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História Sweet Harmony 1 e 2 Temporadas - Moments


Escrita por: EstrabaoJwregui

Notas do Autor


Olá pequenos gafanhotos, Vou começar logo dizendo que esse foi o melhor cap que escrevi até agora.
Espero que gostem.

Boa Leitura.

Capítulo 92 - Moments


Fanfic / Fanfiction Sweet Harmony 1 e 2 Temporadas - Moments

Lauren POV

 

O sol estava radiante o que caiu perfeitamente em meus planos, o frio estava mais ameno ou era o calor de Camila em meus braços que me mantinha aquecida. Estava aninhada a ela desde a noite anterior quando ela me disse aquelas palavras bonitas e não poderia estar mais certas das minhas ações dali a alguns dias. Despertei Camila com leves beijos em sua nuca, manhosa ela se encolheu balbuciando algo inaudível. Mesmo a contra gosto levantei e tirei ela da cama, seu sorriso era o mais belo possível.
Ainda de roupão, tomamos café da manhã e já planejava as tarefas do dia. Levaria ela para um passeio no lago, ouvi dizer que mesmo nessa época do ano há patos por lá, um monte deles. Camila estava realmente animada, era como se sua vitalidade estivesse em um nível maior que o comum.

 

— Porque está sorrindo? — ela perguntou.
— Não posso sorrir ao ver minha linda namorada com geleia de morando no nariz? — eu disse e ela logo levou a mão ao seu nariz. Abri um sorriso maior ainda.
— Não há nada aqui sua mentirosa! — revirou os olhos.
— Quem disse que não. — passei meu indicador na geleia e passei em seu nariz.
— Sua… — engoliu o possível palavrão. E me sujou de volta.
— Somente sua.

 

Caminhamos por uma longa trilha, até chegarmos ao lago. A casa de barcos era aberta e não precisava de ninguém para supervisionar a devolução dos mesmos. Arrastei um para a água com ajuda de Camila, ela tinha um saco com comida para patos em suas mãos.

 

— Tem certeza que não quer que eu reme? — ela falou
— Sim eu tenho. Não posso correr o risco de afundarmos feito o Titanic. — brinquei e ela jogou uma ração em mim. — Hey! Isso é para os patos!

 

Paramos no meio do lago, um pouco longe da margem. Haviam dezenas de patos a nossa volta. Observei Camila os alimentando e era a cena mais linda de todas. Seu sorriso e delicadeza, falando de vez em quando com os animais como se eles a entendessem.
Passamos horas assim, até percebermos que já estava um pouco tarde.

 

— Está diferente. — sua doce voz me trouxe a realidade.
— Como assim?
— Eu sei lá, acho que é o seu jeito.
— Você também está diferente, mas um diferente bom. — falei sorrindo de lado.
— Quer saber, continua a mesma. E você conseguiu. — falou orgulhosa.
— O que? — questionei sem entender.
— Tudo. Você veio atrás de mim, a empresa. Você fez um ótimo trabalho.
— Eu lhe prometi que faria. Eu iria atrás de você onde estivesse Camila. — ela corou envergonhada. E eu não estava mentindo, onde quer que ela fosse eu iria estar com ela.

O tempo fechou e um trovão foi ouvido.

 

— Temos que voltar. — ela falou. E como uma brincadeira do destino, o tempo fechou e começou a chover.

 

Comei a remar com mais força, vendo as nuvens escuras a rolar diretamente por cima das nossas cabeças. Logo a seguir a chuva começou a cair, primeiro uns salpicos leves, depois pingos gradualmente mais grossos. Relâmpago... uma pausa... depois o trovão outra vez. Agora um pouco mais forte. Talvez a três ou quatro quilômetros de distância. Mais chuva enquanto eu passava a remar ainda com mais força, os músculos se contraindo com cada esforço. E a imagem de Camila em minha frente tentando se proteger dos pingos de chuva me fez rir, ela me olhou e viu que não tinha o que fazer, riu junto comigo. Ela correu como louca pelo deck, enquanto eu amarrava o barco; corri logo atrás e tudo aquilo virou uma brincadeira, só nós correndo embaixo da chuva, algumas pessoas nos olhavam e sorriam outras com desaprovação.

