História Sweet Dream - O Palhaço

Eu estava sonhando, era um lugar frio, aparência acizentada, parecido com o meu quarto, mas sabia que não era exatamente meu quarto. Me levantei e olhei na cama de cima, meu irmão não estáva lá. Mesmo com medo eu sai do meu quarto, parecia estar noite, andei pelo corredor, nem pensei em olhar o quarto dos meus pais, sabia que não estaríam lá. Ao chegar ao lado de fora da porta da sala, vi que estava dia mas um dia parecido com a noite o céu estava claro, mas o ambiente estava escuro. Ao sair da minha casa eu ri da própria situação, cara meu portão estava aberto, com certeza isso era um sonho. Estava caminhando na rua eu via gente andando também, mas eles não prestaram atenção em mim, parecia que eles nem ao menos notaram minha presença. Ao caminhar um quarteirão eu não estava mais perto de minha casa eu estava naquela avenida, na minha antiga casa que ficava nada mais que 20 quarteirões da minha casa atual, eu realmente odiava aquela casa. Ela ficava em uma avenida que geralmente era movimentada, que tinha bares e um mercadinho na esquina, o mais esquisito era que estava vazia, ao contrário da minha rua atual ela estava completamente deserta, era até sufocante ficar ali parada, então comecei a andar para o rumo da casa, mas não pretendia entrar lá e sim passar reto e voltar a minha casa confortável, foi quando eu sentir algo estranho como se eu fosse levada a olhar para trás, e claro que eu fiz isso. Ali estava, um palhaço horroroso parado com a cabeça de lado me olhando como se espera-se a minha reação, o mais assustador nem era suas vestis sujas ou aquela cara de palhaço matador, e sim aquela faça enorme que ele carregada em sua mão esquerda, legal o palhaço é canhoto, foi aí que percebi que deveria fazer uma coisa super sensata.. CORRER, e foi o que eu fiz né, mas como o nosso sonho sempre gosta de testar seu medo ou seu coração, eu não estava conseguindo correr, parecia que o chão estava me prendendo ou que eu estivesse com 20 kilos de ferro em cada sapato, e nem sei se estava usando sapatos, fiz tanta força pra poder correr mais rápido que nem quis olhar para trás para ver se o palhaço já estava ao meu lado. Deu certo, comecei a correr mais rápido, dei uma checada e lá estava ele correndo em minha direção rindo sem som parecendo um maluco, foi assim que decidi  entrar em minha antiga casa, infelizmente aquele portão podre não fechada, era o que eu me lembrava de quando eu ainda morava lá, assim eu tentei colocar um pedaço de madeira que sempre estava ali pra travar o portão, logo vi que o palhaço já estava perto e sai correndo na esperança que a Madeira pudesse  atrapalhar a entrada do palhaço, infelizmente aquele infeliz era mais forte e conseguiu quebrar a Madeira  e abrir o portão, assim que entrei pela porta da casa que dava direto à cozinha ainda com as paredes cimentada sem ao menos uma passada de cor, uma geladeira velha que tínhamos e a pia que parecia não ter louça ( graças a Deus ) eu fechei a porta, que era de vidro e tinha uma parte do vidro quebrada tranquei a mesma e dei graças a Deus que aquela porta tinha tranca e me afastei passando pelo pequeno correndo que dava direto a uma sala com um sofá uma cama no canto perto da janela uma estante velha com uma tv igual a estante(velha) e logo a minha frente tinha uma porta que dava ao meu antigo quarto, a porta cinza com uma placa de trânsito escrita "PARE" estava encostada, o estranho era que eu não estava tranquila e isso me fez ficar um pouco nervosa, quando eu olhei para o corredor estreito atrás de mim, eu o vi da mesma maneira que estava no início, parado, me observando, esperando meu próximo movimento, não sei como ele entrou sem ao menos fazer um sequer barulho mas não pensei duas vezes, entrei correndo em meu antigo quarto que tinha uma cama de cimento e em cima um colchão fino na frente da cama tinha uma cômoda com uma tv igual à da sala, como a porta não tinha tranca eu apenas a fechei e encostei meu corpo na porta, virada de lado na expectativa de não deixar o palhaço entrar, pois ali era o meu fim, não tinha para aonde correr, eu sentia como se não pudesse respirar como se algum ruim fosse acontecer, foi aí que sentir algum afiado entrar pela lateral esquerda de meu corpo, sim aquele desgraçando tinha enfiado uma faca em mim mesmo com a porta entre nós dois. Assim eu acordei, soada, com falta de ar, e morrendo de dor no mesmo lugar que tinha sido esfaqueada, senti aquela dor, aquele incomodo o  dia todo.