ver seu rosto. Ela usava um vestido preto que batia nos joelhos e que era bagunçado pelo vento. Sorri pra ela e dei alguns passos em sua direção, ficando próximo da grade também.

_ Oi Harada. Eu não sabia que vinha aqui. - Disse, a olhando.

_ É. Eu às vezes venho aqui quando perco o sono ou quero ficar sozinha e pensar, dar um tempo em tudo.

_ Então aqui também é o seu refúgio, assim como para mim é.

Ela assentiu.

_ Perdeu o sono? - Perguntei.

_ Acordei de madrugada e não consegui voltar a dormir. Estou aqui há um bom tempo.

_ E não acha perigoso ficar sozinha em um local proibido?

Trocamos sorrisos cúmplices.

_ Se você não contar, eu não conto. - Ela deu uma piscadinha e voltou a olhar para o céu.

Fiquei admirando-a por um instante.

_ Não está com fome? - Perguntei.

Ela indicou com o olhar a localização de uma mochila encostada na parede.

_ Eu trouxe alguns bolinhos e um suco de caixinha. Não há nada que o refeitório daqui não venda. - Ela explicou, indo até a mochila e pegando dois bolinhos, jogando um pra mim.

_ Obrigado. - Peguei o bolinho e abri o pacote, dando uma mordida. - Por quanto tempo pretende ficar aqui?

_ Eu planejei passar a manhã toda aqui.

_ E vai perder aula?

Ela deu de ombros.

_ Eu nunca quis ser médica mesmo.

Ela se sentou no chão ao lado da mochila, pegando um suco e o abrindo, dando um gole e em seguida tirando um livro da mesma.

_ Eu posso me sentar com você? - Pedi e ela assentiu.

Sentei-me ao seu lado, me encostando na parede. Comemos em silêncio, enquanto eu tentava pensar em alguma coisa normal para se falar. Eu queria a abraçar, queria tê-la em meus braços mas não a podia ter desse jeito. Eu a assustaria se tentasse algo precipitado, o único jeito era tentar me conter.

_ A Byeon realmente já viveu uma outra vida? - Ela perguntou.

_ Sim. Ela já viveu inúmeras vidas. Assim como você.

Eu sabia que não devia ter dito isso, mas não aguentava mais aquilo. Ela me olhou confusa e eu me arrependi de ter dito isso.

_ Eu vivi uma outra vida? - Ela piscou algumas vezes. - Como você sabe disso?

Porque eu conheci e amei você.

_ Eu apenas fiz uma suposição. - Menti.

_ Você aparentava ter convicção do que dizia.

_ Eu apenas deduzi que essa não é a sua primeira vida.

Ela suspirou.

_ Eu espero ter sido uma pessoa completamente diferente dessa versão minha. - Ela deu um gole no suco de uva. - Quer dizer, espero ter podido ser feliz sendo eu mesma.

_ Você não é você mesma?

_ Sinto que não sou.

É porque não é.

_ Como assim? - Perguntei.

_ Eu sinto que vivo presa à uma mentira. Eu me esforço pra ser o que minha mãe quer, mas eu mesma não sei do que gosto, não sei quem eu sou. É estranho ouvir isso, não é?

_ Um pouco.

Ela suspirou.

_ Desculpe por falar essas coisas estranhas. - Disse por fim e abriu seu livro.

_ Não é estranho. Eu também sou como você, quer dizer, somos um pouco parecidos.

Ganhei sua atenção. Seu olhar estava sobre mim e de alguma forma ser notado por ela me acalmava.

_ Você também está preso à uma mentira? - Ela perguntou.

_ Estou sustentado uma.

_ Por que?

_ Porque se eu contasse a verdade, você iria embora. Eu perderia você de novo.

Ela ficou tensa, percebi isso em seu olhar.

_ Eu não entendo quando você fala essas coisas.

Não esperava que entendesse.

_ Harada, se eu te contar a minha história, você promete não se assustar?

Olhei-a sério e ela assentiu.

_ Bem, os Park são uma família tradicional milenar. O clã Park existe há vários séculos e a cada nova geração mais fortes ficam.

_ Se a sua família é um clã, então porque você é do Bangtan ao invés dos Park?

_ Porque eu fui expulso dos Park após quebrar uma regra.

_ Você fez algo tão ruim assim para merecer ser expulso?

_ Eu e minha família apenas temos visões diferentes do que é ruim ou não.

_ Tá, mas o que você fez?

Nos encaramos e eu pude admirar sua expressão concentrada e curiosa. Seus olhos estavam vidrados em mim.