A carga de água estabilizara-se agora, e Camila observava a chuva a cair diagonalmente do céu, tentando desafiar a gravidade enquanto cavalgava os ventos ocidentais que assobiavam por cima das árvores. O céu escureceu um pouco mais, e grandes gotas pesadas caíam das nuvens.
Camila gostava de chuva e estendeu a cabeça para trás durante um momento para deixar que lhe caísse sobre o rosto. Sabia que a parte da frente do seu vestido iria ficar encharcada em poucos minutos, mas não se importava. Passou as mãos pelo cabelo molhado. Mesmo através da chuva, conseguia ouvi-la respirar com esforço e o som excitou-me sexualmente de uma maneira que já não era capaz de me controlar. Colei meu corpo ao seu, e lhe beijei não importando se estávamos no meio da rua, embaixo de um dilúvio. Seu beijo era quente, sedutor, sua língua passeava sobre a minha carinhosamente e me senti sente, mesmo com as gotas frias batendo em minha pele.


Camila POV

 

Lauren estava carinhosa desde que acordamos, ela planejou um dia incrível. Tomamos um delicioso café da manhã e saímos para caminhar, ela me levou a um lago e pude alimentar os patos, foi incrível. Até que começou a chover, e agora ela está me beijando na chuva, parece um pouco clichê, mas se ser clichê for estar nos braços dela eu quero ser isso pelo resto da vida. Voltamos as pressas para nossa estadia, e acabamos molhando todo o piso de madeira. Meu queixo tremia de frio, e acho que vou ficar resfriada depois dessa, tirei as roupas e deixei no chão do banheiro, Lauren apareceu logo atrás, seus lábios estavam um pouco roxo, talvez pelo frio ou belo nosso beijo.

 

— Venha tomar um banho comigo, você vai congelar desse jeito. — Falei quando vi ela secando os cabelos.
— Pensei que nunca iria perguntar. — ela sorriu e veio em minha direção, tirando o resto de suas roupas molhadas.

 

Entrei junto dela na banheira, havia espuma e a temperatura estava perfeita. Me permiti relaxar. Lauren apertou um botão no console perto da banheira e começou uma música relaxante. Não nos demoramos muito pois a tempestade ainda caia lá fora e começava a ficar frio aqui dentro. Vesti um moletom que ficou grande em mim, e Lauren fez o mesmo.
Nós sentamos em frente a lareira, Lauren a acendeu com certa facilidade como se já fizesse isso a anos, o chão estava coberto por lençóis macios e almofadas, muitas delas. Me encostei no sofá logo atrás de mim, liguei a TV enquanto esperava Lauren voltar da cozinha com chocolate quente.
Ela pousou a caneca fumegante ao meu lado, e se aconchegou nas cobertas, junto a mim. Lauren ficou fazendo carinho na minha cintura, enquanto assistíamos a um filme na TV, vez ou outra ela mordia minha orelha, eu estava entre suas pernas ficando com a nuca exposta para ela.
Um relâmpago cortou o céu, um trovão ecoou fazendo-me encolher nos braços de Lauren e tudo ficou escuro, estamos no meio de uma tempestade e agora sem luz. Se não fosse pela lareira estaríamos no escuro.

 

— Os planos de ver filme a noite toda acaba de ir por água a baixo. Literalmente. — Lauren falou me fazendo rir.
— Ainda está cedo, o que vamos fazer a noite toda? — falei deitando minha cabeça em seu ombro.
— Primeiro, eu vou colocar mais lenha na lareira. — resmunguei com o vento frio que me atingiu assim que Lauren me soltou.


Ela foi até à lareira, abriu o guarda-fogo, e acrescentou um par de lenhas. Usou o espevitador para ajeitar as brasas incandescentes, de modo a que a nova madeira pegasse com mais facilidade. A chama começou a subir outra vez, e Lauren regressou ao meu lado. Aconcheguei-me de novo contra ela, pousando a cabeça no ombro como fizera antes, sem falar, minha mão esfregando suavemente seu peito. Lauren aproximou-se mais e sussurrou no meu ouvido.

