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História Sweet Doom (J-Hope e Jimin - BTS) - Eu aceito


Escrita por: CatJungCrazy

Notas do Autor


Olá Cats insanes! Desculpem-me pelos erros, não revisei.
BOA LEITURA!

Capítulo 24 - Eu aceito


Fanfic / Fanfiction Sweet Doom (J-Hope e Jimin - BTS) - Eu aceito

Point of vision Gio




Desci as escadas correndo, entrando apressada no elevador e pressionando o botão do primeiro andar. Eu nem devia estar em um lugar restrito cuja existência apenas facilita a passagem do dormitório masculino para o feminino. Aquele lugar era o erro da separação dos dormitórios, porque simplesmente tanto quanto o elevador masculino quanto o feminino davam acesso à ele. Pelo menos a escada que dava acesso era fechada, sendo apenas um estreito corredor que liga esse andar ao primeiro, isolando-o dos outros andares.

Olhei no celular e já eram 6:30 da manhã.

Fechei os olhos por um segundo e lembrei do calor dos beijos de Jimin, minha pele ardia em chamas só em lembrar do que aconteceu no terraço. Eu era louca por estar pensando em um garoto maluco que me acha semelhante à sua ex-namorada vampira. E o pior de tudo, era que por um minuto eu me senti envolvida por ele, quase que desejei ser beijada. Onde eu estava com a cabeça?

O elevador se abriu e eu passei pelas catracas com o meu cartão de identificação, andando apressada com medo de me deparar com Jimin. Saindo do prédio, avistei Gabi ao lado de Lisa e Rosé. Assim que me aproximei delas, ambas sorriram pra mim.

_ Bom dia, unnie. - Gabi foi a primeira à se pronunciar.

_ Olá Gio. - Lisa foi toda amigável.

_ Oi. - E Rosé foi fofa.

_ Oi gente. - Respondi sem muito ânimo, ainda atordoada com os acontecimentos no terraço.

Fomos andando juntas até o refeitório, onde nos sentamos na mesa com os meninos. Reparei que todos estavam tensos e sem muito bom humor, o único que parecia menos preocupado era Hoseok, que era altruísta e positivo, sempre tentando ver algum lado bom nas coisas. Estávamos conversando normalmente, até que Jimin chegou e se sentou bem ao meu lado na ponta do banco. Engoli em seco o meu evidente desespero e tentei não demonstrar que estava incomodada com a presença dele. Eu não queria que ele tentasse algo de novo, já bastava ter tentado me beijar no terraço.

_ Desculpe. - Ele sussurrou pra mim.

_ Não desculpo. - Falei no mesmo tom, dando uma mordida na maçã.

_ Eu não soube me conter. Você é tão parecida à Mariko, que por um segundo pensei ser ela em minha frente.

_ Mas eu não sou essa Mariko que tanto ama.

Percebi que havia falado em um tom de voz um pouco alto, foi o suficiente para ganhar a atenção de todos na mesa. Aquilo estava ficando constrangedor.

_ Harada, você pode sim ser ela. Você pode ser uma encarnação humana da alma da Mariko.

_ Ainda assim, não sou a Mariko. Mesmo que eu tenha a mesma alma que ela, somos pessoas diferentes. Eu sou uma humana comum e não a sua namorada vampira. - Disparei.

Levantei da mesa, prestes a novamente me afastar dele.

_ Onde você está indo? - Ele perguntou.

_ Para a minha aula.

Virei e saí do refeitório, sentindo os olhares daquela mesa sobre mim. Assim que alcancei uma mesa longe dali, me sentei nela e comecei a ler. Alguns segundos depois, alguém parou na minha frente. Levantei o olhar e o vi de novo, com uma expressão chateada.

_ Me desculpe, Harada. Eu realmente me precipitei quanto aquilo. Se você está brava por conta da minha insistência em te comparar com a Mariko, prometo que paro.

Olhei no fundo de seus olhos e acreditei em suas palavras.

_ Tudo bem, eu te perdoo.

Ele abriu um sorriso e este derreteu meu coração.

_ Já sei, que tal nós sairmos para nos entendermos melhor? Posso provar pra você que não quebro promessas.

_ Sair? - Levantei as sobrancelhas.

_ Sim. Você mesma estava disposta à faltar aula hoje, não é? - Assenti, com um meio sorriso. - Pois eu conheço um jeito de escapar da faculdade sem ter que passar pelas catracas do portão de entrada.

_ E existe um jeito?

_ Você só vai descobrir se aceitar sair comigo.

Sorri diante daquilo, parecia perigoso e emocionante.

_ Então eu aceito.

Ele sorriu diante da minha resposta.

Eu o segui pelo bosque adentro, andamos pela mata por um longo tempo até chegarmos à um enorme muro. A parede era tão alta que dava umas 3 Giovanas empilhadas ou mais. Olhei confusa pra ele, sem entender nada.

_ E agora? - Perguntei.

_ Agora a gente pula.

Espera, o quê? Esse garoto é doido?

_ O quê? Nós nunca conseguiríamos pular isso. No mínimo, você ia se quebrar todo se pulasse de um muro desse.

Ele abriu um sorriso.

_ É aí que você se engana senhorita Giovana. Nós vamos pular esse muro juntos.

_ Ah é? E como pretende fazer isso? Ah, não me diga que tem asas. - Brinquei e ele riu.

_ Não, nada disso. Hoje você vai conhecer as habilidades de um vampiro.

Ele deu alguns passos pra trás, analisou o muro e voltou seu olhar pra mim.

_ Só tem um detalhe, você terá que vir em minhas costas. - Ele disse.

_ Como é que é?

_ Isso que ouviu. Você não é pesada, não é?

_ Com quem acha que está falando?

_ Com a garota que vai montar nas minhas costas?

Bufei.

_ Tá legal, eu monto em suas costas. Só não tente nenhuma gracinha. - Disse, por fim.

Passei meus braços pelos seus ombros e joguei meu peso contra ele, rapidamente enlaçei minhas pernas em sua cintura e ele as segurou.

_ Ok, agora se segura firme. - Ele disse.

_ O quê? Por quê?

Ele não respondeu, simplesmente começou a correr em direção ao muro. No início, pensei que íamos bater nela e comecei a gritar imaginando o impacto da batida. Porém, seus pés do nada começaram a escalar a parede, ignorando totalmente a gravidade e todas as leis do universo. Agilmente, ele chegou ao topo do muro e pulou, caindo em pé sobre o chão. Pronto, estávamos do outro lado do muro.

Nossa, super simples.

Meu coração estava acelerado, eu ainda estava tentando assimilar como havíamos parado ali quando desci de suas costas.

_ Hum... Tá. Agora que quebramos a lei da gravidade, vamos pra onde? - Perguntei.

_ Vamos pegar um táxi e ir para algum lugar. Como um cinema.

_ Eu gosto de cinema. - Falei.

Pedimos um táxi por um aplicativo de celular, e ficamos o esperando por uns cinco minutos. Foi meio estranho ficar conversando com ele, mas foi bom. Entramos no carro e o motorista atendeu prontamente à ordem de ir para o shopping.

Eu e ele ficamos no banco traseiro, cada um no seu canto durante toda a viagem.


(...)


Notas Finais


Como vocês estão? Gostaram do capítulo de hoje?
Hoje tive prova de matemática, foi tenso! Ksksksks
Beijos e até breve! ❤


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