_ Eu me apaixonei por uma vampira impura, quebrando a tradição dos Park de só se relacionar com vampiros puros. Eles consideraram isso como uma afronta à tradicionalidade e a superioridade do clã. Em outras palavras, os Park se consideram mais fortes que os impuros por manterem uma linhagem pura, pra eles os vampiros impuros são inferiores aos puros. Um Park se relacionar com um impuro seria como estar manchando a moral da família e degradando sua superioridade genética. - Expliquei.

_ Então você foi expulso por amar alguém? - Ela franziu o cenho. - Isso me parece errado. Quer dizer, devíamos ser livres pra amar quem quiséssemos.

_ Os Park não se importam muito com sentimentos, assim como os Lee, eles só se interessam pelo poder.

_ Mas... O que aconteceu com a vampira que você amava?

Senti meu coração acelerar ao fitá-la bem ali na minha frente.

_ Muitas coisas nem um pouco boas, achei até que a tinha perdido. Mas eu a encontrei.

_ E onde ela está agora?

_ Bem aqui ao meu lado.

Droga, eu não devia ter dito isso.

Seus olhos se arregalaram e eu pude perceber que ela ficou paralisada, em estado de choque.

Por que tive que dizer aquilo?

_ C-Como é? - Ela piscou sem entender.

_ Você é a garota que eu tanto procurei.

Tentei me aproximar dela, mas ela se levantou de supetão, olhando pra mim como se eu fosse louco.

_ Você só pode estar brincando! Eu não sou essa vampira que tanto ama, eu sou uma estudante que teve a infeliz coincidência de se parecer com essa garota. - Ela disparou.

Levantei e fiquei de frente pra ela.

_ Não. Harada, você é ela. Você é exatamente igual à ela.

Ela balançou a cabeça negativamente, dando um passo pra trás.

_ Não, eu não sou! Pare com isso, eu não sou essa garota.

Dei um passo à frente e ela deu dois pra trás.

_ Harada, você mesma sente que está vivendo uma farsa. No fundo, você sabe que essa não é o seu verdadeiro eu.

_ Você é maluco.

Ela deu três passos pra trás e eu dei três pra frente, ficamos nessa dança até ela própria se encurralar, ficando apoiada na grade. Aproximei-me dela, ficando frente a frente.

_ Harada, você é a Mari. Sakurai Mariko. Vampira impura do clã Sakurai. Essa é você.

_ V-Você é surdo, é? Eu já disse que não sou essa tal de Mari!

Ela ficava linda brava. Fiquei ainda mais perto de seu corpo, não resistindo a tentação que era tê-la por perto. Nossos rostos estavam tão perto que eu já podia sentir seu calor. Olhei para seus lábios rosados e desejei os morder.

_ J-Jimin... - Sua voz falhava.

Já podia sentir minhas íris queimando em vermelho-sangue, meus impulsos imploravam para serem libertados.

_ O-O que você tem? Você tá muito perto... - Ela continuava à falar.

Agarrei-a pela nuca e deslizei meus lábios pelo seu pescoço, sentindo seu cheiro delicioso. Ela estremeceu e eu senti prazer ao saber que conseguia provocar aquela reação nela. Senti sua mão sobre meu cabelo, o puxando de leve. Com minha mão livre, agarrei sua cintura e trouxe seu corpo para bem perto do meu, o colando e fazendo nossos íntimos se tocarem. Fiz uma trilha de beijos do seu ombro até o seu queixo, onde mordi.

De repente, ela me empurrou, separando nossos corpos.

_ Chega. - Ela disse e se direcionou a sua mochila, pegando esta e o livro.

_ Espera, Harada! - Pedi.

Mas ela nem ao menos se virou pra me olhar, apenas passou pela porta correndo, me deixando ali sozinho em meio ao vento e a possível chance de tê-la assustado.

Parabéns Jimin, agora você a perdeu mais uma vez.

Suspirei, bagunçando meu cabelo e olhando para o céu azul de início da manhã, novamente sozinho e sem a garota que amo.

 

 

 

 

 

[POV'S JIMIN OFF]

 

 

 


Notas Finais


OPA, HELLO CATS INSANES! O que acharam do capítulo? Tadinho do Jiminnie, né? ;-; Sofrer por amor é foda! Ksksks
Enfim, agora os recados!
Minha unnie - que é nova no spirit - postou a primeira fanfic dela, na qual eu tenho uma pequena participação. Os primeiros capítulos são feitos por ela, eu só escrevo alguns trechos, sou tipo a auxiliar ksksks.
Enfim, é uma fanfic sobrenatural, assim como SD também tem todo um mundo mágico e híbridos, é bem legal o enredo. Para quem curte esse tipo de história, aqui está o link:

https://spiritfanfics.com/historia/between-light-and-darkness-10949153

Espero que gostem! Beijos e bye! ❤


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