 

— Lembrei-me de uma coisa. — virei de lado para poder ver ela sorrindo, com os olhos brilhando.
— O que?
— Nosso primeiro beijo. — Lauren olhou para mim, acariciando minha bochecha.
— Você lembra? — falei corada.
— Como eu ia esquecer, foi uma situação meio louca, mas era como se sua boca fosse feita para mim.
— Eu não sei o deu em mim, acho que no fundo meu subconsciente sabia que era você. — falei lhe dando um selinho.

 

Sentia que estar aqui, com ela era o certo. O relâmpago cortou o céu novamente, o fogo dançava na madeira, espalhando o calor. Lauren me beijou suavemente nos lábios. Levei minha mão até seu rosto e toquei seu queixo, ela inclinou-se novamente e me beijou de novo, ainda doce e terno, e eu retribuía.

Ela fechou os olhos e afastou os lábios enquanto eu fazia meus dedos percorrerem acima e abaixo dos seus braços, lentamente, levemente. Beijei-lhe o pescoço, a linha do maxilar. Peguei sua mão e conduzi para os meus seios, ouvi seu suspiro quando ela tocou-os delicadamente através do tecido da minha camisa.
O mundo pareceu parar quando Lauren se afastou, a luz do fogo em sua face. Sem falar, ela começou a tirar meu moletom. Eu a observava e escutava sua respiração doce enquanto ela abria caminho para baixo. Senti sua mão quente em minha cintura, ela sorria docemente quando por fim terminou. Comecei a desabotoar os botões da sua camisa, Lauren tocou meus cabelos, fazendo carinho em minha nuca. Toquei seu abdômen agora exposto, tocando-a o mais levemente possível, deixando minhas mãos explorarem seu corpo. Ela estava quente, inclinei para frente, beijei-lhe docemente o pescoço enquanto despia a camisa pelos ombros.
Depois disso, Lauren lentamente se aproximou e subiu minha blusa, só ela ainda impedia seus dedos na minha pele. Ela levantou-me a camisa e passou os dedos lentamente pela minha barriga antes de eu levantar os braços para facilitar a retirada. Senti faltar o ar quando ela abaixou a cabeça e beijou entre meus seios e lentamente fez a língua subir até o pescoço. As mãos dela acariciavam as minhas costas, os braços, os ombros, nossos corpos quente se encostaram, pele contra pele. Beijei seu pescoço e mordisquei-a enquanto ela tirava a parte de baixo. Foi quase em câmera lenta quando seus olhos verdes refletindo o fogo me fitaram. E então, Lauren me beijou enquanto suas mãos se moviam sobre a pele quente e macia dos meus seios, pela barriga e além, e de novo para cima. Ela estava tão cuidadosa, e sua beleza me hipnotizava. O cabelo brilhante apanhava a luz e refletia. A pele era macia e maravilhosa, quase reluzente à luz da lareira.


Deitamos junto as cobertas que cobriam o chão, e o calor que vinha da lareira deixava o ar espesso. Arqueei ligeiramente as costas quando Lauren se colocou por cima num movimento fluído. Levantei a cabeça e beijei-lhe o queixo e o pescoço, ambas com a respiração ofegante, lambi seus ombros. Passei as mãos em seus cabelos enquanto Lauren pairava por cima de mim, impaciente a puxei para mais perto, ela não resistiu. Lauren esfregou seus seios nos meus e senti meu corpo reagir com antecipação. Ela fez novamente, lentamente, uma vez e outra, beijando todas as partes do meu corpo. Escutei-a soltar sussurros doces enquanto se movia.
Lauren continuou com isso até eu não aguentar mais, arranhei suas costas quando sua mão levemente me tocou onde eu mais queria, moveu seus dedos em forma circular no meu nervo rígido e suspirou pesadamente. Ela brincava com meus seios em sua boca, sugando e lambendo, ora ou outra mordia. Depois me maltratar meu pescoço, ela desceu os beijos passando pela minha barriga, dando leves mordidas até chegar em meu clítoris, e pude sentir seus beijos molhados em minha coxa. Agarro seus cabelos quando sinto sua língua quente em contado com minha pele, Lauren fica rodeando meu clítoris, entre lambidas e chupadas; gemo quando sinto-a me penetrar lentamente. Finalmente ela começa a mover seu dedo em mim, solto um gemido alto e enterro os dedos nas suas costas. Escondendo o rosto no pescoço dela e sentindo-a fundo dentro de mim. Movia-me ritmicamente contra ela, abri os olhos e observei à luz da lareira, maravilhando-me com a beleza dela a mover-se por cima de mim. Viu o corpo brilhar com suor cristalino e reparei nas pérolas que lhe desciam pelo peito e caíam sobre ela como a chuva lá fora. E com cada gota, com cada respiração.
Lauren aumentou o ritmo, introduzindo mais um dedo, movendo para frente e para trás. Rebolo em seus dedos e sinto meu ventre se contrair, me contorço de prazer sentindo sua língua invadir minha boca, sufocando-me um gemido. Sua boca desceu novamente pelo meu corpo explorando  demoradamente, começou a me chupar no mesmo ritmo das suas estocadas, rápido e forte.
E continuou outra vez e outra, até eu atingir o orgasmo avassalador, tremi sob sua posse e recebi beijos até sua boca chegar na minha.

 

— Oh Lauren. Você é incrível.
— Você é tão perfeita Camila. — sua voz soava ofegante.

 

Girei meu corpo sobre o seu e tomei a controle, beijei seus lábios ardentemente e com desejo. Suas mãos foram até minha cintura, apertando gentilmente. Suas mãos espalmadas em minha bunda me davam o apoio que eu precisava para ficar por cima dela. Sem joguinhos e sem demora, comecei a masturbá-la devagar, vendo suas expressões de prazer. Lauren era única, delicada, sua pele macia sob minhas mãos me trazia a vontade de beijá-la por inteiro, e foi o que fiz. Beijei cada parte do seu corpo sem deixar de estimulá-la. Ela puxou meu cabelo e me fitou séria, era sexy vê-la perdendo o controle sobre meus efeitos. Penetrei-lhe com o indicador e o anelar, indo fundo, sentindo as paredes se contraírem a cada movimento. Aumentei os movimentos até sentir ela tremer, seu peito subia e descia, assim como o meu. Deixei meu corpo sair sobre o seu ela me abraçou, beijando minha testa.

Na altura em que a chuva tinha acabado de cair e o sol se tinha posto, nossos corpos estavam exaustos mas sem vontade de pôr fim ao prazer que sentíamos.
Passamos o dia nos braços uma da outra, alternadamente fazendo amor junto ao fogo e depois nos abraçando enquanto olhávamos as chamas curvarem-se à volta da madeira. Às vezes ela recitava um dos seus poemas favoritos enquanto eu estava deitada ao lado dela, e eu escutava com os olhos fechados e quase sentia as palavras. Depois, quando estávamos prontas, nos uníamos de corpo e alma de novo e ela murmurava palavras de amor entre beijos, enquanto me abraçava.
Ocasionalmente eu acordava e olhava para ela, para o corpo dela cansado e radiante, e sentia que subitamente tudo ficara certo neste mundo.
Os dias naquele paraíso se seguiram assim, e em uma das vezes peguei Lauren me vendo dormir. Ela pousou os dedos nos meus lábios, docemente, me proibindo de falar, e durante um longo tempo ficou apenas a me olhar.

Quando seus olhos focaram nos meus mais uma vez, ela engoliu a saliva e sussurrou:

 

— Você é a resposta para todas as orações que ofereci. É uma canção, um sonho, um murmúrio, e não sei como pude viver sem ti durante tanto tempo como vivi. Amo você Camila, mais do que alguma vez poderás imaginar. Sempre te amei e sempre te amarei.
— Oh Lauren — falei, puxando-a para mim. Eu a queria, precisava dela agora mais do que nunca, de uma maneira que nunca tinha experimentado.


Notas Finais


In love com esse cap, sério <3 Acho que me superei

Eu quero o recorde de comentários okay!

O cap tão aguardado tá chegando.....


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